Tito 1.1

Leitura: Tito 1.1-4
Texto: Tito 1.1

Amada Congregação do Senhor Jesus Cristo,

Hoje começaremos a ouvir uma série de sermões na epístola de Paulo a Tito. Por isso, é importante começarmos com algumas informações introdutórias.

Sabemos que foi o apóstolo Paulo quem escreveu esta carta, e que ela foi direcionada a um homem chamado Tito. Não sabemos muito sobre Tito, a não ser que ele era um gentio convertido através do ministério de Paulo, e que era um dos companheiros do apóstolo em seu ministério. Também não sabemos muito sobre a data em que foi escrita esta epístola, mas segundo os estudiosos, ela foi escrita após a liberação de Paulo do aprisionamento em Roma que é registrado no final do livro de Atos, provavelmente entre 65 e 67 d.C..

Em Tito 1.5, aprendemos sobre o contexto dessa epístola. Paulo diz o seguinte: “Por esta causa, te deixei em Creta, para que pusesses em ordem as coisas restantes…”.

Portanto, Tito estava em Creta, como um representante do apóstolo Paulo, para levar adiante o trabalho de plantação de igrejas, em diferentes cidades daquela ilha.

Estando em Creta, Tito recebe esta epístola de Paulo, através da qual o apóstolo comunica que deseja encontrar-se com ele na cidade de Nicópolis. Mas antes desse encontro, há certas coisas que precisavam ser colocadas em ordem nas igrejas em Creta. A carta comunica orientações a esse respeito.

Pelo que se lê na carta, percebemos que Tito estava enfrentando algum tipo de dificuldade com falsos mestres que se opunham ao seu trabalho. Provavelmente colocando em dúvida a autoridade de Tito junto as igrejas em Creta e ao mesmo tempo procurando assumir o presbiterato nas igrejas.

A natureza do falso ensino desse homens tem relação com elementos judaicos. Paulo os descreve como “homens desviados da verdade” (1.14), e como aqueles que “No tocante a Deus, professam conhecê-lo; entretanto, o negam por suas obras” (1.16).

As coisas restantes nas quais Tito precisava trabalhar nas igrejas em Creta, podem ser resumidas da seguinte forma:

  • Promover a eleição de homens qualificados para servirem a igreja como presbíteros;
  • Repreender os falsos mestres por seu erro doutrinário e por sua impiedade.
  • Instruir os membros da igreja sobre a vida piedosa.

A epístola é direcionada a Tito, mas podemos perceber, pela saudação inicial, que Paulo esperava que fosse lida às igrejas em Creta. Dessa forma, ao mesmo tempo em que Tito recebia instruções, as igrejas em Creta saberiam que ele estava agindo debaixo de autoridade apostólica.

Portanto, ao olhar para o contexto e o conteúdo desta epístola, fica evidente que em resumo seu é ensino é sobre a relação entre a verdade e a piedade. E isso já se evidencia nas primeiras palavras. Ao identificar-se, o apóstolo nos apresenta a relação íntima entre o ministério da Palavra, o conhecimento da verdade e a piedade.

O texto dessa noite (1.1), faz parte do que chamamos de abertura da carta – a saudação inicial. Nos versículos 1 a 4, encontramos elementos muito comuns às cartas daquela época: o remetente (vv. 1-3), o destinatário (v. 4a), e a saudação (v. 4b). E como vocês podem observar, esta abertura é um pouco mais extensa do que a abertura de outras epístolas de Paulo. Isso porque, Paulo enfatiza sua posição como apóstolo, para pôr o peso de sua autoridade por trás do ministério de Tito, que era seu representante junto às igrejas em Creta.

O tema que domina esta abertura é a esperança da vida eterna. Isso se percebe claramente quando sabemos que no texto grego temos apenas 3 verbos nesta abertura: prometeu, manifestou, me foi confiada.

E podemos perguntar: O que Deus prometeu? O que Deus manifestou? Qual mensagem Deus confiou ao apóstolo? Resposta: a esperança da vida eterna. Prometida, manifestada e pregada.

