Dia do Senhor 11

Leitura: 2ª Timóteo 02.08-19
Texto: Dia do Senhor 11

Amada Congregação do Nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo,

No ultimo Domingo foi pregado sobre o governo e providência de Deus Pai (domingo 10). O domingo 11 vai continuar a falar das obras de Deus só que com respeito ao Filho-como se pode ler nesta segunda parte do catecismo, “Deus o Filho e nossa Salvação”.

Então podemos ver que o propósito do catecismo, tanto neste domingo como nos que hão de vir, será falar da grande obra de libertação que Deus realizou por meio de Jesus Cristo. É importante que esta obra de Deus receba o primeiro lugar em nossa atenção.

O catecismo trabalhará sistematicamente com todos os Nomes e títulos de nosso Senhor Jesus Cristo, seguindo o credo apostólico palavra por palavra. Neste domingo trataremos do seu nome pessoal, Jesus.

Irmãos em nossos dias nomes pessoais talvez não sejam ou não tenham tanta significância como na Bíblia. Mesmo assim, ainda hoje, um nome pode ajudar a fazer a imagem de uma pessoa e pode ter uma relação entre o dono e o nome. Nas escrituras, um nome que era designado à uma pessoa revelava sua real essência, uma verdade básica a respeito de alguém. Pode-se dizer que um nome pode fortemente identificar uma pessoa-quem ela é, o que de fato ela representa, e o que ela faz. Isto é particularmente relevante no caso de nosso Senhor Jesus Cristo, pois a José foi dito, por uma instrução divina: você o chamará Jesus. Deus não queria que seu filho fosse conhecido por nenhum outro nome afora este! Neste nome descansa uma tremenda realidade e uma maravilhosa afirmação!

Então este domingo, que estamos estudando, não nos dará uma exposição seca em um certo nome, mas ao contrario falará do coração da confissão da Igreja. O nome de Jesus é uma confissão que significa-Ele é a nossa vida! Aqui podemos juntos confessar o que Jesus realmente significa para nós. E o tema que iremos tratar hoje é o seguinte:

Tema: A Igreja Confessa que Jesus é o Único Salvador

  1. A profundidade desta confissão
  2. A rejeição desta confissão
  3. A conseqüência desta confissão
  4. A profundidade desta confissão

O catecismo levanta a seguinte questão: “O nome Jesus, significa salvador. Por que o filho de Deus tem este Nome?” Aqui encontramos imediatamente o que o nome significa: o nome significa: “salvador”, ou “o Senhor salva”.

O povo de Israel já conhecia por séculos que a salvação era para ser esperada somente do Senhor. Ele enviaria o grande Messias para livrar Israel. Por vários séculos eles vinham tendo sempre uma pequena luz de como seria este “salvador”. Por exemplo, eles sabiam que seria da semente de Abraão, da casa de Davi, e que até nasceria em Belém como o grande Rei dos judeus. Eles conheciam tudo isto. Mas eles não sabiam como seria exatamente o nome deste messias.

E quando o Senhor revelou o nome pessoal deste messias, percebeu-se que não era de todo desconhecido, Jesus é o nome grego do nome hebraico Josué. Mas com Jesus o significado deste nome é bem mais profundo que antes. Josué também significa: O Senhor salva, ou: O Senhor remove obstáculos, o Senhor abre o caminho. Mas a questão é: De que o Senhor salva? Que obstáculo Ele remove?

Estes nomes indicam realmente salvação, mas de que? Há pessoas que sabem que elas precisam ser salvas. Muitos pessoas sentem que elas devem ser libertas de alguma coisa má e ameaçadora, mas muitas não sabem exatamente o que isto realmente significa. Salvação para elas muitas vezes torna-se um conceito vago, devido a isto, elas desconhecem aquele que pode salva-las.

Um exemplo disto irmãos, se encontra na literatura escrita pelos modernos teólogos a respeito deste problema, e aí você descobre que na visão destes teólogos o homem deve ser salvo somente dos males dominantes que se encontram nas estruturas restritivas da sociedade. Para estes teólogos modernos o homem deve então ser salvo da pobreza, escravidão, discriminação, segregação, da visão machista do mundo, e de outras parecidas com isto. E para eles estes são os males verdadeiros dos quais o evangelho nos salva. Isto é o que chamamos de teologia liberal e teologia feminista. Em tudo isto, para eles Jesus não passa de uma luz ou um exemplo altruísta a ser seguido.

