Leitura: Levítico 19, Salmo 119:1-17, Efésios 2:1-10
Texto: Dia do Senhor 32
Irmãos em nosso Senhor Jesus Cristo,
A pergunta que enfrentamos esta manhã é uma das questões mais antigas do cristianismo e uma das primeiras e mais comuns objeções à mensagem do Evangelho. Na verdade, podemos ver no livro de Romanos que o apóstolo Paulo foi desafiado com essa mesma pergunta em muitas ocasiões. Judeus, muçulmanos e pessoas de outras religiões também veem isso como uma das falhas fundamentais do cristianismo.
A questão é esta:
Se a mensagem do Evangelho é verdadeira, que Cristo Jesus morreu pelos pecadores, para pagar o preço por seus pecados e livrá-los do julgamento de Deus – de modo que eles sejam considerados justos aos olhos de Deus – então por que esses pecadores ainda precisam se preocupar em viver uma vida santa? Por que eles deveriam se preocupar com obediência a Deus?
Essa é uma pergunta muito séria. E espero que possamos apreciar pelo menos a força dessa objeção. Certamente é possível que os pecadores tomem a mensagem do Evangelho como uma mensagem de graça barata que permite que continuamos numa vida de pecado e desobediência. E provavelmente a maioria de nós já viu esse tipo de coisa acontecer em algum grau ou outro. Talvez nós mesmos tenhamos usado essa mesma linha de lógica.
Podemos ver que esta é uma objeção muito antiga ao Evangelho cristão pelo fato de que o apóstolo Paulo foi realmente confrontado com a mesma objeção por alguns de seus leitores judeus. Ele faz a mesma pergunta em Romanos 3: Ele diz: “por que não fazer o mal para que o bem venha – como algumas pessoas nos acusam caluniosamente de dizer.” Então evidentemente houve pessoas que disseram que o Evangelho que Paulo pregava ia levar as pessoas a uma vida ímpia.
E se vamos ser justos com aqueles que fazem essa objeção, devemos reconhecer que de fato houve pessoas que fizeram exatamente isso, usando o Evangelho para desculpar uma vida de pecado. A carta de Judas menciona isso no versículo 4, onde ele fala de “pessoas ímpias, que pervertem a graça de nosso Deus em sensualidade e negam nosso único Mestre e Senhor, Jesus Cristo”. Então, infelizmente, tem base para essa objeção. Existem cristãos professos que tratam o Evangelho como uma licença para pecar.
De fato, se formos justos com os muçulmanos e outros que nos acusam disso, devemos reconhecer que muitos deles veem a Europa e o Canadá e os Estados Unidos (e o Brasil) como países supostamente cristãos , e veem toda a imoralidade que ocorre aqui e dizem: “Tá vendo?” “É isso que a mensagem cristã de perdão faz. Isso torna as pessoas descuidadas e perversas.”
Então será que a acusação é legítima, de que a mensagem cristã leva à ilegalidade? É uma objeção que devemos levar a sério.
Essa é a pergunta que o catecismo faz: “Já que fomos libertos de nossa miséria
somente pela graça por meio de Cristo, sem nenhum mérito próprio, por que devemos ainda fazer boas obras?”
Agora – antes de olhar para a resposta – pergunte a si mesmo: que tipo de resposta você daria a essa pergunta?
[Pausa]
A resposta que talvez você esperaria ouvir do catecismo é algum tipo de ameaça. Não é? Algum tipo de consequência se eu não for viver uma vida piedosa. Alguma resposta que diz: “porque, se você não fizer boas obras, então…” talvez Deus não o perdoe, ou talvez outra coisa.
Mas essa não é a resposta que o catecismo dá.
Em vez disso, o que o catecismo faz é voltar ao Evangelho – de volta ao que Cristo fez – porque o que o catecismo reconhece é que, se você está fazendo essa pergunta, então você já não entendeu corretamente o próprio Evangelho. Se você está perguntando “por que eu preciso ser santo se sou perdoado de qualquer maneira?” ou “por que eu preciso que ser justo?” ou “por que eu preciso que fazer o bem?” então você já não entendeu o Evangelho.