Assim percebemos que o que liga o ministério de Paulo e o ministério de Tito a essa esperança da vida eterna, é justamente a pregação. Por isso, o apóstolo começa falando em termos de sua identidade e missão como pregador da esperança da vida eterna. Isso nos leva ao versículo 1, que é o texto da pregação desta noite. Nele aprendemos que: Deus promove a fé dos seus eleitos por meio do ministério da Palavra.

Nosso texto começa com uma apresentação do apóstolo Paulo que é o remetente dessa epístola. Nessa apresentação aprendemos algo sobre os ministros da Palavra.

Em primeiro lugar, Paulo se identifica como “servo de Deus”. O termo refere-se a um escravo, neste caso alguém que pertencente a Deus e que é responsável por servir a Deus.

No entanto, o contexto parece indicar que aqui, ao apresentar-se como “servo”, Paulo quer indicar que recebeu um ofício que lhe foi confiado por Deus.

O serviço para o qual Paulo foi chamado a servir, como se lê no v.3, foi a pregação do evangelho, através do qual a esperança da vida eterna é anunciada. Seu serviço, dizendo de outra forma, seu ministério, era portanto o ministério da Palavra.

Havendo recebido esse ofício de pregar a Palavra de Deus, tal como um servo, Paulo não devia buscar a sua vontade, mas a vontade de Deus. Tito era um representante desse servo de Deus e devia lembrar-se de que ele também era um servo de Deus. E era dessa forma como a igreja deveria vê-los – como aqueles que haviam sido chamados para o ministério da Palavra, como servos de Deus.

Em segundo lugar, Paulo se identifica como um “apóstolo de Jesus Cristo”. Aqui temos a designação de seu ministério – ele era um apóstolo.

Um apóstolo era um representante de outro, um enviado com uma mensagem. Paulo era alguém comissionado e enviado por Cristo, como seu representante, para levar sua mensagem aos gentios. Portanto, Paulo fazia parte de um grupo seleto – os apóstolos.

Tito não era um apóstolo no mesmo sentido em que Paulo, mas um enviado da parte do apóstolo, seu representante autorizado em Creta. Portanto, Tito deveria se manter fiel, como servo de Deus à mensagem apostólica tal como aprendera do apóstolo Paulo. Assim Tito tem atrás dele a autoridade apostólica de Paulo, e Paulo tem autoridade de Cristo. O que fora confiado a Paulo, também foi a Tito na medida em que era um representante de Paulo em Creta. A fé era comum (v.4) e o ministério também – pregar a Palavra de Deus. Apesar de Tito não ser um apóstolo, ele era também um ministro da Palavra de Deu, assim como Paulo.

Aqui podemos nos perguntar: Quem são, portanto, os pregadores? São servos de Deus, homens que não pertencem a si mesmos, mas foram chamados para servir a Deus na proclamação da Sua Palavra.

Não são apóstolos, mas tem atrás de si a autoridade apostólica, na medida em que pregam e ensinam a doutrina dos apóstolos. Os fiéis pregadores são servos e enviados de Deus, para pregar a Palavra de Deus a igreja de Cristo. E como tais devem ser recebidos pela igreja.

Portanto, é necessário que aqueles que exercem este ofício, ou aqueles que possuem o desejo de exercê-lo, tenham certeza de sua vocação. Precisa ter certeza que ao exercer o ministério da Palavra, está a responder, tal como um servo, um escravo responde ao senhor. E que não está envolvido no ministério por intromissão indevida, mas por chamado de Deus. Se esta certeza, o ministério seria insuportável. E nos momentos mais difíceis, um ministro da palavra, pode consolar-se que o fato de que não está ali porque tenha se colocado nesta posição, mas porque Deus o colocou ali. Certamente, esta compreensão foi útil a Tito, enquanto lidava com as dificuldades surgidas nas igrejas em Creta.

O ministro nunca deve esquecer, que é um servo. Chamado não a buscar seus interesse, mas a cumprir o encargo que Deus lhe confiou – pregar o evangelho que anuncia a esperança da vida eterna. Instruir a igreja na verdade e exortá-la à piedade.

Tal compreensão também se aplica aos membros da igreja. Pois se vocês estão diante de um servo enviado da parte de Deus, para proclamar a Palavra de Deus, como vocês devem receber este serviço?

