Ageu 01.01-11

Leitura: Mateus 06.19-34
Texto: Ageu 01.01-11

Meus irmãos,

Na vida temos que fazer escolhas, e as nossas escolhas são baseadas em prioridades. E prioridade não quer dizer que temos de fazer uma escolha em lugar de outra, mas prioridade quer dizer “aquilo que deve ser primeiro”, e depois as outras coisas virão. Para isso, é necessário tomar decisões.

Mas isso não é fácil, porque uma decisão entre uma coisa errada e outra certa não é tão difícil de tomar. Estar claro que devemos escolher a certa, ainda que não venhamos a escolhê-la. O difícil é quando temos que escolher entre duas coisas que aparentemente são certas, mas que precisamos priorizar, ou seja, escolher uma em primeiro lugar. E o problema é: se priorizarmos a coisa errada, nós automaticamente teremos tomado a decisão errada. A coisa que em si não era errada se tornou errada porque não deveria estar em primeiro lugar.

Esse tipo de situação acontece, por exemplo, quando temos de fazer uma escolha entre um trabalho que nos afasta da igreja e o ser fiel a Deus em sua adoração e na comunhão com o corpo de Cristo. Lembro-me de quando perguntei a uma amiga cantora, que fazia apresentações em algumas igrejas, perguntei como estava a sua igreja, e ela me respondeu que nos últimos meses não estavam indo muito para igreja porque estava fazendo muitas apresentações e que Deus estava abençoando o seu trabalho. Cada domingo ela ia para uma igreja diferente para fazer alguma apresentação.

Então, pensei: ele preferiu seguir sua carreira a servir a Deus na comunhão dos santos em sua igreja. Essa era a sua prioridade, prioridade errada. Apresentar-se como uma cantora em si não teria nada de errado (sem considerar onde, quando e como), mas ela poderia fazer isso qualquer dia da semana não no dia em que Deus a chama para estar com a sua igreja sentada no banco para louvar a Deus e ouvir a sua palavra.

Outro exemplo muito comum de prioridades erradas está entre as escolhas para o namoro. Muitos jovens, até mesmo cristão, membros de igreja, estão escolhendo alguém para namorar com base na beleza, na elegância, no status financeiro, e depois, se sobrar tempo para pensar nisso, procuram ver se ele é membro de alguma igreja, e isso já basta. Em si, não há nada de erra em querer uma pessoa que você ache bonita, elegante ou que tenha alguma profissão ou disposição para o trabalho, mas essas coisas, na nossa lista, não devem estar nos primeiros lugares. Colocar isso em primeiro lugar é fazer uma escolha errada.

Quando procuramos alguém para namorar, procuramos alguém com quem poderíamos dizer: “Eu e minha casa serviremos ao Senhor”. Com toda certeza, posso dizer que, se vocês tem procurado alguém para namorar sem essa prioridade, não tenho nenhum constrangimento em dizer que você não só tem as prioridades erradas, mas também fará a escolha errada. Servir ao Senhor está acima de seus interesses pessoais, e sempre deve ser a sua prioridade.

O livro de Ageu lida com essa questão. O nome Ageu significa “festividade”, o que parece ter relação com a profecia, pois o livro é uma conclamação do Senhor para que o povo volte à reconstrução do templo de Israel. O templo precisava ser reerguido pois nele o nome do Senhor era engrandecido com as convocações, com as festas religiosas e com os sacrifícios no santuário. Essa reconstrução havia sido iniciada há cerca de 15 anos. Foi interrompida, mas a sua volta estava sendo adiada por todo esse tempo.

Isso nos leva a crer que esse atraso significava que a prioridade na vida do povo estava sendo direcionada para o lugar errado. O povo estava priorizando outras coisas em vez da casa de Deus. E as palavras de Deus neste livro é em direção de exortar o povo a levantar esta casa, o templo, pois nela Deus habita. Por isso, Ageu começa o livro por questionar as prioridades do povo. É uma profecia que lança o desafio de repensar acerca das prioridades do povo de Deus. Então, eu quero começar direcionando uma questão a você: Cristo está no templo, mas onde você está? Este é o desafio, e este é o centro da queixa de Deus aqui. A partir disso, veremos três verdades neste texto.

