Jonas 2.1-10

Leitura: Jonas 2.1-10

Texto: Jonas 2.1-10

Amados irmãos no Senhor Jesus Cristo e caros ouvintes

Uma das bênçãos que possuímos como filhos de Deus é a liberdade que temos de invocar o seu Nome em oração! Podemos fazer isso em qualquer hora ou lugar para que Deus, nosso Pai, nos ajude em nossa aflição, nos perdoe quando pecamos e nos discipline para restauração. 

O que vemos na oração de Jonas é um filho de Deus recorrendo ao seu Pai na sua angústia. Jonas não está orando a um Deus estranho ou indiferente, mas ao SENHOR, seu Deus, a Yahweh, o Deus da aliança que escolheu Israel para ser o seu povo e que se importa com a salvação de cada um dos seus filhos. Jonas sabia que o Senhor é um Deus cheio de graça e misericórdia. Tal conhecimento, a princípio, o conduziu à atitude insensata de não querer pregar aos ninivitas e fugir dos olhos do Senhor (Jn.1.1-3). Mas também o conduziu à atitude correta de buscar a misericórdia de Deus em oração na sua angústia (Jn.2.2). 

Jonas também dá graças a Deus pelo grande livramento recebido prometendo se entregar ao Senhor e cumprir a sua vontade (Jn.2.8,9). Apesar de estar na rota da desobediência, Jonas não perdeu a sua fé em Deus. Ele chama o Senhor de “meu Deus” (v.6). A sua oração revela que ele é um filho de Deus que confia no Senhor e busca a sua graça para perdoar o seu pecado e socorrê-lo na sua aflição. 

Em Sua Oração, Jonas Revela a Sua Fé em Deus e a Graça de Deus para com ele.

Neste sermão vamos abordar o primeiro aspecto da oração de Jonas que é a sua fé em Deus. Na próxima pregação, se Deus permitir, continuaremos abordando a oração de Jonas aqui no capítulo 2 enfatizando a graça de Deus revelada na oração do profeta. 

Nosso texto começa dizendo que Jonas orou ao Senhor do ventre do peixe (ver Jn.2.1). Vemos aqui o poder de Deus em preservar Jonas com vida na barriga do peixe, pois ele não sofreu nenhum dano físico dentro do peixe e ainda foi vomitado na praia são e salvo no terceiro dia. Não só isso. Vemos também o poder de Deus na atitude de Jonas em orar ao Senhor no ventre do peixe. Lembre-se que ele tentou fugir da presença de Deus para não pregar em Nínive. Ele não consultou ao Senhor em oração acerca do seu chamado missionário. E mesmo quando Deus atingiu o navio com uma terrível tempestade, Jonas não buscou o Senhor, mas dormia no interior do navio o sono da indiferença, revelando a sua frieza espiritual e afastamento do Senhor. Quando estamos em pecado não temos prazer de orar. O pecado enfraquece e até anula a nossa vida de oração. Foi assim com Jonas também.

Mas o que acontece quando ele é lançado nas águas pelos marinheiros? Vemos a manifestação do poder de Deus não só na superfície das águas, mas também nas suas profundezas. Acima das águas, o poder de Deus se revelou na calmaria do vento e das águas e na dramática conversão dos marinheiros ao Senhor em cima do navio. Debaixo das águas, o poder de Deus designou um grande peixe para salvar a Jonas e o conduziu de volta à fé e ao arrependimento. Isso fica evidente na sua atitude humilde de se voltar para o Senhor, seu Deus, em oração com arrependimento e fé. O que podemos dizer sobre a fé de Jonas expressa na sua oração?

1) A fé de Jonas se revela na sua atitude de clamar ao Senhor na sua angústia (v.2). Alguns estudiosos entendem que Jonas orou ao Senhor somente depois que foi engolido pelo peixe. De fato, o texto diz que ele orou ao Senhor do ventre do peixe (v.1).  Outros afirmam que ele fez uma primeira oração enquanto afundava no mar, clamando pelo socorro do Senhor na sua aflição (v.2). Depois, quando ele foi salvo pelo peixe, ele continuou orando no ventre do peixe dando graças a Deus por sua salvação (v.9). Não importa o momento em que Jonas orou ao Senhor, mas sim o fato de que ele orou com sinceridade, expressando a sua fé em Deus. 

