Salmo 100

Leitura: João 10.1-18
Texto: Salmo 100

Amada Igreja do Senhor Jesus Cristo e prezados visitantes,

Desde o dia 28 de janeiro, as pessoas desta congregação tem se reunido para estudar as Escrituras. E desde então, nasceu o desejo de termos uma igreja reformada aqui em Paulista. Este nosso desejo cresceu, e cresceu também o número de pessoas interessadas. Por isso, por muitos meses estudamos, oramos e trabalhamos no desejo de que se desse o início ao trabalho para a plantação de uma igreja reformada em Paulista.

Assim sendo, nos últimos meses, ansiamos por este momento: nosso primeiro culto solene. E este anseio, não é só porque com o início dos cultos, seria o início da congregação, mas porque sabemos que cultuar a Deus é parte de nossa gratidão a Ele, que nos libertou dos nossos pecados para que nós o adorássemos.
Hoje é portanto, é a primeira vez que nos reunimos aqui, como uma congregação missionária da Igreja Reformada em Imbiribeira, para o culto solene. E temos a expectativa e o desejo de que possamos nos reunir ainda por muitas vezes. Mas sabemos que o culto a Deus não se resume a estarmos reunidos. Deus requer mais do que nossa presença, Ele requer nosso coração. Por isso, é muito oportuno nos voltarmos para a Palavra de Deus, neste nosso primeiro culto solene, justamente para ouvir o que ela tem a dizer sobre este assunto.

Para isso, vamos direcionar a nossa atenção para o Salmo 100. Este pequeno e bem conhecido Salmo, é uma convocação para cultuarmos a Deus por aquilo que Ele fez por nós e por aquilo que Ele é para nós.

Em outros tempos, este Salmo foi usado como um cântico de entrada no templo. Note por exemplo as expressões no v.4: “entrai por suas portas”, “e nos seus átrios”. É portanto, um Salmo que nos ensina sobre a nossa atitude quando nos aproximamos de Deus para cultuá-lo.

Por isso, encontramos nele sete imperativos relacionados ao culto: v.1 – “celebrai”, v.2 – “servi” e “apresentai-vos”, v.3 – “sabei”, v.4 – “entrai”, “rendei-lhe graças” e “bendizei-lhe”.

Nestes imperativos se destacam duas coisas: alegria e gratidão no culto ao Senhor. Por isso, eu vos proclamo a Palavra de Deus, sob o seguinte: Como o povo de Deus deve cultuá-lo.
E veremos dois pontos:

O povo de Deus deve cultuá-lo com alegria;
O povo de Deus deve cultuá-lo com gratidão.
Em primeiro lugar, o povo de Deus deve cultuá-lo com alegria (vv.1-3).
Lendo esses três primeiros versículos, observamos que essa adoração para a qual somos convocados é direcionada ao SENHOR (Yahweh – aponta para o fato que Ele é o Deus da aliança).

Note que este nome é mencionado em cada um dos três versículos iniciais e em cada caso está ligado a um imperativo. Podemos ler assim: “Celebrai com júbilo a YaHWeH”, “Servi a YaHWeH”, “Sabei que YaHWeH é Deus”.

Isso nos lembra algo importante: que o culto é o encontro pactual do Deus da aliança com o povo da aliança. Mas como o povo da aliança deve cultuar ao Deus da aliança?

O salmista diz no v.1: “Celebrai com júbilo”. Essa expressão refere-se a um grito cheio de alegria. Podemos ilustrar o que esse termo quer expressar, com a imagem de um rei que é coroado e se assenta no trono, e então todo povo grita a uma só voz com grande alegria. Não há palavras, mas uma grande celebração.

Mas quem deve celebrar com júbilo ao SENHOR? “todas as terras”, diz o texto. Aqui, apesar do plural em nossa tradução, no texto hebraico temos o singular, uma unidade. Isto é, não só os israelitas que tinham acesso ao templo, mas a terra inteira é convocada a esta adoração cheia de alegria.

Toda terra também é chamada a “Servi ao SENHOR com alegria” (v.2). O verbo traduzido por “servi”, é amplo em seu significado e está relacionado com o prestar culto, e também com o servir a Deus de forma mais ampla.
Portanto, ainda que servir a Deus seja algo que devemos fazer com toda nossa maneira de viver, cultuar é um serviço que prestamos a Deus. E aqui, o salmista nos lembra que este serviço a Deus no culto deve ser feito com alegria.

