Leitura: Marcos 01.29-45
Texto: Marcos 01.29-45
Amada Congregação do Nosso Senhor Jesus Cristo:
Se você sabe alguma coisa sobre lepra, sabe que é uma doença horrível que pode levar a alguns problemas físicos horríveis para aqueles que sofrem com essa infermidade. Quando falamos sobre lepra hoje, falamos sobre um doença tecnicamente conhecida como hanseníase. A hanseníase é causada por uma bactéria que afeta o sistema nervoso, a pele, os olhos e os músculos nas mãos e nos pés. A pessoa com lepra desenvolve uma dormência nas mãos e nos pés, e o que acontece é que os nervos nas mãos e nos pés são destruídos. Uma vez que o leproso não pode sentir nada nas extremidades, fica muito fácil para ele machucar-se seriamente sem perceber, e isso muitas vezes leva a infecções e a graves deformidades.
Eventualmente, se a lepra não for tratada, a pessoa leprosa pode perder o uso de seus dedos, seus pés e outras partes do corpo. E até pior, os leprosos perdem o reflexo que todos nós temos – eles não conseguem mais piscar automaticamente, sem pensar, aquele reflexo natural que mantém nossos olhos húmidos e limpos. Isso causa grandes danos aos olhos e muitas vezes leva à cegueira. O simples ato de piscar pode ser algo em que nós nunca pensamos. Mas essa capacidade de piscar os olhos automaticamente é uma das tantas características surpreendentes que Deus nos deu como seres humanos. E quando esse reflexo desaparece por causa de doença, os resultados podem ser desastrosos.
Em países onde a hanseníase ainda é um problema grave, os leprosos são frequentemente segregados da população geral em colônias de leprosos, devido ao receio de que a doença seja altamente contagiosa. Em países como a Índia, os leprosos enfrentam um estigma sério – eles são basicamente excluídos da sociedade, eles são frequentemente forçados a viver nas ruas em favelas, ou em lixões, e muitas vezes têm que se tornar mendigos. Assim, além de todos os seus problemas físicos, são excluídos da sociedade, envergonhados e humilhadas, forçados a viver como animais.
A palavra “lepra” na Bíblia refere-se a vários tipos diferentes de doenças de pele, não apenas ao que hoje consideramos lepra. Assim, o leproso que se aproximou de Jesus pode não ter tido uma condição tão séria quanto Hanseníase. Mas para os judeus, independentemente da seriedade do sofrimento físico real do leproso, a questão mais séria, a questão que causou mais sofrimento, foi o fato de que qualquer leproso era considerado imundo, conforme a Lei de Moisés. Foi a impureza cerimonial que o leproso contraiu que tornou a lepra, em qualquer forma, uma doença tão grave e debilitante.
Pode ver a importância dessa impureza nessa passagem. O leproso não pede a Jesus diretamente para curar sua deformidade física. Ele diz, “Se quiseres, podes purificar-me.” E Jesus não responde dizendo, “Eu vou curar sua doença,” mas “Quero, fica limpo.” “E no mesmo instante, lhe desapareceu a lepra, e ficou limpo.” Para o judeu que respeitava a lei de Deus, para o judeu que realmente desejava ser participante ativo do povo da aliança de Deus, ser cerimonialmente limpo era mais importante do que nós podemos imaginar.
Mas para a pessoa atingida pela lepra, a vida era assim:
“As vestes do leproso, em quem está a praga, serão rasgadas, e os seus cabelos serão desgrenhados; cobrirá o bigode e clamará: Imundo! Imundo! Será imundo durante os dias em que a praga estiver nele; é imundo, habitará só; a sua habitação será fora do arraial” (Levítico 13.45-46).
Isso foi pior do que o dano dos nervos. Foi pior do que perder o uso das mãos ou pés, ou a mutilação dos dedos das mãos e dos pés. Foi pior do que a cegueira. Para um filho da aliança, você poderia dizer que isso era um destino pior do que a morte, ou, na verdade, a morte viva. Porque ter lepra significava ser impuro. E ser impuro significava ser cortado da comunidade da aliança, sendo isolado do culto corporativo, sendo separado dos relacionamentos e da família e amizade e todas essas bênçãos da vida na aliança. Numa cultura em que a vida familiar e a vida comunitária eram centrais, onde as pessoas nunca se afastavam deliberadamente da comunhão, porque viam que a comunhão era central em suas vidas, o leproso era realmente alguém digno de pena.
