Gênesis 39.20-40.8

Leitura: I Pedro 2.19-21; 3.13-18
Texto: Gênesis 39.20-40.8

Amados irmãos em Cristo e caros ouvintes da Palavra de Deus

Todos nós sabemos pelas Escrituras e por experiência própria que o sofrimento é algo inevitável na vida de todos os seres humanos, inclusive dos filhos de Deus. É bem verdade que há aqueles que colhem sofrimento para si e todos que lhe cercam devido suas escolhas erradas e pecados (um pai que abandona o lar, problema de abuso sexual, câncer devido ao fumo, etc.). Mas há também o sofrimento que é fruto da provação, ou seja, um sofrimento ordenando por Deus para fortalecer a nossa fé. Até mesmo aqueles que estão no centro da vontade de Deus podem sofrer com aflições (Jó, Davi, Daniel). 

O jovem José, filho de Jacó, também passou por duras provações na sua vida. Ele foi vítima da maldade dos seus irmãos ao ser vendido como escravo para o Egito (Gênesis 37), o que trouxe profunda dor não só para José mas também para seu pai Jacó.  Em seguida, José, depois de um período de paz servindo como mordomo na casa de Potifar, sofreu a dor de ser condenado à prisão por algo que não fez. Ele foi acusado injustamente de abuso sexual pela esposa de Potifar (Gn.39.1-19). A vida se tornou difícil para José. Ele saiu da posição de mordomo na casa do seu patrão e agora estava no fundo do poço, na escuridão de uma prisão aguardando a sentença de morte. E tudo isso depois de ter honrado o Senhor em se manter puro e santo diante das tentações (Gn.39.9)!

Como você se sente quando está no centro da vontade de Deus e ainda assim sofre aflições? Como você se comporta quando Deus mesmo permite que você passe pelo vale da sombra da morte, sendo você um crente fiel a ele? Qual é a sua conduta quando se encontra envolvido por problemas diversos, talvez uma enfermidade grave, o desemprego, problemas familiares, injustiça, perseguição, solidão e até mesmo a morte de um ente querido? Como você encara essas aflições? Meus irmãos! Olhando para o nosso texto, aprendemos duas verdades importantes sobre a realidade do nosso sofrimento num contexto em que nos esforçamos para viver em obediência a Deus: 

Em primeiro lugar, na aflição do crente, o Senhor está presente para socorrê-lo (v.21). Seria fácil para José se deixar angustiar-se ou entrar em desespero na sua aflição naquela prisão. Recordando o passado ele poderia pensar: “Por que todas essas coisas ruins acontecem comigo? Por que tudo dá errado na minha vida? Eu tenho me esforçado para obedecer ao Senhor? Por que estou sofrendo?” José poderia ter passado o seu tempo refletindo em tudo de mal que lhe acontecera até aquele momento e murmurado contra Deus. Mas ele recusou-se a permitir que a prisão em que já estava o tornasse prisioneiro do desespero e do desânimo. 

Irmãos! Às vezes isso acontece conosco! Diante da aflição em que já nos encontramos, sofremos ainda mais quando nos tornamos prisioneiros do nosso desespero e ansiedade. Achamos que Deus se esqueceu de nós e que não há mais solução para os nossos problemas. Por que isso acontece? É porque somos homens e mulheres de pequena fé que gastamos todo nosso tempo ocupando nossa mente apenas com o sofrimento em si, a ponto de não pensar em Deus e perceber que Ele está presente e atento à nossa dor para nos ajudar em tempo oportuno. Esquecemos da promessa bíblica de que ele é fiel e não nos deixará sofrer além das nossas forças, mas proverá o livramento (I Coríntios 10.13).  

A Bíblia afirma que José estava preso, mas também diz que o SENHOR era com ele e lhe era benigno (Gn.39.20,21). José estava na prisão e Deus estava ali com ele. O Senhor não abandonou José! E José tinha consciência da presença de Deus na sua vida em todos os momentos! E por essa razão ele não entrou em desespero! 

