Lucas 05.01-11

Leitura: Lucas 04.31-44
Texto: Lucas 05.01-11

Amados irmãos no Senhor Jesus Cristo,

Como é bom quando estamos em necessidade e somos ajudados. Em nossa caminhada cristã passamos por diversos momentos difíceis. E em meio as dificuldades deste mundo o cristão pode sempre contar com a ajuda de Jesus. Às vezes em nossas crises somos tentados a olhar para nós mesmos e logo nos frustramos com a nossa impotência, se olhamos para as circunstâncias logo somos desencorajados. Mas se olhamos para Cristo encontramos a ajuda que necessitamos.

No contexto desta passagem de Lucas encontramos o nosso Senhor Jesus Cristo ajudando diversas pessoas, como vimos na leitura. Logo após sair de Nazaré, de onde foi expulso pelos seus conterrâneos (cap 4.16-30), o Senhor continuou seu ministério, agora na cidade de Cafarnaum, onde se hospedou na casa de Pedro. Pedro a esta altura já era um seguidor de Cristo, e ali naquela cidade o Senhor dá continuidade ao seu ministério de pregação. E diferente dos Nazarenos, o povo daquela cidade maravilhavam-se da sua doutrina, pois ele ensinava com autoridade (4.32). E a sua pregação era também acompanhada de sinais, esses sinais não eram essenciais da sua missão, mas chamava a atenção para a pregação.

Em Nazaré, Jesus anunciou o evangelho, foi rejeitado pelos seus, e não fez sinal algum. Agora na sinagoga de Cafarnaum, ele ensina e logo demonstra o seu poder, ao libertar um homem que estava possesso de demônio. Jesus mostrou assim o seu poder sobre as forças espirituais e esse poder foi reconhecido por todos. Ao voltar para casa ele encontra sua anfitriã enferma, e logo repreendeu a febre demonstrando assim o seu poder sobre o mundo físico.

A notícia de que o Senhor estava naquela casa logo espalhou-se e naquele mesmo dia após o pôr-do-sol, depois de terminado o sábado judeu, muitas pessoas trouxeram seus enfermos para que ele os curasse e também muitos endemoniados e ele a todos curou e libertou. Por certo as pessoas que estavam na sinagoga se encarregaram de espalhar a notícia que resultou naquele ajuntamento. Vejam a importância de espalharmos notícias sobre Jesus.

E podemos ver aqui também que diferente daqueles de Nazaré que expulsaram Jesus da cidade, os moradores de Cafarnaum pedem para Jesus permanecer ali. Eles não deixaram nem o Senhor orar em paz, mesmo este tendo ido para um lugar deserto. Ali mais uma vez o Senhor reafirmou sua missão dizendo: É necessário que eu anuncie o evangelho do Reino de Deus também para outras cidades. E é aqui que chegamos ao nosso texto. As nossas traduções intitulam esse trecho como “a pesca maravilhosa”, e de fato aqui Jesus opera um sinal maravilhoso na pescaria daqueles discípulos, mostrando assim o seu poder sobre os animais. Mas algo muito importante está acontecendo aqui. Aqui o nosso Senhor está chamando homens para sua obra. Baseado nisso eu anuncio o evangelho de Cristo no seguinte tema:

Sendo ajudados por Cristo para ajudar

Cristo nos ajuda com sua palavra
Cristo nos ajuda com sua benção
Cristo nos chama para ajudar

  1. Cristo nos ajuda com sua palavra

Nós já vimos que o povo não largava Jesus, onde quer que ele fosse a multidão o acompanhava. E agora ali na beira do lago de Genezaré a multidão o apertava. Certamente todos queria chegar perto dele, queria ser curados por ele, mas também queria ouvi-lo. E em meio aquela multidão algo chama a atenção aqui. Ali estavam quatro pescadores que depois de uma noite de pescaria nada havia pescado, e eles estava lavando as suas redes. Imaginem a frustação daqueles pescadores experientes diante de suas redes vazias. Isso mostra que mesmo os melhores trabalhadores podem enfrentar momentos em que, apesar de todo o labor, “não alcança nada”. O principal daqueles pescadores era exatamente Simão que Jesus o chamou Pedro, na casa de quem Ele estava hospedado. Com ele estavam André seu irmão, João e Tiago (Filhos de Zebedeu). Aqueles homens haviam sido discípulos de João Batista, e esse mesmo os havia apresentado Jesus, a quem chamou de “Cordeiro de Deus”. E agora eles estão seguindo a Cristo, não como apóstolos ainda, mas como seguidores que ouviam seus ensinamentos e continuavam em suas vidas normais.

