Dia do Senhor 1

Leitura: Salmo 63, Hebreus 10:32-39; 11:32-12:2
Texto: Dia do Senhor 1

Amados irmãos no Senhor Jesus Cristo,

Todos os domingos, nós dedicamos um dos cultos para estudar as doutrinas essenciais da fé cristã, resumida em nossas confissões reformadas, e especialmente no Catecismo de Heidelberg. Ao estudar as doutrinas fundamentais da nossa fé, ano após ano, não apenas as crianças, os jovens, e os recém-convertidos tem uma oportunidade para conhecer a fé Cristã pela primeira vez; mas todos nós nos beneficiamos da pregação catequética para fortalecer os fundamentos, para nos aprofundar em nosso conhecimento, e para sondar as aplicações destas doutrinas em nossas vidas cristãs. Dizem que a repetição é a mãe da memória; então a pregação catequética, ano após ano, é essencial para a igreja estar firme e forte nas doutrinas da fé Cristã.

O Catecismo de Heidelberg é um documento antigo; tem mais de 450 anos. Mas não é de forma alguma um documento ultrapassado. Ele explica a fé cristã de uma maneira bíblica e pessoal que continua a falar a geração após geração. Poucos documentos, além da própria Escritura, continuam a ser lidos e apreciados desta forma após tantos anos. E o que é especialmente impressionante no Catecismo de Heidelberg, nesse sentido, é que ele não é famoso por causa das circunstâncias específicas ou das pessoas que o escreveram. Nesse aspecto, ele é diferente, por exemplo, da Confissão de Westminster ou mesmo do Credo Niceno. Esses documentos também são bons resumos da fé cristã, mas são famosos por causa das circunstâncias em que foram escritos: foram elaborados por grandes corpos eclesiásticos.

Mas o Catecismo de Heidelberg não. Ele foi encomendado por um príncipe na Alemanha—um principe importante, mas apenas um dos vários príncipes que controlavam uma das várias partes do país, e outras regiões já tinham seus próprios catecismos. Não foi a fama dos autores ou a importância do momento que tornou este catecismo famoso. Mas ele se destacou pela simplicidade da linguagem, o ensino bíblico, e a aplicação pessoal que ressoou com tantas pessoas, começando na Alemanha e logo se espalhando para toda a Europa e além. Ele não foi projetado para ser o catecismo de metade das igrejas reformadas ao redor do mundo. Ele foi destinado apenas ao Palatinado, onde foi escrito. Mas, assim que foi escrito, os cristãos em todo o continente apreciaram tanto este catecismo que, durante os próximos dez anos, ele já foi traduzido para vários outros idiomas. A maneira como ele expressava a fé cristã e como estava claramente fundamentado nas Escrituras falou de forma cativante e convincente em todo o mundo — e, em nossa própria experiência, continua a fazer isso.

1. A pergunta mais importante do mundo.

O primeiro Dia do Senhor é a parte mais famosa do catecismo. A pergunta nos agarra e nos demanda uma resposta: “Qual é o seu único consolo na vida e na morte?”

Essa, irmãos e irmãs, é a pergunta mais importante que você tem que responder na sua vida. Ela vai direto ao cerne da sua vida.

Primeiramente, devemos entender o que é a pergunta mesmo. A palavra “conforto” pode nos levar na direção errada aqui. A palavra “conforto” carrega certas conotações que nos fazem pensar em coisas que são “confortáveis”. É assim que a palavra é mais frequentemente usada, no marketing. “Confortos materiais.” Nossa versão do catecismo usa a palavra “consolo”, que é melhor neste sentido. O “consolo” é aquilo que nos acalma ou nos tranquiliza quando estamos bem tristes. 

