Dia do Senhor 01

Leitura: Salmo 73
Texto: Dia do Senhor 01


Irmãos em nosso Senhor Jesus Cristo,

A pergunta do primeiro dia do Senhor e a afirmação de fé feita nesse salmo tocam o coração da fé cristã.

É uma coisa impressionante a dizer: Quem mais tenho eu no céu? E não há outro em quem eu me compraza na terra.”

Não há outro. O que Asafe quer dizer com isso?

É a mesma pergunta do catecismo: qual é seu único consolo na vida e na morte? Único?? Por que único? Eu tenho muitos consolos. Minha casa. Minha família. Minha poupança. Minha Juventude ou força. Minha adaptabilida ou inteligência. Eu tenho muitos consolos.

Mas esta é a afirmação da fé. Um so consolo. Nada no céu, em nada na terra, fora de Ti.

É sobre isso que queremos pensar ao começar mais uma rodada de estudos sobre as doutrinas básicas da fé cristã ao trabalhar pelo catecismo.

Deixa eu começar com a pergunta do catecismo: qual é seu único consolo na vida e na morte? A palavra operativa é “consolo.” Na alemã original do catecismo é a palavra Trost, e significa algo mais profundo e amplo de que simplesmente “consolo”. Quando nós falamos de consolo, muitas vezes estamos falando meramente de algo que nos faz sentir melhor quando estamos tristes ou estressados: pessoas falam de comida de conforto, ou um abraço de conforto, este tipo de coisa. Mas a ideia da palavra no catecismo Trost é mais como confiança. É a coisa que você segura com todas as suas forças. Sua corda salva-vidas. Qual é a única coisa a qual você segura quando tudo mais estiver desmoronando? Isto é seu Trost, sua confiança, seu refúgio.

E é justamente por isso que só pode ter uma resposta. É a única coisa a qual você se apega quando estiver perdendo tudo mais. A única coisa pela qual você estaria preparado a perder tudo mais que você tem.

As pessoas vão responder a esta pergunta de formas diferentes. Por alguns vai ser tão tão simples como dinheiro. Eu confio na minha conta bancária. É isto que importa pra mim, e é isto que eu me apego. Este é meu refúgio. E se eu a perder, então não tenho mais consolo. Por isso vou dar todo meu esforço para fortalecer e proteger este refúgio.

Para outros, vai ser minha família. A minha família a coisa a qual eu me apego quando fico perdendo tudo mais que eu tenho. Posso perder tudo mais, mas se eu tenho minha família, então estou bem.

Acredito que todos os nossos corações com isso até alguma medida. De fato, Deus fez a família para ser um refúgio e um lugar de conforto. Porém, até mesmo nossas famílias podem nos falhar e decepcionar. Maridos e esposas podem nos abandonar. Eles podem até ser a fonte dos problemas que estamos passando. Filhos podem nos decepcionar. Será que eles ainda conseguem ser nosso consolo quando nos deixam e não liga mais pra nós? Ou não liga o suficiente? E às vezes, nossos filhos podem também abandonar o Senhor. 

A família é sim um lugar de conforto, mas não é um refúgio seguro; tem pecado, tem ruptura e disfunção na família; a morte pode tirar nossa família de nós, e pode haver traição que quebra nossa família por dentro.

Para outros ainda vai ser amizades.

Mas isso também é um fardo que nenhum amigo pode suportar. Quem consegue suportar esta responsabilidade? Nós falhamos. Nós decepcionamos uns aos outros. Também mudamos. Perdemos interesse. Amigos traem. Amigos encontra outros amigos, e esquecem dos velhos amigos. Sim, que Deus conceda a todos nós amigos verdadeiros que continuam verdadeiros por toda a vida. Certamente precisamos desses amigos, e podem ser um verdadeiro refúgio. Prov. 18:24: “O homem que tem muitos amigos sai perdendo; mas há amigo mais chegado do que um irmão.” com certeza, é a misericórdia de Deus se ele nos dar tal amigo. Mas nós sabemos, se estivermos honestos, que até mesmo tal amigo não pode suportar o fardo de ser a nossa única confiança e último refúgio.

Então qual é seu único refúgio? Qual é sua única confiança?