E é naquele dia, um dia de crise, que o Senhor aproxima-se deles, rodeado por aquela multidão sedenta de ouvir a pregação. E o Senhor entra em um daqueles barcos ancorados na margem, que pertencia a Pedro e ele pede que afaste o barco um pouco da terra. E o texto diz que ele sentou-se no barco e ensinava do barco a multidão. O evangelista não narra o conteúdo da pregação. Mas podemos imaginar que naquele dia aquelas pessoas ouviram o som das águas de uma maneira que eles nunca ouviram. Aquele barco tornou-se um púlpito privilegiado, ninguém menos que aquele que tem todo poder no céu e na terra se utilizou dele. Aqueles homens e aquelas mulheres que ali estavam tiveram o privilégio de ouvir aquele que era o próprio Verbo de Deus. Imagine quantos ensinamentos eles tiveram ali naquela manhã. A sabedoria em pessoa ali diante deles! (E não somente naquele dia, mas aqueles homens iriam acompanhar o Senhor tempo suficiente para fazer bacharelado, mestrado, doutorado. E mais, eles mesmos seriam inspirados pelo Seu Espírito para revelar as maravilhas de Deus para nós). Este mesmo Pedro que agora empresta a barco ao Senhor vem a ser aquele que faz a pregação mais poderosa que se tem noticia, quando em uma só noite cerca de três mil almas creem em Cristo. Mas para isso eles primeiro foram capacitados e treinados pelo próprio Senhor. Que privilégio aqueles homens tiveram! Beberam na própria fonte da água da vida!

Aqui meus irmãos aprendemos uma grande lição com a atitude do Senhor, não devemos esperar que as dificuldades sejam removidas para colocarmos nossas mãos à obra e levarmos a semente da palavra de Deus. O Senhor não teve a sua disposição um púlpito bonito. O Senhor pregou ali ao ar livre em um púlpito improvisado em um barco de madeira. As almas precisavam ser alimentadas, e ele não podia perder tempo. Aqueles homens estavam em crise, mas Cristo utilizou-se do que eles tinham em mãos para fazer a obra. Isso nos ensina que se não fazemos tudo que desejamos, façamos tudo que podemos. Trabalhemos com o que temos com as ferramentas que temos. Onde estamos, da maneira que somos, quer seja oportuno ou não. Utilizando este ou aquele instrumento, por meio dos lábios, caneta ou teclado. Pregando ou escrevendo, esforcemo-nos para estar sempre trabalhando para Deus. Enquanto nos demoramos, as almas perecem. O que você tem em suas mãos? Pedro só tinha um barco, o Senhor utilizou-se dele. Ah! Mas, é tempo de crise! Estou apertado! O que você tem? O mundo está em crise. O nosso país passa por uma grave crise moral, política e financeira. Mas o que mais o nosso país precisa é da pregação da palavra de Deus. Se tem uma ajuda que o nosso país precisa é da ajuda de Jesus. Você crer que o evangelho é poderoso para livrar as almas do inferno. Você crer que o Senhor é poderoso para transformar homens pecadores em santos? Como ele vai fazer isso? Não é por meio da pregação? O meio pelo qual o senhor ajuda seu povo é pela palavra. Cristo nos ajuda por meio da palavra.