Ainda no v.2, lemos: “Apresentai-vos diante dele com cântico”. A palavra “cântico”, é um outro termo que também se refere a um grito, a um brado de alegria.

Então observamos que nos dois primeiros versículos deste Salmo, toda terra é convocada a prestar culto ao SENHOR, o Deus da aliança. Mas de que forma? Com um coração cheio de alegria. Mas qual a razão para esta alegria?

A resposta se acha no v.3. Os feitos de Deus em favor do Seu povo. O “Sabei que o SENHOR é Deus” e o que vem em seguida, são a razão para esta alegria.
Este “saber”, tem a ideia de “reconhecer publicamente” ou “confessar”, que o SENHOR, o Deus que estabeleceu uma aliança com seu povo, é o único Deus. Este “saber”, é portanto, uma confissão de fé.
Assim se nota que esta alegria no culto procede então de nosso conhecimento de Deus. Se o conhecemos, se sabemos quem Ele é, haveremos de cultuá-lo com alegria.

O que deve levar a este reconhecimento de que o SENHOR é o único Deus? Aqui está a resposta: “foi ele quem nos fez e dele somos; somos o seu povo e rebanho do seu pastoreio”. (v.3)

Aqui, aqueles que possuem a versão ARC, devem ter notado uma diferença, pois nesta versão temos: “foi ele, e não nós, que nos fez seu povo e ovelhas do seu pasto”. Isso acontece por causa de termos hebraicos bem parecidos, mas que tem significado diferentes. Mas ficaremos com a tradução “e dele somos” (ARA).

Então qual a razão para a alegria? O fato de que o SENHOR é Deus. Mas como chegamos a reconhecer isso? Porque “foi ele quem nos fez, e dele somos”. Para Israel significava que haviam sido criados como povo em todos os sentidos. Isso tem a ver, com o chamado de Abraão, com a libertação do Egito, com a aliança no Sinai, com a conquista de Canaã e as promessas a Davi.
Mas notem que Ele é não só o Criador, mas também o Senhor do Seu povo, pois diz: “e dele somos”.

Isso é reforçado quando se diz “somos seu povo e rebanho de seu pastoreio”. A imagem aqui é de Deus como Pastor. O povo de Deus, pertence a Ele e está sob Seu cuidado e proteção, são as “ovelhas do seu pasto”.

Então toda a terra é convocada a adorar ao SENHOR (Deus da aliança), que é o único Deus, e deve fazê-lo com alegria e entusiasmo, por causa de seus feitos em favor de Seu povo. Ele criou seu povo, seu povo pertence a Ele, e por isso, Ele cuida do Seu povo como um pastor cuida de suas ovelhas.

Aqui devemos nos perguntar: Quando esse louvor cheio de alegria e entusiasmo por causa dos feitos de Deus por Seu povo, alcança toda a terra?

A resposta é a seguinte: Quando Deus mesmo em Sua vontade soberana, por meio de Seu Filho Jesus Cristo, o Supremo Pastor, resolveu agregar ao Seu rebanho pessoas que procedem de toda tribo, língua, povo e nação.
Jesus falou sobre isso em Jo 10.16: “Ainda tenho outras ovelhas, não deste aprisco; a mim me convém conduzi-las; elas ouvirão a minha voz; então, haverá um rebanho e um pastor.”

Então, se confessamos estar entre essas pessoas, as ovelhas que ouvem a voz de Cristo, esta convocação para adorar e servir a Deus com alegria, é para nós. Mas não se trata de uma alegria forjada pela habilidade humana. É antes, uma alegria que procede do conhecimento de quem Deus é e do que Ele fez por nós. Sem essa alegria e entusiasmo, corremos o risco de que o culto se torne uma farsa.

Por quê esta alegria e entusiamo devem estar presentes quando cultuamos a Deus? Por sabermos quem Deus é, e o que Ele fez por nós.

