Filipenses 4.4-7

Leitura: Filipenses 4.1-9
Texto: Filipenses 4.4-7

Amados irmãos no Senhor Jesus Cristo

No meio das tribulações desta vida, o homem tem buscado desesperadamente por paz, por um pouco de felicidade. Mas como encontrar felicidade no meio de tanto sofrimento? É possível alegrar-se quando há tantos problemas na nossa vida? Quando ficamos gravemente doentes? Quando perdemos nosso emprego? Quando somos injustiçados e perseguidos por causa da nossa fé? Quando enfrentamos a dor do luto? É possível encontrar paz no meio destas aflições? A resposta a estas perguntas depende da fonte aonde se busca a paz ou a felicidade. Muitos têm buscado esquecer do seu sofrimento e encontrar paz em livros de autoajuda ou meditação oriental (busque a paz dentro de você) e até mesmo no dinheiro, na bebida, nas drogas e no sexo ilícito. Acontece que estas coisas não trazem a verdadeira felicidade, mas uma satisfação falsa e momentânea.  

O problema é que muitas pessoas buscam a felicidade em si mesmos ou em seus prazeres e não em Deus.  Acontece que somente Deus é a única fonte de verdadeira paz, alegria e felicidade. E ele nos oferece essa paz em Jesus Cristo. Somente em Cristo podemos encontrar alegria e paz no meio de nossas tribulações. É por isso que Paulo nos diz aqui em Filipenses 4.4: “Alegrai-vos sempre no Senhor, outra vez digo: alegrai-vos”. Essa mensagem que Paulo escreveu aos filipenses é também para nós hoje:

Paulo nos Chama a Alegrar-se no Senhor em Todo o Tempo

Em sua segunda viagem missionária, o apóstolo Paulo, ao lado de Silas e Timóteo levaram o evangelho para a cidade de Filipos (Atos 16). Ali muitas pessoas se converteram e uma igreja foi instituída. A evangelização em Filipos não só produziu conversões, mas também provocou perseguições. Paulo e Silas foram açoitados e presos. Na prisão, eles não ficaram angustiados ou desesperados, mas com alegria no Senhor, oravam e cantavam louvores a Deus (At.16.25).

Depois de algum tempo, Paulo escreveu sua carta à igreja dos filipenses. A ocasião é também de sofrimento. Paulo achava-se preso em Roma; a morte pela fé em Cristo era uma realidade próxima para ele. Mas o que Paulo escreve aos filipenses? A) Paulo expressa sua gratidão pelos filipenses (1.3-5); B) Paulo dá exortações pastorais específicas à igreja (4.2,3); C) Paulo chama os filipenses à alegria (ver 2.17,18; 3.1; 4.4). Paulo diz aos filipenses: “Eu me alegro no Senhor! Alegrem-se também”! Como eles precisavam dessa exortação! Pois havia motivos para ficarem tristes e angustiados: a) o missionário que amavam estava preso; b) a perseguição pela fé em Cristo era real (1.29); c) havia a presença de falsos crentes ameaçando a pureza do evangelho (3.2,18); c) além das diversas tribulações da vida. Mesmo assim Paulo diz àqueles irmãos: “Alegrem-se”!  

Que alegria é essa que dava força a Paulo para suportar suas aflições e que ele deseja que também contagie os filipenses? Alegria no Senhor Jesus Cristo! Essa alegria não tem nada a ver com a calma momentânea que vem por meio dos remédios tranquilizantes. Não que seja errado tomar esse tipo de medicamento, mas não se pode confiar neles para encontrar verdadeira paz. Também não é o pensamento positivo ou otimismo barato que vem dos livros de autoajuda ou dos psicólogos modernos com seus métodos humanistas. Estes acreditam que a felicidade deve ser buscada dentro do próprio homem, esquecendo-se que Deus é a única fonte de toda alegria. A alegria que Paulo fala aqui também não tem nada a ver com a alegria nos prazeres do mundo como bebidas, drogas, sexo ilícito, riquezas e festas mundanas. Muitos pessoas recorrem a estas coisas em busca de esquecer dos problemas e das pressões da vida. Mas isso é uma grande ilusão! 