Com o moderno estilo de vida individualista, com nossa capacidade de nos isolarmos de nossa comunidade, com nossa tendência à independência e a desvalorização dos laços sociais, podemos ter dificuldade em imaginar o verdadeiro horror da vida desse leproso. Em Levítico 7.21, lemos:
“Se uma pessoa tocar alguma coisa imunda, como imundícia de homem, ou de gado imundo, ou de qualquer réptil imundo e da carne do sacrifício pacífico, que é do SENHOR, ela comer, será eliminada do seu povo.”
Assim, as restrições sobre o leproso eram enormes, porque a impureza só podia ser espalhada pelo contato humano. Ninguém na comunidade da aliança jamais tocaria num leproso – não porque odiassem o leproso, nem mesmo primariamente por medo de contrair a doença – mas porque resultaria em ter que viver a vida de um leproso, se eles contrairiam a doença ou não. Essa pessoa seria cortada do seu povo.
Em Números 5, Deus disse a Moisés:
“Ordena aos filhos de Israel que lancem para fora do arraial todo leproso, todo o que padece fluxo e todo imundo por ter tocado em algum morto; tanto homem como mulher os lançareis; para fora do arraial os lançareis, para que não contaminem o arraial, no meio do qual eu habito” (Números 5.2-3).
O povo foi chamado para ser limpo, para ser puro, e para manter a sua terra pura também, porque Deus habitou no meio deles. Eles deveriam ser santos, como Ele é santo. Os mortos tinham que ser enterrados. Casas, roupas, camas, móveis – tudo tinha que ser puro. Ter Deus habitando em seu meio era algo para ser levado a sério. A morte e tudo o que apontava para a morte era imundo. Animais que comiam carniça, a carne de outros animais que já haviam morrido, eram impuros por esse motivo. E as pessoas com lepra eram impuras devido ao fato de que sua doença lembrava morte – pele branca, carne podre, todas essas coisas horríveis associadas à lepra, tornavam a pessoa impura porque faziam com que a pessoa se parecesse um cadáver. O leproso era um lembrete vivo do pecado e da morte que veio ao mundo pelo pecado. E assim o leproso teve que ser excluído da comunidade para que a comunidade permanecesse cerimonialmente pura.
Assim, diante de tudo isso, não é de admirar que um leproso viesse a Jesus, sabendo da reputação que Ele já tinha, ajoelhando-se diante dele, implorando a Ele para ser purificado. Este leproso nem chega a sair e pede para ser limpo – ele faz uma declaração e diz, na verdade: “Eu sei que tu podes me limpar – não tenho absolutamente nenhuma dúvida sobre isso. Mas a única coisa que não sei é se tu estás disposto a me limpar.”
Jesus já havia provado sua autoridade – sua autoridade em seu chamado, a autoridade que Ele tinha em sua pregação, a autoridade sobre os espíritos malignos, e agora sua autoridade sobre doenças e enfermidades.
Portanto, não é surpresa que um leproso se aproximasse de Jesus para se curar. Mas o que é surpreendente, e o que teria sido realmente chocante, é o que aconteceu em seguida. Porque a próxima ação de Jesus foi tão totalmente contrária a tudo que esse homem teria experimentado em sua vida, tão completamente diferente do que qualquer um ao redor de Jesus teria feito na mesma circunstância, que só podemos ver o que aconteceu como um evento que mudou o mundo – o versículo 41 é tão importante, e realmente precisamos apreciar isso:
“Jesus, profundamente compadecido, estendeu a mão, tocou-o e disse-lhe: Quero, fica limpo!”
