Leitura: Salmo 103.01-22
Texto: Gênesis 02.04-09
Amada Congregação do Nosso Senhor Jesus Cristo:
No primeiro capítulo de Gênesis, nós seres humanos chegamos na cena como o clímax da obra criativa de Deus. Só foi depois da criação do primeiro homem e da primeira mulher que o Criador poderia avaliar seu trabalho e declarar que foi muito bom. Deus criou o homem e lhe deu uma bênção especial. Ele nos colocou numa posição única sobre todo o seu trabalho criativo. Ele nos criou à Sua imagem, à Sua semelhança. Gênesis 1 nos mostra o nosso lugar na criação – distinto de qualquer outra coisa criada, numa posição de autoridade, num lugar de honra, superior em todos os sentidos a todos os outros seres vivos, porque somente nós somos criados à imagem de Deus.
O segundo capítulo de Gênesis nos leva ao que às vezes é chamado do “segundo relato da criação.” As pessoas que querem negar a realidade histórica do relato de Gênesis 1, o fato de Gênesis 1 descrever eventos reais, em sua cronologia real, no espaço real e tempo real, muitas vezes tentam criar uma cunha entre Gênesis 1 e Gênesis 2, como se esses dois relatos fossem relatos separados, talvez até tomados de fontes diferentes. Alguns intérpretes vêem contradições entre esses dois relatos e deduzem dessas supostas contradições que não devemos levar a explicação da criação de um modo “literalista,” como um relato da história real como pensamos na história hoje.
Mas o fato é que estes não são dois relatos separados e distintos do trabalho criativo de DDeus. Eles se encaixam e devem ser lidos como um relato unificado da criação de todas as coisas. Uma declaração de nosso Senhor Jesus mostra que é assim que Ele lê Gênesis 1 e 2, e se temos o exemplo perfeito para seguir em como ler e entender nossa Bíblia, certamente o Senhor Jesus é esse exemplo. Podemos ler como nosso Senhor e Salvador leu os dois primeiros capítulos da Escritura como uma obra unida, em Marcos 10.6-9. Os fariseus vieram a Jesus perguntando sobre o divórcio. E em resposta a essa pergunta, Jesus falou, como Ele falou tantas vezes, nas palavras das Escrituras que os questionadores sabiam muito bem:
“Porém, desde o princípio da criação, Deus os fez homem e mulher. Por isso, deixará o homem a seu pai e mãe e unir-se-á a sua mulher, e, com sua mulher, serão os dois uma só carne. De modo que já não são dois, mas uma só carne. Portanto, o que Deus ajuntou não separe o homem.”
Nessa resposta, Jesus cita duas passagens – a primeira, de Gênesis 1.27 – “Criou Deus, pois, o homem à sua imagem, à imagem de Deus o criou; homem e mulher os criou.” O segundo, “Por isso, deixa o homem pai e mãe e se une à sua mulher, tornando-se os dois uma só carne,” é de Gênesis 2.24.Jesus combina essas passagens numa única declaração, une os dois relatos da criação da humanidade e mostra, nessa única afirmação, que Gênesis 1 e 2 não se opõem ou contradizem um ao outros, mas que formam um relato unido do trabalho criativo de Deus no início. Eles se encaixam, e eles foram escritos para complementar um ao outro.
Então, o que temos em Gênesis 2 é um relato que é complementar à história da criação de Gênesis 1, um relato que muda o foco de toda a criação para o próprio homem. Podemos ver isso mais obviamente no nome usado pelo Criador. No capítulo um, o Criador é simplesmente chamado de “Deus” – esse é o único Deus verdadeiro, como Ele está em seu papel como Criador de todas as coisas. Este é o seu nome universal ou título. Mas em Gênesis 2, desde o primeiro versículo, o Criador é chamado de “o SENHOR Deus,” o Senhor com todas as letras maiúsculas, que é a maneira como as traduções traduzem o hebraico Javé. Esse é o nome que Ele revelaria em toda a sua plenitude a Moisés, quando ele deu a Moisés aquela grande declaração de quem Ele é – EU SOU O QUE EU SOU. Javé, o SENHOR, é o nome que revela Deus em sua relação com os seres humanos, em suas relações pactuais conosco. Poderíamos dizer que é o nome da aliança. Fala da sua fidelidade, de sua natureza imutável, de sua justiça em seu trato com seu povo.