Note como ele começa a sua oração: “Na minha angústia, clamei ao SENHOR, e ele me respondeu; do ventre do abismo, gritei, e tu me ouviste a voz” (v.2)! Perceba que Jonas sabia como orar. Ele se baseia nos salmos para fazer a sua oração (Sl.18.6; Sl.120.1). Um verdadeiro crente ora a palavra de Deus e segundo a palavra de Deus. 

Além disso, ele ora com uma atitude de humildade e confiança. Jonas clama ao Senhor na sua angústia. De forma poética, ele descreve uma situação de profundo desespero que o levou a clamar ao Senhor. A palavra “angústia” indica uma situação de aperto, de desespero; é como se você estivesse num beco sem saída, no fundo do poço ou afogando-se nas águas do mar sem nada pra se agarrar e sem ninguém por perto pra lhe socorrer. Uma situação angustiante é quando você não tem forças pra se livrar da sua aflição. A aflição de Jonas foi ser lançado no “ventre do abismo”, ou seja, nas profundezas dos mares de onde não podia sair com sua própria força. Sua alma desfalecia e ele estava prestes a morrer (v.7). E enquanto afundava com o peso do seu pecado, Jonas se lembrou do Senhor (v.7) e gritou do fundo da sua alma para que Deus o livrasse. Ele fez uma oração humilde e sincera revelando a sua fé e total dependência de Deus. 

O capítulo 2 de Jonas nos mostra que o seu clamor foi um sinal evidente não só do seu profundo desespero, mas também do seu arrependimento. Na sua aflição, ele não permaneceu calado e indiferente e nem murmurou contra Deus, mas se humilhou diante de Deus e do fundo do seu coração clamou pelo socorro divino. 

Aprendemos aqui que, às vezes, Deus nos põe numa situação de angústia para nos voltarmos para ele com fé por meio da oração. Jonas, que fugia da presença de Deus e estava indiferente ao Senhor em cima do navio, teve de ser lançado no fundo do mar para se voltar para o Senhor em oração. Ele não tinha nenhuma vontade de orar, mas foi forçado pelo Senhor a orar. Alguém já disse que “um orador forçado é melhor do que alguém que nunca ora”. Coisas como doenças, luto, escassez, decepções, muitas vezes são colocadas por Deus no nosso caminho para nos humilhar diante de dele e nos levar ao arrependimento e à fé nele.   

Aprendemos também que temos de buscar o Senhor em oração na hora da aflição. Às vezes Deus prova a nossa fé com sofrimento como aconteceu com Jó e José; outras vezes nós colhemos sofrimento para nós mesmos por causa do nosso próprio pecado assim como Jonas e o filho pródigo. Na vida debaixo do sol todos nós temos aflições! Qual é a sua angústia? O que tem lhe apertado o coração? Uma enfermidade? A dor do luto? Um parente rebelde e problemático? Dificuldade financeira? Os seus próprios pecados? E o que você tem feito a respeito? Alguns murmuram contra o Senhor e se revoltam ainda mais contra Ele na hora do aperto! Outros permanecem indiferentes e persistem na desobediência! Mas o filho de Deus clama ao Senhor! Ele confessa o seu pecado e roga ao Senhor que lhe dê perdão; ele busca o Senhor com fé para que lhe dê alívio na sua aflição.  

2) A fé de Jonas se revela no seu reconhecimento da soberania de Deus sobre a sua vida (vss.3-6). Ainda em cima do navio, Jonas informou aos marinheiros que estava fugindo de Deus e que a tempestade era a mão de Deus pesando sobre ele por causa da sua desobediência (Jn.1.10). Ele confessou a sua culpa aos marinheiros, mas não ainda a Deus. No entanto, ele tinha consciência de que o Deus soberano estava por trás de todos os acontecimentos visando salvá-lo e trazê-lo de volta à obediência. O desígnio de Deus de levar o evangelho aos ninivitas haveria de se cumprir por meio de Jonas. Não se deu por meio da obediência voluntária do profeta, mas haveria de acontecer através da disciplina e correção do Senhor para com o seu servo. Pois o Senhor é soberano e nenhum dos seus planos pode ser frustrado. Jonas tinha consciência disso, apesar de, por algum tempo, ter fechado seus olhos para essa verdade devido à sua rebeldia.