A verdadeira alegria é a alegria no Senhor Jesus Cristo. Essa alegria significa a certeza de estarmos unidos a Cristo e pertencermos a Ele. A palavra “Senhor” aqui faz toda a diferença. Ela indica que somos possessão de Cristo, pois ele nos comprou com o seu precioso sangue. Isso significa que Cristo tem cuidado de nós e a ele pertencemos, corpo e alma, na vida e na morte. Não existe nada que mais traga alegria ao nosso coração do que o fato de termos Jesus como Nosso Senhor e pertencemos a ele. Essa alegria no Senhor não é uma alegria natural a todos os homens, mas somente aos filhos de Deus que pertencem a Cristo. É o Espírito Santo quem produz essa alegria no crente.

No meio das aflições o crente confessa: “Alegro-me no Senhor porque pertenço a ele; não sou mais escravo do pecado e do diabo nem ando mais perdido e sem esperança neste mundo. Meu Senhor me comprou com seu próprio sangue; sou propriedade dele, ele cuida de mim; nenhum sofrimento me acontece fora da vontade do meu Senhor e nenhuma aflição vai me separar do seu amor. Ele prometeu que ninguém vai me arrebatar da sua mão. Ele escreveu meu nome no livro da vida! Cristo é minha rocha segura que me protege das tempestades da vida. A alegria do SENHOR é a minha força. Alegro-me no meu Senhor, porque o meu sofrimento é passageiro em comparação com a glória eterna que ele está preparando para mim”!

Os filipenses podiam se alegrar em Cristo e nas muitas coisas que o Senhor tinha feito neles e por meio deles. Cristo iniciou boa obra de salvação neles, convertendo-os a Deus (Fp.1.6). Cristo os usou na obra missionária e eles podiam se alegrar na salvação de outros pecadores e no crescimento da igreja (Fp.4.3). Cristo prometeu leva-los à pátria celestial e glorificar seus corpos (Fp.3.19-21). Cristo escreveu o nome deles no livro da vida, garantindo-lhes a certeza da salvação (Fp.4.3). Na sua peregrinação sofrida, Cristo, por seu poder e graça, podia cuidar deles e suprir as suas necessidades (Fp.4.19). 

O Senhor Jesus é a única fonte de alegria para o cristão! Quando você sabe o que é e o que tem em Cristo, você não estranha o fogo ardente que o prova nessa vida nem se desespera nas adversidades, pois você sabe que é herança de Cristo, a quem ele cuida com amor eterno, e que nele você está guardado para a vida eterna (Fp.1.6). Essa consciência de pertencer a Cristo ajuda o crente a se alegrar nele em todo o tempo.

Essa alegria no Senhor é constante, não depende das circunstâncias da vida (v.4 – sempre). É uma alegria que permanece nos bons e maus momentos. Quando conhecemos aquele a quem pertencemos, Nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo que nos resgatou para si mesmo, não seremos abalados pelas aflições desse tempo, mas nos alegraremos no meio delas. Isso é loucura para o mundo, mas para o crente é uma prova de fé. O profeta Habacuque é exemplo de alegria na prosperidade e adversidade conforme vemos na sua oração de Habacuque 3.17-19. Da mesma forma, Paulo conhecia o seu Senhor e, portanto, se alegrava nele em todas as circunstâncias (Fp.4.10-13). 

Você tem se alegrado no Senhor em todo tempo? Você se alegra nas boas dádivas que Deus te dá com um coração contente e agradecido? No meio do seu sofrimento você se lembra que pertence a Cristo e que ele cuida de você? Além disso, na sua aflição, você manifesta sua alegria no Senhor ao cultivar a comunhão dos santos mostrando bondade aos seus irmãos na fé? 

Nossa alegria no Senhor se evidencia no nosso relacionamento com nossos irmãos. Alegres no Senhor nos tornamos uma benção para o nosso próximo (ver Fp.4.5a). A palavra “moderação” aqui pode significar bondade, generosidade ou consideração. Ela traz a ideia de não insistir nos seus direitos, mas em ser favorável aos outros. Evódia e Síntique eram duas mulheres que ajudaram muito na evangelização em Filipos e na edificação da igreja. Acontece que houve um problema entre elas e isso estava prejudicando a comunhão dos santos na igreja e, consequentemente, esfriando a alegria no Senhor. Elas deveriam se alegrar no Senhor para, então, deixar as intrigas de lado e se considerarem mutuamente. O crente que se alegra no Senhor não causará divisões na igreja, mas será uma benção para os outros. Quem se alegra no Senhor vai cultivar a paz na igreja, vai consolar os desanimados, encorajar os fracos e participar dos sofrimentos e alegrias dos irmãos, chorando com os que choram e se alegrando com os que se alegram. 