Esta é a pergunta com qual o salmista Asafe está lutando em Salmo 73.

Deixa eu explicar o contexto deste salmo.

Asafe diz em versículos 1-3:

1. “Com efeito, Deus é bom para com Israel, para com os de coração limpo.

2. Quanto a mim, porém, quase me resvalaram os pés; pouco faltou para que se desviassem os meus passos. Pois eu invejava os arrogantes, ao ver a prosperidade dos perversos.”

Em verso quatro, ele nos dá uma imagem destas pessoas para entendermos melhor porque ele as invejava:

“Para eles não há preocupações, o seu corpo é sadio e nédio.”

Talvez isso a ideia aqui não se traduz bem culturalmente. Em Israel, era uma grande benção ser gordo. Então se você quer traduzir isso melhor nossa cultura, ele estaria dizendo algo como: “eles têm corpos saudáveis e sem defeito; abdômen tanquinho, curvas perfeitas—corpos a serem invejados.”

Verso 5:

“Não partilham das canseiras dos mortais, nem são afligidos como os outros homens.”

Eles não estão pegando câncer. Não estão enfrentando perigo. Não têm dificuldade em pagar as contas. Eles têm tudo que eles precisam.

E aqui estou eu. Com um corpo não atrativo. Ou constantemente com dor. Ou com câncer. Ou com uma conta bancária esgotada. Ou relacionamentos quebrados e difíceis.

Temos que entender o desafio do salmista aqui. Isto é uma luta real para cada um de nós aqui. Ninguém aqui deve ler este salmo e pensar que não tem dificuldades com este tipo de inveja. Vamos ser dispostos a entrar nos sapatos dos salmista aqui e compartilhar sua honestidade, e reconhecer que é uma dificuldade real para nós também, mas de que talvez queremos admitir.

Quando as pessoas escapam impunes ao desobedecer a lei de Deus, e eles prosperem, tem vidas fáceis, tem aposentadoria boa, tem casa bonita bonita, e eles vivem confortáveis, felizes, realizados, mesmo sendo ímpios…Isto nos perturba. Isto nos incomoda. Isto nos faz pensar, pra que estamos obedecendo a Deus? Ele não nos recompensa com prosperidade, mas nos dá pobreza, sofrimento, um cônjuge simples, uma vida dura. E os ímpios podem viver em ignorância completa de Deus, e parece que vai tudo bem pra eles. Eles ganham o dinheiro, eles ganham uma esposa bonita, eles ganham as férias boas e casas boas e carros bons. 

E ainda em cima de todo este sucesso, Deus os dá poder. Eles não somente prosperem, mas ainda exercem poder contra nós. Ficamos sujeitos a suas decisões, e numa sociedade cada vez mais hostil ao cristianismo, fica ainda mais difícil ver a bondade de Deus para nós. Isto também faz parte do desafio do salmista. Verso 8:

“Motejam e falam maliciosamente; da opressão falam com altivez.”

E pior ainda, nós percebemos que muitos cristãos ao redor de nós estão começando a se alinhar com eles. Verso 10:

“Por isso, o seu povo se volta para eles e os tem por fonte de que bebe a largos sorvos.”

Começamos a pensar, será que sou um tolo por confiar na bondade de Deus, quando Deus—se de fato existe—não me defende, não me prospere, e Ele permite que estas pessoas escapam impunes fazendo todo o desejo deles? Olha, o próprio povo de Deus está abandonando suas convicções, seguindo o dinheiro e o sucesso que tem lá no mundo, e não tem aqui na igreja. Talvez eles têm razão.

Verso 13:

“Com efeito, inutilmente conservei puro o coração e lavei as mãos na inocência. Pois de contínuo sou afligido e cada manhã, castigado.”

Em outras palavras: pra que estou servindo a Deus??

Então os salmista se encontra em um lugar amargurado, e é um lugar que muitos de nós conhecem bem. Ele vê as pessoas ímpias prosperando, desfrutando de todo conforto terreno; e sua própria vida está cheia de aflição. E ele pergunta, pra quê? Por que eu deveria servir a Deus quando os ímpios recebem tudo que eles querem, e eu só tenho sofrimento e dor?