Eu não irei me lançar sobre cada uma destas coisas ditas acima, porem devo dizer que acredito, também, que o evangelho nos chama a renovar a sociedade de acordo com a palavra de Deus. Mas todas estas coisas não tocam o real significado, ou melhor, não alcançam a profundidade real do significado do nome de Jesus, confessado em nosso catecismo.

O catecismo cuidadosamente segue a bíblia e diz que Jesus tem este nome porque: “Ele me salva de todos os meus pecados”. O grande trabalho da redenção é a redenção do pecado. A redenção é a liberdade de um único mal, sem haver separação entre pecados morais e pecados sociais como pregam os teólogos modernos. É deste ponto que se inicia a obra do salvador e assim afeta toda a nossa vida. Portanto Cristo começa pela raiz e causa, a saber, o pecado.

E Ele começa por aí porque o pecado é o grande obstáculo entre Deus e nós. O pecado causa separação. O pecado é também a força destrutiva entre as pessoas, e na sociedade como um todo. É preciso haver uma restauração da paz com Deus, e daí uma restauração da harmonia na terra. A profundidade desta confissão a respeito do nome do salvador descansa no fato de que Ele nos salvará de nossos pecados.

Compreensivelmente isto não será uma tarefa fácil. Pelas escrituras nós sabemos que para nos salvar de nossos pecados Jesus terá que cumprir toda a justiça que existe na soberana lei de Deus. E ao mesmo tempo Ele terá que pagar pela penalidade de nossos pecados, o que significa que Ele terá que experimentar a morte temporal e eterna! O nome Jesus não é somente a revelação da pessoa, mas é também a condenação desta pessoa a morte de cruz!

Porque o salário do pecado é a morte. Nós sempre devemos conectar o pecado com a morte. Já no paraíso Deus disse para adão e Eva: “no dia em que dela comerdes, certamente morrerás”. A justa exigência de Deus continua sendo: O salário do pecado é a morte. O nome Jesus em conseqüência disto implica em dizer que aqui está o homem que pagará um preço caríssimo para salvar seu povo de seus pecados e dará sua vida em lugar deles!

Pode-se dizer, portanto, que Jesus não virá com um paliativo ou uma superficial solução para nossos problemas. Na verdade Ele vai a raiz destes problemas! A salvação a qual Ele executará será radical e perfeita.

A profunda causa de nossa eterna miséria é o pecado. Nós freqüentemente tendemos a procurar a causa em outro lugar. Mas Jesus deixou bem claro irmãos, a medida que seu ministério progredia, que era preciso que alguém levasse os pecados de seu povo e esse alguém era Ele mesmo.

Agora quero chamar a sua atenção para uma pequena palavra do catecismo, a palavra “todos”. O catecismo diz: Ele salva de TODOS os nossos pecados. Portanto, Cristo não faz um trabalho pela metade! Seu sacrifício é um pagamento por todos os pecados. Sua obediência cobre nossa vida por inteira. Isto é de grande conforto e nos encoraja a viver na alegria da fé. Nós podemos até pensar que alguns de nossos pecados são tão terríveis que eles talvez não estejam debaixo da obra salvadora de Jesus. Mas no nome de Jesus nós encontramos a afirmação de que Ele nos salva de cada um de todos os nossos pecados que tenhamos cometido. Ele nos salva de todos eles, sejam eles pequenos ou grandes aos nossos olhos.

Se eu não acredito nisto como posso eu ir a ceia do Senhor? Se ainda há pecado pelo qual não foi feita nenhuma expiação, há ainda um obstáculo entre Deus e mim mesmo, como posso aparecer diante dEle? Nós não podemos aparecer diante de Deus estando em nossos pecados. Eles devem ser retirados em Cristo. E de fato eles foram tirados em Cristo, e em Cristo somente!