Meus irmãos! Não importa a situação em que nos encontramos! O que importa é que Deus jamais nos abandonará! O Senhor mesmo prometeu jamais nos desamparar (ver Hebreus 13.5,6). Nenhum crente foi lançado em um poço de aflição ou andou por um vale escuro sem descobrir que Deus ali estava junto com ele. Davi tinha essa certeza: “Ainda que ande pelo vale da sombra da morte, tu estás comigo; a tua vara e o teu cajado me consolam” (Sl. 23.4). Deus sabe do nosso sofrimento, conhece a nossa dor e está presente para agir em nosso favor no tempo dele e conforme a sua vontade. 

Você se lembra disso quando está sofrendo? Que apesar da sua dor, Deus está presente e é benigno? Você se apega ao SENHOR na sua aflição? Busca nele o apoio que tanto precisa? Ou vive desesperado e ansioso, reclamando de Deus e achando que ele se esqueceu de você? Lembre-se do que Tiago falou: “Está alguém entre vós sofrendo? Faça oração” (Tg. 5.13)! Não se desespere, mas ore ao Senhor, abra o seu coração e lance nos ombros do Seu Pai Celeste toda vossa ansiedade, porque ele tem cuidado de você (I Pe.5.7; Sl.55.22). Foi o próprio Cristo quem disse: “Estarei com vocês todos os dias, até a consumação dos séculos” (Mateus 28.20)! 

Em segundo lugar, o Senhor tem um propósito na aflição do crente. José sabia que Deus tinha um propósito na vida dele. Os sonhos que ele teve lá na sua adolescência não o deixava esquecer disso. Ele sabia que haveria de chegar o momento em que Deus haveria de honrá-lo e fazer dele uma benção para o seu próprio povo. Isso ajudou José a ser paciente na adversidade e esperar em Deus. Certamente, ali na prisão José foi tentado por Satanás a desacreditar nas promessas de Deus e entrar em desespero. O diabo deve ter sussurrado em seus ouvidos: “E agora, José? Você não teve grandes sonhos? A respeito de que eram aqueles sonhos? Ah! Sim, eu me lembro. Deus planejava elevar-lhe a uma posição de autoridade; seus pais e irmãos se prostrariam diante de você! Bem José, o que aconteceu com os seus sonhos? Quantas pessoas saem da prisão para uma posição de autoridade? Está tudo acabado para você. Da prisão você seguirá à morte! Que tolice sua, José, acreditar em Deus!” 

Meus irmãos! É isso que Satanás sempre faz, desde o paraíso quando tentou Eva. Ele quer nos levar a não acreditar na palavra de Deus. José não deu ouvidos às mentiras de Satanás, mas ocupou a sua mente com a ação de Deus na sua vida até aquele momento. Ele sabia que mesmo na prisão Deus tinha um propósito para ele. Toda a vida de José até aquele momento mostra Deus agindo para realizar seu propósito na vida dele. Notem que seus irmãos queriam matá-lo, mas Rúben, seu irmão mais velho, o impediu. José foi lançado num poço, mas Judá teve a idéia de vendê-lo como escravo. Ele se tornou mordomo de Potifar. A mão de Deus estava trabalhando nesses acontecimentos a fim de protegê-lo e preservá-lo para fazer de José uma benção para seu povo num futuro próximo. 