Olhemos para o caso concreto de uma grande parte dos irmãos que serão membros desta congregação. Por diversas razões, inclusive por causa de suas próprias fraquezas e pecados, eles estavam afastados do culto, da pregação e da comunhão dos santos. Estavam como ovelhas desgarradas.
Mas vejam como a graça de Deus agiu de forma tão maravilhosa em suas vidas. Vocês ouviram, por meio da Palavra, a voz do Supremo Pastor. E essa voz deu vida a vocês. Essa voz reuniu vocês. De forma que podem dizer: “foi ele quem nos fez e dele somos; somos o seu povo e rebanho do seu pastoreio”.

Então nesta noite, no fato de haver este culto, no fato de ter início nossa vida como congregação, e agora mesmo por meio da pregação, Deus em Cristo nos diz: “Eu sou o seu Pastor, você me pertence, e eu cuido de você.” E isso irmãos, é o que devemos lembrar todas as vezes que nos reunirmos para cultuar a Deus a fim de que o cultuemos com alegria.

Mas isso, não é exclusivo para os irmãos dessa congregação. Todos aqui, que os que estão em Cristo, tem desfrutado da graça de Deus. Nós não éramos seu povo, mas Ele nos fez Seu povo, de modo que somos participantes da Nova Aliança. Nós que éramos, ovelhas desgarradas, agora somos ovelhas do Seu pastoreio.

Mas como isso aconteceu? O profeta Isaías coloca isso da seguinte forma: “Todos nós andávamos desgarrados como ovelhas; cada um se desviava pelo caminho, mas o SENHOR fez cair sobre ele a iniquidade de nós todos”.

Portanto, cruz é a resposta. Nosso Supremo e Bom Pastor, deixou as noventa e nove e nos buscou. O bom pastor deu sua vida por suas ovelhas, Ele nos resgatou com seu próprio sangue e nos deu uma nova vida. Por isso, podemos dizer “Ele nos fez, e dele somos”.

Então à luz da obra graciosa de Deus por meio de Cristo, será que devemos nos apresentar diante de Deus com a amargura da murmuração? Com falta de entusiasmo como se nós não soubéssemos quem Ele é o que Ele fez por nós? Amados, é vergonhoso, que haja tanto entusiasmo para ir a praia, para ir ao cinema e outros lugares, mas muitas vezes frieza para cultuar a Deus.

Imagine um homem que não mede esforços por seu time de futebol.

Ele enfrenta a fila para comprar o ingresso, enfrenta o transporte lotado, e procura superar quaisquer obstáculos que o impeçam de ir ao estádio. Estando lá, ele fica atento a todas as jogadas e interage a cada erro ou acerto. E quando seu time faz um gol, ele cheio de alegria e entusiamo grita com toda força. Mas este mesmo homem no culto, mal pode abrir sua boca, não tem alegria, não tem entusiamo, sua atitude é como se estivesse em um velório. Outros, talvez são cheios de alegria para cantar músicas de seus cantores preferidos, mas quando se trata de Salmos e Hinos, o entusiamo desaparece.

Irmãos, dizemos que um dos grandes privilégios de abraçarmos aquele conjunto de doutrinas bíblicas que chamamos de teologia reformada é que nós aprendemos quem Deus é, e quem somos nós. Mas será que se nosso conhecimento teológico fosse avaliado pela nossa alegria no culto nós teríamos um bom resultado?

Amados irmãos, nesta noite, por Sua Palavra, Deus nos traz à memória que Ele nos fez e somos Seus. Ele nos salvou, e graciosa e soberanamente nos fez ovelhas de Seu pastoreio.
Jesus Cristo é o nosso Bom Pastor que nos alimenta, guia e protege.

Então pense bem: como você deve cultuar a este Deus tão gracioso? Com alegria e entusiamo. Toda terra está cheia da murmuração e reclamações dos ímpios e incrédulos, mas Deus tem os seus em toda terra, e por meio deles, deve se ouvir vozes de alegria e júbilo. Vozes que confessam “Só o SENHOR é Deus!”

Compreender isso, deve mudar a maneira como cultuamos e como vemos o dia do Senhor. Este dia é um dia de celebração. Um dia no qual Deus nos reúne como seu povo, para que alegremente cantemos. Portanto, não só hoje, mas todas as vezes que nos reunirmos para o culto solene, somos chamados a abrir os nossos lábios com alegria e louvar ao Supremo Pastor, por meio de quem obtivemos tão grande salvação.

