Hebreus 02.14-18

Leitura: Hebreus 02.01-18; Mateus 04.01-11
Texto: Hebreus 02.14-18

Amada Congregação do Nosso Senhor Jesus Cristo:

Quero começar este sermão com uma pergunta. Só você descreveria Jesus Cristo com uma palavra só, o que seria a palavra? Se tivesse uma pergunta numa prova, e precisasse preencher o espaço em branco, dizendo, “Jesus Cristo é meu…,” qual palavra escolhesse para preencher a lacuna?

Pode dizer, “Jesus Cristo é meu Salvador.” Ou, “Jesus Cristo é meu Redentor.” Ou, “Jesus Cristo é meu Senhor.” Ele é o Mestre. Ele é o Rei. Ele é o Filho de Deus.

Mas eu acho que não muitos de vocês responderiam com essa resposta: “Jesus Cristo é meu irmão.” Esta resposta pode até parecer estranha para você.

Ao longo da história da igreja, a idéia predominante que as pessoas tiveram sobre o Senhor Jesus Cristo mudava de um extremo para o outro. Na época medieval, antes da Reforma, a imagem predominante de Jesus que existia era a do juiz severo, o rei poderoso e medroso, que retornaria em julgamento. A arte desse período frequentemente mostra Jesus nesse papel como juiz. Essas imagens foram destinadas a intimidar, para trazer medo ao coração dos crentes, para humilhar eles diante da majestade de Cristo.

Uma correção foi feita neste quadro desequilibrado durante a reforma protestante. Podemos ver um exemplo dessa mudança em Artigo 26 da nossa Confissão Belga, “A intercessão de Cristo”:

“Cremos que não temos acesso a Deus senão pelo único Mediador e Advogado, Jesus Cristo, o Justo. Com esse propósito Ele se tornou homem, unindo as duas naturezas, Divina e humana, para que nós homens não sejamos impedidos mas tenhamos acesso à Majestade Divina. Mas, este Mediador que o Pai constituiu entre Ele e nós, não nos deve amedrontar por Sua grandeza, a ponto de fazer-nos procurar um outro, conform a nossa imaginação. Pois não há ninguém, nem no céu, nem na terra, entre as criaturas, que nos ame mais que Jesus Cristo.”

Esse artigo diz muito sobre os problemas enfrentados pela igreja na época da Reforma. Na Idade Média, a percepção que o cristão comum tinha de Cristo foi que Ele era alguém de quem temer, alguém que não poderia ser abordado, alguém que não tivesse simpatia ou empatia pelos pecadores. E por causa dessa percepção comum, os membros da igreja começaram a procurar outros mediadores. A virgem Maria começou a ganhar destaque como objeto de adoração, servindo como mediadora, com Cristo. Talvez Cristo não nos ouvisse, muitos crentes pensavam, mas certamente a Santíssima Virgem ouviria!

Os crentes começaram a buscar a intercessão dos santos – eles achavam que, uma vez que Cristo não se humilharia para ouvir um pecador mediano, talvez se eles fossem para as santos, os santos fariam aquele trabalho em favor deles. Assim, um sistema de adoração falsa começou a se desenvolver. Nossa confissão diz que foi “a total falta de confiança que introduziu o costume de desonrar os santos, em vez de honrá-los, ao fazer o que eles mesmos jamais fizeram nem exigiram.

Obviamente, as coisas mudaram na igreja do século 21. Medo e reverência pelo Senhor Jesus Cristo desapareceram em segundo plano em grande parte da igreja. Agora temos empresas que comercializam camisetas e copos que proclamam, com orgulho, “Jesus é meu companheiro.” A imagem que muitas pessoas têm do Senhor Jesus Cristo é a de um bebezinho numa manjedoura, “gentil Jesus, manso e suave,” e não a imagem do severo juiz, o rei justo. Um método comum de evangelização diz às pessoas que Jesus está ficando à porta do seu coração, e bate, e você poderia, por favor, ser tão gentil a ponto de deixá-lo entrar? Jesus foi emasculado, seu poder foi despojado dele, sua justiça foi ignorada, sua realeza foi esquecida.