Pense nisso: sob a Antiga Aliança, a impureza só poderia ser espalhada. Uma pessoa limpa tocou uma pessoa impura, e não é que a limpeza da pessoa limpa pudesse causar impacto na pessoa impura e torná-la limpa. Apenas o oposto poderia acontecer. Assim, uma pessoa limpa nunca tocaria uma pessoa impura. Simplesmente não foi feito. Mas aqui está Jesus, invertendo tudo. Ele é movido com pena pela situação deste homem. Ele sabe o que a lepra desse homem fez em sua vida e tem compaixão real e profunda por ele. E então, em sua misericórdia, Ele estende a mão a toca este homem!
E o que acontece é um milagre da maior espécie. É o equivalente de trazer vida aos mortos. É uma ressurreição, uma renovação, uma restauração completa. E é instantâneo. Jesus mostra que Ele tem o poder e a autoridade para tornar o impuro limpo. Ele tem o poder de derrubar as realidades da vida sob a Antiga Aliança, porque Ele veio para inaugurar a Nova. Ele não apenas tem o poder de purificar o homem impuro, mas também tem a vontade.
Irmãos, este é nosso Salvador. Este é o nosso Deus. Nesta história do leproso feita limpa, vemos as palavras de Salmo 103.8-14 em ação:
“O SENHOR é misericordioso e compassivo; longânimo e assaz benigno. Não repreende perpetuamente, nem conserva para sempre a sua ira. Não nos trata segundo os nossos pecados, nem nos retribui consoante as nossas iniquidades. Pois quanto o céu se alter acima da terra, assim é grande a sua misericórdia para com os que o temem. Quanto dista o Oriente do Ocidente, assim afasta de nós as nossas transgressões. Como um pai se compadece de seus filhos, assim o SENHOR se compadece dos que o temem. Pois ele conhece a nossa estrutura e sabe que somos pó.”
Quando Jesus purificou aquele leproso, Ele tornou óbvio a natureza do seu ministério. Quando Ele estendeu a mão em verdadeira compaixão, Ele mostrou ao seu povo a motivação e os resultados do seu trabalho, em poucas palavras. Em sua compaixão, Ele tocou um homem que ninguém mais tocaria. Em sua misericórdia, Ele mostrou sua disposição para tornar o homem limpo. Em seu exercício de poder e autoridade, Ele mostrou sua capacidade de purificar este homem. E é isso que Ele faz para todos que confiam nele.
Nas ações do leproso, vemos uma imagem de nós mesmos, o que somos na realidade, e como deveríamos nos aproximar de Jesus – o leproso caiu de joelhos e implorou a Jesus que fosse limpo. Ele tinha confiança de que Jesus poderia fazer isso, mas ele se humilhou, sujeitou-se a Jesus. Ele vem a Jesus com ousadia, mas ele vem conhecendo o seu lugar, sabendo que a verdadeira humildade é o único caminho para chegar ao Salvador, sabendo que ele precisava de purificação e entendendo que não tinha nada a oferecer em troca.
Esse é o chamado que nós recebemos – venha ao Salvador. Humilhe-se diante dele. Ajoelhe diante dele. Venha a Ele em confiança, mas venha a Ele conhecendo seu lugar, conhecendo sua necessidade desesperada, entendendo que essa necessidade não pode ser cumprida em nenhum outro lugar. Procure-o; confia nele; creia nele.
Mas o verdadeiro centro desta passagem é a ação de Jesus. Ele nos dá um exemplo perfeito de como Ele, o próprio Deus, aceita os pecadores. Em sua compaixão, Ele estende a mão para aqueles que são impuros, aqueles que por seus pecados são separados de Deus e de seu povo. Ele não hesita. Ele não faz isso de má vontade. Ele está disposto. Imediatamente, sem questionar, sem demora, Ele traz a cura para os doentes. Ele traz vida aos mortos. Ele traz a restauração para aqueles que parecem estar danificados além do reparo. Com uma ação Ele restaura o relacionamento desse homem com sua comunidade. Ele restaura o relacionamento desse homem com seu Deus. E Ele faz isto em amor, em compaixão, em pura graça – não para qualquer coisa que Ele receberia deste homem, mas simplesmente porque Ele foi movido com pena por este homem.