Mas até esta palavra não transmite exatamente o que o catecismo originalmente expressou. A chave está na palavra “único”. No alemão original, a palavra que traduzimos como “consolo” era “trost”, que carrega a conotação de “segurança” ou “certeza”. A imagem aqui é de uma “corda salva-vidas”, como quando alguém cai de um navio em um mar tempestuoso, e está sendo jogado pelas ondas, e uma corda salva-vidas é lançada para que ele se agarre. Esse é o tipo de “consolo” de que o catecismo está falando aqui. Qual é a sua corda salva-vidas? Qual é a única coisa que você segura, mesmo que tudo mais caia e se perde? Qual é a única coisa que importa para você mais do que qualquer outra, na vida ou na morte?

Esta é a pergunta mais importante que você jamais terá que responder. É uma pergunta que toda pessoa deve se fazer, porque ela moldará a maneira como você vive e as escolhas que você faz.

E as pessoas vão responder a isso de maneiras muito diferentes. Para algumas pessoas, se forem bem honestas, sua “corda salva-vidas” será o dinheiro. Sua conta bancária, seus investimentos. Provavelmente não muitas pessoas admitiriam isso (que o dinheiro é o seu conforto, sua esperança), e elas podem nem mesmo reconhecer isso em si mesmas, mas, para alguns, essa realmente é a sua confiança, a qual eles se apegam mais de que tudo na vida. “Não importa o que mais caia, eu ainda tenho minha conta bancária. E eu vou me agarrar a isso com todas as minhas forças.”

A maioria das pessoas reconhece o quanto isso é vazio. E então elas encontram o seu único conforto em outras coisas: Para alguns, é o prazer. “Quando eu chegar ao fim da minha vida, pelo menos poderei dizer que me diverti enquanto estava aqui na terra.” “Aproveitei ao máximo.” — o que é ótimo, mas a verdade nos encara: isso não é grande consolo para a vida e certamente não é consolo algum na morte. Qual é o sentido de se divertir se desaparecemos no esquecimento depois—ou muito pior, se formos enfrentar o julgamento eterno de Deus? E mesmo nesta vida, como esse conforto vai me sustentar quando minha saúde falha, ou meu dinheiro desaparece, quando os meus amados falecem, quando meu casamento se quebra, quando a minha família é quebrada, ou quando as guerras vêm e devastam o meu país? Esta vida é cheia demais de tristezas para que o prazer seja de alguma forma suficiente como nosso conforto.

Tem outras coisas que se aproximam de uma resposta digna. Muitas pessoas diriam que “a família” é o seu último conforto na vida e na morte. E a família é muitas vezes uma âncora que nos mantém firmes em tempos terríveis. Mas será que é suficiente para ser o nosso único conforto na vida e na morte? A verdade é que até as nossas famílias nos decepcionam e, às vezes, até nos traem. Somos pecadores egoístas. Será que a família ainda pode ser a nossa âncora quando, Deus nos livre, nossos casamentos desmoronam, ou nossos filhos nunca mais ligam quando envelhecemos? Aqueles que vivem para seus filhos acabarão por destruí-los — nossos filhos precisam nos ver vivendo para algo maior do que eles — e se os tornarmos a âncora no centro de nossas vidas, nós os arruinaremos e seremos profundamente decepcionados. Eles não podem ser a nossa esperança. Não podemos colocar nossa confiança e nossa esperança final em nossas famílias ou em nossos filhos. Eles não suportam este peso.

Alguns dizem que o seu próprio autorrespeito é a única coisa que eles vão segurar, mesmo que tenham que perder tudo o mais. E certamente é um objetivo digno sempre manter a nossa integridade. O autorrespeito é algo pelo qual vale a pena lutar. Mas ainda não funciona como um conforto final, porque a realidade é que nós nos decepcionamos, e muito. Nós nos decepcionamos, às vezes profundamente. Qual é o seu consolo quando você acabou não sendo a pessoa que você queria ser? Quando você fracassou, ou decepcionou se mesmo ou os outros?