E assim, nas igrejas que buscam ser fiéis ao pleno conselho de Deus, outro movimento corretivo está ocorrendo. Mais uma vez, a ênfase muda. Nós proclamamos Jesus como rei. Nós proclamamos Jesus como Senhor. Nós reconhecemos que o pregador jesus falava mais vezes sobre o inferno do que sobre o céu. Nós não ignoramos as advertências de julgamento que Jesus proclamou. Proclamamos Jesus como aquele que está sentado à direita do Pai, aquele que virá novamente para julgar os vivos e os mortos.

E isso é quem ele é. Ele é o Senhor. Ele é o Rei. Ele é o Mestre. Ele é aquele que deve ser obedecido. Ele é aquele que pronunciou maldições sobre seus amigos, que disse que Ele não veio para trazer paz à terra, mas uma espada. “Pois vim causar divisão,” ele disse, “entre o homem e seu pai; entre a filha e sua mãe e entre a nora e sua sogra” (Mateus 10.34-35).

Mas, ao mesmo tempo, ele é nosso único mediador. Ele é nosso único advogado. Por meio dele, temos acesso à majestade divina. E ele não deve nos assustar com a sua grandeza, para que procuremos outro de acordo com a nossa imaginação.

E quando observamos como o segundo capítulo de Hebreus continua o argumento de que o autor começou no primeiro capítulo, vemos a importância desse assunto para os hebreus e para nós. Em capítulo dois, vemos que a discussão dos anjos, que começou no primeiro capítulo, continua. Em capítulo 1, lemos que o Senhor Jesus Cristo é superior aos anjos e a todo ser criado, e aqui a discussão continua – o capítulo começa com uma admoestação – a mensagem que foi declarada por meio de anjos, a mensagem da Lei, era uma mensagem que tinha a autoridade final.

Se essa mensagem tinha autoridade, quanto mais autoridade tem a mensagem da salvação em Jesus Cristo? E esses anjos na Antiga Aliança eram servos de Deus na administração do governo do mundo. Mas agora o novo mundo foi inaugurado – o mundo por vir começou a vir, em Cristo. Este mundo é sujeito, não aos anjos, mas ao Grande Profeta, Sacerdote e Rei de todas as coisas.

Em sua humilhação, ele foi feito menor que os anjos, por um tempo. Mas através de Sua perfeita obediência, através do seu sofrimento e morte, ele conquistou para si a coroa de glória e honra que era justamente dEle, em primeiro lugar, sendo aperfeiçoado através do sofrimento. E não é que ele era imperfeito antes, da maneira como pensamos na perfeição, como na perfeição moral – é que através do seu sofrimento e morte, ele recebeu o que era justamente dele – ele recebeu perfeita comunhão com o Pai, o objetivo final da existência humana – essa é a perfeição da qual o autor está falando.

Então, mais uma vez, sua superioridade aos anjos, sua superioridade em todas as coisas, é enfatizada aqui. Mas, ao mesmo tempo, nós vemos ele se identificando com seu povo. Nós vemos ele em sua humilhação, assumindo a carne humana e a fragilidade, provando a morte por todos, trazendo não somente a si mesmo, mas muitos filhos para glória junto com ele. Em sua humilhação, em seu ser feito inferior aos anjos, ele de fato se mostra mais uma vez como o Superior Supremo – o supremo sacerdote, que por causa do seu sofrimento e identificação com seu povo, substitui o sacerdócio do Antigo Testamento e o sistema sacrificial, com a sua perfeita realização.

Ele é aquele que santifica. Ele é aquele que purifica, aquele que faz santo. E isso só é possível porque ele é o próprio Deus, o perfeitamente sagrado, o imaculado e infinitamente justo. Mas não é só isso – só é possível, porque, como diz o versículo 11, “tanto o que santifica como os que são santificados, todos vêm de um só.” Ele não é apenas o Deus verdadeiro, é também verdadeiramente humano. Ele se identificou com a humanidade. A história do Natal é a história dessa identificação e, finalmente, a história da humilhação absoluta. E porque “tanto o que santifica como os que são santificados, todos vêm de um só, é por isso ele não se envergonha de lhes chamar irmãos.”