Meus irmãos, é isso que Deus faz por nós. Jesus estendeu a mão em sua compaixão para tocar esse homem impuro. Mas João Calvino disse isto: “Ele não apenas se dignou a tocar-nos com a mão, mas uniu-se conosco, para que pudéssemos ser carne de sua carne.”
O leproso tinha que viver fora do arraial por causa da sua impureza. Jesus não somente estenderia a mão a esse homem impuro, para que pudesse retornar “ao arraial.” Ele também se tornaria impuro por causa de um povo impuro.
“Por isso, foi que também Jesus, para santificar o povo, pelo seu próprio sangue, sofreu fora da porta” (Hebreus 13.12).
Aquele que era perfeitamente santo tornou-se totalmente contaminado. Aquele que era sem pecado tornou-se pecado. Aquele que foi verdadeiramente fiel e verdadeiramente obediente em toda a sua vida tornou-se um pária, ferido e maltratado, cortado da terra dos viventes, atormentado, angustiado, fora do arraial, apesar do fato que Ele menos mereceu esse destino do que todo ser humano ao longo da história. E isso leva à resposta a que somos chamados, no seguinte versículo de Hebreus 13:
“Saíamos, pois, a ele, fora do arraial, levando o seu vitupério” (Hebreus 13.13).
Porque a misericórdia de Deus para com o seu povo também exige uma resposta. Ele não nos salva e depois nos trata como se não importasse como vivemos depois. A graça de Deus é graça gratuita. Seu dom é dado livremente. Mas isso não nos dá carta branca para continuar vivendo em pecado, como o apóstolo Paulo disse em Romanos 6, para que a graça abundasse. Jesus não disse ao homem que ele tinha que fazer algo para obter sua cura. Mas Ele chamou o homem para ser obediente a Ele depois que ele foi purificado.
A mensagem da Escritura é sempre a mesma, de Gênesis a Apocalipse – a obediência deve seguir a libertação, mas não é a causa da libertação. Jesus cobrava severamente o homem – Ele deu uma ordem vigorosa, em termos inequívocos, e mandou-o embora imediatamente. Ele ordenou ao homem que não dissesse a uma pessoa o que havia acontecido, mas que fosse o mais rápido possível ao sacerdote, para que o sacerdote pudesse declará-lo limpo, para que ele pudesse fazer a oferta necessária em agradecimento por sua purificação.
Não lemos sobre as razões que Jesus teve para dar estas instruções ao homem. Pode ter havido várias. Primeiro, Ele queria ter certeza de que as pessoas sabiam que Ele não era rebelde contra a Lei de Deus. Seu ministério foi radical e novo, e Ele estava fazendo grandes coisas novas. Mas seu ministério ainda era um ministério de continuidade com a Antiga Aliança. Sua oferta final ainda estava para ser concluída. O ministério do templo ainda não havia sido abolido; o sacerdócio ainda estava funcionando, e os sacrifícios ainda tinham que ser oferecidos. Jesus condenou as tradições humanas que os líderes judeus estabeleceram em conjunto com a Lei de Deus, mas Ele nunca disse nada negativo sobre a própria lei. Então o homem ainda teve que usar os meios designados por Deus – não para ser limpo, mas para declarar-se limpo.
Em segundo lugar, podemos ver o que aconteceu quando o homem desobedeceu ao mandamento de Jesus. Certamente não podemos questionar os motivos desse homem. Ele simplesmente não conseguia se manter quieto sobre a coisa incrível que acabou de acontecer com ele, e ele espalhou a notícia, sem dúvida, com alegria. Mas os motivos não são tudo. As pessoas costumam dizer que tudo é bom, desde que seu coração esteja no lugar certo; desde que você seja sincero, é o que realmente importa.
E isso pode parecer bom, mas não é o caminho de Deus. Podemos ter os mais puros motivos, podemos ter as melhores intenções, mas se estamos sendo desobedientes aos mandamentos de Deus, nossa sinceridade não nos ganhará nada, nem a causa do Reino. E podemos ver os resultados negativos da desobediência do ex-leproso. Jesus não podia mais entrar abertamente numa cidade, mas ficava em lugares desolados. Mas mesmo assim, as pessoas continuavam vindo a Ele de todas as partes. No zelo do homem para falar sobre as boas novas, ele acabou dificultando o ministério de Jesus.
