Leitura: Hebreus 05.07-10
Texto: Hebreus 05.07-10
Amada Congregação do Nosso Senhor Jesus Cristo:
Quando se trata de idiomas, há algumas palavras que são notoriamente difíceis de traduzir. Se você já tentou usar o botão na Internet que diz: “Traduzir esta página?” tenho certeza de que você já experimentou isso – o que é perfeitamente inteligível e talvez até mesmo profundo num idioma, pode ser completamente distorcida quando traduzido palavra por palavra para outro idioma. Existem nuances nas palavras, existem diferencas nas estruturas das frases, que tornam a tradução muito difícil.
Agora, normalmente não entramos em questões de tradução em nossos sermões, porque na maioria das vezes nossa tradução em português do grego e do hebraico das Escrituras é muito boa, e porque nenhum de nós é fluente nas línguas originais de qualquer maneira. Mas para que possamos entender o que pode ser um texto muito difícil e para conseguirmos o que é realmente um ponto muito profundo em Hebreus 5, precisamos começar com algum trabalho de tradução.
Dê uma olhada no versículo 9 de Hebreus 5. Aqui está um versículo que pode causar todo tipo de problema para o leitor em português (e eu preciso dizer que a mesma coisa se aplica a inglês). As escrituras nos dizem que Jesus é o próprio Deus, a segunda pessoa da Trindade. Ele é o Filho de Deus, Ele é co-eterno com o Pai e o Espírito, Ele existiu desde toda a eternidade em perfeita comunhão com o Pai e o Espírito e, portanto, Ele tem todos os atributos de Deus – Suas perfeições. Ele é todo-poderoso. Ele é santo. Ele é sem pecado e obediente ao Pai, perfeitamente. Ele nunca teve um pensamento pecaminoso, quanto mais realizar um ato pecaminoso em Sua vida. Pela nossa definição de “perfeito,” significando “sem pecado,” Ele foi concebido perfeito, Ele cresceu perfeito, Ele realizou perfeitamente o seu ministério, e por isso Ele ofereceu um sacrifício perfeito em favor do Seu povo. Mas Hebreus 5.9 nos fala sobre o Filho de Deus: “E, tendo sido aperfeiçoado, tornou-se o Autor da salvação eterna para todos os que lhe obedecem.”
Então, por um lado, temos o ensino claro da Escritura, e a confissão que a igreja fez por dois milênios, de que o Filho de Deus é o próprio Deus e, portanto, eternamente perfeito, da maneira que entendemos a perfeição – sem defeito, sem uma falha, sem uma única mancha em seu caráter. Mas aqui, por outro lado, a Escritura nos diz que Ele foi “aperfeiçoado,” tendo aprendido obediência através do que Ele sofreu.
A questão que você pode ter é esta: Como isso é possível???
E isso nos leva à palavra grega usada em nosso texto, e nos leva ao versículo 14. Versículo 14 nos diz: “Mas o alimento sólido é para os adultos, para aqueles que, pela prática, têm as suas faculdades exercitadas para discernir não somente o bem, mas também o mal.”
Agora você pode se perguntar o que este versículo tem a ver com a “perfeição” mencionada em versículo 9. A chave aqui é a palavra para “perfeito” no grego – é a palavra “teleios.” E o que precisamos entender aqui é que há uma repetição dessa mesma frase na língua original do versículo 9 ao versículo 14. A mesma palavra é usada para descrever Cristo – que Ele foi “aperfeiçoado” – e para descrever o que nós, como o povo de Deus, precisamos procurar na nossa vida – “maduros.”