“Irmãos.”

Ele não tem vergonha de nos chamar de irmãos. Ele compartilha em nossa carne e sangue. Ele sofreu não apenas no final da sua vida, mas durante toda a sua vida, submetendo-se às limitações da existência humana. Ele foi feito como nós em todos os aspectos, para que Ele pudesse nos libertar da escravidão, escravidão à morte e do medo da morte, o resultado do nosso pecado. Aquele que não conheceu pecado tornou-se pecado por nós, para que pudéssemos morrer para o pecado e viver para a justiça.

E porque Ele é nosso irmão, Ele poderia fazer propiciação pelos nossos pecados. O que isso significa? Isso significa que Ele poderia providenciar o pagamento que removeria a ira de Deus contra nós. Isso significa que Ele poderia fornecer o sacrifício que permitiria que Deus fosse justo e misericordioso ao mesmo tempo. Significa que ele provou a morte, que ele sentiu todo o peso da ira de Deus, como se ele fosse o pior pecador que já caminhou pela faca da terra, de modo que o Pai não mais estaria irado conosco, seus filhos. Este é o nosso Senhor. Este é o nosso rei. Este é o nosso Salvador. Este é o nosso irmão!

E ele não apenas enfrentou as mesmas limitações que cada um de nós enfrenta em nossas vidas diárias – as limitações dos corpos frágeis e fracos, da dor física e do sofrimento da vida cotidiana, a fadiga, o cansaço, a solidão, a tristeza – ele não apenas enfrentou essas limitações físicas, ele também enfrentou o sofrimento quando foi tentado. “Pois, naquele que ele mesmo sofreu, tendo sido tentado, é poderoso para socorrer os que são tentados.”

Sabemos da tentação que marcou o início do ministério terreno do nosso Senhor Jesus. Sabemos como o Espírito Santo o levou para o deserto, onde ele foi tentado pelo maligno por quarenta dias, tentado com poder quando ele foi impotente, com comida quando ele estava com fome, com domínio e glória numa época em que ele não tinha nenhum. E precisamos perceber que essas tentações foram reais. Elas não foram apenas tentações aparentes. Não é como se pudéssemos dizer, “Bem, ele era Deus de qualquer maneira, então essas tentações realmente não significam nada.” Elas foram tentações significativas – ele realmente sofreu quando foi tentado. Essas tentações foram tentações genuínas. Mas ele permaneceu forte, no poder do Espírito Santo, e não vacilou.

Mas ele não apenas foi tentado por Satanás no deserto, mas também enfrentou tentações durante todo o seu ministério. Sua própria família, quando ouviram sobre o que ele estava fazendo, “saíram para o prender, porque diziam: Está fora de si” (Marcos 3.21). Sua própria família tentou desviá-lo da sua missão. Mas por causa dos seus irmãos, ele permaneceu forte. A multidão que estava reunida disse a ele, “Olha, tua mãe, teus irmãos e irmãs estão lá fora à tua procura.” Mas ele respondeu: “Quem é minha mãe e meus irmãos? E, correndo o olhar pelos que estavam assenta dos ao redor, disse: Eis minha mãe e meus irmãos. Portanto, qualquer que fizer a vontade de Deus, esse é meu irmão, irmã e mãe” (Marcos 3.32-35).

Pelo bem de seus irmãos, negou a si mesmo e seguiu o difícil caminho que o Pai havia estabelecido para ele. E não apenas enfrentou a tentação de sua família de sangue, mas também enfrentou a partir dos seus próprios discípulos. “Começou ele a ensinar-lhes que era necessário que o Filho do Homem sofresse muitas coisas, fosse rejeitado pelos anciãos, pelos principais sacerdotes e pelos escribas, fosse morto e que, depois de três dias, ressuscitasse. E isto ele expunha claramente. Mas Pedro, chamado-o à parte, começou a reprová-ló. Jesus, porém, voltou-se e, fitando os seus discípulos, repreendeu a Pedro e disse: Arreda, Satanás! Porque não cogitas das coisas de Deus, e sim das dos homens” (Marcos 8.31-33).