E foi ali naquela prisão que Deus confirmou que estava com José e agindo em seu favor. Ele recebeu a mercê do carcereiro e passou a cuidar dos demais prisioneiros (vss.21,22). Dois servos de Faraó, o copeiro e o padeiro provocaram a ira do rei e foram presos no lugar onde estava José. Certa noite, cada um destes homens teve um sonho. E ficaram preocupados com o significado, pois não sabiam a interpretação. Mas Deus concedeu a José a capacidade de interpretar os sonhos daqueles homens. E o que José falou se cumpriu nos seus mínimos detalhes (Gn.40.9-23). Isso indicava a José que o propósito de Deus não falharia e que o Senhor, no devido tempo, o livraria da prisão e cumpriria suas promessas para com ele. O Senhor estava trabalhando para libertar José da prisão e realizar o seu propósito na vida dele e do povo de Deus, ou seja, conservar o seu povo em vida e manter a sua aliança feita a Abraão, Isaque e Jacó. 

Meu caro irmão e minha cara irmã! Estamos passado por um momento de grande provação! Não sabemos por quanto tempo essa pandemia vai durar e se alguns de nós ou da nossa família vamos sofrer duramente com ela. Infelizmente, temos visto alguns governantes se aproveitarem dessa crise para desviar verbas públicas ou prejudicar a vida das pessoas com decisões injustas que cerceiam a liberdade individual das pessoas. Tudo isso, ao lado da própria letalidade do vírus, certamente tem contribuído para levar muita gente a óbito. Sem falar na escassez econômica que desembocará no aumento do desemprego e da fome e, portanto, na realidade da morte! 

Diante desse quadro caótico, o ímpio se desespera ao ponto de blasfemar contra Deus ou até mesmo de dar cabo da sua própria vida! Por quê? Porque não conhecem a Deus e o nem o seu propósito redentor em tudo o que acontece! Estão perecendo por falta do conhecimento de Deus! Devemos, como sal da terra e luz do mundo, proclamar a eles que o propósito de Deus nessa crise mundial é chamar pecadores ao arrependimento dos seus pecados e à fé em Jesus Cristo para que sejam salvos!  

Por outro lado, o cristão sabe e crê que, no meio da sua aflição, Deus está presente e agindo para promover um bem maior na sua vida no tempo determinado por ele! A Bíblia diz que “tudo tem o seu tempo determinado, e há tempo para todo propósito debaixo do céu” (Ecl.3.1). Nada acontece por acaso! Tudo está debaixo do governo soberano de Deus, inclusive o coronavírus! E qual é o seu propósito em permitir que a sua igreja experimente essa aflição? De um modo geral, nós sabemos que Deus faz tudo cooperar para o bem dos seus filhos conforme Romanos 8.28. E especificamente falando, podemos pensar nos seguintes propósitos divinos em meio à nossa aflição atual:

1) Santificar a sua igreja no sentido de purificá-la dos hipócritas que estão no seu meio, conforme Jesus nos ensinou em Mateus 13.5,20,21 (ler). Nessa pandemia, todos nós estamos sendo obrigados a usar máscaras para nos proteger do coronavírus. Mas também no meio dessa pandemia, as máscaras espirituais de muitos que se dizem crentes têm caído revelando seu desprazer e sua falta de fé e confiança em Deus em meio ao sofrimento, ao ponto de blasfemarem contra o Senhor e abandonarem a sua igreja. Estes são aqueles que não estão dispostos a negar a si mesmos, tomarem a sua cruz e seguirem fielmente a Cristo no meio do sofrimento. Deus certamente usa a aflição para purificar a sua igreja e revelar quem é quem no corpo de Cristo. 

2) Amadurecer a nossa fé e fazer de nós crentes perfeitos e íntegros em nada deficientes, conforme Tiago 1.2-4. O alvo de Deus com o sofrimento é nos conformar à imagem de Cristo e fazer de nós crentes mais humildes, contentes e totalmente dependentes de Deus para todas as nossas necessidades (II Coríntios 12.7-10; Filipenses 4.11-13,19). Deus permitiu que José bebesse algumas doses dolorosas de sofrimento ainda na sua mocidade para moldar o seu caráter, aumentar a sua fé e fazer com que ele dependesse do Senhor e vivesse para Deus em toda e qualquer situação.