Assim, podemos ver já no nome usado para Deus em Gênesis 2.4, e depois ao longo de Gênesis 2 e 3, que Gênesis 2 descreve a criação de um ponto de vista diferente do que Gênesis 1. E o foco está em Deus e em seu relacionamento com a humanidade – e especialmente no versículo 7, vemos a grandeza de Deus em contraste com o status do homem, em relação a ele. Em Gênesis 1, vemos nosso alto chamado e nossa posição exaltada na criação. Mas aqui em Gênesis 2 somos trazidos de volta à Terra, literalmente. Se fomos levados a pensar altamente sobre nós mesmos em Gênesis 1, Gênesis 2 nos mostra o outro lado da história. Embora estamos numa posição especial, embora somos os governantes da criação, embora somos criados à imagem de Deus, não devemos pensar em nós mesmos mais altamente do que deveríamos. “Então, formou o SENHOR Deus ao homem do pó da terra e lhe soprou nas narinas o fôlego de vida, e o homem passou a ser alma vivente.”
Vemos que somos produto da obra criativa direta de Deus, em primeiro lugar. Então, novamente, vemos algo especial sobre a humanidade – formado, por assim dizer, diretamente pela mão de Deus. O Grande Oleiro, o Mestre Artista, pegou um pouco do material que Ele já havia criado e moldou-o, formando o primeiro homem. Não sabemos exatamente como Deus fez isso, mas sabemos que o primeiro homem foi criado a partir do pó da terra. Adão e Eva não foram o resultado de milhões de anos de desenvolvimento evolucionário; não existia pré-adamitas, ancestrais subumanos do primeiro casal humano.
O relato da criação não nos diz que Adão e Eva foram os primeiros descendentes verdadeiramente humanos de uma longa linha de criaturas não humanas, mas semelhantes a humanos, o tipo de criatura que os cientistas acreditam ter descoberto no registro fóssil. Apesar do que algumas pessoas gostariam de argumentar, não há indício disso no texto, ou em qualquer outro lugar nas Escrituras, de forma alguma. E se esta é a maneira como a evidência dos fósseis está sendo interpretado, a resposta simples é que essa interpretação atualmente popular das evidências está completamente errada.
Hea um importante ponto teológico, e ponto antropológico, sendo feito neste versículo. Este versículo nos diz algo muito importante, central, sobre os seres humanos e nosso Criador; mas nunca podemos separar o ponto teológico da Escritura da história em que essa teologia é encontrada. Essa é a falha fatal de muitos que querem negar a existência real de um verdadeiro Adão e uma verdadeira Eva, enquanto tentando tirar algum tipo de mensagem teológica do texto. Como eu disse antes, nossa fé está enraizada na história real, no espaço e no tempo. E essa é uma das importantes verdades que torna nossa religião radicalmente diferente de todas as outras religiões do mundo.
Não podemos, e não devemos, separar a teologia da história, porque no momento em que fazemos isso, a unidade das Escrituras se desfaz e nos encontramos em sério perigo. O Senhor Jesus, o maior estudioso da Bíblia, aparentemente acreditava que Adão era uma pessoa real, não apenas algum tipo de símbolo, ou um ser mítico destinado a nos ensinar um princípio importante. O apóstolo Paulo, inspirado por Deus, pareceu acreditar a mesma coisa. Assim, no argumento sobre se Adão realmente existiu ou não, ou se ele era realmente uma criação direta do Deus todo-poderoso, eu preferiria ficar ao lado de Jesus e do apóstolo Paulo do que com qualquer estudioso bíblico que gostaria que nós imaginássemos o contrário.