Portanto, esses versículos são paralelos. Embora Jesus fosse um filho, Ele aprendeu a obediência através do que Ele sofreu. Sua vida foi um processo de crescimento. O evangelista Lucas nos diz em Lucas 2.52: “E crescia Jesus em sabedoria, estatura e graça, diante de Deus e dos homens.” Essa declaração não significa que Ele foi algo menos do que perfeitamente obediente durante toda a Sua vida. Mas significa que dentro dessa perfeição, ainda havia um processo de crescimento que ocorreu em nosso Salvador durante toda a Sua vida. Ele teve que “aprender obediência.” Agora, a diferença entre o Filho e Seu povo é que em Seu aprendizado, o Filho nunca errou. Ele nunca vacilou. Ele nunca deu um passo errado. Ele nunca desobedeceu o Pai celestial, seja deliberadamente ou por um pecado de fraqueza ou inadvertência. Ele teve que passar por um processo sem um único tropeço. E porque Ele fez aquilo, Ele poderia ser o sacrifício perfeito, e Sua justiça perfeita poderia ser creditado àqueles que têm fé nele.
Então aqui está o primeiro paralelo. O Filho aprendeu a obediência através do que Ele sofreu. Seu povo é chamado para ter as suas faculdades exercitadas para discerner o bem e o mal, pela prática. Assim como o Filho tinha que aprender obediência através do que Ele sofreu, somos chamados a aprender – a treinar, a praticar, a crescer.
E aqui está o segundo paralelo – assim como o Filho foi aperfeiçoado, ou se tornou completo, ou maduro, através do que Ele sofreu, da mesma forma somos chamados a amadurecer, sermos aperfeiçoados. A perfeição aqui não é a perfeição moral ou a impecabilidade. A perfeição aqui tem a ver com a maturidade, chegando ao fim designado, chegando a um objetivo, se tornando completo. Tem a ver com nos tornando o que deveríamos ser, chegando ao destino que sempre foi colocado diante de nós. Trata-se de crescer em fé, crescendo em fidelidade, crescendo em maturidade.
Então nós temos esse paralelo. Nós vemos o que nosso Senhor Jesus Cristo fez em Sua vida. Ele era sacerdote perfeito. Ele viveu esse sacerdócio perfeito durante toda a sua vida. Ele orou ao Pai para livrá-lo da morte, e seu Pai ouviu sua oração. Ele ainda teve que sofrer. Ele ainda tinha que enfrentar esse inimigo, a morte. Ele ainda tinha que carregar os pecados do Seu povo, o que era o pior de todos. Aquele que não conheceu pecado ainda tinha que se tornar pecado, para que nele Seu povo pudesse se tornar a justiça de Deus. Naquelas três horas na cruz, Ele sofreu como nenhum humano poderia sofrer, o justo pelos injustos, o homem sem pecado pelos pecadores.
Ele ainda tinha que se esvaziar, mesmo para aqueles cujos pecados o fizeram sofrer. E assim, quando Ele orou no Jardim do Getsêmani para que Seu Pai removesse o cálice dele, o cálice da ira de Deus que Ele teria que beber, o Pai não removeu aquele cálice. Mas ainda assim, suas orações, seus gritos e lágrimas foram ouvidas e vistas. Ele ainda tinha que sofrer – não havia maneira de contornar isso; tinha que ser feito para que a ira do Pai contra os pecadores fosse tirada. Mas ainda assim, Ele foi entregue. Seu Pai O libertou – não do sofrimento, não da morte, mas através do sofrimento; através da morte.
Então, através do Seu sofrimento, Ele aprendeu a obediência. Ele orou ao Pai por libertação, e o Pai o entregou, mas não sem permitir que Seu Filho sofresse. E nisso, através disso, Ele foi levado à perfeição, no sentido bíblico – para a plena maturidade. Ele recebeu de novo a posição, o status, o relacionamento perfeito que Ele merecia, a posição de perfeita união com o Pai. Ele entrou no descanso do Seu Pai, na perfeita comunhão com o Pai. Foi aí que Ele estava por toda a eternidade, mas Ele deu tudo isso por nossa causa. Mas através de Seu sofrimento, através de Sua obediência, através do seu crescimento em sabedoria e estatura e favor de Deus e dos homens, Ele alcançou o objetivo da perfeição.
