Leitura: Gênesis 8.13-22, Marcos 7.1-23
Texto: Dia do Senhor 2
Irmãos em nosso Senhor Jesus Cristo,
Todos os anos, nós estudamos o Catecismo de Heidelberg para construir e fortalecer nossos fundamentos básicos na fé cristã. E a cada ano, descobrimos que ainda tem muitas coisas para aprender, mesmo nessas verdades básicas. Todos os anos, ao enfrentarmos essas questões, percebemos: temos áreas ainda de crescer, em nosso entendimento, em nosso relacionamento com Cristo e em nossa vida cristã. Chegamos a essas questões em um lugar diferente em nossas vidas do que estávamos no ano passado, mais adiante, pela graça de Deus, no caminho de ver nossas vidas renovadas, mas também vemos áreas em nossas mentes e em nossas vidas que precisam de renovação, que não sabíamos no ano passado.
E é por isso que, todos os anos, passamos algum tempo examinando algumas verdades muito difíceis sobre nós mesmos que a Palavra de Deus nos ensina.
O psicólogo suíço Carl Jung ficou famoso por estudar a parte inconsciente da mente humana – os instintos e desejos ocultos que temos dentro de nós e que se manifestam em nossas vidas, mas dos quais não temos consciência. Um dos assuntos que ele costumava escrever era o “lado escuro” ou a “sombra” da personalidade humana. Segundo ele, essa é a parte “reprimida” de nossa personalidade, a parte que tentamos fingir que não existe. Ele ensinou que os seres humanos são capazes de tremenda maldade e crueldade, e que carregamos esses instintos dentro de nós, muitas vezes inconscientemente – até que, de vez em quando, eles se manifestam de maneiras horríveis. Ele acreditava que era importante para as pessoas reconhecerem essa parte de si mesmas e que muitas vezes ela era a chave para explicar seu comportamento ou sua ansiedade. O problema é que poucas pessoas estão dispostas a admitir que essa parte delas existe. E o que Carl Jung disse foi: “O que você mais deseja encontrar, será encontrado onde você menos quiser olhar.” Pense nisso, porque é verdade: “O que você mais deseja encontrar será encontrado onde você menos deseja olhar.” As coisas que você mais precisa ver (sobre você mesmo) estarão exatamente no lugar onde você menos deseja olhar, porque é exatamente ali que você ainda não olhou.
Temos muitas coisas que nós, como cristãos, poderíamos discordar com Carl Jung. Mas neste ponto, podemos concordar. O que nós, como seres humanos, mais precisamos saber sobre nós mesmos, será encontrado nos lugares que menos queremos procurar.
É exatamente isso que nós temos que examinar hoje de manhã.
Ao fazermos isso, devemos lembrar que nosso propósito não é para nos punir ou nos afligir, mas para ver claramente a verdade sobre nós mesmos que precisamos saber, para que possamos ter aquele conforto, aquela confiança alegre que vimos na semana passada no dia do Senhor 1. Não fazemos esta autorreflexão para nos castigarmos, mas para crescermos no conhecimento e na alegria do Evangelho. Para ter essa fé inabalável este refúgio sólido em Deus, existem coisas que precisamos saber e compreender bem. Foi assim que terminou o último Dia do Senhor:
O que preciso saber para viver e morrer na alegria desse conforto?
Primeiro, quão grandes são meus pecados e miséria.
Em segundo lugar, como fui libertado de todos os meus pecados e miséria.
Terceiro, como posso mostrar gratidão a Deus por tal libertação.
Portanto, precisamos começar conhecendo nosso pecado e miséria. Cristo veio para nos libertar de nossos pecados. Então se queremos nos regozijar nesse Evangelho e entender o que ele significa para nossas vidas e saber como viver bem a verdade do Evangelho, então também precisamos saber bem do que nós fomos salvos. Se não nos conhecemos bem, roubamos a glória de Cristo e nos privamos da alegria profunda e humilde do Evangelho.