Não só o ministro deve ter certeza de sua vocação, mas vocês também devem ter certeza que estão diante um homem chamado por Deus para vos anunciar a Sua Palavra. E se vocês tem essa certeza, saibam que não há como desprezar este serviço, sem que se despreze o próprio Deus. Quando você se ausenta do culto, quando o motivo de sua ausência não lhe afastaria de outras atividades como uma festa familiar, ou do trabalho, isso é um desprezo não só à pregação, mas ao próprio Deus.

Portanto, o valor que damos ao Dia do Senhor e ao culto, está relacionado com nossa compreensão do que é o culto, do que é a pregação, e de quem é o próprio Deus.

Agora que já ouvimos sobre os ministros da Palavra de Deus, podemos nos perguntar: no que consiste seu ministério?

Paulo descreve seu ministério em termos de seus objetivos. Os objetivos apresentados por Paulo, não são só os objetivos de seu ministério, mas também eram os objetivos do ministério de Tito, e devem ser os objetivos de todos os fiéis ministros da Palavra.

O primeiro objetivo apresentado é: “promover a fé que é dos eleitos de Deus.” Essa expressão também poderia ser traduzida como “segundo a fé que é dos eleitos de Deus”. Isso quer dizer que o apóstolo Paulo havia sido chamado por Deus para servi-lo na proclamação da palavra a fim de trazer a existência, promover, nutrir e fortalecer a “fé que é dos eleitos de Deus”.

A fé refere-se à confiança em Deus, fundamentada naquilo que Deus revelou em Sua Palavra, a verdade. Há um vínculo entre a fé e o pleno conhecimento da verdade. É uma confiança para a salvação em aceitação ao que Deus diz em Sua Palavra.

A fé aqui mencionada é a fé que é dos eleitos de Deus. Isto indica que o ministério de Paulo era direcionado aos eleitos de Deus. Assim também como o ministério de Tito e dos presbíteros que serviriam aquelas igrejas em breve.

“Eleitos” é uma palavra que para muitos que se dizem crentes, é proibida. Eles preferem rafirmar a liberdade do homem do que a soberania de Deus. Por isso, dizem: “Seria injusto Deus escolher alguns e não escolher outros”. No entanto, Deus revelou Sua glória dizendo a Moisés: “Terei misericórdia de quem me aprouver ter misericórdia e compadecer-me-ei de quem me aprouver ter compaixão.”

Portanto, o ensino da Palavra de Deus é que Ele em Sua graça Soberana, escolheu entre a raça humana caída, pecadores para receber Sua salvação maravilhosa. Deus fez isso, sem levar em conta mérito algum das pessoas, Ele o fez por pura graça antes de todos os séculos. Por isso, se lê no v.2 que a vida eterna foi prometida por Deus que não pode mentir, antes dos tempos eternos.

A eleição remonta a eternidade, mas o chamado de Deus aos eleitos acontece no tempo, por meio da pregação do evangelho.

Portanto, isso evidencia que Deus tem seus eleitos, pessoas que Ele escolheu para a salvação por pura graça, e que traz a existência, promove, nutre e fortalece a fé de Seus eleitos, por meio da pregação de Sua Palavra.

É como se Paulo dissesse: a razão do meu ministério, a razão do evangelho ter chegado até Creta, a razão do ministério de Tito nas igrejas em Creta, é porque Deus tem seus eleitos. Meu trabalho, o trabalho de Tito e dos futuros presbíteros não acontece por causa dos insubordinados, palradores frívolos e enganadores, que estão infiltrados entre vocês, não é por causa dos hereges que ai estão, mas por causa dos eleitos.
Isso é uma forma de encorajar Tito e os futuros presbíteros daquelas igrejas.

Então por mais que uma igreja tenha de enfrentar falsos mestres em seu meio, por mais que haja entre seus membros pessoas fracas e trabalhosas, acima de tudo isso se levanta a Palavra de Deus, para cumprir aquilo para o qual Deus a designou. Ela não falhará em repreender o erro, em desmascarar toda hipocrisia e em promover a fé que é dos eleitos de Deus. A rejeição, a obstinação, a infidelidade, a incredulidade e a hipocrisia de alguns não traz prejuízo ao evangelho.

