Leitura: Marcos 06.01-13
Texto: Marcos 06.01-13
Amada Congregação do Nosso Senhor Jesus Cristo:
“Não há profeta sem honra, senão na sua terra, entre os seus parentes e na sua casa.” Para pregadores, esse versículo é importante; tenho certeza que há poucos ministros que não usaram esse versículo depois de um debate sobre um assunto teológico com um membro da família. E aqueles que têm parentes descrentes provavelmente entendem essas palavras também.
Porque ninguém nos conhece melhor, ou ninguém acha que nos conhece melhor, do que aqueles que estavam mais próximos de nós quando estávamos crescendo – nossa família, nossos amigos, pessoas da nossa cidade natal. Elas sabem de onde viemos. Elas nos conheciam quando éramos rebeldes. Elas nos conheciam quando tínhamos dificuldades. Elas nos conheciam quando éramos imaturos, dizendo coisas sem pensar e, pior ainda, fazendo coisas sem pensar. Para aqueles de nós que vieram a Cristo mais tarde na vida, elas nos conheciam quando estávamos em nosso pior momento.
Então, quando tentamos falar com as pessoas mais próximas a nós sobre o evangelho, quando tentamos convencê-las da verdade da mensagem da Escritura, a verdade sobre Jesus Cristo, elas podem perguntar, ou podem pensar, “Como você pode dizer alguma coisa para mim sobre o que é certo e o que eu preciso mudar na minha vida, sobre o que eu preciso fazer? Afinal, você costumava fazer isso… você costumava dizer aquilo… Eu me lembro quando você vivia dessa maneira… Que direito você tem de me dizer alguma coisa?”
Nosso Senhor Jesus falou estas palavras quando retornou a sua cidade natal para ensinar e pregar. Mesmo tendo nascido em Belém, e embora agora tivesse sua base em Cafarnaum, Ele sempre seria conhecido e ainda é conhecido como Jesus de Nazaré. Nazaré era a cidade onde Ele cresceu; onde Ele havia morado como menino, onde havia trabalhado ao lado de seu pai como carpinteiro. Ele pode ter saído da cidade, pode ter acumulado muitos seguidores, pode ter feito coisas incríveis, e pode ter sido capaz de ensinar e pregar a mensagem da Escritura como ninguém, mas ao povo de Nazaré, Ele ainda era o carpinteiro, o filho de Maria, o irmão de Tiago e José e Judas e Simão. Suas irmãs ainda estavam em Nazaré. Este era o Jesus que eles conheciam. Ou melhor, esse era o Jesus que eles achavam que conheciam.
Então, quando Jesus voltou a Nazaré, seguido por um grupo de seus discípulos, quando Ele voltou para sua cidade natal e começou a ensinar na sinagoga, o povo começou a fazer perguntas. Eles ficaram maravilhados com Ele; eles ficaram impressionados com seu ensinamento e com a sabedoria que Ele mostrou em sua compreensão da Palavra de Deus e sua proclamação dessa Palavra. Então eles começaram a procurar respostas. Onde esse homem conseguiu essas coisas? Quem o ensinou? O que é essa sabedoria dada a Ele? Como essas obras poderosas são feitas por suas mãos? Como Ele pode dizer e fazer todas essas coisas? Este é o carpinteiro! Os carpinteiros não podem fazer isso, e muito menos os carpinteiros de Nazaré!
E eles se escandalizavam nele. A palavra grega é semelhante ao nosso verbo português – skandalizo. Em grego, um skandalon é uma pedra de tropeço. É sobre isso que o apóstolo Paulo escreveu em Romanos 9.33:
“Eis que ponho em Sião uma pedra de tropeço e rocha de escândalo, e aquele que nela crê não será confundido.”
É uma citação estranha, porque se refere a Isaías 28.16. que diz isto:
“Portanto, assim diz o SENHOR Deus: Eis que eu assentei em Sião uma pedra, pedra já provada, pedra preciosa, angular, solidamente assentada; aquele que crer não foge.”