Então precisamos nos conhecer por quem realmente somos. Mesmo sendo um processo doloroso, é um processo de trazer as coisas escuras à luz para que possam ser tratadas por Cristo e possamos conhecer e experimentar Sua graça e verdade em nossas vidas. É mais fácil, no curto prazo, ignorar ou subestimar coisas que não queremos ver em nós mesmos, mas não há verdadeira alegria a ser encontrada ali, porque isso é viver em inimizade com a verdade, e negar ou minimizar a própria razão pela qual Cristo veio para nos salvar. A verdadeira alegria é encontrada na verdade. Não há alegria verdadeira ou duradoura em se esconder da verdade. Se não for a verdade que nos liberta, então nada nos libertará.
É por isso que abrimos nossas Bíblias e ouvimos as Escrituras nos dizer quem somos.
A verdade não vai ser fácil. Abrir a Palavra de Deus e ouvi-lo dizer quem realmente somos vai nos mostrar coisas que preferiríamos não ver. Muitas vezes dizemos a nós mesmos—conscientemente ou não—que somos pessoas boas, no final das contas. A bíblia vai dizer algo muito diferente.
E até nós como Reformados—acredito que nós estamos acostumados a reconhecer que somos pecadores—mas até pra nós, é uma coisa dizer isso, e é outra coisa aceitar isso verdadeiramente. É muito difícil olhar, honestamente, para todo o dano e destruição que nós fizemos com nossas vidas—como a Escritura nos mostra—pelas coisas que fizemos, ou as coisas que deveríamos ter feito, e não fizemos.
A Palavra de Deus nos mostra coisas que preferimos não ver e nos leva a lugares que preferimos não ir. Nos próximos Dias do Senhor, vamos olhar para algumas das desculpas que costumamos a fazer para nos desculpar do nosso pecado, e vamos ter essas desculpas tiradas de nós; seremos levados perante um Deus que é justo e santo, que põe um preço em nosso pecado; e um veredicto “culpado” que é pronunciado sobre nós. E quando enfrentamos essas duras verdades, a tentação é dar meia-volta e correr de volta para as diversas desculpas e mentiras que contamos a nós mesmos – “Somos pessoas muito boas; vivemos vidas muito boas; vamos pra igreja; Deus conhece meu coração; não sou tão mal como muitos outros; etc. ” Mas não há conforto a ser encontrado lá. Não há conforto em mentiras.
Para conhecermos a alegria inabalável e transbordante do Evangelho, tudo terá que estar sobre a mesa. Não podemos reter nada da Palavra de Deus. Teremos que confessar que seus julgamentos são verdadeiros e justos. E quanto mais fazer isso, permanecendo na verdade, confessando a verdade, mais brilhante e glorioso o Evangelho será. Quanto mais colocarmos todos os nossos pecados e corrupção sobre a mesa, mais reais e preciosas serão as boas novas de Jesus Cristo.
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Portanto, vamos abrir a Palavra de Deus para que Ele possa falar duras palavras para o nosso bem:
A descrição da humanidade que encontramos, lá atrás em Gênesis 8, é uma descrição triste. Na verdade, a história começa em Gênesis 6 – antes do dilúvio. Gênesis 5 descreve como a humanidade, os descendentes de Adão e Eva, se espalharam pelo mundo antigo. E então, em Gênesis 6:5, lemos:
Gen. 6:5–8: “Viu o Senhor que a maldade do homem se havia multiplicado na terra e que [escutam isso!] era continuamente mau todo desígnio do seu coração; então, se arrependeu o Senhor de ter feito o homem na terra, e isso lhe pesou no coração.”
Agora, isto foi a geração antes do dilúvio. Por causa do pecado deles, Deus os exterminou da terra, e salvou apenas Noé e sua família. Para aqueles que pensam que Deus não pode castigar a maior parte da humanidade, porque isso é muito cruel…foi exatamente isso que Deus fez. Que Deus seja justo, mesmo que todo homem seja mentiroso.
Aqueles que pensam no seu coração que eles estão seguros porque eles se encontram no “médio” da humanidade—não são nem melhor nem pior de que qualquer outro—e assim pensam que podem se esconder na massa da humanidade… veja que a justiça de Deus não muda, nem mesmo se todos os homens sejam condenados.