Ele tomou sobre si a causa de nossa eterna miséria, a saber: o pecado. E nós podemos ficar seguros que quando a causa foi removida, também aconteceu o mesmo com os efeitos! Oh, irmãos eu sei, que a bíblia em nenhum lugar promete que a nossa vida será sem dor e doenças e morte. Todos estes resultados do pecado ainda se manifestarão por si mesmos tanto no mundo como em nossas vidas. Mas a bíblia nos diz que haverá um tempo em que não mais haverá dores nem doenças nem mortes, mas tudo isto será colocado para fora. O nome de Jesus também nos dirigi a realidade da completa restauração da vida. A causa de nossa miséria tem sido desde já removida. A comunhão com Deus também já foi restaurada. E a glorificação também já está em suas mãos.

Tudo isto, que foi dito acima, está contido no nome de Jesus. A própria menção de seu nome trás todas estas realidades. Então nós podemos lembrar de Jesus Cristo, como aquele que sofreu e morreu por causa de nossos pecados, e que agora está ressurgido para a vida. E podemos acreditar que pela fé nós estamos ligados com Ele e temos parte em todos os benefícios. Pois como Paulo escreveu a Timóteo: “O firme fundamento de Deus permanece tendo este selo: Deus conhece os que são seus”. Por causa disto podemos ficar firmes neste fundamento divino, e podemos saber sobre nós mesmos que somos filhos de Deus em Cristo os quais tem seus pecados perdoados, e estes mesmos podem vir diante de Deus revestidos da justiça de Cristo! Passemos ao segundo ponto.

  1. A Rejeição Desta Confissão

Na primeira resposta nós encontramos algo muito importante que o catecismo adiciona: “porque em nenhum outro podemos buscar ou encontrar nossa salvação”. E na segunda questão, você encontra a descrição de Jesus como o ÚNICO salvador. LER PERGUNTA 30.

O nome de Jesus é um nome exclusivo que somente Ele pode usar e de fato ter. Quando Deus deu a Ele este nome, que possui tal significância, Deus estava indicando que Jesus é o único que pode e realizará a obra da salvação.

Então nossa confissão é a de que o nome Jesus já indica que somente Ele é o salvador, o único e o completo salvador, em quem descansa toda a nossa redenção. Isto é o coração da fé reformada!

Mas irmãos desde a época da reforma que uma realidade nos persegue a respeito desta doutrina: é que muitos a rejeitam. E de acordo com o contexto do catecismo ele inicia falando dos romanistas, que são alguns dos que procuram sua salvação e seu bem estar nos santos. Roma ainda ensina que a salvação é uma questão de combinações. A salvação para eles vem de Cristo, mais a obra dos santos (principalmente a “mãe de Deus”, Maria). A salvação para os católicos é Cristo mais o próprio esforço de alguém. A salvação é cooperativa. Em outras palavras, pode-se dizer que eles acreditam que a salvação é uma obra e Deus e do homem os dois trabalhando juntos. Para usarmos uma palavra difícil, nós chamamos isto de sinergismo. Esta palavra significa que ambos, Deus e o homem, devem compartilhar o trabalho da salvação!

O sinergismo é também a idéia básica da arminianismo. Eles dizem que a obra salvadora de Deus em Cristo depende da responsabilidade do homem. Ou seja, Deus tem feito sua parte em Cristo, e agora nós temos que fazer nossa parte em receber Cristo, e por um esforço comunal, nós somos salvos!

Bem meus irmãos, este jeito de pensar é uma rejeição da confissão do nome de Jesus! Isto é um ataque ao coração das escrituras, que afirma que Jesus nos salvou SOZINHO de todos os nossos pecados. Isto é uma negação da suficiência de Seu sacrifício, é uma negação da perfeição de Sua obra, uma negação da soberania de Sua graça, e uma negação do poder de Seu espírito. Isto rebaixa o salvador e eleva o homem, e isto transforma a religião numa religião onde o homem é o centro. A idéia de que o homem se salva com uma pequena ajuda de Deus é uma idéia que se encontra nas falsas religiões do mundo, e um erro que também se encontra na falsa Igreja.