Aqui está a grande ideia (eu vou primeiro dizer, e então vamos trabalhar mais plenamente o significado): Cristo morreu e ressuscitou para nos salvar – e para salvar, não apenas da culpa e das consequências do nosso pecado, mas do próprio pecado.Vou dizer novamente: Cristo morreu e ressuscitou para nos salvar , não apenas das consequências do pecado (isto é, inferno, punição e julgamento de Deus), mas do próprio pecado.
Ou, em outras palavras: Cristo morreu e ressuscitou não apenas para nos livrar do inferno, mas para curar nossos corações e nossas vidas. Para nos salvar das pessoas que nós éramos. Essa é a mensagem do Evangelho. Deus olhou para o nosso mundo quebrado, pecaminoso e miserável, e Deus teve compaixão de nós e, em vez de nos condenar, mandou seu Filho para nos salvar e restaurar.
Portanto, embora seja maravilhosamente verdade que Cristo morreu para salvar pecadores, os justos pelos injustos, para nos resgatar do inferno e nos levar ao céu– embora isso seja maravilhosamente verdade, é apenas a metade do Evangelho. O propósito de Deus ao enviar Cristo para morrer e ressuscitar por nós não é apenas perdoar pecadores injustos, mas restaurá -los à justiça. Não apenas para trazê-los para o céu, mas para torná-los um povo que pertence ao céu. Para falar de forma um tanto grosseira, o propósito de Deus não era simplesmente remover a culpa de uma multidão de pecadores miseráveis que odiavam a Deus e odiavam uns aos outros, para que eles pudessem passar o resto da eternidade no céu ainda odiando a Deus e odiando uns aos outros lá? Não, era para acabar com o pecado. Para nos reconciliar com Deus. Para nos restaurar. Para nós não mais sermos pecadores maus, corruptos, odiosos, idólatras e egoístas, vivendo em ódio e encaminhados para o julgamento eterno – nos perdoando, o nos curando .
Ouça como o apóstolo Pedro diz isso em 1 Ped. 2:24: “Cristo mesmo carregou nossos pecados em seu corpo sobre o madeiro, para que…” O quê? Você consegue adivinhar o que vem a seguir?
“Cristo mesmo carregou nossos pecados em seu corpo sobre o madeiro, para que…morrêssemos para o pecado e vivêssemos para a justiça. Pelas suas feridas fostes curados”.
Aqui está a mensagem do Evangelho. Ele morreu, não apenas para te perdoar, mas para te curar. Para te salvar, não apenas do castigo que seus pecados merecem, mas do próprio pecado.
Agora, eu insisto neste ponto, porque sei como é muito fácil esquecer disso no curso da vida cristã e errar, e desprezar essa parte fundamental do Evangelho — ignorando o chamado à santidade, pensando que tudo o que importa é ser perdoado, não ser mudado; ou então, nos afligindo com ameaças e julgamentos, pensando que assim podemos nos estimular a uma maior santidade. E não funciona assim. Se você é perdoado, você é perdoado para viver uma vida santa. E se você quer crescer em santidade, a única maneira de fazer isso é descansando na graça de Deus.
E se você está pensando: “não pastor, eu não distorço o Evangelho dessa maneira na minha vida.” “Eu sim descanso no perdão de Deus.” Então bom. Você também mostra a mesma graça e paciência com os outros? Será que às vezes nós afligimos uns aos outros com ameaças e julgamentos, em vez de mantermos juntos a graça e a santidade na mesma mão?
Será que nós descansamos e regozijamos no perdão e também no chamado para santidade que Deus nos deu? Quantas vezes agradecemos a Deus tanto pelo perdão que Ele nos dá em Cristo, quanto pela nova vida e cura do pecado que Ele nos dá em Cristo? Quantas vezes reconhecemos que ambos são Seu presente para nós? Não é que um seja um presente (perdão), e o outro seja obrigação. Não, ambos são o dom de Deus. Sim, o chamado à santidade envolve uma obrigação por nossa parte. Mas é realizada inteiramente com a força que Deus dá. Se crescermos, crescemos pela graça de Deus. É o que Paulo diz em Phil. 2:12–14: “Desenvolvei a vossa salvação com temor e tremor; porque Deus é quem efetua em vós tanto o querer como o realizar, segundo a sua boa vontade.”