1º ponto: Deus quer ser a prioridade em nossa vida (v.1-6)
Neste versos, o Senhor revela a sua inquietação. Israel havia voltado do cativeiro e precisa reconstruir a cidade, e isso estava acontecendo. Mas o problema é que estava acontecendo segundo o desejo dos homens não segundo o de Deus.

Já vimos que a reconstrução do templo havia começado por volta de uns 15 anos, mas tinha sido cessada porque os inimigos do povo de Deus forçaram a parada. Só que estes dias eram outros e exigiam uma mudança no comportamento do povo em relação à reconstrução do templo. A riqueza de detalhes de datas no verso 1 nos mostra isso de três formas.

Primeiro, o “segundo ano” do rei Dario foi o ano em que Daria conseguiu controlar todo o império persa. Até então, muitas invasões e revoltas estavam acontecendo no império, inclusive daqueles que estavam impedindo a reconstrução da vida do povo de Deus em Jerusalém. Ou seja, o império estava sob controle e os que estavam se opondo à reconstrução não tinham mais força porque o rei Dario estava em favor dos judeus.

Segundo, o “sexto mês” era o tempo para a colheita em árvores de fruto, como uva, figo e romã. Três meses depois da safra de grãos. Então, foi um momento adequado para avaliar a colheita. É como se Deus estivesse chamando a atenção do povo para avaliar como estava sendo o retorno da plantação. Era um tempo normal para a plantação dar o seu fruto, mas nós já sabemos, pelos versículos posteriores, que os dias não estavam bons, ou seja, algo estava errado.

Terceiro, o primeiro dia do mês era o dia em que o povo era convocado para celebrar festa ao Senhor, era a festa de Lua Nova. Havia uma convocação solene e o povo deveria se apresentar no templo.

Mas a questão é: não havia templo. Havia apenas um altar construído para os sacrifícios, como foi feito no início do retorno do cativeiro (Ed. 3:2). Mas isso não era o suficiente. Deus queria o seu templo, o símbolo da sua presença no meio do Seu povo. Por isso, a palavra do Senhor foi, em primeiro lugar, aos líderes, os responsáveis pela reconstrução.

Mas nada estava sendo feito. Não havia mais inimigos e o tempo era de celebrar festa ao Senhor, de invocar o nome do Senhor no seu santo lugar. O tempo era de reconstruir a vida com Deus, na casa do Senhor. Porém o Senhor revela que essa não estava sendo a prioridade do povo. Os versos 2-4 demonstram isso.

A primeira coisa que a prioridade errada revela é a apatia espiritual. No verso 2, o Senhor declara que essa verdade (ler verso 2). Apesar de tudo estar indo a favor da reconstrução do templo, apesar de os dias serem favoráveis isso o povo estava dizendo que não era tempo. O texto faz questão de destacar: “este povo”. O povo a que o Senhor estava se referindo era o seu povo, que normalmente, ele o chamava de “meu povo”. Mas aqui é “este povo”. Como se estivesse dizendo: “O seu desinteresse espiritual chegou até mim, é nítido e notório”. Não é difícil de perceber isso. Quando vemos cristãos com prioridades trocadas, logo aparece a raiz do problema o desinteresse pela coisas de Deus, que é fruto de uma fraqueza espiritual.

Em muitos lares cristão, o tempo para as coisas de Deus é sempre adiado, enquanto que as coisas que dizem respeito a seus interesses seguem a todo vapor. Nós levantamos cedo, fazemos sacrifícios, arrumamos dinheiro, encontramos tempo, mudamos qualquer coisa em nosso hábito para atingir os NOSSOS objetivos, porque nós somos a prioridades, não Deus. Essa incoerência foi revelada aqui.

