Leitura: l Tessalonicenses 5.12-14; Mateus 18.15-18; Dia do Senhor 31, P 85
Texto: l Tessalonicenses 5.14a
Amados irmãos no Senhor Jesus Cristo
O que significa ser membro da igreja de Cristo? Significa participar nos privilégios e deveres que existem na comunhão da igreja de Cristo. Como membros do corpo de Cristo desfrutamos de todos os seus ricos dons (o perdão dos pecados, o Espírito Santo, o uso dos meios de graça, pastoreio de Cristo pelas mãos dos oficiais; etc.). Ao mesmo tempo, temos o dever de usar os nossos dons na igreja com boa vontade e alegria para o bem dos outros membros.
O apóstolo Paulo foi o servo de Deus que mais escreveu para as igrejas acerca da conduta cristã na comunhão do corpo de Cristo. O que ele escreveu para as igrejas irmãs do passado aplica-se também a nós que estamos servindo a Cristo nos dias de hoje.
Por exemplo, em I Ts.5.12-22, Paulo especifica como o crente deve viver fielmente nos seus mais distintos relacionamentos. Os crentes devem ter uma conduta íntegra no seu relacionamento com os oficiais da igreja (12,13), com os demais crentes em suas distintas necessidades (14), com todos os homens em geral (15), com Deus (16,18), e com o Espírito Santo e a Palavra de Deus (19-22). Hoje vamos olhar para o nosso dever em relação aos nossos irmãos na fé. No verso 14, Paulo nos diz: “Exortamos-vos, também, irmãos, que admoesteis os insubmissos, consoleis os desanimados, ampareis os fracos e sejais longânimos para com todos”.
A exortação prática que encontramos nesse versículo é dirigida não só aos oficiais da Igreja, mas também a todos os membros da Igreja que, pela graça de Deus, estão firmes na fé e em boa condição espiritual. Paulo exorta esses irmãos a assumirem sua responsabilidade cristã, como membros do corpo de Cristo, de oferecer ajuda espiritual necessária e específica aos membros que estão com determinados problemas espirituais e que precisam de atenção e cuidado.
Embora tenha sido uma igreja firme na fé e ativa na obra do Senhor, havia na igreja de Tessalônica três grupos específicos de irmãos que necessitavam de ajuda espiritual: os insubmissos (rebeldia e pecado), os desanimados (tristeza pelas aflições), e os fracos (fraqueza moral ou espiritual). Não só naquela igreja, mas em qualquer igreja ou lugar podem existir crentes insubmissos, desanimados e fracos. Até nós mesmos, em determinados momentos e circunstâncias, podemos nos encontrar insubmissos, desanimados e fracos em nossa vida cristã. O que fazer, então? Como prosseguir na vida cristã e vencer a insubmissão, o desânimo e a fraqueza?
Meus irmãos! Somos o corpo de Cristo e caminhamos juntos na vida cristã. Precisamos uns dos outros para nos fortalecermos mutuamente e chegarmos juntos e vitoriosos na terra prometida. Deus quer nos usar para edificar uns aos outros. A igreja de Cristo na terra não é perfeita, pois todos nós como seus membros somos imperfeitos e sujeitos a pecados. Precisamos, portanto, do auxílio uns dos outros.
Aqui no nosso texto, Paulo nos chama a oferecer a ajuda espiritual adequada para aqueles que dela precisam: os insubmissos devem ser admoestados; os desanimados precisam ser consolados; os fracos precisam ser amparados. E para com todos é preciso mostrar paciência.
Hoje vamos abordar apenas o primeiro aspecto da exortação de Paulo no verso 14 que é o nosso dever de admoestar os insubmissos (v.14.a). A admoestação faz parte da nossa tarefa cristã de disciplinar e corrigir uns aos outros como membros do corpo de Cristo. O Catecismo também fala sobre isso no Dia do Senhor 31 e na P&R 85 (ler). A disciplina cristã tem, pelo menos três aspectos importantes: 1) A disciplina pessoal; 2) a disciplina fraternal; 3 a disciplina eclesiástica.