A glória do Evangelho é que Cristo nos declara: “Eu te perdôo e te curarei”. “Eu te perdôo e irei te transformar.”
É disso que Paulo está falando no texto que lemos em Efésios 2:
“Vós estáveis mortos nos vossos delitos e pecados, nos quais andastes outrora, segundo o curso deste mundo, segundo o príncipe da potestade do ar, do espírito que agora atua nos filhos da desobediência; entre os quais também todos nós andamos outrora, segundo as inclinações da nossa carne, fazendo a vontade da carne e dos pensamentos; e éramos, por natureza, filhos da ira, como também os demais. Mas Deus, sendo rico em misericórdia, por causa do grande amor com que nos amou, e estando nós mortos em nossos delitos, nos deu vida juntamente com Cristo, — pela graça sois salvos, e, juntamente com ele, nos ressuscitou, e nos fez assentar nos lugares celestiais em Cristo Jesus.”
Salvação, nesse texto, não é apenas ser perdoado. Salvação é pessoas mortas sendo vivificadas. Pessoas que estavam mortas para Deus, vendidas ao pecado, sendo vivificadas e transformadas. E tudo isso é graça.
“Porque pela graça sois salvos, mediante a fé; e isto não vem de vós; é dom de Deus; não de obras, para que ninguém se glorie.”
Tudo isso é graça, e tudo isso – tanto o perdão quanto a renovação – deve ser recebido pela fé- isto é, confiando nas promessas de Deus em Cristo.
Assim, o cristão que é comprado pelo sangue de Cristo tem o grande privilégio de descansar e trabalhar, e o trabalho de fato faz parte do descanso. É descansar no perdão que Cristo comprou para nós pelo Seu sangue, e desfrutar e regozijar-nos no chamado que agora temos o privilégio de levar – abandonar o velho, amargo, miserável e rebelde que eu era uma vez, e ser, pela graça de Deus, diariamente renovado, crescendo em santidade e na justiça de Deus. Essa é a graça. Ambos são a graça de Deus. Toda a vida cristã, de fato, é a graça de Deus.
Estou enfatizando isso agora, porque em algumas semanas, vamos começar estudando os Dez Mandamentos. E ao fazermos isso, precisaremos estar bem cientes dos perigos de estudar os Dez Mandamentos quando não temos o Evangelho corretamente entendido. Ao ouvirmos o que Deus nos comanda, seremos tentados a pensar: “OK, agora é isso que eu preciso fazer para ser digno da graça de Deus”. Mas isso é um absurdo. É um absurdo. Se você fosse digno disso, não seria graça, seria?
E é por isso que os Dez Mandamentos também começam com graça, para que possamos ver que todos os Dez Mandamentos são graça e vida. Os Dez Mandamentos começam com estas palavras graciosas: “Eu sou o Senhor teu Deus, que te tirei da terra do Egito”. Isso é graça! E assim, quando chegamos ao primeiro mandamento, “não terás outros deuses além de mim” – isso agora de repente não é mais graça? Claro que é. Tanto o prefácio da lei, como o primeiro mandamento, e o segundo, e todos os outros, são a graça de Deus para nós.É a graça que Ele seja nosso Deus, e que não tenhamos outros deuses além dele. Porque qualquer outro deus é mentira e escravidão. O pecado é mentira e escravidão. Qualquer outro Deus leva a morte. É a graça de Deus que estamos chamados fora da escravidão e fora das trevas para liberdade, vida, e luz.
Temos um vislumbre disso também no texto que lemos anteriormente em Levítico 19. É um belo capítulo. Se estamos acostumados a pensar em Levítico como um livro seco de leis, vamos dar uma nova olhada neste livro. Considere a beleza das leis de Deus.