Então, esta é a pergunta mais importante que jamais será feita a nós. Qual é a única coisa que você vai se agarrar, mesmo que perca tudo o mais? Qual é a âncora para a sua alma? E ela é grande e sólida o suficiente para ser o seu consolo, não apenas na vida, mas também na morte?

——

Então essa é a pergunta com a qual o catecismo começa. E há um pano de fundo importante para essa pergunta. O catecismo era, principalmente, uma ferramenta de ensino para os jovens, e, sendo assim, o pano de fundo dessa pergunta é a fé das gerações anteriores. Os jovens entre nós terão que crescer e tomar esta decisão por si mesmos: “qual será o meu único conforto?” Diante dessa decisão, somos lembrados dos santos que vieram antes de nós. A própria pergunta assume que há uma resposta digna de ser a resposta. Não teria razão para fazer a pergunta se não houvesse uma resposta digna. E você sabe que há uma resposta se olhar para a vida dos cristãos que vieram antes, que às vezes sofreram provações inimagináveis por causa de sua fé, que foram torturados, que viveram na miséria, que perderam tudo o que tinham e muitos que até deram suas vidas – e, ainda assim, foram capazes de se alegrar! Quando vemos a vida desses nossos irmãos que viveram antes de nós, é óbvio, é inegável: eles conheceram seu consolo.

A pergunta nos encara de frente quando ouvimos o apóstolo Paulo dizer:

“Em tudo somos atribulados, mas não esmagados; perplexos, mas não desanimados; perseguidos, mas não desamparados; abatidos, mas não destruídos.”

Qual é o meu único consolo?

A pergunta ecoa em sua mente quando você lê Hebreus 11, que nos fala dos santos que vieram antes de nós, dizendo:

“Alguns foram torturados, recusando ser libertados, para poderem alcançar uma ressurreição superior. Outros enfrentaram zombarias e açoites, até cadeias e prisões. Foram apedrejados, serrados ao meio, mortos ao fio da espada. Andaram errantes, vestidos de peles de ovelhas e cabras, necessitados, afligidos e maltratados. Homens dos quais o mundo não era digno. Vagaram pelos desertos e montes, pelas cavernas e grutas da terra.”

Qual é a minha esperança que me daria a coragem para me contar entre estas pessoas?

A pergunta se impõe diante de nós quando lemos sobre os próprios cristãos hebreus, que

“sustentaram grande luta e sofrimentos; ora expostos como em espetáculo, tanto de opróbrio quanto de tribulações, ora tornando-vos coparticipantes com aqueles que desse modo foram tratados. Porque não somente vos compadecestes dos encarcerados, como também aceitastes com alegria o espólio dos vossos bens, tendo ciência de possuirdes vós mesmos patrimônio superior e durável.”

Qual seria o meu conforto para que eu pudesse me alegrar até mesmo em meio a tal perseguição?

Assim, a primeira pergunta do catecismo nos leva a refletir sobre as nossas vidas. Olhamos para as vidas desta grande “nuvem de testemunhas” e espero que pensamos: “Eu quero isso. Quero que a esperança deles seja a minha também. É claro que é bem melhor de que tudo que eu já tive.” Tal vida faz com que qualquer outro propósito de vida – seja dinheiro, prazer ou mesmo coisas valiosas como família ou respeito próprio – muito pequenos e insuficientes em comparação.

Então, essa é a pergunta mais importante que você já foi ou será questionado: Qual é o seu único conforto? Qual é a única coisa que você segura, mesmo se tudo mais desmoronar?

2. A única resposta que pode ser suficiente.

E há apenas uma resposta que pode ser suficiente. Aqueles que vieram antes de nós, que se alegraram ao entregar suas vidas e suportaram infinitas aflições, tinham algo que tornava tudo isso valioso.

A resposta que o catecismo nos dá é esta: a única coisa à qual me apego e jamais solto; a única coisa que eu manteria se tivesse que perder todo o resto; a única coisa que me assegura e me consola nos piores momentos da vida e quando a própria morte vier me buscar, é esta:

“Eu sei que não pertenço a mim mesmo, mas pertenço, de corpo e alma, na vida e na morte, ao meu fiel Salvador, Jesus Cristo.”