Mas o que esse relato tem para nos ensinar? O que aprendemos sobre nós mesmos nesta passagem? Mais uma vez, temos a mais importante de todas as distinções enfatizadas para nós – a distinção entre o Criado e suas criaturas. Sabemos que o valor na vida humana é que somos criados à imagem de Deus – é por isso que toda vida humana é importante, desde a concepção até a morte natural. Mas, com essa verdade em mente, sempre lembrando e vivenciando, como devemos, lutando pela vida dos não nascidos e dos deficientes e dos idosos, somos lembrados do simples fato de que não somos Deus. Não somos divinos. Não fomos feitos de qualquer tipo de coisa divina. Nós não somos partes de Deus, ou extensões de Deus, o qualquer coisa assim. Fomos feitos das substâncias mais humildes, o pó da terra.
Podemos ver isso da seguinte maneira: nosso Deus Criador pegou um punhado de solo, algo que não tem vida em si, ou qualquer coisa que possa levar ao desenvolvimento da vida. Deste solo, ele formou o primeiro homem. E então Deus soprou nele o sopro da vida, de modo que o homem se tornou ser vivo, uma alma vivente. Devemos nossa existência física ao poderoso trabalho criativo de Deus. Todas as maravilhas do corpo humano são o resultado da obra perfeita de Deus. E nós devemos nossa existência espiritual, o próprio fato de que somos seres vivos, corpo e alma, somente a Deus também. Nós somos as criaturas, Ele é o Criador. Ele é o Deus todo-poderoso, totalmente independente e auto-existente. Somos suas criaturas dependentes, dependentes dele para a existência física, existência espiritual, vida e respiração, e tudo mais.
Mais tarde nas Escrituras essa verdade virá à tona repetidas vezes. Em Jó 10.8-9, Jó questiona Deus, mas enquanto faz isso, ele reconhece nossas origens humildes:
“As tuas mãos me plasmaram e me aperfeiçoaram, porém, agora, queres devorar-me. Lembra-te de que me formaste como em barro; e queres, agora, reduzir-me a pó?”
Estamos nas mãos de Deus. Ele dá a vida, e ele tira a vida. Está tudo sob o controle dele!
O profeta Isaías voltou a esse tema várias vezes em suas profecias. Em Isaías 29.16, ele repreende o povo de Israel por causa do seu egoísmo: “Que perversidade a vossa! Como se o oleiro fosse igual ao barro, e a obra dissesse do seu artífice: Ele não me fez; e a coisa feita dissesse do seu oleiro: Ele nada sabe.” E depois, em Isaías 64.8, Isaías faz essa confissão de nossa dependência de nosso Criador, quando ele diz, “Mas agora, ó SENHOR, tu és nosso Pai, nós somos o barro, e tu, o nosso oleiro; e todos nós, obra das tuas mãos.”
É uma das raízes do pecado humano: esquecendo que não somos Deus. Imaginamos que temos controle sobre nossa vida. Pensamos em nós mesmos como sendo grandes, importantes, nos colocando no trono em vez de Deus. Toda vez que deliberadamente pecamos, estamos de fato declarando que somos Deus, que tomamos nossas próprias decisões, que não precisamos prestar atenção ao nosso Criador ou ao que Ele quer de nós. Toda vez que desconsideramos o nosso Deus, esquecemos do modo como ele quer que vivamos, das atitudes que ele quer que tenhamos, do amor que ele quer que mostremos a ele e aos nossos próximos. Estamos negando o fato de que somos o barro, e ele o oleiro; que fomos formados do pó da terra pelo todo-poderoso Criado dos céus e da terra; que ele tem o direito supremo à autoridade sobre todo aspecto da nossa vida. Quando questionamos a Deus, quando duvidamos dele, quando pensamos que nosso intelecto é supremo e que ele tem que ficar no banco dos réus em nossa corte de juízo, quando pensamos que podemos discordar de qualquer coisas que ele faça, estamos esquecendo, ou deliberadamente escolhendo ignorar, de onde viemos e a quem devemos nossa existência.
Esse foi o ponto do apóstolo Paulo em Romanos 9.20-21: “Quem és tu, ó homem, para discutires com Deus? Porventura, pode o objeto perguntar a quem o fez: Por que me fizeste assim? Ou não tem o oleiro direito sobre a massa, para do mesmo barro fazer um vaso para honra e outro, para desonra?”