3) Fazer de nós uma bênção para outras pessoas. Na hora da aflição, José preocupou-se com a possibilidade de fazer o bem a outras pessoas (Gn.39.22,23).  Naquela prisão, José não estava sozinho, mas havia outros presos sofrendo com ele. José preocupou-se com as necessidades deles. José se tornou o encarregado da prisão e passou a servir aos demais presos (Gn.40.4). José ministrava àqueles homens, ou seja, ele satisfazia as necessidades tanto físicas quanto espirituais daqueles prisioneiros. Ele não só servia a comida dos presos, mas também falava-lhes palavras de conforto de acordo com a necessidade de cada um. 

Podemos afirmar isso observando a situação do padeiro e do copeiro, servos de Faraó, que estavam presos. Ambos tiveram um sonho. Na manhã seguinte ao sonho, eles estavam tristes. Talvez imaginassem que seus sonhos indicavam um mal que lhes iria acontecer e que não havia ninguém para interpretá-los. José viu a tristeza destes homens e os ajudou (Gn.40.6,7), interpretando lhes o sonho e revelando-lhes a verdade. Ao copeiro, José deu a boa notícia de que ele seria readmitido ao seu cargo pelo rei Faraó. 

Mas no caso do padeiro chefe, José deu-lhe a horrível notícia de que ele seria executado em três dias. Somos inclinados a pensar que ajudar as pessoas significa não falar nada que as ofenda ou inquiete. Podemos questionar se não teria sido melhor para José apresentar-lhe uma interpretação que o faria sentir-se bem. Mas dessa forma, José não estaria ajudando aquele homem nem sendo bondoso para com ele. A Bíblia diz que “melhor é a repreensão franca do que o amor encoberto” … e que “leais são as feridas feitas pelo que ama” (Provérbios 27.5,6). 

Ao falar a verdade, José estava fazendo um grade bem aquele homem. Afinal de contas, suas palavras deram ao padeiro chefe a oportunidade de se preparar para a morte no sentido de se arrepender-se dos seus pecados. “É melhor ser advertido a respeito da ira por vir, e preparar-se para ela, do que ser enganado e enfrentá-la despreparado”.  Se você ama o seu irmão na fé, seu parente, vizinho ou amigo, então, você vai falar-lhes a verdade em amor para o próprio bem deles (Gl. 6.1).

Note que José viu na sua própria aflição uma oportunidade para fazer o bem aos outros. Vemos a mesma coisa com o apóstolo Paulo. Ele considerava as aflições de modo semelhante. Quando aprisionado em Roma, Paulo viu nesta situação uma oportunidade para ajudar os outros, anunciando-lhes o evangelho da salvação (Fp.1.12). E, ao fazer isto, Paulo levou à conversão alguns da casa de César (Fp.4.22). Foi também da prisão que Paulo escreveu muitas cartas que fazem parte do NT e têm abençoado a vida de muitas pessoas ao longo dos séculos. Se você está sofrendo, confie em Deus, mas também olhe ao seu redor. Certamente você achará outras pessoas que estão em situações piores que a sua. Ajude-as segundo a graça e a força que Deus tem dispensado a você. Saiba que a misericórdia de Deus se manifesta em nossas vidas para sermos misericordiosos com todos que nos cercam (ver II Coríntios 1.3-6)

Como você reage diante das suas aflições? Como tem encarado essa pandemia? Com medo? Falta de fé? Com mesquinhez? Ou confiando na presença e no propósito de Deus e aproveitando a oportunidade para fazer o bem aos outros? Saiba que as pessoas do mundo observam como encaramos a aflição. Elas formarão sua opinião acerca do nosso cristianismo ao ver o modo como encaramos as aflições. Se elas veem a nossa firmeza em Deus diante das aflições e também a nossa preocupação com outras pessoas que estão sofrendo, então, elas podem dizer: “Vejam como eles se comportam diante dos seus problemas. Eles não reclamam de Deus, mas confiam nele. Eles estão sofrendo, mas também se preocupam com os outros! Tem algo valioso neste cristianismo. Gostaria de conhecer o Deus destes cristãos!”. 