Então em primeiro lugar o Salmo nos ensina que o povo de Deus, deve cultuá-lo com alegria. Agora vamos ao nosso segundo ponto.

Em segundo lugar aprendemos que o povo de Deus deve cultuá-lo com gratidão (vv.4,5).
No v.4, encontramos dois imperativos que falam sobre como devemos nos aproximar de Deus no culto. Primeiro temos: “Entrai por suas portas com ações de graças”. Aqui devemos notar que a palavra hebraica para “ações de graças”, é mesma que encontramos no título deste salmo. Este é um salmo de “ações de graças”.

Sendo a porta a entrada, é como se dissesse: ao entrar para cultuar, entre com ações de graças, ou seja, entre com gratidão a Deus em seu coração.

E a seguir temos a expressão: “e nos seus átrios, com hinos de louvor”. O átrio era o local dentro das dependências do templo, mas fora do lugar santo e do lugar santo dos santos. O salmista está falando novamente sobre a aproximação para a cultuar a Deus. Ele diz que deve ser com “hinos de louvor”, isto é, que se deve cantar a Deus tendo em conta a perfeição de Seus atributos e seus atos de salvação em favor de Seu povo.
A isso acrescenta-se dois imperativos: “rendei-lhe graças e bendizei-lhe o nome”. Mais uma vez a ideia de gratidão aparece nessas duas expressões.
Então observamos que no v.4, o povo de Deus é convocado a prestar culto ao SENHOR com um coração cheio de gratidão. Esta é a ênfase aqui, quando for cultuar a Deus, aproxime-se com gratidão, louve a Deus pelo que Ele é e pelo que Ele fez, louve a Deus com gratidão. Mas qual a razão para esta gratidão?

Além do que está no v. 3 (ler), temos também uma resposta no v.5 (ler). Notem que o salmista menciona três atributos do SENHOR: Sua bondade, Sua misericórdia e Sua fidelidade. Esses três atributos, estão profundamente ligados à aliança que Deus estabeleceu com Seu povo.

Sua “bondade” trás a lembrança seu cuidado para com Seu povo. Tudo que temos e somos, brota como de uma fonte, da bondade de Deus.
A palavra “misericórdia” é um termo que se refere ao amor pactual de Deus. Deus nos buscou e entrou em um relacionamento pactual conosco. Ele nos ama.
E o termo “fidelidade” expressa firmeza, é a garantia de que Deus cumpre Suas promessas, e que apesar das fraquezas de Seu povo, Ele mantém Sua aliança.
Aqui é importante notar a conexão entre o v. 3 e o 5. Por ser Ele o nosso Pastor, é que experimentamos de Sua bondade e misericórdia. É isso que nos ensina o Salmo 23.6, onde lemos: “Bondade e misericórdia certamente me seguirão todos os dias da minha vida; e habitarei na Casa do SENHOR para todo sempre.”

Assim podemos dizer como Davi no Salmo 23: O SENHOR é o meu pastor. E exatamente por isso, podemos dizer que todos os dias temos experimentado de sua bondade e misericórdia, que nunca falham por causa de Sua fidelidade.

Aqui no Salmo 100, o salmista também diz isso. Ele diz que este amor pactual de Deus, dura para sempre. E que Sua fidelidade é que mantém firme Sua bondade e amor para com Seu povo, de geração em geração.

Então a bondade, o amor pactual e a fidelidade do SENHOR Deus, revelados de geração em geração, são aqui apresentados como motivos para comparecermos diante dEle com gratidão em nosso coração.

Amados irmãos, o fato de nascer uma igreja em Paulista, de cultuarmos hoje pela primeira vez aqui, é uma demostração da bondade, do amor pactual e da fidelidade de Deus.

Bondade, amor e fidelidade que foram revelados na cruz. Ele primeiro nos deu a conhecer Sua bondade ao nos dar Seu Filho Jesus Cristo. E por causa de Cristo, por seu sangue ter sido derramado por nós, fomos incluídos na Nova Aliança. Por causa de Cristo, nós e nossos filhos conhecemos este amor pactual que se mantém fiel de geração em geração.