Ele é o oleiro; nós somos o barro. Ele é o Criado; nós somos pó. Essa é a extensão da diferença entre Deus e o ser humano. E com toda a preocupação com auto-estima, essa é a primeira coisa que precisamos ter em mente. Minha vida é valiosa e significativa porque eu sou ser humano, criado à imagem de Deus. Mas sou criatura, formado do pó da terra, totalmente e completamente dependente do meu Criador. Quando nos dizem que temos nossa origem no solo, recebemos uma informação crítica com a qual devemos nos avaliar. E essa auto-avaliação deve ser muito humilde.
Mas, ao mesmo tempo, há outro ponto importante a ser feito sobre o fato de sermos criados do pó da terra e o que isso significar para nosso relacionamento com Deus. POrque nos diz algo sobre como Deus nos vê, sobre a misericórdia que Ele tem para conosco, como Seus filhos. Essa é a mensagem de Salmo 103:
“Como um pai se compadece se seus filhos, assim o SENHOR se compadece dos que o temem. Pois ele conhece a nossa estrutura e sabe que somos pó. Quanto ao homem, os seus dias são como a relva; como a flor do campo, assim ele floresce; pois, soprando nela o vento, desaparece; e não conhecerá, daí em diante, o seu lugar.
Para aqueles que temem o Senhor, para aqueles que o amam e respeitam e se humilham perante ele, estas são palavras de consolo, especialmente quando estamos lutando com o pecado ou qualquer um dos resultados do pecado em nossa vida. Para todo ser humano, seja crente ou incrédulo, a mensagem da nossa criação do pó é um chamado à humildade perante o nosso Criador. Mas para os filhos de Deus, para aqueles unidos a Ele pela fé em Jesus Cristo, há um profundo consolo na mensagem de que Deus conhece nossas fraquezas.
Ele conhece nossa fragilidade. Ele tem compaixão de nós, como um Pai amoroso tem compaixão de seus filhos quando eles lutam e falham e caem. Ele conhece a nossa estrutura e sabe que somos pó (Salmo 103.14). Ele declarou isso a Moisés , quando revelou a glória para ele: Senhor, Senhor Deus compassivo, clemente e longânimo e grande em misericórdia e fidelidade.
Quando procuramos servir o Senhor, por sua graça, através da obra do Espírito Santo em nosso coração, ele nos vê em amor, por amor de Seu Filho Jesus Cristo.
Isso é importante para nós entendermos; os filhos de Deus precisam saber disso para prezar essa verdade: não é que Deus simplesmente nos aguenta como seus filhos. Não é que ele quer castigar e até destruir os filhos rebeldes, mas que ele não pode por causa do sacrifício de Jesus Cristo. Não – Deus nos conhece intimamente. Ele conhece nossa estrutura. Ele sabe de onde viemos. Ele sabe o que somos. Ele lembra que somos pó.
Deus enviou Seu Filho – porque Ele nos amou. O Filho se entregou, sofreu a ira que nós merecemos, porque Ele nos amou. Não que nós o amássemos primeiro; mas que Ele nos amou primeiro e nos escolheu para sermos seus, deste antes da fundação do mundo. Essa é uma mensagem de imenso consolo para nós como povo de Deus, e que motivação maior poderíamos haver para fazer tudo para servi-lo e louva-lo?
Ele não tinha que fazer nada disso. Ele não mostra esse mesmo tipo de compaixão para com todos, e isso é parte de sua vontade soberana, a vontade que não devemos questionar, porque somos o barro e Ele é o oleiro. Mas ele fez isso. Ele nos adotou como seus filhos, e agora, porque estamos unidos a Cristo, ele tem compaixão de nós, ele lembra que somos pó.
E isso é a realidade por causa da obra do segundo Adão, do Senhor Jesus Cristo. O apóstolo Paulo fala sobre o primeiro Adão e o segundo Adão em 1 Coríntios 15.47-49, onde ele escreve:
“O primeiro homem, formado da terra, é terreno; o segundo homem é do céu. Como foi o primeiro homem, o terreno, tais são também os demais homens terrenos; e, como é o homem celestial, tais também os celestiais. E, assim como trouxemos a imagem do que é terreno, devemos trazer também a imagem do celestial.”