E finalmente, Jesus também pode ter ordenado o homem a não dizer nada a ninguém porque Ele não queria ser conhecido apenas por causa de seus milagres, como um curador que faz maravilhas. Lembre-se do que Ele disse em versículo 38:
“Vamos a outros lugares, às povoações vizinhas, a fim de que eu pregue também ali, pois para isso é que eu vim.”
Jesus não queria que as pessoas o seguissem por causa dos benefícios físicos e materiais. Ele poderia trazer essas coisas, sim. Mas Ele queria que as pessoas ouvissem sua pregação, segui-lo por causa de seus ensinamentos, não para obter alguma coisa dele. Podemos ver isso em João 6.26-27, depois da milagrosa alimentação dos cinco mil:
“Em verdade, em verdade vos digo: vós me procurais, não porque vistes sinais, mas porque comestes dos pães e vos fartastes. Trabalhai, não pela comida que perece, mas pela que subsiste para a vida eterna, a qual o Filho do Homem vos dará.”
Foi a pregação de Jesus que fez os milagres que Ele fez significativos. Além da pregação, os sinais, os milagres, não podiam ser entendidos. Ele era, em primeiro lugar, o grande Mestre, não o grande Milagreiro. Portanto, há outra razão possível para o severo aviso de Jesus ao ex-leproso; e vemos o resultado – em seu entusiasmo e alegria, esse homem impossibilitou a pregação do Evangelho, as boas novas do Reino de Deus, naquelas cidades.
E, finalmente, a purificação do homem com lepra não é uma maravilha por si mesma, nem um milagre feito para atrair a atenção ou conquistar seguidores. Foi uma exibição pública do evangelho em ação. Foi uma proclamação viva da misericórdia e do amor do nosso Salvador, seu poder e autoridade, e sua intenção altruísta e amorosa de lavar os impuros.
E quem são os impuros? Somos todos nós! A lepra era lembrete visível e tangível do pecado e da morte; quanto a nós, por natureza, estamos mortos em nossas transgressões e pecados. Mas Deus mostrou o seu amor por nós, pois enquanto ainda éramos pecadores, Cristo morreu por nós!
Então, como devemos responder? O chamado sai para todo o mundo – venha a Jesus e será purificado. Entenda sua necessidade de limpeza. Perceba que esta é sua maior necessidade. Nada mais se compara à nossa necessidade de um coração limpo e de um espírito renovado, nossa necessidade de um relacionamento restaurado com nosso Deus Criador. E para o povo de Deus, para aqueles que já foram purificados, o chamado é para uma resposta de gratidão obediente.
E uma maneira de demonstrarmos gratidão é trabalhar para viver como Jesus, exatamente aqui nesta história. Como nos relacionamos com os excluídos da sociedade? Nós estendemos nossas mãos para aqueles que são “intocáveis” como este leproso? Ou nós os evitamos, quaisquer que sejam seus problemas? Nós procuramos ser como Jesus? Ou queremos permanecer em nossa zona de conforto, seguros e protegidos, porque não estamos dispostos a dar de nós mesmos, como Ele era?
Tornar-se semelhante a Jesus, como o Cristo, não é apenas algo que esperamos no futuro. O apóstolo João disse isso, e vamos concluir essa mensagem com suas palavras de encorajamento e exortação (1 João 3.2-3):
“Amados, agora, somos filhos de Deus, e ainda não se manifestou o que haveremos de ser. Sabemos que, quando ele se manifestar, seremos semelhantes a Ele, porque haveremos de vê-lo como Ele é. E a si mesmo se purifica todo o que nele tem esta esperança, assim como Ele é puro.”
Ele nos purificou. Ele nos lavou. Ele nos tornou limpos, tirou nossos pecados e nos fez mais brancos do que a neve. Ele tomou nossa impureza sobre si mesmo, para que pudéssemos nos tornar puros. Procuremos crescer nessa pureza nesta vida, sempre desejando o cumprimento dessa pureza na eternidade.
Amém.
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* Este sermão foi originalmente escrito para uso do pastor e não passou por correção ortográfica ou gramatical.