Agora, se você pensa que isso era apenas a geração antes do dilúvio—com os descendentes de Caim e tal—uma geração excepcionalmente perverso, diferente de agora; vamos para Gênesis 8, agora depois do dilúvio. Veja o que Deus diz:
Gen. 8:20–22: “Levantou Noé um altar ao Senhor e, tomando de animais limpos e de aves limpas, ofereceu holocaustos sobre o altar. E o Senhor aspirou o suave cheiro e disse consigo mesmo: Não tornarei a amaldiçoar a terra por causa do homem, porque é mau o desígnio íntimo do homem desde a sua mocidade.”
Nada mudou. Até mesmo Noé, o homem mais justo que tinha na terra naquela época—Deus disse que o coração dele era mal, desde sua mocidade. Nada mudou. Deus teria toda justiça se for enviar um outro dilúvio para exterminar toda a humanidade mais uma vez, porque nada mudou. A única razão que Deus não mandou um segundo dilúvio é por causa de sua própria promessa. “Não tornarei mais a amaldiçoar a terra por causa do homem.”
Mas esta é a dura pronunciação de Deus sobre o coração do homem: A intenção de seu coração ainda é má desde a juventude.
A história que contamos a nós mesmos é que, embora não sejamos perfeitos (todo mundo reconhece que não é perfeito), imaginamos que ainda somos pessoas relativamente boas. A Palavra de Deus, no entanto, nos aponta para Noé, um homem que poderia ser chamado de “justo”, por ser um homem que confiava em Deus e obedecer os seus mandamentos; até sobre ele, Deus diz, sem exceção: a intenção do coração do homem é má desde a juventude.
O que queremos aprender com isso é que as más intenções em nossos corações são muito mais profundas e estão muito mais enraizadas dentro de nós do que imaginamos. Olhamos para um homem justo e pensamos: veja, o homem consegue ser bom. Mas Deus olha para o mesmo homem e diz, mesmo assim, as intenções de seu coração ainda são más.
E este não é o único lugar nas Escrituras que ensina esta dura verdade:
- Ec. 7:20: “Não há homem justo sobre a terra que faça o bem e que não peque.”
- Ec. 9:3: “O coração dos homens está cheio de maldade, nele há desvarios enquanto vivem.”
- Psa. 130:3: “Se observares, Senhor, iniquidades, quem, Senhor, subsistirá?”
A visão de Deus sobre nosso pecado e nossa pecaminosidade é muito mais clara do que a nossa. Ele conhece não apenas os pecados que cometemos e o bem que deixamos de fazer, mas também o mal que faríamos se tivéssemos as circunstâncias e oportunidades. Deus sabe do que somos capazes de fazer, dado a oportunidade.
E é por isso que precisamos da lei de Deus. A lei de Deus funciona como um espelho, mostrando-nos coisas sobre nós mesmos que não queremos ver. Quando ouvimos os mandamentos de Deus, nós temos algo objetivo para medir às nossas próprias vidas, e esta medida demonstra que não somos as pessoas boas que imaginamos que somos.
Neste Dia do Senhor, o catecismo enfoca a forma abreviada da lei de Deus, que é a síntese que o Senhor Jesus nos deu. Se você quiser resumir todos os mandamentos em uma única coisa, é isto: Ame a Deus e ame o seu próximo.
Este é o cerne da lei, e funciona como uma medida das intenções dos nossos corações, enquanto os dez mandamentos funcionam como uma medida das nossas ações.
Então, o que encontramos quando examinamos nossos corações pelo padrão da lei de Deus?
Aqui, os Dez Mandamentos nos apontam de dez maneiras diferentes para a mesma realidade.
- Será que Eu amo o Senhor meu Deus de todo o coração? Então, por que tenho tantos outros deuses que coloco diante Dele, como evidenciado pela maneira como gasto meu tempo, energia e dinheiro; ou pela infrequência das minhas orações?