Paulo diz que essa moderação (bondade) deve ser “conhecida de todos os homens”, ou seja, deve ser uma ação pública e estendida a todos (Gl.6.10). Alegria na aflição e a prática do amor fraternal são fortes testemunhos de fé da igreja para este mundo incrédulo (Jo.13.34). Que Deus nos ajude a ser uma igreja unida e alegre para que, por nosso testemunho, seu Nome não seja difamado, mas reconhecido e glorificado no meio dos ímpios! 

Paulo ainda diz que o crente se alegra sempre no Senhor porque ele sabe que o Senhor está perto (Fp.4.5 b). O que Paulo quer dizer com isso: “Perto está o Senhor”? Que consolo isso pode nos trazer? Literalmente Paulo diz: “O Senhor está prestes a vir”! O contexto indica que Paulo está falando sobre a segunda vinda de Cristo (ver Fp.3.20,21). A igreja caminha na esperança de estar com Cristo eternamente. A esperança da vinda de Cristo nos enche de alegria em nossa sofrida peregrinação para o céu (Rm.12.12).

Eis aqui um forte motivo para alegrar-se no Senhor sempre: Ele está voltando (perto)! Isso significa que o sofrimento passará e a alegria perfeita e eterna em breve será uma realidade para nós. A alegria se baseia na esperança de que depois do pouco período de sofrimento aqui na terra, a glória eterna virá para nós (Rm.8.18). A glória do novo céu e da nova terra é tão grande que o sofrimento desta vida é como nada. Perseguição, angústia, fome, perigo, espada podem nos sobrevir, mas podemos nos alegrar nisso, pois estamos certos da gloriosa vida futura que teremos com Cristo. O mundo não acredita nisso (ilusão e loucura); mas nós caminhamos pela fé nas promessas de Deus (Hb.11.1,2). Pela palavra de Deus nós temos a certeza de que o nosso nome está escrito no livro da vida e que Cristo está voltando para selar nossa eterna salvação! 

Mas enquanto o Senhor não vem, a vida continua aqui, com todo sofrimento. E na nossa fraqueza estamos sujeitos a ficar ansiosos. Por isso que Paulo acrescenta: “Não andeis ansiosos de coisa alguma” (Fp.4.6)! Temos aqui uma repetição do ensino de Cristo (Mateus 6.25,31,34). Andar ansioso = preocupar-se com alguma coisa. No sentido positivo traz a ideia depreocupar-se em providenciar algo para alguém, cuidar dos interesses de outras pessoas (Fp.2.20; II Co.11.28; I Co.12.25). Essa preocupação com o bem do nosso próximo é legítima para nós. Os missionários se preocupavam em buscar o bem das igrejas.

Por outro lado, a ansiedade no sentido negativo é uma preocupação exagerada que tira nossa alegria e confiança em Deus; é a negação da providência e do cuidado de Deus para conosco. Tal atitude não convém aos filhos de Deus. Andar ansioso é negar que Deus é Poderoso e Bondoso para cuidar de nós. É dizer pra Deus: “Senhor, eu sei que tu és aquele criou todas as coisas e que enviaste o teu Filho para morrer por mim, mas eu não acredito que tu podes cuidar de mim nas minhas aflições!”. Essa ansiedade é uma atitude natural do pecador que não tem esperança no Senhor, mas não é aceitável aos filhos de Deus, pois estes sabem que Deus conhece suas necessidades, cuida de cada detalhe de suas vidas e lhes dará em Cristo todas as coisas (ver Romanos 8.32). 