Agora, ele sabe, como crente, que ele não deveria pensar desta forma. Ele confessa em verso 15:

“Se eu pensara em falar tais palavras, já aí teria traído a geração de teus filhos.”

Isto dá a impressão que ele já é um crente mas idoso. Ele está consciente de sua influência sobre a geração mais nova. Então esta luta não é somente a luta de um jovem. Também acontece que os idosos lutam com dúvidas se Deus realmente é bondoso, depois de uma vida de servir a Deus, e receber dele apenas solidão, sofrimento, e dor.

Também podemos observar que ele sente uma certa vergonha por causa desta pensamentos, porque se ele os falar em alta voz, ele estaria traindo a geração mais nova. Ele reconhece que deveria ser uma influência para o bem. Deveria encorajar os jovens a confiar e crer. Então ele fica com vergonha: se eu for falar o que tem na minha mente, os jovens iriam ficar abalados. Como eles me respeitam, seria uma traição. 

E isto torna a luta dele ainda mais difícil, porque ele reconhece, estou preso. Se eu não falar nada, então eu estaria numa situação em que estou encorajando os jovens a confiar que Deus é bom e que ele abençoe aqueles que confiam nele, quando de fato não creio isso por mim mesmo. Então eu estaria vivendo uma vida dupla e falsa. Mas se eu dar expressão a toda a minha inveja e dúvida sobre a bondade de Deus ou até sobre sua existência, então vou decepcionar a próxima geração, porque eles estão olhando a mim como exemplo.

Verso 16:

“Em só refletir para compreender isso, achei mui pesada tarefa para mim;”

Onde você vai para lidar com estas questões? Não é tão simples como ressuscitar a sua fé por força de vontade. Talvez você até quer crer novamente, mas você não consegue. É uma tarefa pesada. E parece que a única saída é negar a sua fé e dar uma saída no grande, profundo, vazio. Pelo menos há um certo conforto ali em não precisar defender ou crer em nada.

E tem muitos que optam por este caminho.

Acredito então que nós podemos compreender os pensamentos em conflito do salmista, E reconhecer como muitas vezes, nos momentos difíceis da nossa vida, nós também lutamos com esses mesmos pensamentos.

E é justamente aqui—nestes momentos, quando a nossa fé não é visão, e parece ser muito difícil se tornar visão—e nestes momentos que a fé realmente é fé.

Rom. 8:24–25: “Ora, esperança que se vê não é esperança; pois o que alguém vê, como o espera? Mas, se esperamos o que não vemos, com paciência o aguardamos.”

O salmista conhece bem os pensamentos do seu coração, e ele os confessa. Neste momento agora, meu coração está amargurado contra Deus.

Porém, ele não se entrega a amargura, nem aceita que os limites de sua visão alcançam tudo que existe. Em vez disso, ele entra no santuário de Deus.

A fé é ativa. Ela toma decisões em momentos como este. Diante do salmista, tem uma escolha a fazer: a se colocar diante de um Deus que é muito maior do que nós, ou rejeitar tal Deus. Apenas dois caminhos. Negar a sua fé. Ou se apegar à sua fé, em obediência humilde ao seu criador, e esperar pelas respostas que talvez não vem nesta vida. São opções assustadoras nos dois lados.

O salmista aqui escolha estar em pé (ou melhor, cair de rosto ao chão) diante de Deus. Verso 17:

“…até que entrei no santuário de Deus e atinei com o fim deles.”

Sempre haverá uma certa tensão entre fé e visão. Esta é a natureza da fé. Mas uma coisa eu posso dizer: existe também uma medida em que a fé concede a visão—visão real, clara, e indubitável—que você não veria de outra forma, se não se colocando na fundação da fé no Deus que fala e que nos chama para relacionamento e obediência a Ele.

Eu não tenho dúvida que Deus fez este mundo. Eu não tenho dúvida que a complexidade incompreensível das bilhões de células no meu corpo e em cada coisa vivente, planta e animal, é sua assinatura divina na sua criação. Eu não tenho dúvida que a própria existência deste universo—ou seja, a pergunta por que não tem simplesmente nada? Porque a existência faz todo trabalho de existir?—que esta pergunta é uma pergunta que Deus escreveu em cada coração humano para que o buscássemos e conhecêssemos. Não tenho dúvida que o mal é verdadeiramente mau, é eternamente assim, e que o bem também é verdadeiramente bom. Posso ver estas coisas com clareza, tão claro como a luz do dia, mas somente posso ver estas coisas na fundação da fé em Deus.

