Mateus 05:03
Leitura: Mateus 05:01-12Texto: Mateus 05:03 Amada Igreja do Senhor Jesus Cristo, Hoje nós estamos começando uma série de sermões no “Sermão do Monte” do Senhor…
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Leitura: Mateus 05:01-12Texto: Mateus 05:03 Amada Igreja do Senhor Jesus Cristo, Hoje nós estamos começando uma série de sermões no “Sermão do Monte” do Senhor…
Sermão preparado pelo pastor Lucio Manoel
Leitura: Mateus 26.20-30
Texto: Dia do Senhor 29; Mateus 26.26-28
Amada Igreja do Senhor Jesus Cristo
“hoc est corpus meum“
Esta frase está em Latim e significa “Isto é o meu corpo”. Ela foi repetida muitas vezes durante a Grande Reforma do século XVI nos debates sobre a Ceia do Senhor.
Católicos Romanos, Luteranos e Reformados concordavam que na Ceia do Senhor, temos mais do que pão e vinho. Na Ceia os crentes comem o corpo e bebem o sangue de Cristo. Mas eles discordavam entre si sobre como esse se alimentar de Cristo acontece.
Os Católicos Romanos ensinavam e ainda ensinam que na Ceia do Senhor – eles chamam a Ceia de Missa – o pão se transforma na própria carne de Cristo e o vinho se transforma no próprio sangue de Cristo. Por isso, eles concluíram que ao comer o pão e beber o vinho, os comungantes realmente comem a carne de Cristo e ao beber o vinho eles realmente bebem o sangue de Cristo.
Os luteranos não falavam que o pão se transformava no corpo de Cristo nem que o vinho se transformava no sangue de Cristo, mas eles concordavam com os Católicos Romanos, que o corpo e o sangue de Cristo estavam presentes de verdade misturados no pão e no vinho da Ceia do Senhor.
Católicos Romanos e Luteranos não estavam tão distantes uns dos outros.
Existia ainda um grupo que acreditava que a Ceia servia apenas como um memorial. A Ceia apenas simboliza a morte de Cristo na cruz; ela não tem nada de espiritual a acrescentar àqueles que dela participam. Ulrico Zuínglio era um dos que afirmavam isso.
Os Reformados, porém, discordaram dos Católicos Romanos e dos Luteranos quanto ao modo da presença de Cristo na Ceia. Eles afirmavam que na Santa Ceia não acontece transformação do pão e do vinho em corpo e sangue de Cristo, nem acontece mistura do corpo e sangue de Cristo com o pão e o vinho. Os reformados ensinavam que na Ceia do Senhor os crentes comem o corpo de Cristo e bebem o seu sangue, mas de maneira espiritual, pela fé.
Esta posição reformada sobre a relação entre os elementos da Santa Ceia e as realidades para as quais eles apontam foi preservada no Domingo 29 do Catecismo de Heidelberg [1]
Ouçam a pregação da Palavra de Deus com o seguinte tema: na Santa Ceia, Cristo alimenta os crentes com seu corpo e sangue para a vida eterna
1) Não se trata de um alimentar-se carnalmente
2) Trata-se de um alimentar-se espiritualmente
1) Na Santa Ceia, Cristo alimenta os crentes com seu corpo e sangue para a vida eterna. Não se trata de um alimentar-se carnalmente
A Igreja Católica Romana não ensina a verdade sobre o comer o corpo e beber o sangue de Cristo. Ela ensina uma transformação do pão e do vinho no corpo e no sangue do Senhor. É assim que eles têm interpretado o texto de Mateus 26.26,28 “Isto é o meu corpo … Isto é o meu sangue”.
Ouçam o que a própria igreja disse no Concílio de Trento, o concílio que reagiu contra a Reforma Protestante. Este concílio terminou em 1563, no mesmo ano em que o Catecismo de Heidelberg foi publicado.
“Se alguém disser que no Santo Sacramento da Eucaristia permanece, juntamente com o corpo e o sangue do nosso Senhor Jesus Cristo, a substância do pão e do vinho, e negue a maravilhosa e singular conversão de toda a substância do Pão em Seu corpo e do Vinho em Seu sangue, restando apenas as espécies de pão e vinho – cuja conversão a Igreja Católica denomina mui adequadamente de Transubstanciação – que seja anátema” [2]
Os romanistas explicam ainda que mesmo se a aparência, o sabor, o cheiro, a cor, continuam sendo de pão e de vinho, a substância dos elementos mudaram. A substância do pão mudou para a substância do corpo de Cristo e a substância do vinho mudou para a substância do sangue de Cristo.
Mas, a Bíblia não ensina sobre esta transformação. Não há nada nesta passagem que indique que no momento em que o Senhor levantou o pão e deu graças a Deus e no momento em que Ele levantou o cálice e deu graças a Deus, estes elementos tenham se transformado, o pão transformado em seu corpo e o vinho transformado em seu sangue.
Os romanistas falam que a frase “Isto é o meu corpo … Isto é o meu sangue” só faz sentido se for interpretada literalmente. Mas isso não é verdade. A Bíblia usa expressões semelhantes a esta em várias passagens, com significado simbólico, por exemplo:
1) Em João 14.6 Jesus disse “Eu sou o caminho, e a verdade, e a vida; ninguém vem ao Pai, senão por mim”. Essa expressão é uma metáfora. A Palavra de Deus não ensina nesta passagem que os crentes devem pisar em Jesus e andar por cima dEle porque Ele disse “Eu sou o caminho”. Mas a Palavra de Deus está ensinando que ninguém chegará a Deus por qualquer meio, por qualquer nome, por qualquer caminho, por qualquer ensino, senão através de Jesus, somente.
2) Em João 10.7 Jesus falou “Eu sou a porta das ovelhas”. Essa expressão também é uma metáfora. O nosso Senhor não está ensinando nesta passagem que Ele é uma abertura no curral das ovelhas ou que Ele é a porteira que fica presa por dobradiças e se abre para as ovelhas passarem. Mas nosso Senhor está falando em parábola.
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