Que consolo! Um bom administrador pode ver o trabalho de toda uma vida falhar no final, um empresário pode perder tudo pelo que lutou, um médico pode ver seus pacientes morrerem, mas amados irmãos não existe um ofício cujos resultados são mais certos e duradouros do que o ofício de um ministro da Palavra. Isso porque aquilo que ele serve, não é seu, é de Deus, diz respeito à vida eterna. É algo certo.

Então minhas horas de estudo, meu trabalho no pastoreio das ovelhas de Cristo, não é em vão. E mesmo que alguns de vocês possam vir a me fazer chorar, mesmo que alguém abandone sua confissão, há algo maior, algo que se sobrepõem aos incrédulos, aos hipócritas e aos rebeldes. Algo que sobrepõem às fraquezas da igreja, às minhas fraquezas, e aos meus pecados e às minhas dúvidas, a Palavra de Deus.

Mesmo que alguns de vocês viessem a rejeitar essa Palavra, ainda assim os eleitos a receberão. Eles a amarão, e dirão semana após semana: Senhor retire de nós qualquer coisa, mas não nos retire sua Palavra através da qual a nossa fé é nutrida e fortalecida.

Portanto irmãos, aqui está não só o objetivo do serviço que foi confiado aos ministros da Palavra, mas também porque vocês devem ouvir com toda atenção a pregação da Palavra de Deus. Pois é por meio dela que Deus fortalece e faz crescer a vossa fé. Rejeitá-la não é próprio dos eleitos, mas sim dos réprobos.

O segundo objetivo da fiel pregação da Palavra de Deus é promover “o pleno conhecimento da verdade”.

Isso é bem parecido com o que lemos em 2 Ts 2.13: “Entretanto, devemos sempre dar graças a Deus por vós, irmãos amados pelo Senhor, porque Deus vos escolheu desde o princípio para a salvação, pela santificação do Espírito e fé na verdade.”

Tanto em 2 Ts 2.13, como aqui em Tito, há uma relação entre a fé dos eleitos de Deus e o conhecimento da verdade. Isso nos mostra que uma pessoa não pode ser salva se não ouvir e crer na verdade de Deus. Este conhecimento da verdade começa na conversão, mas continua por toda a nossa vida. Os eleitos precisam crescer no conhecimento dessa verdade. Por isso, Paulo diz que é um servo de Deus e apóstolo de Jesus Cristo, para promover o conhecimento da verdade.

Por isso, a pregação é a pregação da Palavra de Deus. Pois a Palavra de Deus é a Verdade. E onde não há pregação fiel das Escrituras, não há conhecimento da verdade. Há muitas pessoas que preferem que se lhes cocem o ouvido do que lhes falem a verdade. Mas os eleitos de Deus amam a verdade, querem crescer e aprofundar-se nela, e por isso mesmo, amam ouvir a pregação da Palavra de Deus.

Este conhecimento da verdade, aqui mencionado corresponde ao evangelho. Está ligado ao fato de sabermos que somos pecadores completamente dependentes da graça de Deus. Mas também em sabermos que temos o perdão completo de todos os nossos pecados em Cristo Jesus. Que nossa justiça vem somente de Cristo. Que Ele é um Salvador completo, suficiente e eficaz. Que não há nada a acrescentarmos, por isso confessamos: em Cristo Jesus temos a esperança da vida eterna. Conhecer a verdade significa conhecer a Cristo tal como revelado na Palavra de Deus.

Esta é a primeira coisa que o ministério da Palavra coloca diante de nós – o que Cristo fez por nós, o que Cristo nos concedeu por Sua graça, o que Cristo é para nós. Este é o ponto central, esta é a verdade.

Quem sustenta sua vida? Quem é tua justiça diante de Deus? Quem é teu consolo na vida e na morte? Quem é teu socorro nas horas de tribulação? Então mesmo que fracos, temos a esperança da vida eterna. Quem é teu profeta, sacerdote e rei? Quem morreu para perdão completo de seus pecados? Quem ressuscitou para sua justiça? Quem lha dá acesso ao Pai? Quem lhe enviou Seu Espírito Santo? A resposta será uma só: Cristo Jesus meu Salvador!