Então o salmista entra no santuário de Deus e “ali”, ele diz, “atinei com o fim deles.”

“Tu certamente os pões em lugares escorregadios e os fazes cair na destruição.

Como ficam de súbito assolados, totalmente aniquilados de terror!

Como ao sonho, quando se acorda, assim, ó Senhor, ao despertares, desprezarás a imagem deles.”

Porque eu deveria lavar as minhas mãos em inocência, e lutar para servir a um Deus que permite que os ímpios prosperem? Porque nem tudo é como parece. Deus, pelas razões que só Deus conhece, os colocou em lugares escorregadios, e eles vão cair em ruína total. Não vai valer a pena seguir atrás deles. Sua facilidade, seu conforto, são pouco mais de que um sonho, e um dia eles vão acordar. Seus 80 anos de vida passarão em um momento, e depois eles terão que estar diante do seu criador, e o que que eles terão para apresentar a Ele, senão mãos manchadas com sangue e uma trilha atrás deles de vida luxuosa longe de Deus?

Então o salmista também discerne seu próprio pecado:

“Quando o coração se me amargou e as entranhas se me comoveram, eu estava embrutecido e ignorante; era como um irracional à tua presença.”

Esta palavra embrutecido significa algo entre estúpido e inumano. O que o salmista reconhece aqui é que nossos corações foram criados para conhecer a Deus, e o coração que se apaixona com o mundo e fica invejoso do mundo é um coração que está fechado a coisa pela qual ele foi primeiramente criado. Então ele deixa de ser humano. É o coração de um animal: seguindo suas paixões, correndo atrás de prazeres, e vazio em relação a Deus.

Então voltamos a nossa pergunta original: qual é seu único consolo na vida e na morte? 

O que vemos neste salmo é a batalha entre os diversos confortos. Seu conforto vai ser suas possessões, suas riquezas, sua facilidade de vida, sua aposentadoria? O respeito e opiniões das outras pessoas?

Quando fazemos estas coisas o nosso conforto, nós vamos eventualmente nos encontrar é um dos dois lugares: ou estranhos de Deus, tendo O abandonado para correr atrás dessas coisas; ou amargurados contra Deus depois de descobrir, em algum momento das nossas vidas que Deus não vai nos dar todas estas coisas em nossa vida.

O salmista, estando em pé presença de Deus, reorienta a si mesmo e redescobre seu verdadeiro consolo; seu refúgio; sua confiança. Verso 23:

“Todavia, estou sempre contigo, tu me seguras pela minha mão direita.

 Tu me guias com o teu conselho e depois me recebes na glória.

 Quem mais tenho eu no céu? Não há outro em quem eu me compraza na terra.

 Ainda que a minha carne e o meu coração desfaleçam, Deus é a fortaleza do meu coração e a minha herança para sempre. 

Os que se afastam de ti, eis que perecem; tu destróis todos os que são infiéis para contigo.

Quanto a mim, bom é estar junto a Deus; no Senhor Deus ponho o meu refúgio, para proclamar todos os seus feitos.”

“Quanto a mim, bom é estar junto a Deus; no Senhor Deus ponho o meu refúgio, para proclamar todos os seus feitos.”

Não há nada mais valioso de que está próximo a Deus: de O conhecer e viver em paz em relacionamento com Ele. Não há maior porção. Se o mundo tem tudo mais, e você não tem nada salva o amor e a proximidade de Deus, sua porção é muito melhor.