Meus irmãos! A nossa alegria no Senhor lança fora toda a ansiedade que o sofrimento presente pode nos trazer. Por isso, não devemos andar ansiosos “… de coisa alguma”, seja desemprego, fome, doenças, falta de moradia, solidão, o futuro dos nossos filhos, etc. O contexto de Paulo e dos filipenses era propício à ansiedade: prisão e possível morte de Paulo; ameaça ao evangelho pelos falsos crentes; perseguição e tribulações diversas, como a enfermidade de Epafrodito (Fp.2.26,27). Mas qual o segredo da alegria deles? A certeza de que pertenciam ao Senhor e de que o Senhor está perto! Alegre-se você também no Senhor porque ele não só está voltando para dar um fim a todo o sofrimento, mas também porque ele está conosco para nos consolar e nos dar força em nossa peregrinação sofrida até à glória (Sl.34.18; Mt.28.20). Por meio do Seu Espírito e da sua Palavra, o Senhor jamais se afasta de nós. O seu Espírito nos dá alegria no nosso sofrimento (Gl.5.22) e a sua Palavra nos consola com suas ricas promessas (Rm.8.28). 

Meus irmãos! O Senhor está perto de nós, mas nós também precisamos estar perto dele por meio da oração a fim de colocar nossa vida com todas as nossas necessidades sob os seus cuidados. A oração é um bom remédio contra a ansiedade, pois a Bíblia diz: “Está alguém sofrendo? Faça oração”! (Tiago 5.13). Nossa alegria no Senhor nos leva a orar a Deus e confiar nele. Paulo nos encoraja com este privilégio que temos como filhos de Deus (ver Fp.4.6). 

Em lugar de andarmos ansiosos, Paulo nos apresenta a atitude correta que devemos fazer: Orar ao Senhor! Devemos nos lembrar que não estamos caminhando ao acaso nem entregues a um destino cego, mas há um Deus Poderoso no céu que é nosso Pai em Cristo e que se importa conosco. Ele conhece a nossa vida. Estamos plenamente seguros em suas mãos de modo que não cai um fio de cabelo da nossa cabeça sem a permissão dele. Além disso, Deus está de coração e ouvidos abertos para ouvir nossas orações. O que temos de fazer é abrir nossos corações diante do Senhor e tornar conhecidas diante dele as nossas reais necessidades. 

Meus irmãos! Paulo nos encoraja aqui a fazer petições específicas que surgem de uma necessidade real (Lc.5.12). Temos de pedir a Deus as coisas que realmente necessitamos: perdão, sabedoria, alegria, fé, coisas básicas como pão, vestes e saúde. Precisamos orar e saber como orar: não pedir para esbanjar em nossos prazeres (Tg.4.3). Certamente há algumas necessidades na sua vida: arrependimento, sabedoria, força na aflição, emprego, boa saúde, conversão dos filhos, etc. No meio de suas dificuldades você tem se desesperado ou tem aberto o seu coração ao Senhor? O Senhor conhece as tuas necessidades e promete supri-las conforme sua vontade e graça (Mt.6.8; 7.7-11). Precisamos orar mais ao Senhor; lançar sobre ele nossa ansiedade, porque ele tem cuidado de nós. Alegre-se no Senhor. Pois ele ouve e atende as tuas orações e é gracioso para suprir cada uma das tuas necessidades em Cristo Jesus (Fp.4.19).

Em suas orações não se esqueça de agradecer, pois uma oração sem gratidão é como um pássaro sem asa – não pode voar e chegar ao céu. Por isso Paulo diz: “…com ações de graça”. A atitude de gratidão flui da alegria no Senhor. Quando conhecemos a salvação do Senhor, que ele está perto, que ele nos ouve e cuida de nós, que nada vai nos separar do seu amor, só podemos ter um coração cheio de gratidão, ou seja, do alegre reconhecimento de sua misericórdia sobre nossas vidas. Há muitos motivos para darmos graças a Deus em nossas orações, mas nós, muitas vezes, nos esquecemos disso facilmente (ele preserva a nossa vida, nos guarda na fé, não nos deixa faltar a sua Palavra, nos dá o pão de cada dia, nos faz dormir e acordar seguros, protege a nossa casa, etc.). Precisamos aprender a dar graças a Deus em todas as circunstâncias da vida (adversidade e prosperidade – ver I Ts. 5.18). Devemos agradecer a Deus até mesmo pelas provações, pois por meio delas Ele quer fortalecer e amadurecer a nossa fé (Tg.1.2-4). Portanto, “alegrai-vos sempre no Senhor, outra vez digo: alegrai-vos”