E agora somos chamados para fazer a mesma coisa. Somos chamados a seguir os passos do nosso Salvador, o pioneiro da nossa fé. Ele abriu o caminho para nós, e nós temos que segui-lo. Isso significa que a vida cristã não é uma vida estática, sem movimento, sem progresso. Nós nunca nesta vida poderemos dizer que chegamos ao fim. Porque para o povo de Deus, a vida tem a ver com crescimento, crescimento na maturidade, crescimento em direção à perfeição, a perfeição que só será completa quando entrarmos no repouso de Deus de forma perfeita e completa, na eternidade. No sentido de que usamos a palavra perfeição, nunca seremos perfeitos nesta vida. Mas nós podemos amadurecer. Nós podemos crescer. Nós podemos, no poder do Espírito Santo, nos tornar mais e mais como Cristo.
Mas seguir esse caminho significa emular aquele que criou o caminho em primeiro lugar. Significa que o processo de crescimento até a maturidade, não é fácil. Se nosso Senhor Jesus Cristo tinha que aprender obediência através do sofrimento, o que isso significa para nós? Existe alguma maneira de estarmos isentos do mesmo tipo de treinamento que nosso Senhor passou?
Sofremos. E o sofrimento às vezes é difícil de entender, e é sempre difícil lidar com sofrimento. Nosso sofrimento pode nos levar a fazer perguntas. Deus está me punindo por algum pecado que cometi? Deus está me provando? E a resposta para essas duas perguntas é, “Talvez.” Porque não sabemos – Deus não revelou isso para nós. Mas se sofrermos, precisamos nos lembrar de algumas coisas: primeiro, estamos sofrendo não porque Deus é impotente para proteger Seu povo de sofrimento, mas porque Deus está nos permitindo sofrer, e em Seu poder ele está realmente provocando esse sofrimento em nossas vidas. Tudo vem da sua mão.
E em segundo lugar, a razão maior para o nosso sofrimento é que é por meio do sofrimento que nos tornamos maduros. Para que possamos crescer e nos tornar cada vez mais parecidos com o que deveríamos estar refletindo. Ele sofreu e aprendeu através desse sofrimento. E nós também somos chamados a sofrer e somos chamados a amadurecer através desse sofrimento. Essa verdade pode nos dar uma nova perspectiva sobre o sofrimento. Significa que iremos sofrer menos? Não. Isso remove a dor que entra em nossas vidas, a dor física, espiritual e mental com a qual todos nós temos que lidar? Não. Todas essas coisas vão permanecer. Podem assumir formas diferentes. Podem ser mais fortes em alguns aspectos e alguns pontos da nossa vida, e podem diminuir em outros pontos.
Mas nesse sofrimento, se tivermos a perspective correta, Deus está trabalhando para nos tornar mais semelhantes a Cristo. Deus está nos levando à perfeição, à integridade, à maturidade. Deus está nos criando, como Seus filhos. Claro, sabendo isso não remove a dor. Não faz da vida uma séria de experiências de alegria e luz. Mas significa isso: todo o nosso sofrimento tem significado. E isso deve nos encorajar. Nada que acontece a nós é sem sentido. Para nós, como filhos de Deus, tudo é destinado a nos aproximar de Deus. E sabendo disso, precisamos continuar.
O apóstolo Paulo disse isto em Filipenses 3.12-16:
“Não que eu o tenha já recebido ou tenha já obtido a perfeição; mas prossigo para conquistar aquilo para o que também fui conquistado por Cristo Jesus. Irmãos, quanto a mim, não julgo havê-lo alcançado; mas uma coisa faço: esquecendo-me das coisas que para trás ficam e avançando para as que diante de mim estão, prossigo para o alvo, para o prêmio da soberana vocação de Deus em Cristo Jesus. Todos, pois, que somos perfeitos, tenhamos este sentimento; e, se, porventura, pensais doutro modo, também isto Deus vos esclarecerá. Todavia, andemos de acordo com o que já alcançamos.”
Mais uma vez, vemos a perfeição e a maturidade sendo colocadas diante de nós como as metas pelas quais temos que nos esforçar. E agora podemos entender que qualquer que seja o sofrimento que enfrentamos deve servir ao nosso crescimento em Cristo.