A pedra angular preciosa, Jesus Cristo, cuja obra e Palavra seria a pedra fundamental da Igreja, é também uma pedra de tropeço para aqueles que se recusam a acreditar nele. Ele era a pedra que os construtores rejeitaram e Ele se tornou a pedra angular. E não foram apenas os construtores, os líderes de Israel, que tropeçaram na pedra de Jesus e no escândalo de sua mensagem. Foi até mesmo a própria família dele – já vimos isso no evangelho de Marcos, quando a família de Jesus tentou levá-lo sob custódia porque achavam que ele havia enlouquecido. Foram os mais próximos a Ele; o maior de todos os profetas, aquele que veio para cumprir a mensagem de todos os profetas que vieram antes dele, estava sem honra em sua própria cidade natal.
Mas vendo essa rejeição, vendo aquela falta de honra que Jesus recebeu em Nazaré, ficamos com uma questão séria. E essa pergunta é a seguinte: por que essas pessoas o rejeitaram? As maravilhas que Ele havia feito foram bem conhecidas em toda a Galiléia, em Judá e em Jerusalém. Seu ensinamento era diferente de qualquer ensinamento que alguém já tivessem ouvido antes. Sabemos que Ele nunca pecou, e por isso nunca poderia ter ofendido ninguém por causa de mal tratamento, ou palavras faladas cruelmente ou sem pensamento, e muito menos por ofender alguém deliberadamente, sem motivo.
Muitas vezes nós cristãos damos razão para as pessoas se sentirem ofendidas por nós, quando não vivemos de uma forma que se alinha com as palavras que falamos; quando dizemos uma coisa e fazemos o oposto; quando nosso estilo de vida não reflete a mensagem e a pessoa de Jesus, como deveria. Mas essas razões nunca poderiam ter sido verdade para Jesus. O testemunho de seu modo de vida se alinhava perfeitamente com a mensagem que vinha da sua boca. Mas ainda assim, as pessoas se ofenderam. Elas ficaram escandalizadas. Elas tropeçaram.
Então, por que elas o rejeitaram? Podemos obter uma sugestão quanto à resposta a essa pergunta nas perguntas que as próprias pessoas estavam fazendo. E ainda mais, podemos ver o motivo de seus tropeços nas perguntas que não fizeram. Aqui está o que elas estavam perguntando:
Donde vêm a este estas coisas?
Que sabedoria é esta que lhe foi dada?
Como se fazem tais maravilhas por suas mãos?
Não é este o carpinteiro, filho de Maria, irmão de Tiago, José, Judas e Simão?
Não vivem aqui entre nós suas irmãs?
Mas aqui está o que elas não perguntaram:
Quem é esse homem?
Por que ele está fazendo essas coisas?
As três primeiras perguntas que as pessoas estavam fazendo não eram perguntas ruins – elas realmente fazem sentido. Elas estavam procurando encontrar a fonte do poder de Jesus, a fonte da sua autoridade. Elas não negaram a sabedoria que Ele mostrou. Elas não negaram, não podiam negar, que Ele realizou alguns milagres incríveis. Mas elas não levaram essas coisas ao coração. Suas perguntas não estavam vindo do lugar certo. Elas estavam vindo de uma atitude de incredulidade. Mesmo com a evidência clara bem ali na frente delas, elas não se humilhariam e seguiriam a Jesus. Em vez disso, elas se ofenderam.
E isso aconteceu por causa das perguntas que elas não fizeram. Elas nunca perguntaram: “Quem é este homem?” Porque elas pensaram que sabiam quem Ele era. Este foi Jesus, o carpinteiro, o trabalhador da construção civil, o menino que cresceu em Nazará, o filho de Maria. Observe que eles não dizem “o filho de José” – isso pode ter sido uma espécie de afirmação sobre a paternidade de Jesus – quando elas disseram que Jesus era o filho de Maria, elas podem ter dito, numa maneira de dissimulação, que ninguém realmente sabia quem era o seu verdadeiro pai – que Ele era um filho ilegítimo.