  1. Em segundo lugar, Cristo nos ajuda com suas bênçãos.

Despois da pregação Jesus se volta mais uma vez para aqueles quatro homens, e mesmo sabendo que eles não haviam pescado nada a noite toda. Jesus diz: “Faze-te ao largo, e lançai as vossas redes para pescar”. Uma ordem estranha para um experiente pescador, que sabia a melhor hora de pescar. E aquela por certo não era uma boa hora. Mas o Senhor não está pedindo para Pedro pescar. Ele estava ordenando. Quando ele pediu o barco para pregar foi um pedido. Agora ele estava dando uma ordem. Mas por que Jesus dá aquela ordem? Será que Jesus estava com fome? Será que Jesus queria alimentar aquela multidão com peixe? Não meus irmãos, Jesus não queria peixe, ele queria o pescador.

O que Pedro precisava era obedecer ao Senhor. E é o que Pedro faz, vejam as palavras dele: “Mestre, havendo trabalhado toda a noite, nada apanhamos, mas sob a tua palavra lançarei as redes” (v 5). Aqui chama a atenção a palavra “Mestre” (gr epistátes), que pode ser traduzida como “chefe, superior”. O Superior dá ordem ao subordinado. Aqui Jesus não pede, ele ordena e Pedro obedece. Simão viu em Jesus o superior, aquele que tinha autoridade. Ele é aquele de quem o Salmo 8 diz que governa também os peixes no mar. Por isso ele pode ordenar uma excussão de pesca em uma hora em que a captura de peixes é praticamente improvável.

E é assim que Simão obedece àquela ordem, deixando de lado todo o seu conhecimento de pescador. Ele não se importa se aquele que está falando é o filho do carpinteiro, que não entende nada da profissão de pescador, um homem de Nazaré. Pedro vê o Senhor, que possui autoridade também sobre os animais do mar. Por isso ele diz: “mas sob a tua palavra lançarei as redes”. Aqui está a fé de Simão, uma fé que se apresenta como obediência. Obediência de fé que, contrariando toda a razão e toda a prática e experiência profissional, devota ao Senhor confiança plena e incondicional, uma confiança que se revela na obediência ao mandamento do Senhor.

Agora vejam o resultado da obediência: “Isto fazendo, apanharam grande quantidade de peixes; e rompiam-se lhes as redes. Então fizeram sinais aos companheiros do outro barco, para que fossem ajuda-los. E foram e encheram ambos os barcos, a ponto de quase irem a pique.”(vs 6-7) Agora Simão ver a benção da obediência, ali estava a recompensa de seu trabalho para o Senhor. Isto mostra que o caminho da obediência pode ser árduo e desagradável. O mundo pode nos chamar de tolos. Muitos talvez possam olhar para nós e dizer, você poderia se dar muito bem nesta ou naquela área. Mas o que deve nos direcionar não é o lucro. Não é o conforto do caminho. Mas a obediência ao nosso Senhor. E coisa alguma deve nos impedir. Devemos avançar firmemente quando Jesus nos diz “Vão”. Fazendo com ousadia, determinação e sem vacilar aquilo que Ele nos ordena. Devemos andar pela fé e não pelo que vemos, crendo que mais tarde entenderemos as coisas que agora não percebemos. Na verdade algo extraordinário estava acontecendo ali, enquanto Simão arrasta os peixes em suas redes, ele próprio cai na rede do Redentor! Enquanto ele pega os peixes, ele mesmo é pego pelo Senhor. É o que podemos ver nos versos 8 e 9: “E vendo isto Simão Pedro, prostrou-se aos pés de Jesus, dizendo: Senhor, ausenta-te de mim, que sou um homem pecador. Pois a vista da pesca que fizeram, a admiração se apoderou dele e de todos os seus companheiros”.

Aqui temos o testemunho de alguém que viu a grandiosidade do poder de Deus e viu a sua insignificância. Ao reconhecer Jesus como Senhor ele estava reconhecendo que está diante do Filho de Javé. Vejam que Simão se prostrou perante Jesus, isso tem um grande significado para o evangelho. Isso mostra que a experiência da pesca mudou a vida de Simão e a sua relação com o Jesus. Se antes ele via em Jesus um mestre sábio, ele agora reconhecia que estava diante daquele que é Senhor no céu e na terra, aquele que domina sobre tudo. Jesus não estava somente dando peixe a Pedro, mas estava revelando a ele o seu poder.