E assim, como eu já disse, nunca podemos ficar satisfeitos com o status quo, com a situação como já existe. E é aqui que entra a mensagem dos versículos 11 a 14 do nosso texto. Nunca devemos nos contentar em permanecer como bebês na fé. É muito triste na igreja moderna que a infância constante, a imaturidade constante, esteja sendo considerada algo positivo! Nós não precisamos de doutrina, se dizem, só precisamos de Jesus. Não precisamos procurar entender, só precisamos ter uma experiência espiritual. Não precisamos buscar a vontade de Deus na Sua Palavra, só precisamos aprender alguns truques mágicos para termos a vontade de Deus diretamente revelada a nós. Demasiadas vezes estamos satisfeitos com o leite, quando deveríamos procurar comida sólida. Muitas vezes o povo de Deus fica bem satisfeito em permanecer como bebês indefesos, quando nos tornamos adultos. Os homens continuam meninos e continuam usando a mamadeira em vez de comer carne. As mulheres continuam sendo garotinhas e nunca crescem no que Deus quer que sejam.
Precisamos desejar comida sólida. Precisamos sair do berço e entrar em uma cama de verdade. Precisamos querer deixar a infância para trás, com toda a fraqueza e imaturidade que a companhia, na idade adulta. E para fazer isso, precisamos ir além dos princípios básicos, precisamos nos tornar háveis na palavra de justiça, precisamos buscar a comida sólida da Palavra de Deus, ao invés do leite e papa de experiências emocionais.
Na infância da igreja, nosso Deus soberano usou leite. Ele enviou profetas. Ele deu revelações diretas. Ele trabalhou com sinais e maravilhas. As pessoas falavam em idiomas diferentes. Muitas pessoas foram curadas. A palavra do Senhor veio diretamente a mensageiros especiais, que a trouxeram para o povo de Deus de maneiras inspiradoras. Mas essa era a igreja infantil e imatura. Deus não quer que permaneçamos nesse lugar, e esse nunca foi o Seu plano. Isso era uma parte de sua fundação – Deus trabalhou com a igreja como um bebê, para levá-la à maturidade.
E em dois mil anos de história da igreja, certamente deveríamos ter amadurecidos um pouco! Mas o que aconteceu nos últimos cem anos, especialmente desde o reavivamento da Rua Azusa nos Estados Unidos que levou ao crescimento do movimento pentecostal, é que a igreja esqueceu esse chamado à maturidade, e ela em grande parte abandonou o bife da palavra de Deus e voltou para a fórmula do bebê dos primeiros princípios. Em vez de procurar diligentemente as Escrituras para encontrar a vontade de Deus para suas vidas, agora temos pessoas esperando para ouvir Deus lhes dizer o que fazer em algum tipo de mímica “voz mansa e delicada.” O que é mais difícil? Pesquisando as Escrituras. Familiarizando-se com a voz do Pai em Sua Palavra. Isso exige trabalho. Mas esse é o trabalho que Deus quer que façamos!
Precisamos ter cuidado. Novos crentes, bebês na fé, precisam começar com leite, sim. Mas é preciso que haja um objetivo e permanecer nas fraldas não pode ser o objetivo. Amadurecendo na fé, tendo nossos poderes de discernimento treinados pela prática constante, é disso que precisamos, e é por isso que precisamos nos esforçar. Juntamente com o sofrimento que entra em nossas vidas, crescendo em conhecimento, crescendo em compreensão, crescendo em discernimento, deve ser nosso objetivo – não permanecendo indefeso, confiando em outros para cuidar de nós e nos alimentar e nos limpar quando fizermos uma bagunça.