Portanto, Deus usa a pregação, através da qual nos confere o pleno conhecimento da verdade, para promover a fé que é de seus eleitos. Afastar-se da pregação é afastar-se da verdade, afastar-se da verdade é afastar-se de Cristo. Ao afastar-se da pregação, você será tentado a dar ouvidos aos falsos mestres dos nossos dias, e a internet está cheia deles. Pode ser que você venha a acalentar os erros de seu próprio coração.

Então devemos nos colocar em tal posição que a verdade nos seja sempre anunciada. Devemos amá-la e crescer em sua compreensão, e na medida em que dela aprendermos nossa fé é fortalecida.
Mas por fim, devemos notar que esta verdade não é ociosa.

O apóstolo nos diz que a verdade é segundo a piedade. A piedade pode ser descrita como uma atitude correta em relação a Deus, significa servir e cultuar a Deus com toda a vida. Dizendo de outra forma, piedade é quando Deus está no centro de nossa vida.

Com isso, o apóstolo mostra que há uma relação íntima entre o ministério da Palavra, a fé dos eleitos de Deus, o pleno conhecimento da verdade e a piedade.

Deus nos concede fé e pleno conhecimento da verdade através da pregação de Sua Palavra, e a Palavra de Deus é poderosa. De tal forma que esta fé que ela promove, é uma fé operante. E a verdade que ela nos faz conhecer, por assim dizer, nos pega pelas mãos e nos conduz à piedade.

Essa relação é tão íntima, que a piedade só é conhecida e vivenciada onde a verdade é proclamada e encontra lugar nos corações daqueles que a ouvem. Não há piedade onde não há fé e verdade. Isso porque a doutrina que vem de Deus nos conduz a Deus.

Portanto, a doutrina que não promove piedade é falsa, ou mesmo sendo verdadeira, não tem sido recebida com fé.

Assim sendo é estranho que muitas pessoas ao abraçarem a fé reformada, digam cheios de orgulho: agora sim, eu conheço a verdade. Mas em muitos casos, a situação é similar ao que a dos falsos mestres em Creta, com os lábios diziam: eu conheço a Deus, mas o negavam com suas obras.

De que adianta, falar sobre eleição, estudar teologia reformada, participar de muitas palestras, compartilhar conteúdo reformado nas redes sociais, quando não há em sua vida esta evidência da verdadeira fé e do pleno conhecimento da verdade, isto é, a piedade.

Se de fato você é um dos eleitos de Deus, sua fé e conhecimento devem estar de acordo com a verdade, e o fruto disso deve ser uma vida piedosa.

Portanto amados irmãos, a pregação não nos é dada com o objetivo nos divertir, ou ser uma espécie de degustação teológica ou filosófica.

A pregação, não é para dar a vocês um tema para discutir, ou algo para publicar no Facebook. Mas Deus mesmo deseja transforma nossas vidas por meio de Sua Palavra. Deseja fortalecer nossa fé, deseja aprofundar nosso conhecimento da verdade a fim de sejamos santos.

Então, é responsabilidade de cada um de vocês não só ouvir com atenção, não só comparar com as Escrituras, mas aplicar à sua própria vida e orar para por uma vida piedosa.

Se queremos que as coisas nesta igreja estejam em ordem, deve haver não só fidelidade na pregação, mas também na forma como nós a recebemos. Fé, conhecimento da verdade e piedade devem ser companheiras na vida de cada membro. E nós devemos ajudar uns aos outros nesta direção.

Amém.

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elienai batistsa

Elienai Batista

O Pastor Elienai Batista está servido como ministro da Palavra desde dezembro de 1998. Até o momento, pela graça de Deus, ele tem contribuído para a plantação de três igrejas reformadas: Igreja Reformada em Cabo Frio-RJ (2001-2013); Igreja Reformada do IPSEP, Recife-PE (2013-2016); Igreja Reformada em Paulista-PE (2016-2019). Atualmente possue um trabalho missionário na cidade de Campinas-SP.

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* Este sermão foi originalmente escrito para uso do pastor e não passou por correção ortográfica ou gramatical.