Perceba, irmãos, que este é o mesmo conforto que viveu no apóstolo Paulo, como podemos ver da nossa leitura em Romanos 8:

“Porque eu estou bem certo de que nem a morte, nem a vida, nem os anjos, nem os principados, nem as coisas do presente, nem do porvir, nem os poderes, nem a altura, nem a profundidade, nem qualquer outra criatura poderá separar-nos do amor de Deus, que está em Cristo Jesus, nosso Senhor.”

Essa é uma esperança digna de ser o nosso único conforto. Você pode tirar tudo de mim. Mas ainda assim, eu pertencerei a Cristo, e através de Cristo, a Deus Pai – e isso é tudo o que eu preciso, e muito mais.

Essa é a mesma esperança que vemos em Davi, mil anos antes de Paulo. Ele diz no Salmo 63:

“O teu amor é melhor do que a própria vida.”

Ou no Salmo 23:

“Ainda que eu ande pelo vale da sombra da morte, não temerei mal algum, pois tu estás comigo; o teu bordão e o teu cajado me consolam.”

Ou no Salmo 27:

“Uma coisa pedi ao Senhor, e a buscarei: que eu possa morar na casa do Senhor todos os dias da minha vida, para contemplar a beleza do Senhor e meditar no seu templo.”

Ou—mais um—no Salmo 73:

“Quem tenho eu no céu além de ti? E na terra, nada mais desejo além de ti. Ainda que a minha carne e o meu coração desfaleçam, Deus é a fortaleza do meu coração e a minha herança para sempre.”

O que Davi ali confessa: “Deus é a força do meu coração e minha porção para sempre” é a mesma confissão do Apóstolo Paulo e dos autores do Catecismo: Qual é o meu único conforto? Que pertenço a Cristo. Davi fala de Deus o Pai, e o catecismo fala de Cristo o Filho, mas é mesma esperança. O Apóstolo Paulo unifica as duas confissões em uma só: “Nada poderá nos separar do… amor de Deus… em Cristo Jesus, nosso Senhor.”

Nossa esperança é a mesma esperança de Davi. É a mesma esperança de todos os santos que viveram durante o Antigo Testamento. Todos viveram pela fé, no mesmo Deus, que se revelou já naquela época não somente como Deus o Pai e Criador, mas também como o Anjo do Senhor que andava na frente dos exércitos de Israel, e Deus o Espírito que habitou nos corações de seu povo e lhes deu fé, sabedoria, e força. As três pessoas, o mesmo único Deus.

O catecismo enfatiza especialmente o fato que nós pertencemos a Cristo, porque é por meio de Cristo que temos acesso a Deus. Através de Cristo, não apenas recebemos o perdão dos nossos pecados e a redenção do poder do diabo. Mas ainda mais: porque somos Dele, e Ele é nosso, toda a Trindade é nosso. O Pai nos recebe como seus próprios filhos, irmãos e irmãs de Cristo, Seu Filho, para que possamos ter completa confiança em Seu cuidado sobre nossas vidas. Para que, mesmo nas piores circunstâncias, Ele opere todas as coisas para o nosso bem, e nem um fio de cabelo caia de nossa cabeça sem Sua vontade.

E o Espírito de Deus também é nosso: Ele se dedica a nós, nos transformando, mudando nossas vidas, nosso caráter, nossos desejos, para que nos tornemos completamente dispostos a viver para Ele. Todas essas bênçãos, muito maiores que a própria vida, são nossas porque pertencemos a Cristo. Esse é o conforto que vale a pena ser o nosso único conforto – na vida e na morte.

Então Cristo é nosso único refúgio. Ele é nossa salvação. Ele é a rocha sobre a qual estamos seguros.