Todo este capítulo que lemos, Levítico 19, é marcado pelo tema repetido: “Eu sou o Senhor vosso Deus.” Está lá no versículo 2, versículo 3, versículo 4, versículo 10, versículo 12, versículo 14, versículo 16, versículo 18, versículo 25, versículo 28, versículo 30, versículo 31, versículo 32, versículo 34, versículo 36 e versículo 37. E entre esse lembrete constante está uma descrição da vida bela, justa, misericordiosa e santa para a qual Deus nos chama. Como descansar e adorar. Como amar e cuidar dos pobres. Como tratar honestamente e fielmente nos negócios. Como ser bondoso e justo com nosso próximo e nossos funcionários. Como ser particularmente misericordioso e honrável para com os surdos e os cegos. Como ser imparcial no tribunal. Como defender a honra de seus vizinhos publicamente. Como amar o próximo de coração. Como honrar e preservar a pureza da sexualidade e do leito conjugal. E assim por diante. É um belo capítulo, e aqui está o ponto: é tudo graça. Deus não estava ensinando a Israel o que eles tinham que fazer para ganhar Seu favor. Ele estava mostrando a eles a beleza de uma vida vivida sob Seu favor.
Existe essa visão errônea da Antiga Aliança que surgiu em alguns círculos até mesmo reformados e presbiterianos que argumentam que a Aliança sob Moisés era um tipo Pacto de Obras. Em outras palavras, que sob Moisés Deus estava dando uma oportunidade para Israel para merecera graça de Deus e a vida eterna, se eles guardassem a lei perfeitamente – o que, é claro, eles falharam em fazer.
Mas essa leitura da lei de Moisés completamente perde o ponto. Foi graça do começo ao fim. Todos os sacrifícios e cerimônias, o tabernáculo e tudo mais, estavam todos ali para apontar para a graça. Ao Evangelho. E a lei também foi dada pela graça.
É por isso que o rei Davi, quando escreveu o Salmo 119, transbordou em louvor e amor a Deus, enquanto refletia sobre a lei de Deus. Ele viu a lei de Deus, e viu—não condenação e ameaças, mas beleza, bondade e graça. Como nós também devemos ver.
É verdade, como o Apostolo Paulo diz, que a lei também expos o pecado. Neste sentido, a lei também condena. Mas a quem condena? Aos que buscam a sua justiça diante de Deus por suas próprias obras, e não pela fé. A lei condena aqueles que recusam a se apegar à graça de Deus. Condena aqueles que se recusam a viver pela fé. É isso que Paulo diz, por exemplo, em Romanos 9:31. Ele diz:
“Israel (…) buscou uma lei que levaria à justiça, não conseguiu alcançar essa lei. Por quê? Porque eles não a buscaram pela fé, mas como se ela fosse baseada em obras.”
Aqui está o ponto: a lei foi um dom de Deus, destinado a ser vivido pela fé em Cristo. Assim foi no Antigo Testamento, assim é no Novo Testamento. Para aqueles que vivem pela fé, a transição do Antigo Testamento para o Novo foi uma transição de vida para vida. E para aqueles que vivem pelas obras – por sua justiça própria e uma crença orgulhosa de que são capazes de ganhar a graça de Deus – é uma transição da morte para a morte. A única diferença real entre o Antigo e o Novo Testamento é que o que foi então proclamado nas sombras, agora se cumpre em Cristo; e onde o Espírito estava então operando em alguns, Ele agora está operando em muitos— e continua a ser derramado sobre todas as nações da terra.
Então: como nós abordamos o chamado à santidade e o chamado à justiça na vida cristã? Pela maneira que as Escrituras nos ensinam: pela graça. O evangelho de Cristo nos ensina que esta nova vida vem para nós pela graça, e somente pode ser realizada quando a buscamos pela fé. Tanto a misericórdia que Deus nos mostrou na morte de Cristo quanto o chamado que Deus nos dá na vida de Cristo são ambos a graça para nós em Cristo. Não a receba como trabalho que deve ser feito para ganhar Cristo. Receba-o, em vez disso, como parte da cura que Deus tem reservado para você em Cristo.
E é também por isso que vivemos isso não em nossa própria força, mas no poder do Espírito. Se Deus apenas nos perdoasse e, a partir desse ponto, nos chamasse à santidade e esperasse que fossemos santos, nenhum de nós jamais seria transformado. Deixados a nós mesmos, a maldade e a rebelião são tudo o que conhecemos.