Jonas reconhece, em primeiro lugar, que foi disciplinado por Deus (v. 3). No capítulo 1, lemos que foram os marinheiros que lançaram Jonas ao mar. Acontece que eles, assim como a tempestade, foram apenas instrumentos de Deus usados no propósito de disciplinar Jonas. A mão de Deus estava por trás de cada circunstância e Jonas sabia disso. Ele fala de ser lançado por Deus no coração dos mares e de ter suas ondas e vagas (movimento violento de águas tempestuosas) passando por cima dele. Jonas se utiliza de uma linguagem poética para expressar o peso da mão de Deus sobre ele, dominando-o pela força das águas e fazendo-o descer às profundezas do mar a fim de submetê-lo a uma experiência desesperadora de quase morte. 

Jonas continua a descrever sua terrível experiência nos versos 5 e 6 a. Ele fala aqui de estar rodeado em um abismo indicando a escuridão das profundezas dos mares que o cercava. Ele se refere aqui à sua terrível condição de estar à beira da morte. Alguns estudiosos acham que Jonas morreu no fundo do mar e depois foi ressuscitado por Deus no ventre do peixe. Porém, é mais aceitável afirmar que ele quase morreu. Jonas chegou às portas da sepultura de onde não mais poderia sair. Tal experiência foi desesperadora para Jonas e veio de Deus para discipliná-lo. Lutero afirmou que Jonas estava consciente de “que o mar com suas ondas e vagas eram servos de Deus e da sua ira para punir o pecado” dele. Seu quase afogamento foi resultado do castigo do Senhor por sua desobediência. 

Jonas reconhece, em segundo lugar, que foi salvo por Deus (v.6 e 9). Ele confessa que o mesmo Deus que o fez descer às profundezas dos mares também o fez subir da sepultura (v.6). Ele se refere ao ato de Deus de enviar o peixe para engoli-lo e preservá-lo em seu ventre quando ele estava se afogando e descendo ao abismo. Jonas estava praticamente morto e nada podia fazer para livrar a si mesmo da morte que ele merecia por sua desobediência. Não fosse o Senhor soberano vindo ao seu encontro com poder e graça para salvá-lo por meio do grande peixe, Jonas teria perecido com seu pecado nas profundezas do Mar Mediterrâneo. É por isso que ele conclui sua oração louvando a Deus dizendo: “Ao SENHOR pertence a salvação”! (v.9). Jonas não crê num Deus ausente da sua criação e indiferente ao sofrimento do seu povo, mas num Deus que se faz presente na vida dos seus filhos e é Soberano para discipliná-los e salvá-los.  

Meus irmãos! A intervenção do Senhor na vida de Jonas nos ensina que nada nos acontece por acaso! O Deus Soberano está no controle de tudo que acontece na vida dos seus filhos visando o bem maior deles que é a salvação. Sua mão paternal governa todas as coisas e as faz contribuir para o nosso bem (Rom.8.28). Quando fugimos da presença de Deus para trilhar o caminho da desobediência, ele não nos deixa à nossa própria sorte, mas nos encurrala em circunstâncias adversas e até desesperadoras para nos conduzir ao arrependimento e nos trazer de volta à sua presença. Sua mão soberana nos humilha e nos salva. 

3) A fé de Jonas se revela no seu desejo de ser reconciliado com Deus (vss.4,7). No verso 4, Jonas confessa que foi lançado diante dos olhos de Deus, mas agora ele anseia estar na presença de Deus. Note a ironia aqui. O desejo inicial de Jonas era fugir da presença de Deus porque não queria pregar aos ninivitas. Ao afundá-lo no abismo das águas, Deus lhe deu o que ele queria e o fez sentir no seu corpo e na sua alma a sua tolice e a dura realidade de se estar longe da presença favorável de Deus por causa do pecado. 