É fácil? Não, não é. É preciso disciplina? Sim, com certeza. Isso vem naturalmente para nós? Não. Nós constantemente temos que lutar contra a tentação que nossa carne coloca diante de nós, nós temos que lutar contra nossa própria preguiça, temos que ser diligentes, temos que lutar. Mas, ao fazer isso, precisamos nos lembrar de que estamos simplesmente seguindo os passos de nosso Senhor. Ele fez isso por nós. Ele, subsistindo em forma de Deus, não julgou como usurpação o ser igual a Deus; antes, a si mesmo se esvaziou, assumindo a forma de servo, tornando-se em semelhança de homens; e, reconhecido em figura humana, a si mesmo se humilhou, tornando-se obediente até à morte e morte de cruz (Filipenses 2.6-8).
Em nosso sofrimento, estamos nos identificando com Aquele que sofreu por nós. Em nosso crescimento até a maturidade, através de treinamento e prática constante, estamos fazendo o que Aquele que morreu por nós fez. Se estamos unidos a Ele em Seu sofrimento, se estamos unidos a Ele em Seu crescimento em direção à maturidade e perfeição, temos isto para esperar: estar unidos com Ele em Sua glória.
Filipenses 2.9-11: “Pelo que também Deus o exaltou sobremaneira e lhe deu o nome que está acima de todo nome, para que ao nome de Jesus se dobre todo joelho, nos céus, na terra e debaixo da terra, e toda língua confesse que Jesus Cristo é Senhor, para glória de Deus Pai.”
Esse foi a chamado de Adão – para crescer e amadurecer. Ele não cumpriu esse papel e comeu da árvore do conhecimento do bem e do mal, querendo tornar-se como Deus, conhecendo o bem e o mal, como a serpente lhe dissera. Ele agarrou-se a algo que ele não poderia ter, e por causa disso, o homem caído é incapaz de crescer até a maturidade, para a perfeição, como Deus pretendia originalmente.
O versículo 14 fala sobre distinguir, ou discernir, bem do mal – e essa expressão é usada nas Escrituras para descrever a maturidade. As crianças são descritas como sendo incapazes de distinguir o bem do mal – em Deuteronômio 1.39, Moisés descreve os filhos de Israel, “que, hoje, nem sabem distinguir entre bem e mal.” No profecia de Emanuel em Isaías 7, Isaías fala de um menino imaturo como alguém que não sabe como recusar o mal e escolher o bem. Falta de discernimento, falta de conhecimento do bem e do mal, é uma marca da infância, imaturidade.
Mas a capacidade de distinguir o bem e o mal é a marca dos reis. Em 2 Samuel 2.14, o rei Davi é descrito como sendo como o anjo de Deus, para discernir o bem e o mal. Em 1 Reis 3.9, Salomão pede ao Senhor que lhe dê sabedoria para governar Seu povo, para que ele possa discernir entre o bem e o mal. Nosso crescimento como povo de Deus é um crescimento de maneiras infantis, de imaturidade, para assumir a tarefa de reis, andando no caminho do Grande Rei, nosso Senhor Jesus Cristo.
Nosso Salvador destruiu a maldição. Ele derrotou a serpente. Ele sucedeu onde Adão falhou. Ele se tornou perfeito, Ele tomou seu lugar como o Grande Rei, à direita do Pai, através do sofrimento, através do crescimento em favor de Deus e dos homens. E ele possibilita que Seus filhos façam a mesma coisa.
Então, meus irmãos, precisamos continuamente nos esforçarmos a crescer. Precisamos trabalhar para nos tornarmos maduros. E isso é trabalho – trabalho duro. Ninguém disse que seria fácil, e não é. Precisamos ter nossos poderes de discernimento treinados pela prática constante. E em Cristo, o segundo Adão, podemos alcançar esse objetivo de perfeição. E nós iremos sofrer. Mas com o apóstolo Paulo (Romanos 8.18), podemos considerar que não existe uma comparação entre os sofrimentos dessa época, do presente, e a glória que nos será revelada.
Vamos nos esforçar, para alcançar nosso objetivo, porque Cristo Jesus nos fez a Sua possessão.
Amém.
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* Este sermão foi originalmente escrito para uso do pastor e não passou por correção ortográfica ou gramatical.