Ao longo do caminho, Satanás tentou desviar nosso Salvador do caminho à cruz. Mas diante das tentações de Satanás, feitas pessoalmente, e até mesmo através da família e dos discípulos de Jesus, ele nunca vacilou. “Convinha que, em todas as coisas, se tornasse semelhante aos irmãos, para ser misericordioso e fiel sumo sacerdote nas coisas referentes a Deus e para fazer propiciação pelos pecados do povo. Pois, naquele que ele mesmo sofreu, tendo sido tentado, é poderoso para socorrer os que são tentados.”

Então, o fato que ele se tornou semelhante aos irmãos não apenas possibilitou a justificação. Não apenas possibilitou que o relacionamento entre Deus e o homem fosse restaurado, para que tornássemos justos aos olhos de Deus. Também possibilita a santificação – nos possibilita crescer em santidade, ser obedientes, permanecer firmes contra as tentações que enfrentamos todo dia.

E quando se trata de nossa vida cristã, isso é tão importante para nós lembrarmos. Muitas vezes acho que temos a sensação de que fomos justificados pela graça, pela fé em Cristo, e sabemos que foi o sacrifício perfeito de Cristo que possibilitou que herdássemos a vida eterna. Mas temos a tendência de esquecer que nossa santificação, nosso crescimento em santidade nesta vida, só é possível através da fé em Cristo também. Muitas vezes vivemos com o pensamento subjacente: “Justificado pela graça, pela fé,” e “Santificado por trabalho duro e com muita força de vontade.” “Justificado pela obra de Cristo,” e “Santificado pelo meu próprio esforço.”

E assim, com essa idéia em mente, não é de admirar que, muitas vezes, quando enfrentamos tentações, caímos. Ficamos presos pelo pecado da cobiça, e então percebemos o que está acontecendo conosco, e pensamos: “Eu tenho que me esforçar mais na próxima vez.” Nós nos sentimos atraídos pela luxúria, e pensamos: “Eu tenho que ficar mais forte. Eu tenho que me afastar dessa tentação.” Nós nos encontramos ficando mal-humorados e irritados, e amargurados contra nossas esposas, maridos, filhos, colegas de trabalho, vizinhos, amigos, e isso nos entristece. Então pensamos: “Eu posso superar isso por pensamento positivo, lendo mais a minha Bíblia, mais trabalho, mais esforço.”

Mas quando começamos a pensar que o sacrifício de Cristo era suficiente apenas para nos levar ao céu, e temos que fazer o resto por conta própria, basicamente, iremos falhar. Porque confiar em Cristo significa confiar nEle para nos salvar e confiar nEle para nos dar o que precisamos para sermos fiéis e obedientes servos do Pai. O autor de Hebreus volta a esse mesmo tema várias vezes:

“Tendo, pois, a Jesus, o Filho de Deus, como grande sumo sacerdote que penetrou os céus, conservemos firmes a nossa confissão. Porque não temos sumo sacerdote que não possa compadecer-se das nossas fraquezas; antes, foi ele tentado em todas as coisas, à nossa semelhança, mas sem pecado. Acheguemo-nos, portanto, confiadamente, junto ao trono da graça, a fim de recebermos misericórdia e acharmos graça para socorro em ocasião oportuna” (Hebreus 4.14-16).

“Tendo, pois, irmãos, intrepidez para entrar no Santo dos Santos, pelo sangue de Jesus, pelo novo e vivo caminho que ele nos consagrou pelo véu, isto é, pela sua carne, e tendo grande sacerdote sobre a casa de Deus, aproximemo-nos, com sincero coração, em plena certeza de fé, tendo o coração purificado de má consciência e lavado o corpo com água pura” (Hebreus 10.19-22).