Nesse momento, Jonas se lembrou do Senhor e lhe fez uma oração (v.8), expressando o seu desejo de voltar à comunhão com Deus no seu santo templo (v.4). O verbo “lembrar” aqui no verso 8 é mais do que não se esquecer; significa “agir com base no conhecimento de Deus”. No capítulo 1, Jonas se esqueceu do Senhor no sentido de não agir conforme a ordem do Senhor abandonando a sua vocação, mas agora, na sua angústia, ele se lembra do Senhor, ou seja, ele se arrepende e se volta para Deus com fé e disposto a agir conforme o seu propósito. 

Jonas sabia quem era Yahweh, o Deus da aliança que não tem prazer na morte do pecador, mas em que este se arrependa e viva, o Deus que deseja se reconciliar com pecadores arrependidos. É por isso que Jonas menciona o templo do Senhor por duas vezes e expressa o seu desejo de estar ali adorando a Deus por seu perdão. Ele se lembrou dos sacrifícios estabelecidos por Deus e que eram oferecidos ao Senhor no templo como meio de reconciliação. Ele se lembrou do ofício dos sacerdotes em fazer expiação pelos pecados do povo e interceder pelos filhos de Deus em oração. Sendo salvo por Deus, Jonas queria retornar à presença de Deus para adorá-lo na comunhão do seu povo no templo em Jerusalém! 

É bem verdade que não precisamos mais ter o desejo de Jonas de adorar a Deus no templo de Jerusalém, mas somos encorajados a imitar a sua fé de se voltar para Deus e ser reconciliado com Ele. Sabemos que a nossa reconciliação com Deus não depende do templo dos judeus do A.T. e de seus sacrifícios e cerimônias, mas de Cristo e de seu único sacrifício na cruz. Pelo sangue de Cristo, nós temos paz com Deus. Ele rasgou o véu do templo para nos trazer de volta à presença de Deus e se tornou o nosso Perfeito Sacerdote junto ao Pai (Hb.10.19,20). 

Mesmos sendo um filho de Deus, pode ser que você esteja longe do Senhor por causa do seu pecado e sofrendo com as suas consequências. Lembre-se que você tem acesso livre ao trono da graça de Deus por meio de Cristo e pode se aproximar dele livremente em oração. O que importa não é o lugar onde buscamos a Deus, mas a atitude do nosso coração de se aproximar dele com sincero coração e em plena certeza de fé para receber dele a graça da reconciliação em Cristo Jesus (Hb.10.22)! 

Jonas orou do fundo do mar e do ventre do peixe e Deus o salvou! Ele também orou apesar de estar longe de Deus espiritualmente numa condição de pecado! Deus não espera que você melhore para falar com ele. Do lugar onde você está e em qualquer condição em que você estiver, se você se aproximar de Deus com fé e arrependimento em oração, ele o ouvirá, pois o Senhor está perto de todos os que o invocam em verdade (Sl.145.18).  

4) A fé de Jonas se manifesta na sua intenção de expressar sua gratidão a Deus por sua salvação (v.8,9). A primeira coisa que observamos aqui é que a fé de Jonas o levou a perceber a tolice de se abandonar o Deus fiel e misericordioso para buscar o apoio de ídolos vãos (v.8). Ao proferir estas palavras, Jonas estava se lembrando da tolice dos marinheiros invocando inutilmente os seus falsos deuses em seu desespero. Certamente ele quis também deixar uma palavra de advertência para o povo de Israel que nos seus dias estavam envolvidos em práticas idólatras e precisavam de arrependimento. É provável também que Jonas está reconhecendo os ídolos do seu próprio coração (seu nacionalismo radical que o impediu de pregar aos ninivitas; sua busca por conforto pessoal numa terra distante ao invés de fazer a vontade de Deus). 