Assim, Cristo, tendo morrido para nos perdoar, também derrama Seu Espírito para nos renovar – para nos mudar por dentro. E a única maneira de viver a vida bela e justa para a qual Deus nos chama, é viver pelo poder do Espírito. Ele, e somente Ele, pode nos mudar. Ele, e somente Ele, pode nos curar da corrupção do pecado.
E Ele sim nos cura. À medida que andamos com Ele, constantes em oração, experimentamos Seu poder de cura e renovação. Coisas feias que antes gostávamos, agora não desejamos mais; prazeres pecaminosos que antes costumávamos praticar, agora aprendemos a abandonar; a lei de Deus que antes nos parecia seca e pesada, agora nos parece doce e preciosa (Salmo 19). Nossos afetos mudam. E com eles, nossas vidas mudam. O fruto do Espírito — amor, alegria, paz, paciência, benignidade, bondade, fidelidade e domínio próprio tornam-se reais e vivos em nós — brotando de nossos corações e em nossas vidas. E daí, entram em nossas casas, em nosso trabalho e em nossa vida juntos como igreja.
Tudo isso é graça. Tudo isso é cura. E tudo isso é pelo poder do Espírito.
——
Agora.
Isso não quer dizer que não haja advertências ou ameaças na lei de Deus. Certamente tem, tanto no Antigo quanto no Novo Testamento.
Assim, o catecismo faz a pergunta: “Podem ser salvos aqueles que não se voltam para Deus de sua vida ingrata e impenitente?”
E a resposta é “Claro que não. A Escritura diz que nenhum impuro, idólatra, adúltero, ladrão, ganancioso, bêbado, caluniador, ladrão ou semelhante herdará o reino de Deus.”
Embora a graça de Deus é oferecida ao mundo inteiro, ela não é recebida por todo o mundo – nem o perdão, nem menos ainda a cura. Haverá aqueles que preferem persistir em uma vida de pecado e rebelião. O que eles demonstram é que eles não têm parte em Cristo. Eles persistem na dureza de seu coração, escolhendo o pecado e escolhendo o mal em vez de chorar por seu pecado e mal, e encontrar graça e cura em Cristo. Eles, obviamente, não têm participação no Reino de Cristo.
A Bíblia nos adverte sobre isso, não para dizer “certifique-se de fazer isso tudo, senão você vai ser removido da graça de Deus”. Não, o ponto é: certifique-se de fugir para Cristo verdadeiramente. Não há perdão, nem cura, à parte dEle. Aqueles que se voltam para Ele com verdadeira fé e verdadeira tristeza pelo pecado, encontrarão nEle não apenas a graça do perdão, mas também a graça da cura.
——
Essa mensagem do Evangelho provavelmente continuará a ser mal compreendida e ridicularizada pelo mundo. O mundo provavelmente continuará a dizer que esta é a falha fundamental do cristianismo, e continuará a acusar esta mensagem do Evangelho de capacitar e encorajar vida ímpias.
A resposta a essa acusação não é dobrar a lei. Nem é para diluir a graça.
Em vez disso, é mostrar ao mundo – como Cristo nos ensinou a fazer – as belas vidas, as boas obras, que fluem de Sua graça. Deixe o mundo ver o fruto do Espírito. “Deixe sua luz brilhar diante dos homens, para que vejam suas boas obras e glorifiquem seu Pai Celestial.” (Mateus 5:16). “Mantende honrosa a vossa conduta entre os gentios, para que, quando falarem contra vós como malfeitores, vejam as vossas boas obras e glorifiquem a Deus no dia da visitação.” (1 Pedro 2:12) Afinal, “vós sois dele , criados em Cristo Jesus para boas obras”. (Efésios 2:10). Cristo morreu: para salvá-lo e curá-lo.
Jonathan Chase
O pastor John Chase é Missionário de Aldergrove Canadian Reformed Church nas Igrejas Reformadas do Brasil. B.A., Western Washington University, 2012; M.Div., Canadian Reformed Theological Seminary, 2016. Serviu anteriormente como pastor da Igreja Reformada de Elora em Ontario, Canadá nos anos 2016-2020.
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* Este sermão foi originalmente escrito para uso do pastor e não passou por correção ortográfica ou gramatical.