Olhe para Aquele que é maior que José, Cristo Jesus, Nosso Senhor, em sua aflição. Jesus sofreu mais do que todos nós. Ele realmente sabe o que é padecer. Ele foi preso injustamente e condenado à morte da cruz inocentemente. E ali na cruz, Cristo sofreu amargamente e, ao contrário de José e de todos nós, ele não contou com a bondade de Deus, mas foi desamparado por Deus. Por quê? Porque Deus tinha um propósito gracioso para nós mediante o sofrimento e a morte do seu Filho: resgatar-nos dos nossos pecados e do diabo e fazer de nós filhos e filhas do Deus Vivo. O justo sofreu pelos injustos para conduzi-los a Deus. Em Cristo, Deus agora é o nosso Pai que nos ama e jamais nos abandona. A aflição de Cristo estava dentro do propósito de Deus a fim de trazer para nós a grande benção da nossa salvação (I Pedro 2.24; 3.18).

Olhe para Cristo no meio de toda a sua humilhação, ocupando-se em fazer o bem a todos a quem ele viu sofrer ao seu redor. A Bíblia diz que Jesus “andou por toda parte fazendo o bem…porque Deus era com ele” (Atos 10.38). Ele curou enfermos, libertou cativos do diabo, alimentou famintos, repreendeu pecadores, consolou os seus discípulos e, sobretudo, realizou o grande bem da nossa salvação entregando sua vida para morrer pelos nossos pecados. Cristo é o exemplo encorajador de alguém que não só sofreu por fazer o bem, mas também de alguém que se preocupou em fazer o bem aos que estavam sofrendo. Andemos, pois, nos seus passos e sejamos uma benção para os aflitos que padecem ao nosso redor. 

Por fim, olhe para Cristo como o Autor e Consumador da nossa fé. Deus permitiu que José passasse pela aflição para mais adiante fazer de uma benção para o seu povo, como de fato aconteceu. Acontece que o benefício alcançado por José em favor de Israel foi temporário. Anos depois, o povo se tornou escravo no Egito. Com Cristo, porém, é diferente. Deus o fez trilhar o caminho do sofrimento para fazê-lo chegar na glória e este é o caminho de todos nós que seguimos a ele com fé. Cristo há de completar a boa obra que iniciou em nós. No meio do nosso sofrimento, Ele está nos aperfeiçoando para a glória. Cristo é o nosso Cabeça, o Pastor e Bispo da nossa alma que cuida de nós e nos conduzirá em triunfo até o fim! Seu propósito é nos levar para a glória. 

Estamos certos disso porque contamos com sua presença, favor e bondade em nossa peregrinação. Com certeza, Ele nos dará forças para enfrentarmos as aflições do tempo presente com fé e esperança nas suas promessas. Ele não nos isenta de sofrimento, mas nos garante a vitória final. Ele mesmo disse: “No mundo tereis aflições, mas tende bom ânimo, eu venci o mundo”. E quem está em Cristo é mais do que um vencedor, de modo que nenhum tipo de tribulação, nem mesmo a morte, poderão separá-lo do seu amor e da sua presença (Rm. 8.35-39)! Amém!

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Elissandro Rabêlo

Bacharel em Teologia pelo CETIRB – Centro de Estudos de Teologia das Igrejas Reformadas do Brasil (Atual Instituto João Calvino) (1999-2004). Fez Convalidação de Teologia na Universidade Mackenzie em São Paulo (2017). Ministro da Palavra e dos Sacramentos da Igreja Reformada do Grande Recife (PE), servindo como Missionário da Igreja Reformada em Fortaleza (CE).

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* Este sermão foi originalmente escrito para uso do pastor e não passou por correção ortográfica ou gramatical.