Apesar da sua idolatria vã, Deus foi misericordioso com Jonas, perdoando o seu pecado e restaurando a sua vocação. A palavra que Jonas usa aqui e que foi traduzida por “misericordioso” aponta para o Deus que é fiel e bondoso para com os filhos da sua aliança; o Deus cuja misericórdia prevalece sobre os pecados do seu povo e cuja fidelidade em cumprir suas promessas de salvação em favor dos que lhe pertencem permanece para sempre. Jonas se lembrou deste Deus que lhe foi misericordioso e manifestou sua intenção de render-lhe graças por sua salvação, oferecendo sacrifícios de louvor ao Senhor e pagando os seus votos (v.9).

Uma fé genuína em Deus nos leva a oferecer a ele sacrifícios de louvor (v.9). Ao contrário das oferendas e sacrifícios oferecidos aos falsos deuses como uma vã tentativa de receber o seu favor, os sacrifícios oferecidos a Deus pelo crente são uma expressão de gratidão pela salvação que ele nos dá de graça. Jonas faz isso compondo e deixando para nós esta oração que é um cântico de ações de graças pela salvação. Vemos a mesma atitude em Maria que, ao receber o chamado de Deus para ser a mãe do Salvador, entoou um cântico de louvor ao Senhor pela boa dádiva da salvação (Lucas 1.46-56). Meus irmãos! É impossível para nós receber e desfrutar da salvação do Senhor e ficarmos calados e cabisbaixos sem prazer de adorar a Deus! Pelo contrário, assim como Jonas vamos evidenciar a alegria da nossa fé cantando, de coração, salmos e hinos de louvor ao nosso Deus dando-lhe graças pela salvação e confessando que esta salvação pertence a Ele!  

A fé genuína em Deus nos leva a cumprir os nossos votos ao Senhor (v.9). Ao ser liberto das profundezas dos mares e preservado por Deus no ventre do peixe e depois vomitado na terra são e salvo, Jonas revela sua disposição de cumprir os seus votos ao Senhor. Ele era um profeta com a tarefa de proclamar a palavra de Deus. Esse era o seu chamado, o qual ele cumpria fielmente em Israel, mas que não quis executá-lo quando Deus o mandou pregar aos ninivitas, um povo ímpio e cruel e inimigo do povo de Deus. Mas ao ser disciplinado e salvo por Deus ele cumpre o seu chamado de pregar em Nínive (Jn.3.1-4). É bem verdade que sua obediência não foi perfeita, mas ele cumpriu o seu chamado de anunciar a palavra de Deus fielmente aos pagãos. 

Todos nós fomos salvos por Deus e chamados para servi-lo na sua igreja. Fizemos votos de ser féis ao Senhor como membros ou oficiais da sua igreja, como maridos e mulheres e também como pais. Acontece que muitas vezes nossa obediência não é perfeita. Ainda assim nos esforçamos para fazer a vontade de Deus na nossa vocação. E fazemos isso não para alcançar o favor do Senhor, mas para agradecer-lhe por nossa salvação! E mesmo quando falhamos, Deus misericordiosamente nos perdoa e nos dá um novo recomeço para sermos fiéis a ele! 

Note que depois de preservar Jonas por três dias no ventre do peixe, Deus o vomitou na terra (v.10), provavelmente na praia de Jope de onde ele tentara fugir da presença do Senhor (Jn.1.3). Isso não foi por acaso, mas para oferecer a Jonas uma nova oportunidade, um novo recomeço de servir ao Senhor com fidelidade! Que o Deus da nossa salvação, que é o Nosso Pai por meio de Cristo, nos ajude a evidenciar ao mundo a nossa fé nele, não só clamando-lhe na angústia e reconhecendo o seu governo soberano sobre a nossa vida, mas também cumprindo os nossos votos e fazendo a sua vontade no lugar e na vocação que ele nos concedeu neste mundo! Amém! 

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Elissandro Rabêlo

Bacharel em Teologia pelo CETIRB – Centro de Estudos de Teologia das Igrejas Reformadas do Brasil (Atual Instituto João Calvino) (1999-2004). Fez Convalidação de Teologia na Universidade Mackenzie em São Paulo (2017). Ministro da Palavra e dos Sacramentos da Igreja Reformada do Grande Recife (PE), servindo como Missionário da Igreja Reformada em Fortaleza (CE).

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* Este sermão foi originalmente escrito para uso do pastor e não passou por correção ortográfica ou gramatical.