E é por isso que o catecismo começa aqui. Para nós como cristãos nós sabemos que existe apenas um caminho para conhecer Deus e apenas um caminho de ter paz com Ele, que é por meio de Jesus Cristo, o salvador que Deus enviou. Aparte dEle, nós seríamos os inimigos de Deus em virtude de nosso pecado e da nossa natureza pecaminosa. “Eu sou o caminho, e a verdade, e a vida; ninguém vem ao Pai senão por mim.” Jesus veio para viver a vida que nós deveríamos ter vivida, para morrer a morte que nós merecemos morrer, para nos comprar com Seu sangue para Si mesmo, para que nós pertencêssemos a Ele, e por meio dEle sermos reconciliados a Deus e herdar a vida eterna. Que esta seja a sua porção, antes de mais nada. Que isso seja sua confissão também, que não há nada que você deseja no céu ou na terra aparte de Cristo. Não estou dizendo que não podemos desejar o trabalhar para as boas oportunidades que Deus coloca diante de nós; mas que nós devemos as repudiar e esquecer se de alguma forma elas vem à custa da nossa paz com nosso Deus em Salvador. Esta é a nossa porção, e é uma melhor porção de que qualquer outra.

Então, Cristo é o nosso nosso único refúgio. É ele ele é a nossa confiança. Ele é a Rocha em que nós estamos seguros.

E justamente por isso que nós fazemos esse estudo todo domingo em um dos cultos, abrindo as escrituras para relembrar as verdades essenciais da fé cristã. Se esta esperança vai ser a nossa esperança, então temos que conhecer certas coisas. E se esta alegria vai continuar sempre diante de nós, temos que conhecer estas coisas, e relembrá-las frequentemente. Estas doutrinas essenciais nunca devem se tornar informação antiga para nós. Elas continuam sendo verdade, e continuam sendo relevante e eternamente importante para nós.

O catecismo resume as coisas que precisamos conhecer para que esta alegria seja nossa, debaixo de três títulos:

  1. Precisamos saber que nós somos pecadores. Temos que saber o que isso significa. Temos que saber como isto é sério. Temos que saber quais são as consequências disso. Não tem como nós encontrarmos a verdade verdadeira, se não reconhecermos profunda corrupção e perversidade dos nossos corações que nos desvia de Deus—para quem nós fomos criados e em quem há a única verdadeira alegria que nós podemos encontrar. Não tem como nós conhecermos a verdade verdadeira alegria se não reconhecermos o que está quebrado dentro de nós que rompeu o nosso relacionamento com Deus.
  2. Precisamos saber que Cristo veio para salvar pecadores. Precisamos saber como Ele os salva. Precisamos entender o que Sua morte significa, como Seu sangue cobre a nossa culpa, e como Sua ressurreição nos dá nova vida. Precisamos saber como nós morremos com Ele, e como ressuscitamos também com Ele. Precisamos saber como pecadores perversos e sujos podem de alguma forma ser considerados justos diante de Deus, e ser reconciliados a Ele.
  3. Precisamos saber o que significa, como aqueles que foram salvos, agora viver com Deus e viver para Deus.

Então, todos os domingos em um dos dois cultos, nós abrimos a palavra de Deus para relembrar estas coisas e também para aprender dimensões novas e mais profundas de como estas coisas são verdades e porque elas importam. Queremos, com toda força que temos, viver e morrer na alegria deste consolo.

Então, irmãos, ao começar a estudar essas coisas novamente, vamos firmar a nossa intenção de crescer em nosso conhecimento e entendimento; de ir mais profundo, de ver mais amplo, de refletir sobre as milhares de formas em que estas doutrinas são verdadeiras e necessárias, para que a nossa fé e a nossa alegria se tornem mais profundas e fortes. Vamos não permitir que o segundo culto seja uma prioridade menor, porque não é—não somente porque este é o lugar onde o rebanho de Deus está congregado, e o desejo natural do cristão é de estar ali onde o povo de Deus está—não somente por esta razão, mas também porque, ao sentar diante da palavra de Deus, para crescer em nosso conhecimento das verdades fundamentais da nossa fé, a nossa , e a alegria que flui dela, se tornem maiores, e mais profundas, e ainda mais inabaláveis e transbordantes—para o louvor e glória do nosso Deus.

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Jonathan Chase

O pastor John Chase é Missionário de Aldergrove Canadian Reformed Church nas Igrejas Reformadas do Brasil. B.A., Western Washington University, 2012; M.Div., Canadian Reformed Theological Seminary, 2016. Serviu anteriormente como pastor da Igreja Reformada de Elora em Ontario, Canadá nos anos 2016-2020. 

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* Este sermão foi originalmente escrito para uso do pastor e não passou por correção ortográfica ou gramatical.