Então, elas pensaram que o conheciam, e nunca teriam pensado em perguntar: “Quem é Jesus,” porque acreditava, que já tinham a resposta para essa pergunta. Elas colocaram Jesus numa caixa feita por elas mesmas. Elas tinham suas crenças. Elas tinham sua cosmovisão. Elas tinham suas próprias expectativas do que o Messias seria quando o Messias viesse. E Jesus não se encaixou em seu molde. Ele não se encaixava em suas noções preconcebidas de quem seria o Messias, o ungido de Deus, o Salvador.
Se elas pudessem se agarrar à noção errônea de que Jesus era apenas um simples carpinteiro da cidade pequena e nada mais, elas poderiam ignorar seguramente a mensagem perigosa que Ele proclamou, a mensagem que abalaria seu mundo se elas apenas o escutassem. Permanecendo ignorante, permanecendo com a noção equivocada de que Jesus era alguém que construiu casas, e recusando-se a ver o fato de que Ele é o Grande Construtor que estava trabalhando na construção da casa de seu Pai, era um lugar muito mais confortável para elas permanecerem.
E então elas se ofenderam. Elas tropeçaram no obstáculo. Mesmo com todas as evidências que Jesus estava fornecendo, evidência que provou, sem dúvida, que Ele era diferente de qualquer profeta que veio antes dele, mesmo com a evidência de seu controle sobre os maus espíritos, seu poder para curar, a autoridade de seu chamado, sua capacidade de ressuscitar os mortos, elas não acreditariam. Não é que elas não tenham informações suficientes para tomar a decisão certa. Não é que elas não tenham sido mostrados o suficiente para ver quem Jesus realmente era. É que elas se recusaram a ver quem Ele era, porque elas já tinham uma imagem em suas mentes de quem Ele era, e se recusaram a ter essa imagem alterada de forma alguma.
E porque elas nunca perguntaram: “Quem é esse homem?” elas nunca conseguiram encontrar a resposta real para suas outras perguntas. Saber quem é Jesus, reconhecer quem Ele é, levará a saber de onde vem o seu poder e autoridade. E sabendo dessas coisas, há apenas uma resposta razoável, uma vez que sabemos, ou melhor, uma vez que admitimos quem Jesus realmente é.
Ele não é apenas um profeta. Ele não é um dos muitos. Ele não é um homem sábio que viveu muito tempo atrás, que disse muitas coisas perspicazes. Ele é o Filho do Deus Altíssimo. Ele é o Salvador. Ele é o Rei. E o simples fato de quem Ele é exige uma resposta. E o problema com o povo de Nazaré, e o problema daqueles que rejeitam Jesus hoje, é mais frequentemente que eles não estão dispostos a responder a Ele da maneira que deveriam, porque a realidade de quem Ele é não se alinha com suas noções de quem Ele deveria ser.
E assim eles negam a realidade que todas as evidências revelam. Eles dizem que Jesus era um ótimo professor. Eles se concentram em seu chamado para amar uns aos outros, e ignoram tudo o que Ele disse. Eles criam sua própria imagem de quem é Jesus, e assim pensam que o conhecem. Eles o colocaram numa caixa feita por eles mesmos. E uma vez que Ele esteja confortavelmente dentro daquela caixa, uma vez que as pessoas pensem que Ele está completamente sob seu controle, elas se sentem livres para fazer com Ele o que elas querem. Porque isso as libera da responsabilidade de tomar a decisão certa quando se trata de quem Ele realmente é.
Se Ele estava pregando o amor, alimentando os famintos, trazendo paz e alegria, fazendo aos outros o que gostaria que fizessem a Ele, não julgando os outros para que Ele não fosse julgado, e nada mais, então Ele pode ser seguramente ignorado. Mas se Ele realmente era quem Ele se alegava ser, e quem seus discípulos diriam que Ele era, depois da ressurreição, então Ele é uma ameaça. Ele vai virar o seu mundo de cabeça para baixo. Ele vai exigir coisas de você. Porque Ele é o Rei. E Ele não é apenas um rei terreno, que exige fidelidade de maneira terrena; Ele é o Rei do universo, que exige lealdade total, completa e indivisa. E essa afirmação, essa realidade, é o que leva à ofensa do evangelho.