Nos versos 4, o Senhor vai ao coração do problema (ler). Como assim não é tempo de edificar a casa de Deus, e a casa de vocês? Apaineladas, e a minha em ruínas. A expressão “apaineladas” que dizer não só que as casas das pessoas estavam sendo erguidas, mas que essas casas estavam sendo erguidas com luxo. O teto era possivelmente feito de cedro, que era uma madeira importada usada em grandes palácios. Por exemplo, foi o mesmo tipo de construção para o templo de Salomão (1 Rs. 6:9). Aqui é a mesma palavra usada em Ag. 1:4 para “apaineladas”. Era na verdade incoerência do povo. As prioridade erradas, por causa da fraqueza e moleza espiritual, levaram o povo à incoerência. Eles estavam procurando por sua própria segurança e sucesso, mas negligenciavam a habitação de Deus.

Isto quer dizer que não era uma questão de tempo, mas de prioridade. Era uma questão de desinteresse pelas coisas de Deus, de fraqueza espiritual, e interesse pelo melhoramento da nossa própria vida. A questão aqui não é que não podemos construir a nossa vida. A questão aqui é que não é a própria vida que é a prioridade na vida de um cristão, mas Deus. Como disse no início, em si, não há nada de errado em se ocupar com as coisas da nossa vida. Mas, se isso põe em xeque a nossa vida com Deus, devemos sufocar os nossos planos e colocar Deus como o centro e prioridade.

Vemos isso em muitas incoerências no meio do povo de Deus. Quando muitos pais cristãos ensinam aos seus filhos que a vida deles se concentra em ter sucesso financeiro, uma boa profissão e estabilidade, eles estão revelando nada mais nada menos que fraqueza espiritual que se mostra num desinteresse espiritual. Quando os jovens cristãos tem como prioridade o que é externo, na hora de escolher uma pessoa para namorar, o que se revela no corpo do menino ou da menina, eles só estão manifestando a sua frieza espiritual. Ou quando esses jovens acham que para ser atraente é mostrar o seu corpo porque pensa que isto é o que tem de melhor, mostra sua fraqueza, está com as prioridades erradas.

Meus irmãos, o chamado de Deus aqui é para que nós o coloquemos como a nossa prioridade em todas as circunstâncias da vida. Essa história de prioridades erradas do povo de Israel aqui em Ageu 1 é uma história que se repente ao longo da história da igreja e que chega até nós, mas nós não podemos permitir que isso se perpetue. A mensagem é clara Deus é a prioridade do Seu povo, sem isso os esforços serão inúteis.

Veja os versos 5-6 (ler). “Considerai”. Examinai o coração. Pensai, ponderai sobre tudo o que está acontecendo. Enquanto vocês deveriam estar desfrutando dos bens da vida, tudo lhe está sendo tirado. Os esforços de vocês são esforços inúteis. Não se fartam com a comida; não se saciam com a bebida; não se aquecem com a roupa; o salário nunca é suficiente. Isso quer dizer o que? Que vocês estão correndo atrás do vento. A prioridade que vocês estabeleceram nunca vai satisfazer a real necessidade de vocês, porque vocês precisam é de Deus em primeiro lugar. Ele exige prioridade em todas as áreas da nossa vida, prioridade essa que está acima de nossa busca por ganhar a vida.

2º ponto: Deus mostra como ele pode ser a prioridade na vida do seu povo
“Considerai o vosso passado” (verso 7). A expressão estima o povo a examinar o coração a partir do que está vendo. Ela se repete aqui, mas agora voltada para o que o povo realmente deveria fazer: construir a casa de Deus para que Deus habite em seu meio. Por isso, “subi ao monte, trazei madeira e edificai a casa” (v.8).

Não tem meias palavras. Sabemos que, quando colocamos nossos desejos e vontades como prioridade, devemos nos arrepender, e “arrepender-se” significa voltar atrás, na direção contrária. Neste caso, o templo deveria ser reconstruído urgentemente. Sem o templo, onde estaria o Senhor na vida do povo? O templo sempre traria à mente do povo o padrão celestial, e por meio das coisas externas e representadas nele, o povo iria receber a mensagem do evangelho, porque era isso que o templo representava: as realidades celestiais contidas no evangelho. Cada elemento, cada lugar, cada parede, cada utensílio era o evangelho sendo anunciado.