E o reconhecimento de que Jesus é o Senhor leva Pedro a fazer essa confissão: “Senhor, retira-te de mim porque sou um homem pecador”. A percepção da grandeza e da santidade divina o leva a sentir intensamente sua própria insignificância e pecaminosidade. O primeiro pensamento deste homem é esconder-se de Deus, assim como Adão após a Queda. À semelhança de Israel no monte Sinai, que disse: “ Fala-nos tu, e te ouviremos; porém não fale Deus conosco”. Ou como Isaías que ficou desesperado quando teve a visão do trono de Deus e disse: “ai de mim! Estou perdido! Porque sou homem de lábios impuros, habito no meio de um povo de impuros lábios, e os meus olhos viram o rei, o Senhor dos Exércitos!” (Is 6.5).

No verso 9 lemos ainda que: “uma admiração se apoderou dele e de seus companheiros”. Essa palavra admiração, no original é “assombro”, ou seja, eles ficaram apavorados, ante a face de Deus. Isso é um tanto estanho para nós, pois talvez esperássemos que eles ficassem alegres, e louvassem a Deus por aquele milagre. Mas assombro, terror diante de um milagre? A razão de pensarmos assim é que vivemos em um mundo em que não se admira mais os milagres. Para tudo se tem uma explicação lógica ou científica. A sociedade moderna e pós-moderna deixou de admirar o sobrenatural. Diferente dos tempos bíblicos, onde o ser humano se assusta e teme quando Deus se aproxima, quando Deus intervém. Na verdade isso é o reflexo do que está no coração das pessoas hoje, ás pessoas tem em Deus um servo que tem a obrigação de servi-los, então uma providência de Deus, deixa de ser um milagre, um ato da bondade de Deus e passou a ser um mérito. Eu mereço, é o pensamento de muitos, e por isso que quando estão sofrendo as pessoas dizem ninguém merece! Ninguém merece é a bondade e o favor de Deus! E por isso é que precisamos de um mediador por meio de quem temos acesso a Deus.

Por isso precisamos reconhecer a grandeza e santidade de Deus, como Pedro precisamos reconhecer que somos pecadores e que somente por meio de Jesus Cristo temos acesso ao Pai. Somente por meio de Jesus recebemos graça e misericórdia. Por isso precisamos ser gratos a Deus por Jesus Cristo, o nosso Mediador. Através dele podemos agora nos achegar a Deus sem temor. Sem a mediação de Cristo Deus é um fogo consumidor. Em Cristo, Ele é um pai misericordioso que nos reconcilia com Ele. Em Cristo o maior dos pecadores pode achegar-se a Deus confiantemente e sentir paz perfeita. Em Cristo somos abençoados. Somos ajudados por Cristo todos os dias e por isso:

  1. Cristo nos chama para ajudar

Quão maravilhoso foi Pedro ouvir do Senhor: “Não temas! Como o coração de Pedro deve ter ficado feliz. Essa palavra significa que ele estava perdoado, Jesus está dizendo que aquele que reconhece os seus pecados recebe do Senhor a misericórdia e o perdão! E junto com o perdão dos pecados vem também a promessa, ou o chamado: “doravante serás pescador de homens.” Pedro agora recebe uma nova vocação do Senhor. De maneira direta o Senhor chama aquele homem simples para a sua obra. E foi assim não somente com Pedro, mas com todos os profetas e mensageiros de Deus. Foi assim com Moisés, Isaías, Jeremias, Ezequiel, Paulo, João. Aquela promessa a Pedro foi com uma linguagem familiar. Pedro continuaria sendo pescador, mas agora ele seria promovido, passaria a ser pescadores de homens. Como Davi que foi retirado dos rebanhos de ovelhas para apascentar o povo de Israel (Sl 78.71). Pedro agora deveria capturar homens para a vida e não mais peixes para a morte. O sentido no original era “homens vivos”, a pesca agora era diferente, era capturar para servir, capturar para a obediência espontânea e viva.