Por fim, Paulo nos encoraja ao afirmar que o resultado da nossa alegria no Senhor é sermos guardados na paz de Deus (ver Fp.4.7). A ansiedade produz desespero e insegurança. Esta é a situação de todo pecador que não conhece a Deus e nem confia nele. Falta-lhe a paz de Deus. Não há segurança para eles no presente e nem esperança quanto ao futuro. Por outro lado, a alegria no Senhor resulta em paz e segurança para os filhos de Deus. O crente tem a paz com Deus (reconciliação com Deus por meio de Cristo – Rm.5.1) e a paz de Deus (fruto do Espírito – Gl.5.22). A paz de Deus ultrapassa nosso entendimento, mas pode ser provada por nós. Essa paz de Deus é a paz experimentada pelo crente no meio de suas aflições; é a segurança e a confiança que temos em Deus em toda e qualquer situação; é a certeza e confiança de que Deus está no controle da situação e atento à nossa vida de modo que podemos descansar nele ao passar pelo vale da sombra da morte.  

Essa paz de Deus é como um guarda que protege a cidade da entrada de inimigos que venham perturbá-la. Ela não permitirá que a preocupação e o sofrimento consumam o nosso coração e a nossa mente, deixando-nos angustiados e ansiosos. Essa paz lança fora todo medo e perturbação e traz real consolo para todo o crente (Jo.14.27; 16.33). O Espírito produz essa paz em nós, de modo que nossos corações e pensamentos são guardados de toda angústia e ansiedade. Essa paz guarda nossa mente de pensamentos impuros, angustiosos e amargurados para que, de agora em diante, com a mente de Cristo, possamos pensar em tudo que é verdadeiro, respeitável, justo, puro, amável e bom, ou seja, meditar no próprio Cristo, nas suas gloriosas virtudes e nas ricas bênçãos que temos nele (Fp.4.8).

O que fazer então, quando nossa vida é cheia de sofrimento? Que atitude tomar diante das lutas e dificuldades do dia a dia? “Alegrai-vos sempre no Senhor”! Você que está em Cristo, alegre-se no Senhor em todo tempo; lembre-se que você pertence a Cristo e que ele nunca vai te deixar; estando alegre no Senhor procure também ser uma benção para outros irmãos e cultive a paz no meio da igreja; no meio do seu sofrimento, lembre-se que o Senhor está perto; espere nele, confie nele, abra o seu coração a ele com súplicas e ações de graças. Assim, a paz de Deus te guardará de toda angústia e ansiedade. 

E quanto a você que ainda não entregou sua vida a Cristo? Saiba que Deus também está te chamando a alegrar-se nele: primeiro, no sentido de se arrepender dos seus pecados e desfrutar da alegria do perdão que há em Cristo; segundo, no sentido de experimentar da alegria do Espírito Santo em suas tribulações. Pode ser que você esteja passando por algum sofrimento e você tenta inutilmente afogar sua dor na falsa alegria que o mundo oferece. Você sente um prazer momentâneo e depois a ansiedade volta a perturbar o seu coração. Cristo te chama hoje a desfrutar da verdadeira felicidade que só pode ser encontrada nele. Ele te diz: “Venha a mim você, ó pecador, que está cansado e sobrecarregado e Eu te aliviarei”

Portanto, abandone os seus pecados, ponha o fardo da sua dor nos ombros de Cristo e busque paz e alegria Nele somente. Cristo quer te dar, de graça, o perdão dos pecados, vida nova no Espírito e a vida eterna. Ele quer te encher da paz de Deus a fim de guardar a tua mente e o teu coração de toda ansiedade. Atenda ao chamado de Cristo e seja verdadeiramente feliz: “Alegrai-vos sempre no Senhor; outra vez digo: alegrai-vos”! Amém.

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Elissandro Rabêlo

Bacharel em Teologia pelo CETIRB – Centro de Estudos de Teologia das Igrejas Reformadas do Brasil (Atual Instituto João Calvino) (1999-2004). Fez Convalidação de Teologia na Universidade Mackenzie em São Paulo (2017). Ministro da Palavra e dos Sacramentos da Igreja Reformada do Grande Recife (PE), servindo como Missionário da Igreja Reformada em Fortaleza (CE).

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* Este sermão foi originalmente escrito para uso do pastor e não passou por correção ortográfica ou gramatical.