E isso nos leva à segunda pergunta que o povo de Nazaré não fez. Eles não perguntaram: “Por que Ele está fazendo essas coisas?” Por que Jesus estava expulsando demônios? Por que Ele estava proclamando o reino de Deus? Por que Ele estava chamando discípulos e enviando-os para pregar o arrependimento? Por que Ele estava curando os enfermos e ressuscitando os mortos?
E a resposta a essa pergunta está intimamente ligada à resposta à primeira. O Filho do Deus Altíssimo, o Rei, o Messias, o Ungido de Deus, veio para trazer a plenitude do reino de Deus. Ele veio para tornar tudo novo. Ele veio para purificar, para trazer a cura e a vida, para proclamar que os propósitos de Deus na história estavam sendo cumpridos. Ele veio para salvar seu povo, e Ele veio para fazer isso de uma maneira que seu povo não estava esperando. Ele veio para começar seu reinado, mas Ele veio para fazer isso de uma maneira totalmente diferente do que qualquer rei terreno faria.
Ele traria a vitória de Deus sobre a morte, sobre as forças da maldade, sobre o pecado, de uma maneira que inicialmente parecia o caminho da derrota. Ele derrubaria todas as expectativas que o povo judeu tinha para seu Messias, o Filho de Davi, que assumiria o trono de seu pai e fazer as coisas certas para o seu povo.
O rei, disse Jesus, “não veio para ser servido, mas para servir e dar a sua vida em resgate por muitos” (Mateus 20.28). O rei veio, e um dos sinais de sua realeza foi a maneira pela qual Ele se humilhou, na vida e na morte. Chegou a ponto de lavar os pés de seus discípulos, embora Pedro se opusesse, porque isso não fez nenhum sentido para ele.
E para aqueles que colocam Jesus numa caixa que eles mesmos criaram, aqueles que querem ter controle sobre Jesus, que gostam de celebrar seu nascimento no Natal e ignorá-lo pelo resto do ano, tudo isso parece muito bom. Mas o problema é o que vem a seguir – isso é outro obstáculo. Porque Jesus não veio para ser servido, mas para servir, e Ele faz um pedido àqueles a quem Ele serve:
“Quem quiser tornar-se grande entre vós, será esse o que vos sirva; e quem quiser ser o primeiro entre vós será vosso servo” (Mateus 20.26-27). Ser lavado por Jesus significa que temos uma responsabilidade, como Jesus disse em João 13.14-15:
“Ora, se eu, sendo o Senhor e o Mestre, vos lavei os pés, também vós deveis lavar os pés uns dos outros. Porque eu vos dei o exemplo, para que, como eu vos fiz, façais vós também.”
Ele se entregou para que pudéssemos nos dar, em serviço a Ele e ao nosso próximo. Ele veio para servir, para que também pudéssemos servir – servi-lo e servir uns aos outros. Ele veio para nos libertar – não apenas de algo, para nos libertar do pecado e dar morte, mas veio para nos libertar para algo – para servi-lo, para viver para Ele, para nos colocar em último lugar, com Ele no primeiro. Esse é o desafio de quem é Jesus e por que Ele veio ao mundo. Toda vez que ouvimos a Palavra sendo proclamada, somos novamente confrontados com esse desafio. Nós sabemos quem é Jesus? Nossas idéias, nossos pensamentos, sobre Jesus se alinham com o verdadeiro Jesus, o Jesus revelado a nós na Palavra de Deus? Ou esse Jesus real é uma pedra de tropeço para nós? Escolhemos as coisas que gostamos em relação a Jesus, quaisquer que sejam, ou realmente o conhecemos, na plenitude de toda a sua glória, em todas as suas perfeições?
Lemos algo que pode parecer estranho no versículo cinco. Após a reação dos nazireu, depois que Jesus faz aquela conhecida declaração de que não há profeta sem honra senão na sua terra, entre os seus parentes e na sua casa, lemos que não pôde fazer ali nenhum milagre, senão curar uns poucos enfermos, impondo-lhes as mãos (v.5).