Aqui no nosso texto Paulo encoraja a disciplina fraternal (entre irmãos): “Admoesteis os insubmissos” (I Ts.5.14 a). Essa exortação prática do apóstolo, embora sendo atual e útil para a igreja de Cristo hoje, precisa ser entendida à luz do contexto da igreja dos tessalonicenses. É necessário conhecer um pouco da vida daquela igreja para, então, conhecermos a razão que levou Paulo a fazer essa exortação.
Evidentemente que havia irmãos insubmissos na igreja de Tessalônica, pois Paulo exorta os demais membros a admoestá-los. Mas precisamos saber do seguinte: Quem eram os insubmissos? Que tipo de problemas existia na vida deles? Por que deviam ser admoestados?Os insubmissos eram irmãos que não estavam mantendo a posição apropriada em sua vida, mas estavam vivendo de forma desordenada e irresponsável no meio dos outros irmãos.
A palavra traduzida aqui como “insubmissos” traz a ideia daqueles que não mantém o passo, à semelhança de um soldado que perde o compasso nas fileiras. Viver desordenadamente é sair do caminho certo e fazer o que é errado. No contexto da Igreja de Tessalônica, os insubmissos viviam fora de ordem no sentido de serem ociosos e se intrometerem na vida dos outros membros (I Ts.4.11,12; II Ts.3.10).
A desordem deles era a recusa irresponsável ao trabalho como meio de vida. Simplesmente deixaram de trabalhar. O problema deles não era o desemprego, mas a atitude irregular de abandonar seus empregos para viver de forma ociosa e à custa de outros irmãos. Eles cometeram um grande erro ao desvalorizar o trabalho que tinham como meio de sustento para assumir a atitude errada de não fazer nada e depender de outros para sobreviverem. Os insubmissos estavam afligindo suas famílias deixando de trabalhar (pois quem não trabalha também não tem como comer). Estavam sendo um peso para a igreja e prejudicando o testemunho de Cristo com sua desordem.
Por causa desse problema específico na igreja de Tessalônica, Paulo teve de tratar da ética cristã do trabalho em ambas as cartas que enviou àquela igreja. Paulo deu grande importância ao trabalho digno como meio de sustento (ler I Ts.4.11,12). Essas exortações de Paulo expressam a atitude regular e ordenada que Deus exige dos cristãos em relação ao trabalho. A atitude correta e decente que Deus requer de nós é que trabalhemos fielmente para sustentar nossa família e ajudar os necessitados.
Infelizmente havia um grupo de irmãos que não estavam vivendo conforme a orientação do apóstolo, mas de forma desordenada: Os insubmissos. Paulo falou de forma mais detalhada sobre estes irmãos em sua segunda carta à igreja de Tessalônica (ler II Tess. 3.6-15). Nesse texto, Paulo expressa quatro coisas: 1) Andar ou portar-se desordenadamente é recusar ao trabalho e intrometer-se na vida de outros (vss.6,10,11); 2) Paulo apresenta o exemplo dele e de seus colegas Silas e Timóteo de dignidade e diligência no trabalho e, com base nisso, exorta os irmãos a imitá-los ( vss.7,8,9 ) 3) Paulo ensina como os irmãos insubmissos devem proceder (v.12 – mudar o seu comportamento e trabalhar fielmente) ; 4) Paulo instrui como os membros fiéis devem tratar os insubmissos (vss.6,13-15 – não se associando com eles no sentido de concordar com sua desordem ou tolerá-la; adverti-los como irmão = admoestá-los para: a) que fiquem envergonhados = sejam conduzidos ao arrependimento e à comunhão da igreja; b) voltem a andar segundo a tradição apostólica. A restauração do pecador é o propósito da disciplina fraternal e eclesiástica.