Assim também a igreja deve chamar pecadores para a vida, a palavra que temos que pregar não é de juízo, mas de graça. Não pregamos boas obras como méritos para a salvação, mas perdão de pecados em Cristo. Esta obra não é humana, mas é Deus em sua infinita bondade e misericórdia ajudando homens pecadores. Nesse episódio da pesca, Jesus chamou um grupo de homens para dedicarem-se integralmente à sua obra na terra. Com isso, Jesus introduziu o ministério da pregação com firmeza e profundidade como vocação. Duas coisas são necessárias para fazer parte desse serviço: 1. Ter abraçado a fé em Jesus; 2. Ser chamado para servir a Jesus.

Os discípulos eram zelosos e cuidadosos no ofício de pescadores. Isso mostra que Jesus pode chamar pessoas que estão ocupadas em suas profissões. Aqueles pescadores trouxeram à praia seus barcos cheios de peixe. Podemos dizer que eles agora estavam fazendo o maior sucesso em sua profissão, e foi exatamente agora que eles foram chamados para a vocação. Agora Jesus os chama para algo muito maior. Eles deixaram casa e propriedade, renunciaram uma vida “segura” para levarem uma vida itinerante com Jesus, sem saber onde deitariam a cabeça no dia seguinte e como sustentariam a vida.

Pedro recebeu a incumbência: “Serás pescadores de homens” e depois: “apascenta as minhas ovelhas” (Jo 21.17). Essas não foram duas incumbências diferentes, mas, dois aspectos da mesma tarefa. A função de pescador aponta um aspecto do serviço pastoral, a atividade evangelística, evangelizadora e avivadora. A instrução “apascenta as minhas ovelhas” aponta para o alvo da proclamação da palavra, a condução ao lar, à terra eterna da pátria celestial (Mt 13.48).

Esta promessa maravilhosa não se referia apenas a Pedro, e sim a todos os apóstolos; e não apenas a estes, mas também a todos os ministros fiéis do evangelho. Eles certamente possuem um tesouro em vasos de barro (2Cor 4.7). Assim é também com aqueles a quem Deus está chamando para o ministério agora. Esta semana a nossa federação estará examinando homens que se sentem chamados por Cristo para pregar o evangelho. São homens fracos pecadores, mas, que estão diante de uma missão sublime e para isto dependem da ajuda do Senhor.

Portanto meus irmãos, oremos suplicando por ministros que sejam verdadeiros sucessores de Pedro e de seus companheiros, para que preguem o mesmo e completo evangelho e vivam a mesma vida santa que eles viveram. Estes são os únicos ministros do evangelho que comprovarão serem pescadores bem sucedidos. A alguns destes Deus pode conceder mais honra do que a outros. Mas todos estes precisam acreditar que no Senhor o seu trabalho não é vão. Talvez eles pregarão a Palavra com lágrimas, não vendo qualquer resultado do seu trabalho. Porém a palavra de Deus não volta vazia (Is. 55.11).

Mas, também é verdade que nem toda pessoa que recebe o chamado para seguir Jesus recebe o chamado para abandonar sua profissão. No entanto Cristo também chama você para atuar no seu trabalho em favor da eternidade. Nem todos podem tornar-se pregadores que lançam as redes a partir do púlpito. Porém, no seu trabalho, em casa, na escola cada cristão pode cuidar não apenas da sua alma, mas também das almas de outros. Cada um de nós recebemos a ajuda do Senhor para sermos instrumentos usados por Deus para ajudar outros. A maior benção é ser conquistado por Cristo a segunda é buscar outros e trazê-los ao reino. Que Deus nos ajude a cumprir a sua missão. Amém.

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José Pereira Neto

Bacharel em Teologia pelo Seminário Teológico Congregacional do Nordeste – STCN (2006). Serve à Igreja Reformada de Unaí-MG como Ministro da Palavra e dos Sacramentos. Casado com Mercia Pereira, pai  de Vanessa e Kallebe.

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* Este sermão foi originalmente escrito para uso do pastor e não passou por correção ortográfica ou gramatical.