O ministério de Jesus em Nazaré não encontrou a resposta da fé humilde. Jesus não foi encontrado por pessoas que estavam dispostas a serem moldadas por Ele – a grande maioria queria assumir uma posição de autoridade sobre Jesus, em vez de se submeter à sua autoridade.
O ministério de Jesus em Nazaré não encontrou a resposta da fé humilde. Jesus não foi encontrado por pessoas que estavam dispostas a serem moldadas por Ele – a grande maioria queria assumir uma posição de autoridade sobre Jesus, em vez de se submeter à sua autoridade.
E uma vez que essas pessoas não tinham fé, porque se recusavam a abandonar suas noções preconcebidas de quem era Jesus, elas não receberiam as bênçãos que Jesus havia derramado em outros lugares, as bênçãos que apontavam para a vinda do Reino, para a suprema bênção que viria do ministério de Jesus, a bênção de um relacionamento restaurado com Deus – a bênção da vida eterna.
Não é que Deus seja incapaz de operar quando o homem decide não ouvi-lo. Confessamos que a graça de Deus é, em última análise, invencível, e a Bíblia nos ensina que nada pode frustrar os propósitos de Deus. Não é nossa resposta que determina como Deus agirá, ou o que Deus pode fazer. O homem não é soberano – Deus é.
E esta afirmação não contradiz esse fato. Mas é um aviso, como um alerta, para todos nós. Sabemos que a fé é um dom de Deus. Sabemos que é o Espírito Santo quem opera a fé, que é Deus quem muda nossa vontade e que é Deus quem merece a glória quando alguém aceita a verdade da mensagem do evangelho. Mas o chamado ainda continua, e a responsabilidade de atender a esse chamado ainda permanece – creia no Senhor Jesus Cristo, e a obra mais impressionante será feita em você. Se você crer, é graças a Deus só. Não podemos aceitar nenhum crédito por isso, porque por nossa natureza estamos mortos e precisamos ser vivificador. Mas se não crermos, se nos recusarmos a reconhecer Jesus como Senhor, não haverá nenhuma obra poderosa em nossa vida, assim como Ele não poderia fazer uma obra poderosa em Nazaré.
Portanto, a mensagem para nós é a seguinte: quando você faz a pergunta, “Quem é Jesus?”, procure a fonte para encontrar a resposta – olhe para a Palavra. Não se permita ficar satisfeito com nada menos que a coisa real, e não escolha quais atributos de Jesus você aceitará, e quais partes de quem Ele é que você rejeitará. Porque todos nós precisamos de todo o Jesus, o verdadeiro Jesus. Precisamos do seu poderoso trabalho. Precisamos da vida que só Ele pode dar. Precisamos da cura, da limpeza, que Ele tem para oferecer. Precisamos ser uma parte do Reino que Ele veio para proclamar e edificar.
O chamado para todos e cada um de nós é o chamado para a fé humilde. E o dom que vem para aqueles que crêem é glorioso, e é um dom que nunca pode ser tirado. É o dom da vida – vida plena e real aqui e agora, e vida com Deus por toda a eternidade. É o dom da paz – paz com Deus, paz dentro de nós mesmos. É o dom de bênçãos imensuráveis, as bênçãos que Jesus, o Filho de Deus, o Rei dos reis e Senhor dos senhores, o Salvador, veio para trazer.
Que nossa resposta a esta mensagem não seja como a resposta do povo de Nazaré. Conhecemos o que precisamos, porque nosso gracioso Deus as revelou a nós em sua Palavra. E as coisas que Deus tem para nós são maiores e mais gloriosas do que podemos realmente entender. Que Deus em sua graça nos conceda tudo o que precisamos para responder a essa mensagem com fé – para confiar em Jesus, humildemente recebendo tudo que vale, somente dele.
Amém.
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* Este sermão foi originalmente escrito para uso do pastor e não passou por correção ortográfica ou gramatical.