- Será que Eu amo o Senhor meu Deus de todo o coração? Então, por que não levo ofensa quando Seu nome é desonrado, mas fico todo nervoso quando alguém fala mal de mim?
- Será que Eu amo o Senhor meu Deus de todo o coração? Então, por que ainda vejo o Dia do Senhor como um fardo, preferindo fazer outras coisas em vez de ir à igreja?
- Será que Eu amo o Senhor meu Deus de todo o coração? Então por que não honro os pais que Ele me deu?
- Será que eu amo meu próximo como a mim mesmo? Então, por que tenho guardado rancor por muitos anos contra meu irmão?
- Será que eu amo meu próximo como a mim mesmo? Então, por que traio meu cônjuge em meu coração, olhando para outra pessoa com concupiscência?
- Será que eu amo meu próximo como a mim mesmo? Então por que eu sou tão rápido para desonrá-lo com minhas palavras, para espalhar fofocas, para manchar o nome dele?
- Será que eu amo meu próximo como a mim mesmo? Então por que fico amargo quando Deus o abençoa de uma forma que Ele não me abençoa?
A lei de Deus sonda nossos corações e os nossos atos. Ela remove todas as nossas desculpas. Ela expõe as mentiras que contamos a nós mesmos. Ela nos mostra quem realmente somos. O que acontece no nível do coração mostra quem realmente somos. Todo o resto depende apenas das circunstâncias e oportunidades. Se cobiçamos algo em nosso coração, então, dado a oportunidade de escapar impune, vamos roubá-lo. Se olharmos a alguém com concupiscência, então, dada a oportunidade certa, cometeremos adultério. Se abrigarmos o ódio no nível do coração, então, se tivéssemos a oportunidade certa, estaríamos dispostos a matar na prática. Provérbios 4:23 diz que o coração é a “fonte da vida”, ou seja, tudo o mais que pensamos, sentimos e fazemos flui de nossos corações, para o bem ou para o mal.
Este é o ponto que o Senhor Jesus também destaca em Marcos 7. O contexto de Marcos 7 é que o Senhor Jesus estava sendo confrontado pelas pessoas religiosas de seus dias que se consideravam pessoas muito justas por causa de sua observância externa das leis rituais – especialmente as leis de pureza. Então eles se viam essencialmente como pessoas puras que apenas precisavam se manter não contaminadaspelo pecado. É assim que muitas pessoas religiosas se veem. Muitas vezes, a religião funciona como uma tentativa de se sentir justo e esconder a realidade. Então evito certas comidas ou bebidas, e assim eu me sinto mais justo.
Mas veja o que o Senhor Jesus diz, no versículo 14:
Marcos 7:14–15: “Ouvi-me, todos, e entendei. Nada há fora do homem que, entrando nele, o possa contaminar; mas o que sai do homem é o que o contamina.”
Novamente, versículo 20:
Mark 7:20–23: “E dizia: O que sai do homem, isso é o que o contamina. Porque de dentro, do coração dos homens, é que procedem os maus desígnios, a prostituição, os furtos, os homicídios, os adultérios, a avareza, as malícias, o dolo, a lascívia, a inveja, a blasfêmia, a soberba, a loucura. Ora, todos estes males vêm de dentro e contaminam o homem.”
Deus nos vê como realmente somos.
É aqui que precisamos começar nossa jornada através das doutrinas da fé cristã no caminho para a alegria e refúgio em Deus que encontramos no Dia do Senhor 1. Precisamos começar com a verdade sobre nós mesmos. 1 John 1:8: “Se dissermos que não temos pecado nenhum, a nós mesmos nos enganamos, e a verdade não está em nós.”
Sempre que negamos, minimizamos ou desculpamos nosso pecado – mesmo que estejamos dispostos a confessar de modo geral que somos pecadores e imperfeitos – sempre que negamos, minimizamos ou desculpamos nosso pecado, estamos escondendo de nós mesmos a verdade sobre quem nós somos, e essa mentira está nos afastando da graça de Deus. Sempre que contamos a nós mesmos uma história diferente sobre a gravidade de nossos pecados e a maldade das nossas intenções, estamos fazendo de Deus um mentiroso.