Todos nós sabemos onde vamos acabar eventualmente, a menos que o Senhor retorne durante nossa vida. Salomão explicou em Eclesiastes 3.20: “Todos vão para o mesmo lugar; todos procedem do pó e ao pó tornarão.” O mundo não quer pensar sobre isso. Muitas pessoas passam a vida inteira negando a realidade. Mas a vida chega ao fim. Nossos corpos são abaixados no chão, e o processo de desintegração começa, até que não sobre nada além de poeira. O Criador nos formou do pó da terra, e é isso que nossos corpos se tornam, uma vez que Deus retira seu Espírito. E por causa da queda no pecado, é o que acontece com todo ser humano; é simplesmente o que merecemos.
Mas para aqueles unidos a Cristo pela fé, sabemos que este não é o fim. Morte e desintegração, tornando-se cadáver sem vida enterrado nalgum cemitério, não será o fim da nossa existência. Quando temos fé no segundo Adão, o homem do céu, o Senhor Jesus Cristo, somos renovados – feitos novos. Não estamos mais unidos a Adão em Seu pecado, pó e nada mais – somos uma nova criação. Em Adão todos morrem, mas todos que estão unidos a Cristo serão vivificador. Nossos corpos podem voltar ao pó, mas nossa morte marca a grande transição, a transição para a glória.
E aguardamos, ansiosamente, o tempo em que nossos humildes corpos serão transformados para ser como o corpo glorioso do nosso Senhor Jesus Cristo (Filipenses 3.21) – a morte da morte; o fim da maldição; a vida eterna na presença de Deus, unidos com seu povo e seus santos anjos.
Fomos formados do pó da terra. Nosso primeiro pai não surgiu de uma longa e dolorosa luta pelas formas de vida inferiores. Ele foi formado pela ação direta e pessoal do Deus Todo-Poderoso. Isso deve nos humilhar, e deve nos levar sempre a saber de onde viemos e o que somos. Mas também deve nos levar a nos alegrar e louvar a Deus pela misericórdia e graça que Ele nos mostrou como seus filhos. E em Cristo podemos também olhar para frente, com expectativa ansiosa, para a glória – para a glória que começa já nesta vida, a glória que encontrará seu cumprimento na eternidade. Sem Cristo, somos pó e nada mais.
À parte dele, para aqueles que se recusam a confiar nele e o servem, não há possibilidade de ser elevado de uma existência meramente terrena nesta vida. Esta vida acabará não tendo nenhum propósito. E o único futuro é do castigo eterno, a existência eterna como objeto da ira perfeita de Deus contra o pecado humano. Mas nele, em Cristo, somos levantados do pó. E podemos seguir em frente nesta vida, sabendo que somos algo mais do que o pó para o qual nossos corpos retornarão. Podemos avançar na confiança da glória futura que nosso Deus Criador, nosso Deus redentor, prometeu a nós.
Se esta vida é tudo o que existe, tudo o que podemos dizer é que nossos dias são como a relva; floresceremos como uma flor do campo, mas quando o vento sopra em nós, desaparecemos, e somos esquecidos. Começando como pó, acabando como pó – é isso, e nada mais. Mas nós sabemos, porque Deus nos disse, a Sua Palavra é verdadeira, que a sua misericórdia é de eternidade a eternidade sobre os que o temem, e Sua justiça sobre os filhos dos filhos, para com os que guardam a sua aliança e para com os que se lembram dos seus preceitos e os cumprem (Salmo 103).
E assim podemos dizer com o salmista, com verdadeiro, humilde e sincero agradecimento: “Bendize, ó minha alma, ao SENHOR.”
Amém.
© Toda a Escritura. Website: todaescritura.org.Todos os direitos reservados.
Este curso é gratuito. Por isso, apreciamos saber quantas pessoas estão acessando cada conteúdo e se o conteúdo serviu para sua edificação. Por favor, vá até o final dessa página e deixe o seu comentário.
* Este sermão foi originalmente escrito para uso do pastor e não passou por correção ortográfica ou gramatical.