Ele simpatiza conosco. Ele sabe o que é ser tentado, testado, e provado. Ele esteve lá. E porque podemos saber que Ele não é apenas justo, mas também misericordioso e gracioso, podemos ter confiança. Podemos nos aproximar do trono da graça, e lá receberemos essa misericórdia e lá encontraremos a graça quando mais precisarmos dela.

E quando precisamos mais dessa graça? Quando estamos no meio de nossas mais fortes tentações. Quando percebemos que estamos seguindo um caminho que nos leva para longe de Cristo. Quando o Espírito Santo, operando em nosso coração, revela que o que escolhemos fazer não é o que Deus quer que façamos – quando nossas consciências nos mostram que estamos nos afastando de Deus – é quando precisamos nos aproximar o trono da graça em confiança. É quando precisamos nos aproximar com coração certo, com plena certeza de fé.

Mas muitas vezes quando estamos no meio de tentações, não fazemos isso. Nós nos afastamos de Deus e nos sentimos distantes dEle, porque nos afastamos dEle e caímos. Precisamos lembrar: Ele é capaz de ajudar aqueles que estão sendo tentados. O apóstolo Paulo expressou essa realidade em 1 Coríntios 10.13-14:

“Não vos sobreveio tentação que não fosse humana; mas Deus é fiel e não permitirá que sejais tentados além das vossas forças; pelo contrário, juntamente com a tentação, vos proverá livramento, de sorte que a possais suportar. Portanto, meus amados, fugi da idolatria.”

Somente em Cristo podemos fugir da idolatria – seja fazendo um ídolo de nós mesmos, ou de sexo, ou de dinheiro, ou de poder, ou qualquer desejo maligno que se torne nosso ídolo. Ele não é apenas o juiz justo, cuja ira devemos com razão temer, Ele também é nosso irmão – Ele mesmo disse, Ele é nosso amigo. E “ninguém tem maior amor do que este: de dar alguém a própria vida em favor dos seus amigos. Vós sois meus amigos, se fazeis o que eu vos mando” (João 15.13-14).

Ele obedeceu ao Pai com perfeita fidelidade onde Adão havia caído, onde Israel havia caído, onde caímos. E Ele entregou Sua vida como aquele sacrifício perfeito, por nós – seus irmãos. Seus filhos. Amigos dele. Com razão, queremos evitar o tipo de sentimentalismo doentio que afeta as emoções das pessoas, dando-lhes uma imagem distorcida de quem é Cristo. Nós enfatizamos justamente Sue poder, Sua majestade e Sua glória, Sua ira contra o pecado, Seu ódio pela maldade. Mas nunca devemos esquecer: o Grande Rei, o Senhor do Universo, aquele através do qual todas as coisas existem, aquele que mantém todas as coisas juntas, este é nosso irmão. Nós somos os filhos que o Pai deu a Ele. Ele deu a vida por nós, seus amigos.

Quando tropeçamos e caimos em pecado, quando esse tropeço nos traz tristeza, podemos chegar a Ele em humildade, mas sem desespero; conhecendo nossa pobreza, mas sem desesperança; percebendo que Ele é tudo, e nós não somos nada, mas crendo, e sabendo, que Ele morreu para nos dar vida, e Ele vive para nos dar vida. Nós éramos escravos; mas fomos libertados.

Ele é o pioneiro, o fundador, da nossa salvação. Ele preparou o caminho, o caminho da vida. Ande dessa maneira. E ande humildemente, mas com confiança, porque o Senhor Jesus Cristo, o Filho de Deus, não tem vergonha de chamar-lhe irmão. E por causa do que Ele, nosso Irmão, fez e está fazendo, podemos, com confiança, nos aproximar do trono da graça, sabendo que receberemos misericórdia, que encontraremos graça para ajudar, em nossa hora de necessidade.

Amém.

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Jim Witteveen

Pr. Jim Witteveen é ministro da Palavra servindo como missionário da Igreja Reformada em Aldergrove (Canadá) em cooperação com as Igrejas Reformadas do Brasil. Atualmente é diretor e professor no Instituto João Calvino.

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* Este sermão foi originalmente escrito para uso do pastor e não passou por correção ortográfica ou gramatical.