——

Para que possamos ter essa mesma alegria que despreza o sofrimento e desafia a morte—essa alegria que reconhecemos em Davi, em Paulo e nos muitos outros mártires e santos que vieram antes de nós, que abriram mão de suas vidas terrenas, sabendo que tinham uma morada melhor em Cristo—para que possamos ter esse mesmo conforto, precisamos conhecer algumas coisas.

E são estas coisas que estudamos e relembramos todos os domingos na pregação catequética. Abrimos as Escrituras para lembrar das verdades fundamentais da fé cristã. Se essa esperança vai ser a nossa esperança, então precisamos conhecer certas verdades, e para que essa alegria permaneça no centro de nossas vidas, precisamos conhecer essas verdades profundamente e lembrá-las com frequência. Essas doutrinas jamais devem se tornar algo ultrapassado para nós, porque continuam sendo verdadeiras, continuam sendo relevantes e eternamente importantes para nós. O catecismo resume as coisas que precisamos saber para que essa alegria seja nossa, sob três temas principais:

  1. Precisamos saber que somos pecadores. Precisamos entender o que isso significa. Precisamos compreender a gravidade dessa realidade. Quais são as consequências disso. Não há como encontrarmos a verdadeira alegria se não reconhecermos a profunda corrupção em nossos corações, que nos afasta de Deus—Aquele para quem fomos criados e em quem está a única alegria verdadeira que poderíamos ter. Não há como conhecermos a verdadeira alegria se não enxergarmos a miséria dentro de nós, que rompeu nosso relacionamento com Deus.
  2. Precisamos saber que Cristo veio para salvar pecadores. Precisamos entender como Ele os salva. Precisamos saber o que Sua morte significa, como Seu sangue cobre a nossa culpa e como Sua ressurreição nos dá nova vida. Precisamos compreender como morremos com Ele e como ressuscitamos por meio d’Ele. Precisamos saber como pecadores impuros e perversos podem, de alguma forma, ser considerados justos diante de Deus e reconciliados com Ele.
  3. E, finalmente, precisamos entender o que significa, como aqueles que foram salvos, agora viver com Deus e viver para Deus.

E assim, todo Dia do Senhor, em um dos dois cultos, abrimos a Palavra de Deus para lembrar dessas verdades novamente e aprender novas e mais profundas dimensões sobre como elas são verdadeiras e por que são importantes. Queremos, com todas as forças que temos, viver e morrer na alegria desse conforto.

Portanto, irmãos e irmãs, ao começarmos a estudar essas coisas novamente, façamos disso o nosso propósito: crescer em conhecimento e entendimento; aprofundar-nos, enxergar com mais clareza e de forma mais ampla, refletir sobre as milhares de maneiras pelas quais essas doutrinas são necessárias e por que são verdadeiras, para que nossa fé e nossa alegria possam crescer ainda mais, tornando-se mais profundas e mais firmes.

Jamais devemos tratar o culto catequético como se fosse uma “escola dominical” ou algo de menor prioridade, porque não é—não apenas porque o culto solene é um momento de se reunir com o povo de Deus, e o desejo do cristão deve estar junto com os seus irmãos quando se reúnem—não apenas por esse motivo, mas também porque, ao nos assentarmos diante da Palavra de Deus para crescer no conhecimento das verdades fundamentais da nossa fé, a nossa e a alegria que dela transborda podem se tornar ainda maiores, ainda mais profundas, ainda mais inabaláveis e transbordantes—para o louvor e a glória do nosso Deus.

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Jonathan Chase

Jonathan Chase

O pastor John Chase é Missionário de Aldergrove Canadian Reformed Church nas Igrejas Reformadas do Brasil. B.A., Western Washington University, 2012; M.Div., Canadian Reformed Theological Seminary, 2016. Serviu anteriormente como pastor da Igreja Reformada de Elora em Ontario, Canadá nos anos 2016-2020. 

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* Este sermão foi originalmente escrito para uso do pastor e não passou por correção ortográfica ou gramatical.