Talvez você esteja se perguntando nesse momento: “O que levou aqueles irmãos a quem Paulo chama de insubmissos a viverem uma vida desordenada, recusando o trabalho para não fazer nada e viver à custa de outros irmãos”? Alguns estudiosos acreditam que a conduta desordenada dos insubmissos estava baseada na espera prematura que eles tinham da segunda vinda de Cristo. Eles pensavam assim: “Se Cristo está prestes a chegar, vamos esperar por Ele e não gastar tempo com trabalho!”.
Porém, se eles pensavam assim, estavam totalmente errados. Pois, a espera pela volta de Cristo não deve nos tornar negligentes em nossas tarefas diárias. Temos de esperar e desejar que Jesus volte logo, mas não deixando de cumprir nossas responsabilidades aqui na terra. Devemos sim, ter os olhos no céu, ansiar pela volta de Cristo e, ao mesmo tempo, manter os pés no chão, cuidar do que é nosso e ser fiel em nossa vocação no mundo e na igreja. Lembre-se que aqui em I Ts.5, Paulo fala da prática da vida cristã no contexto da segunda vinda de Cristo.
É bem verdade que Paulo não nos revela claramente o motivo do problema da desordem dos crentes insubmissos de Tessalônica, mas tão somente identifica e aponta o problema para nós: a recusa irresponsável do trabalho para viver na preguiça e à custa dos outros. Como esse problema devia ser tratado? Paulo também nos dá a resposta: Através da admoestação: “Irmãos, admoesteis os insubmissos”.
Os insubmissos necessitam de admoestação e os membros fiéis devem admoestá-los. Em I Ts.5.12 Paulo já tinha dito que a admoestação é uma tarefa específica dos oficiais da igreja. Os presbíteros têm a responsabilidade de admoestar os que vivem de forma desordenada com base na autoridade que receberam de Cristo para supervisionar o seu rebanho.
No entanto, o trabalho dos oficiais não descarta a responsabilidade cristã dos membros de admoestarem uns aos outros (I Ts.5.14; Rm.15.14; Gl.6.1; Cl.3.16). Estes também são exortados a admoestarem os insubmissos. Ao tratar da disciplina cristã como a chave do reino dos céus, o Catecismo enfatiza o dever não só dos oficiais, mas também de todos os cristãos de admoestarem os que se comportam na doutrina ou na vida como não cristãos (P&R 85).
Admoestar é nosso dever como membros da igreja de Cristo. Observe que no verso 14 Paulo utilizou a mesma palavra do verso 12: “admoestam” e “admoesteis”. Aqui no texto, “admoestar” indica uma repreensão ou aconselhamento verbal que visa despertar a mente e o coração do irmão que está em pecado para que ele reconheça o seu erro, arrependa-se, endireite sua conduta e se volte para o Senhor a fim de obedecer aos seus mandamentos.
Os que viviam desordenadamente na igreja de Tessalônica deviam ser chamados ao arrependimento para mudarem sua mente e conduta; necessitavam de advertência para deixarem o erro e agirem corretamente.O alvo da admoestação é que eles abandonem seus erros e sua impiedade e voltem a ser fiéis e obedientes ao Senhor.
Pela admoestação, eles precisavam ouvir seriamente acerca do seu pecado para reconhecê-lo, abandoná-lo e, ao mesmo tempo, assumir a conduta correta e ordenada com relação ao trabalho: Trabalhar com as próprias mãos e viver à custa do seu próprio suor (II Ts. 3.12). Pode ser que alguns deles não se arrependessem, mas isso não tiraria a responsabilidade dos membros tessalonicenses de admoestá-los.