A falsa igreja remove a gloria e o louvor que pertencem unicamente a Cristo, e dá um pouco desta gloria ao homem! Então não podemos de forma nenhuma dizer: “soli Deo gloria”, ou “aquele que se gloria glorie-se no Senhor”, mas devemos ao contrário falar de Deus e o homem dividindo esta glória. E de fato é o homem que recebe a parte maior nesta glória pois é pelo seu esforço que ele completa a obra de Cristo.

É importante notar que o catecismo não diz que os romanistas e os arminianos, não acreditam em Jesus. Eles podem até clamar pelo Seu nome. De fato o catecismo está dizendo que eles não acreditam em Jesus como o único salvador. Para eles Jesus não é o único salvador, eles tem outros “salvadores” ao lado de Jesus.

É verdade que na resposta 30 temos ouvido que eles falam muito no nome de Jesus. Em nenhum outro lugar o nome de Jesus é tão falado como na falsa Igreja. Em todo o tempo eles falam bastante em nome de Jesus. E algumas vezes isto chega a trazer confusão para os que não sabem distinguir a verdadeira Igreja da falsa igreja. Algumas vezes até mesmo os reformados são levados por esta forma de piedade, com este falatório todo sobre Jesus por parte das falsas igrejas. É possível algum de nós visitar alguma igreja infiel e voltar pensando: “creio que estamos errados a respeito desta igreja que temos chamado de falsa, pois seus membros outra coisa não fazem a não ser chamar pelo nome de Jesus!”

Mas o catecismo- que foi escrito por pessoas que conheceram de perto o que é uma falsa igreja- diz sinceramente que eles de fato não crêem em Jesus como o único salvador. As palavras da falsa Igreja não podem apagar este fato. E por que é que o catecismo afirma com tanta veracidade que eles não crêem em Jesus de fato? É pela simples razão de que somente existem duas possibilidades: Ou Jesus não é o completo salvador- o que significa que deve-se então procurar uma ajuda em algum outro lugar- ou Ele é um salvador completo, o que significa que aquele que nEle crer deve crer que nEle encontram tudo o que for necessário para a salvação eterna.

A palavra de Deus diz: Em Jesus você encontra a salvação completa, cem por cento de salvação. Não há nenhum outro nome dado debaixo do céu pelo qual devamos ser salvo (At. 4:12). Por exemplo na ceia do Senhor nós não celebramos uma parte desta salvação, mas a salvação completa. Na mesa da ceia nós damos ao Senhor toda a Gloria e nos gloriamos somente no Senhor! Se você não está preparado para fazer isto, não venha! Pois Deus não repartirá sua glória com nenhuma criatura, e com ninguém mais.

Devemos sempre lembrar o que diz a forma da santa ceia, que o sacrifício de Jesus Cristo é a base de nossa salvação. Devemos sempre e especialmente manter e sustentar esta confissão do domingo 11. E realmente devemos crer que nós temos tudo em Cristo. Não pense que a Sua obra foi insuficiente. Não atente para o que você fez de bom e assim pense: “de fato não há nada de tão mal assim comigo, devo então ir a ceia”. Pois se você pensa assim você está negando também o único salvador, e desta forma estará comendo e bebendo juízo sobre si mesmo! Quando nós vamos a mesa da ceia, devemos ir sabendo que estamos participando deste evento por causa da realização perfeita da obra de Cristo, o nosso único salvador, e que a base para tudo isso é o seu sacrifício!

Quando sustentamos a verdade das escrituras a respeito do nome de Jesus, nós também temos um olho apontando para as conseqüências desta confissão. Passemos ao terceiro ponto.

  1. A Conseqüência desta Confissão

Irmãos o Nome de Jesus e o evangelho das escrituras afirmam claramente que Jesus realizou a obra inteira da salvação. Porem isto não implica dizer que temos abandonado nossa responsabilidade. A morte de Cristo não significa que nenhuma responsabilidade não é exigida de nós!

O catecismo usa esta palavra: “aqueles que pela verdadeira fé aceitam este salvador…” O salvador realizou toda a obra de salvação, verdadeiramente. Mas também o catecismo ensina que devemos responder a pregação de seu nome e aceita-lo como nosso salvador pela verdadeira fé.

Isto significa por outro lado que devemos crer que realmente nós fomos totalmente perdoados em Cristo, pela graça de Deus. Nós não devemos ir mesa do senhor com uma consciência pesada, porem com uma alma aliviada!