O Evangelho de Jesus Cristo é boas novas …mas são boas novas apenas para pecadores que se reconhecem como tal. São as boas novas de que Deus amou tanto este mundo de pecadores quebrantados e maus, cujos corações estão inclinados a odiá-lo e odiar seu próximo, que Ele deu Seu único Filho, Jesus Cristo, para vir a este mundo e morrer a morte que nós merecemos morrer – a justa penalidade pelo nosso pecado – para que todo aquele que se volta para Ele e confia nele não pereça, mas tenha a vida eterna.
Mas não há boas novas para aqueles que não reconhecem seu pecado; que recusam a ser responsabilizados perante Deus e conforme sua Palavra. Não tem boas novas para as pessoas que se consolam com a mentira que são relativamente boas e que isso, de alguma forma, as deixará escapar a condenação de Deus. Aqueles que acham que não tem necessidade do sangue de Cristo, de fato não o terão, e não serão reconciliados com Deus.
Portanto, começamos todos os anos reconhecendo a verdade sobre nosso pecado e nossa miséria. Vamos passar algumas semanas aqui, porque há verdades pesadas que precisamos ver e que não podemos simplesmente encobrir. Na próxima semana, examinaremos mais profundamente a condição de nossos corações. Na semana seguinte, vamos pensar sobre o justo julgamento de Deus que nossos pecados merecem e que Deus disse que virá sobre este mundo. Essas são verdades difíceis de enfrentar.
Mas, como cristãos, não precisamos ter medo de enfrentar essas coisas. Sim, eles são desconfortáveis e dolorosas. Sim, confessar estas coisas pode ter consequências para nossas vidas também; talvez teremos que confessar alguns pecados que queríamos esconder; talvez teríamos que assumir responsabilidade por coisas que não queríamos ser responsabilizados; e certamente haverá trabalho para fazermos, uma vez de confessar o nosso pecado, de agora lidar com o nosso pecado.
Mas não iríamos por esta estrada se não víssemos esperança no final. A razão pela qual temos a coragem de nos ver honestamente no espelho da Lei de Deus, é porque sabemos que há esperança para pecadores como nós – uma esperança que está absolutamente selada pela cruz. O caminho da verdade, pela graça de Deus, é um caminho que leva à alegria. É um caminho que nos leva de volta ao Deus para o qual fomos feitos … e para o qual fomos comprados por Cristo.
Portanto, irmãos, ao trabalharmos através das doutrinas fundamentais da fé cristã, não atrapalhem a obra de Deus apressando-se nesta seção do catecismo pra passar rápidamente para algo mais agradável. Vamos aproveitar estas semanas, ao pensar sobre estas coisas, para ficar em oração de confissão diante de Deus, permitindo que Sua Palavra e Seu Espírito exponham os nossos corações. As coisas que mais precisamos ver provavelmente estarão nos lugares que menos queremos olhar.
E ainda mais: por nós que somos unidos pela fé com Cristo, confiamos Nele—nós temos o encorajamento especial que Ele está ao nosso lado em toda esta jornada. Na verdade, é somente pelo poder do Seu Espírito que estamos dispostos e capazes de iniciar esta jornada. Nenhuma verdade, por mais pesada e difícil que seja, pode nos separar do amor de nosso salvador.
Então vamos ter coragem a lidar com estas coisas honestamente. Vamos crescer em nossa fé. Vamos apreciar melhor a profundidade da qual fomos salvos em Cristo, para que vivamos ainda mais plenamente na alegria deste conforto, e o nosso refúgio em Deus seja ainda mais firme e seguro.
Jonathan Chase
O pastor John Chase é Missionário de Aldergrove Canadian Reformed Church nas Igrejas Reformadas do Brasil. B.A., Western Washington University, 2012; M.Div., Canadian Reformed Theological Seminary, 2016. Serviu anteriormente como pastor da Igreja Reformada de Elora em Ontario, Canadá nos anos 2016-2020.
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* Este sermão foi originalmente escrito para uso do pastor e não passou por correção ortográfica ou gramatical.