Pode ser que o problema ocorrido em Tessalônica não venha a acontecer em nossa igreja. Como, então, aplicar esse texto à nossa realidade? O princípio do texto que deve ser aplicado à nossa realidade é o seguinte: “Membros da igreja que vivem desordenadamente em qualquer aspecto de sua vida pública devem ser admoestados, de modo fraternal, pelos membros da igreja que, pela graça de Deus, estão vivendo fielmente e que têm conhecimento do fato”.
Por exemplo, se determinado membro está vivendo de forma desordenada em seu trabalho, talvez sendo preguiçoso ou infiel no exercício de suas tarefas, humilhando seus colegas de trabalho ou levando vantagens ilícitas; se um membro não está cumprindo fielmente seus deveres familiares como pai, mãe, filho, marido ou mulher; ou se um membro não está usando seus dons na igreja fielmente, negligenciando os cultos do Senhor, desprezando a comunhão dos santos ou guardando rancor e amargura no coração contra seus irmãos na fé e, se estes erros são do conhecimento de outros membros ou contra estes membros, então, estes têm o dever de admoestá-los para corrigirem sua conduta.
Isso combina com o ensino de Cristo em Mateus18.15: “Se teu irmão pecar contra ti, vai argui-lo entre ti e ele somente”! Cristo enfatiza aqui o primeiro passo da disciplina cristã. “O que motiva esse primeiro passo é o pecado de um irmão contra outro”. Um irmão pode pecar contra o outro de diversas maneiras (calúnias, mentiras, agressões físicas ou pessoais, roubo de coisas que pertencem ao outro, etc.)
“Quem se considera pessoalmente atingido pela atitude de um irmão, deve procurá-lo diretamente, antes de qualquer coisa. Essa ação antecede qualquer outra, como comentar o pecado do irmão ou falar mal dele. O objetivo dessa conferência particular é “argüir” o irmão faltoso. Essa palavra significa repreender, corrigir. Implica que o ofendido deve deixar claro ao ofensor o erro que ele praticou e que deseja que a situação seja corrigida. Repreender ou admoestar o ofensor é, portanto, um dever bíblico de todo cristão” (Lv.19.17).
Você tem assumido sua responsabilidade cristã de admoestar os insubmissos? Você repreende e corrige, de modo fraternal, o seu irmão na fé, o seu filho ou o seu cônjuge quando eles erram à sua vista ou contra você? Se aplicássemos com firmeza essa exortação do apóstolo Paulo em nossas vidas, muitos problemas seriam resolvidos dentro da igreja. Se a regra da disciplina ensinada por Jesus em Mateus 18 fosse seguida fielmente por cada um de nós, certamente estaríamos contribuindo para promover a paz e a pureza na igreja e ajudando nossos oficiais na edificação da igreja de Cristo.
Porém, o que acontece muitas vezes é que, ao enxergarmos o erro na vida de um irmão ou ao tomarmos conhecimento de seu pecado ou rebeldia, dirigimo-nos diretamente ao conselho da igreja para que resolva o problema, quando nós mesmos deveríamos admoestar o irmão desordenado.
Outros fazem pior: guardam rancor do irmão ofensor e deixam de falar com ele ou são indiferentes e se omitem da sua responsabilidade de adverti-lo. No lugar de procurar outros irmãos para orar e conversar com o membro insubmisso a fim de restaurá-lo, muitos crentes erram em falar mal ou fofocar acerca do pecado do irmão faltoso.
Isso não é edificante, proveitoso e muito menos é a atitude que Cristo deseja ver em nós. Ao contrário, devemos procurar o irmão desordenado para conversar diretamente com ele a fim de denunciar-lhe o erro e, ao mesmo tempo, apontar-lhe o caminho da conduta correta. E devemos fazer isso com humildade, paciência e motivado por amor pelo irmão que está no erro conforme o ensino de Gálatas 6.1 (com espírito de brandura) e de II Tessalonicenses 3.15 (adverti-o como irmão).