Há duas razões aqui para esse chamado de edificar o templo, que nos mostram como o Senhor estaria sendo a prioridade por dessa obra. Primeiro, o Senhor diz que se agradaria nesta casa. “Agradar-se” aqui não significa simplesmente “ter prazer” mas “aceitar favoravelmente” ou “receber graciosamente”. Na Bíblia, esses expressões tem um significado mais profundo do que pensamos.

Existe uma palavra bíblica que descreve esses termos, essa palavra é propiciação. Essa palavra (propiciação) está profundamente ligada ao templo. Em seu interior, havia uma sala chamada “Santos dos santos”. Este era o lugar onde só poderia entrar o sumo sacerdote para aspergir o sangue do sacrifício uma vez por ano. E ele aspergia o sangue sobre o propiciatório, que era uma tábua de ouro em cima da arca da aliança. Quando aquele sangue era aspergido, era feita a propiciação. Ou seja, Deus recebia aquele sacrifício por meio do sangue aspergido sobre o propiciatório. Aquele sangue aplacava a ira de Deus contra o pecado, e assim Deus se satisfazia.

Neste contexto, ficar sem o templo era ficar sem o anúncio visível da satisfação de Deus, sem a justificação. É neste sentido que Paulo lida com a propiciação. Em Rm. 3:24-25, Paulo escreve: “Sendo justificados gratuitamente, por sua graça, mediante a redenção que há em Cristo; a quem Deus propôs, no seu sangue, como propiciação, mediante a fé, para manifestar a sua justiça”. A propiciação a manifestação da justiça de Deu, pois Deus no sangue de Cristo encontra plena satisfação. O templo era a representação visível da justiça de Cristo pelo seu sangue. Nele Deus se apraz e se agrada. Lembrem-se das palavras no batismo de Cristo: “Este é o meu filho amado em quem me comprazo”. Por isso, “subi ao monte, trazei madeira e edificai a casa; dela me agradarei”, porque Cristo está nele.

É a própria Escritura testifica em Jo 1:14, quando diz que “Cristo habitou entre nós”, literalmente, “tabernaculou” entre nós, referindo a Cristo como o tabernáculo de Deus. E ainda mais claramente, Cristo mesmo, em Jo 2:19: “Destruí este santuário, e em três dias o reconstruirei”. No verso 21, João diz que Cristo estava se referindo ao seu próprio corpo, ou seja, como o templo.

Por isso, as palavras: “dela me agradarei, e serei glorificado”. Cristo revelou a glória de Pai, e por meio dele, Deus é glorificado. Em Jo 17:4, Cristo diz: “Eu te glorifiquei na terra, consumando a obra que me confiaste para fazer”. Por isso, o autor de Hebreus escreve (1:3): “Ele, que é o resplendor da glória e a expressão exata do seu ser.”

Cristo estava aqui neste templo, e sem ele não haveria satisfação e o nome de Deus não estava sendo glorificado. Cristo deveria ser erguido em Jerusalém para que Deus aceitasse o seu povo e assim fosse glorificado. Esta deveria ser a prioridade deste povo. Somente assim os judeus estiram priorizando o que é verdadeiro.

Mas resta uma questão: e nós, como podemos colocar o Senhor acima de tudo e assim colocarmos as prioridades certas no lugar certo? Não temos um templo mais, ele foi destruído, como Cristo mesmo testemunhou. Não temos mais o Senhor caminhando, “tabernaculando” entre nós. Como podemos então glorificar a Deus no templo, e colocá-lo como o centro da nossa vida? A resposta está nas palavras do Senhor Jesus em Jo 14:23: “Se alguém me ama, guardará a minha palavra; e meu Pai o amará, e viremos para ele e faremos nele morada.” Nós somos a morada de Deus. Cristo habita em nós por meio do Seu Espírito. Por isso, Paulo chama a igreja, em 2 Co 6:16, de “santuário do Deus vivente”, onde Deus habita.

O apóstolo Pedro, em 1 Pe. 2:5, diz que somos “edificados casa espiritual para serdes sacerdócio santo, a fim de oferecerdes sacrifícios espirituais, agradáveis a Deus por intermédio de Jesus Cristo.” Isso é você, é a igreja. A casa espiritual que oferece sacrifícios espirituais, não visíveis, que agradam a Deus porque são feitos por intermédio de Cristo.