Em Cristo, Deus nos têm dado bênçãos sobre bênçãos, então devemos nos perguntar: é aceitável e cabível que nós que temos experimentado esta bondade, amor e fidelidade, nos aproximemos dEle no culto, de outra forma, que não seja com um coração agradecido? Que nos acheguemos como se fossemos obrigados a cultuar?

Pense sobre isso: Os crentes da antiga aliança, foram chamados a entrar nos átrios do Senhor com ações de graça. Mas note: eles só podiam entrar no átrio do templo.

O lugar santo era reservado aos sacerdotes, e o lugar santo dos santos ao sumo sacerdote, uma vez por ano.

Mas nós temos um privilégio muito maior. Por causa da obra de Cristo, Deus nos recebe em graça novamente em Sua presença. O que foi perdido no Éden, é recuperado em Cristo. O véu do templo foi rasgado. Por meio de Cristo temos acesso ao santo dos santos, à presença de Deus. Então se os crentes da antiga aliança tinham motivos para entrar na presença de Deus, no culto solene, com gratidão, nós temos ainda mais.

Então quando se reunir para cultuar com a igreja de Cristo, certifique-se de que seu coração está cheio de gratidão. Para isso, você precisa cultivar essa em gratidão durante toda semana.

Isso significa olhar para sua família, para a casa onde você mora, para seu carro, bicicleta ou sapato, para seu trabalho, sua saúde, seus dons, para a comida em seu armário, para seus móveis, e dizer: “Eu não mereço nada, mas quantas coisas boas o Senhor me tem dado. Eu tenho muito a agradecer. O Senhor é bom!”.

Significa olha para si mesmo e dizer: “Eu miserável pecador, morto em meus pecados e miséria espiritual, escravizado, vivendo em trevas e corrupção, merecia o justo juízo de Deus, o sofrimento eterno com o diabo e seus anjos, mas sem merecer recebi perdão de todos os meus pecados, justiça perfeita foi colocada sobre mim, e vida eterna me foi dada em Cristo Jesus. Sim, eu tenho muito a agradecer.”

Significa ver suas próprias fraquezas, sua inconstância e muitas vezes sua infidelidade, mas confessar: “O Senhor é misericordioso, Ele mantém Seu amor pactual por mim e por minha família e isso nunca falhará, porque sua fidelidade é de geração em geração.”.

Então, se queremos estar com o coração cheio de gratidão devemos trazer à lembrança constantemente a bondade, o amor pactual e a fidelidade de Deus. Esquecer-se disso, é seguir pelo caminho da ingratidão que nos rouba a alegria de cultuar a Deus.

Irmãos, querendo o Senhor, muitos domingos virão. Dias em que Deus nos concederá o privilégio de cultuá-lo. Dias em que Ele nos reunirá, como ovelhas de Seu pastoreio, nós e nossos filhos, para que com alegria e gratidão louvemos Seu Santo nome.

Hoje começa esta congregação, e não sabemos qual será o futuro da mesma. Mas há uma coisa que sabemos que Deus em Cristo, nos fez seu povo, que pertencemos a Ele, que somos ovelhas sob seu cuidado.

Então o que sustentará esta congregação não será a nossa força ou sabedoria, nem tão pouco nosso desejo e diligência, mas a bondade e o amor pactual de Deus.

Então, a cada domingo lembrem-se e digam para si mesmos: Deus é bom. Deus me ama. Deus é fiel.

Oremos para que a cada domingo confessemos com alegria e gratidão: “O SENHOR é Deus, foi Ele quem nos fez, e dele somos, somos o seu povo e rebanho do seu pastoreio.”

Amém!

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Elienai Batista

O Pastor Elienai Batista está servido como ministro da Palavra desde dezembro de 1998. Até o momento, pela graça de Deus, ele tem contribuído para a plantação de três igrejas reformadas: Igreja Reformada em Cabo Frio-RJ (2001-2013); Igreja Reformada do IPSEP, Recife-PE (2013-2016); Igreja Reformada em Paulista-PE (2016-2019). Atualmente possue um trabalho missionário na cidade de Campinas-SP.

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* Este sermão foi originalmente escrito para uso do pastor e não passou por correção ortográfica ou gramatical.