Ao mesmo tempo, por outro lado, na atividade da fé, nós devemos odiar nossos pecados, romper com eles, e fugir deles! Nós não podemos confessar que Jesus como único e completo salvador sem que haja uma mudança em nossa vida. Nós não podemos fazer isto enquanto não tivermos uma vida de regeneração e conversão.

Nós encontramos este elemento também quando Paulo escreve sua carta a Timoteo. Por outro lado o fundamento de Deus permanece tendo este selo: Deus conhece os que são seus. Isto é muito confortante. Deus me conhece até mesmo em minhas fraquezas! E ao mesmo tempo ele diz: todo aquele que confessa o nome do Senhor aparte-se da iniqüidade.

Se você confessa o Senhor Jesus sendo o seu único salvador, o salvador de seu povo e o seu salvador pessoal, se você portanto diz: em nome, em nome do Senhor, então você deve romper com a iniqüidade. Chamar este nome significa que você confessa este nome, que você clama por ele. Isto implica que você coloca este nome sobre a sua vida. A ação começa com Deus. Como disse Paulo: Ele conhece os que são seus. Ele nos tem afirmado. E pela fé nós podemos invocar Jesus. Quando fazemos isto, devemos então nos apartar da iniqüidade. Não podemos ter o nome de Jesus sobre nossas vidas, e ainda viermos em pecado.

“Jesus” significa: Ele salva. Mas também implica em dizer que Ele renova as vidas! A forma da ceia fala sobre isto quando diz: “e Ele obteve para nós o espírito de vida”.

Isto é a conseqüência de nossa confissão a respeito de nosso único salvador. Ele salva, mas também renova. Ele nos lava de nossos pecados pelo seu sangue e nos restaura pelo seu espírito. Sangue e Espírito sempre andam juntos.

A obra de renovação é uma parte da obra inteira da salvação a qual Jesus realiza. Ele aplica esta renovação pelo Seu Espírito de vida. É interessante notar que o Senhor nos manda externar o que Ele faz internamente em nós.

Esta é a conseqüência de nossa confissão. Se você diz: “eu tenho completa salvação em Jesus”, então você também terá um “sincero desejo em mostrar uma verdadeira gratidão a Deus com toda a sua vida”. Então você vai lutar contra sua incredulidade e viver de acordo com todos os mandamentos de Deus. Então se todos os meus pecados foram perdoados, então agora todos os Seus mandamentos estão diante de mim. Não somente alguns de seus mandamentos mas todos os seus mandamentos. Nós não praticamos uma obediência seletiva mas uma obediência completa.

Agora irmãos, sempre haverá o perigo em nossas vidas de estarmos prontos para romper com alguns pecados e não com todos eles. Sempre irmãos, haverá o perigo de nutrirmos alguns pecados que comumente se transformarão em hábitos cotidianos. É verdade que não conseguimos romper com todos estes pecados de jeito nenhum! Você tem alguns destes pecados teimosos e obstinados em sua vida? Você deve confessar e romper com eles. E você deve fazer isto como conseqüência de sua confissão e por causa da ceia do Senhor! Pois qualquer um que invoca o nome do Senhor aparte-se da iniqüidade- e não importa qual seja a iniqüidade. Hoje irmãos o Senhor nos chama a examinar nossa vida, não com objetivo de ficarmos desesperados, mas para nos arrependermos, e para encontrarmos nosso refugio, nossa força, nossa alegria em nosso único e suficiente salvador.

Que o senhor todo poderoso, Deus e Pai de nosso senhor e salvador Jesus Cristo nos ajude nisto através de seu espírito.

Amém.

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Clarence Stam

Clarence Stam

O pastor Clarence Stam (1948-2016) foi um pregador renomado nas igrejas das Igrejas Reformadas do Canadá. Ele serviu como ministro em várias igrejas reformadas nos Países Baixos e no Canadá. Durante os últimos anos de sua vida, dedicou-se à escrita. Seus muitos livros tiveram um impacto significativo nas igrejas reformadas do Canadá e além.

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* Este sermão foi originalmente escrito para uso do pastor e não passou por correção ortográfica ou gramatical.