Então, sabe quando você vai ter as prioridades corretas na sua vida? Quando você for igreja de fato. Sabe como você vai fazer Deus a prioridade da sua vida, sendo igreja, corpo de Cristo. Quem não é igreja de fato e de verdade, quem não vive a comunhão dos santos de forma plena, quem não usa os seus dons para edificar essa casa, nunca irá ter Deus como sua prioridade, mas sempre terá as suas casas apaineladas, enquanto deixará a casa de Deus em ruínas.

Por outro lado, quem vive como corpo de Cristo, saiba que Deus terá satisfação em você em Cristo, e ele será glorificado em você. Deus tem prazer em você. Deus será o centro da sua vida para a glória do seu nome.

3º ponto: Deus sempre usará meios para que ele seja a prioridade na vida do seu povo.
É verdade que as maldições da aliança, conforme descritas em Dt. 28:38-40, são as punições de Deus sobre o seu povo em rebeldia. De fato, é o que estava acontecendo aqui em Ag. 1:9-11, e povo estava sofrendo.

Só que não podemos perder de vista que a vontade de Deus era que o seu povo construísse o templo. Ele revela isso nos versos anteriores. Então, as punições da aliança aqui não eram apenas um castigo, mas foi o meio que Deus usou para fazer o seu povo voltar os olhos para as prioridade corretas. Ele usa a sua providência para isso. O verso 9 deixa claro quando diz que Deus tinha assoprado o que eles tinham em casa; por que? Porque ele queria que o povo o colocasse como o centro da vida deles e não as suas casas e necessidades.

Deus reteve os céus e cessou o fruto da terra (v. 10) e fez vir a seca sobre tudo (v.11). Essas penalidades por que eles estavam passando eram o resultado das prioridades erradas. O egoísmo do povo resultou na desgraças dele. Enquanto eles não reconstruíssem o templo, as privações não cessariam. Não haveria prosperidade. O povo estava com a casa bem aparelhada mas passando fome.

E verdade é que Deus frustrou os planos deles porque queria a sua glória no meio do seu povo. Ele que ser glorificado assim, e para isso ele move os céus e a terra. Como o Senhor dos Exércitos, ele controla todas as coisas e as governa em sua providência. E isso inclui até mesmo ferir o seu povo, para mostrar que todos dependem dele. É o que ele estava fazendo aqui, chamando a atenção deles para o fato de que eles precisavam de Deus NO TEMPLO.

Isso aqui não era coincidência, mas uma ação de Deus. Deus diz: “Eu fiz vir a seca”. E é importante destacar aqui que as palavras ruína (v. 9b) e seca aqui, no original, são palavra que têm uma pronúncia parecidas. Em português, são bem diferentes, mas no hebraico são quase idênticas. É como se Deus tivesse fazendo-os lembrar que a seca era por causa da ruína. É Deus tirando o que parecia ser mais importante na vida para que se enxergasse o que de fato é mais importante.

Isso para mostrar a você que quem define as prioridades em nossa vida é Deus e não nós. Deixe-me perguntar a você que é pai ou mãe: quem define as prioridades dos seus filhos? São eles, você ou Deus? Você que é um cabeça de lar: quem estabelece as prioridades na sua casa? É você? A sua mulher? São os seus filhos? Ou o Senhor? Seja bem honesto com você mesmo, e resposta: Onde está o teu coração? De acordo com a sua resposta, ali estará a sua riqueza. Ouça as palavras de Cristo: “Buscai, pois, em primeiro lugar, o seu reino e a sua justiça e todas estas coisas vos serão acrescentadas”.

Amém!

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Iraldo Luna

É formado em Letras Vernáculas pela UFPE com pesquisas voltadas para a área de linguística de texto. Bacharel em Divindade pelo Instituto João Calvino. É pastor na Igreja Reformada de Brasília. Professor do curso on-line de introdução ao Grego Bíblico no Instituto João Calvino.

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* Este sermão foi originalmente escrito para uso do pastor e não passou por correção ortográfica ou gramatical.