Cristo deu a chave da disciplina cristã à sua igreja para fechar o reino de Deus aos incrédulos e abri-lo para os que se arrependem e creem. Ele nos envolve nessa tarefa no primeiro passo da disciplina cristã que é a disciplina fraternal (entre irmãos). Ao mesmo tempo, Cristo é o nosso padrão de como tratar o pecado na vida dos nossos irmãos. Como Jesus tratou o pecado no meio da sua igreja? Será que ele fez vistas grossas para o pecado dos seus discípulos? Será que ele tolerou o pecado dos seus seguidores que tantas vezes o ofenderam com suas fraquezas? Nada disso! Ao enxergar os pecados na vida dos seus discípulos, o Senhor os repreendeu e corrigiu com firmeza e compaixão (ver Lc.9.54-56; Mc.9.33-37; 16.14; Mt.16.22,23;). Ele também enxergou o erro nos membros das suas igrejas da Ásia Menor em Apocalipse 2 e 3 e com firmeza e amor os repreendeu e admoestou para a salvação deles (ver Ap.2.4,5,16; 3.2,3, 19,20).
Devemos imitar Cristo também neste aspecto. Se, de fato, amamos nossos irmãos e desejamos a salvação deles, vamos admoestá-los quando necessário. Tanto os oficiais da igreja quanto os demais membros têm a responsabilidade de chamar os insubmissos ao arrependimento através da admoestação. A disciplina na igreja é uma tarefa de todos conforme Jesus ensinou em Mateus 18.15-20. Somente depois que o membro em pecado não se arrepende diante da disciplina fraternal de seus irmãos, é que o conselho da igreja passa a tratar do assunto visando a restauração do pecador.
Devemos reconhecer que é possível que, ao admoestar um irmão que está em pecado, este irmão continue com seu coração endurecido e não se arrependa. Quando isso acontece, esse irmão pode chegar a ser excomungado da igreja e do reino dos céus, pois o que é ligado na terra será ligado nos céus segundo a autoridade de Cristo. Essa excomunhão não acontece da noite para o dia, mas depois de muita paciência e várias admoestações. O sangue do irmão faltoso não será requerido de nossas mãos, se o avisarmos do perigo grande e grave em que ele se encontra (Ez.33.1-11)!
Por outro lado, meus irmãos, podemos ser usados pelo Senhor para a conversão de outros pecadores e sua restauração na igreja (ver Tg. 5.19,20). Quando isso acontece devemos acolher e abraçar de novo na comunhão da igreja o irmão que prometeu e demonstrou verdadeiro arrependimento, pois Cristo já o abraçou com seu perdão e abriu o reino dos céus para ele (o que é desligado na terra é desligado no céu). É verdade que não somos nós que vamos produzir este arrependimento no coração do irmão faltoso e convertê-lo dos seus maus caminhos. Isso é uma obra única e exclusiva do Espírito Santo.
No entanto, o Espírito Santo quer nos usar como seus instrumentos para realizar sua obra de mudança no coração do pecador. Portanto, em obediência à Cristo e por amor à sua igreja, coloquemos nossa vida em ordem e pratiquemos a nossa tarefa de admoestar com amor uns aos outros, visando a conversão do pecador, a edificação e pureza do corpo de Cristo e, acima de tudo, a glória de Deus. Assim, pela graça de Deus, cumpriremos fielmente o nosso dever de membros vivos do corpo de Cristo!
Amém.

Elissandro Rabêlo
Bacharel em Teologia pelo CETIRB – Centro de Estudos de Teologia das Igrejas Reformadas do Brasil (Atual Instituto João Calvino) (1999-2004). Fez Convalidação de Teologia na Universidade Mackenzie em São Paulo (2017). Ministro da Palavra e dos Sacramentos da Igreja Reformada do Grande Recife (PE), servindo como Missionário da Igreja Reformada em Fortaleza (CE).
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* Este sermão foi originalmente escrito para uso do pastor e não passou por correção ortográfica ou gramatical.