Leitura: Salmo 148.01-14; Hebreus 11.01-6
Texto: Gênesis 01.02-03
Amada Congregação do Nosso Senhor Jesus Cristo:
Vamos começar pensando um pouco sobre a luz. A luz é uma daquelas coisas que fazem parte de nossa vida e que nós damos por certo – não pensamos muito sobre ela, porque é um constante da vida. Nós séculos anteriores, antes da invenção da luz elétrica, as pessoas eram muito mais dependentes da luz natural do que somos hoje. Eles não podiam ficar acordados até a madrugada como nós, porque sem a luz do sol você não poderia ver muito, e não pode fazer muito além de ir para a cama para dormir.
Hoje temos luz em todo canto. Você pode ter visto uma daquelas fotos de satélite tiradas à noite – hoje há pouquíssimos lugares realmente escuros na face da Terra.
Então, o que é luz? De onde vem a luz? Eu fiz alguns estudos usando a fonte de toda a informação – a Internet. Coloquei no Google – De onde vem a luz? E encontrei essa resposta – uma teoria sobre a origem da luz:
“Aqui está o que pode ter acontecido:
Imediatamente após o big bang, o eletromagnetismo não existia como uma força independente. Em vez disso, juntou-se à força nuclear fraca.
Partículas conhecidas como bósons B e W também existiam naquela época.
Quando o universo tinha apenas 0,00000000001 segundos de vida, ele havia esfriado o suficiente para que o eletromagnetismo se quebrasse da força nuclear fraca e que os bósons B e W se combinassem em fótons. Os fótons se misturavam livremente aos quarks, os menores blocos de construção da matéria.
Quando o universo tinha 0,00001 segundos, os quarks se combinavam para formar prótons e nêutrons.
Quando o universo tinha 0,01 segundo de idade, prótons e nêutrons começaram a se organizar em átomos.
Finalmente, quando o universo era a tenra idade de 380.000 anos, os fótons se soltaram e a luz atravessou os abismos escuros do espaço.
Bom. É uma explicação interessante. Eu não sou cientista. Não tenho a menor idéia do que os bósons B e W são. Eu não imagino que muitos de vocês também sabem. Mas eu conheço uma declaração bem escrita quando eu leio. E esta declaração é quase poética em sua descrição da origem da luz – quase se pode imaginar o que pode ter acontecido há 380.000 anos – todos esses minúsculos pequenos fótons se libertando de quaisquer ligações que os prendessem, e de repente lá estavam! Gloriosos raios de luz, fluindo através dos abismos escuros do espaço sideral.
Há uma coisa impressionante sobre esta explicação – a introdução. No mínimo, os cientistas reconhecem que essa explicação representa o que “pode ter acontecido.” Mas o problema com essa teoria é que ela desconsidera a mais importante evidência que temos sobre a origem da luz. É como se alguém olhasse para as ruínas de um prédio romano de 2500 anos e apresentasse uma teoria sobre como ela surgiu, ignorando a inscrição feita na moldura da porta.
Um arqueólogo poderia apresentar uma teoria detalhada e acadêmica sobre a origem do edifício. Mas se ele ignorar as palavras: “Este edifício foi construído por Antônios Blasius no segundo ano do reinado de Júlio César,” ou seja quem for, e constrói sua teoria simplesmente com base no que ele vê, e as inferências que ele extrai de suas observações, é extremamente improvável que ele venha com a resposta correta.
Ele pode ter o talento para escrever uma descrição elegante e poética das origens do edifício, sua explicação pode soar convincente para a pessoa comum, mas independente de tudo isso, ele ainda estará absolutamente, completamente, cem por cento, errado. Assim como a explicação da origem da luz dada pelos cientistas que citei. Porque com todas as evidências que eles usaram para desenvolver a teoria, a mais importante evidência foi ignorada – a evidência do Único que estava presente, dada a nós em Sua Palavra. Nós ignoramos essa evidência por nossa própria conta e risco.
De onde vem a luz? O relato da obra criativa de Deus em Gênesis 1 nos diz. Este relato não fala de eletromagnetismo, ondas de luz, teoria das partículas ou física quântica. Como as pessoas disseram, a Bíblia não é livro de ciências. Mas nos dá a base sobre a qual podemos construir nossas teorias! E.J. Young, professor do Antigo Testamento no Seminário de Westminster nos anos 50 do Século 20, escreveu o seguinte: “É claro que a Bíblia não é um livro de ciências… Mas a Bíblia é necessária para entender o propósito da ciência. Talvez alguém possa dizer que é um livro-texto da filosofia da ciência.”
Recebemos as informações de que precisamos para começar nossos estudos, e devemos começar com essa informação. E o que obtemos não é apenas informação sobre o passado distante – obtemos a revelação do único verdadeiro Deus – quem Ele é, o que Ele fez, e o que isso significa para nós: Deus disse: Haja luz, e houve luz.
Foi o primeiro dia da criação. A descrição desse primeiro dia começa em Gênesis 1.1 – No princípio, Deus criou os céus e a terra. Ele havia começado Sua obra de criação, e o que nenhum olho humano viu, mas o que Deus nos diz, é que a obra inicial da criação havia sido feita. A terra estava sem forma e vazia. É uma expressão fascinante. Em hebraico é feito de um par de palavras rimadas – tohu e bohu– a terra era tohu vabohu.
Na história da interpretação bíblica, esse versículo tem sido crítico para um entendimento específico da semana da criação. No século 19, o que é conhecido com a Teoria da Lacuna tornou-se popular entre os estudiosos da Bíblia. Essa teoria basicamente alegou que havia um intervalo de tempo entre Gênesis 1.1 e Gênesis 1.2. Os proponentes da teoria traduziram o versículo 2 como: “É a terra tornou-se sem forma e vazia.” Assim, entre o trabalho criativo inicial de Deus, e depois do trabalho de re-criação descrito nos versículos seguintes, à idéia é que houve algum tipo de desastre universal – alguns teólogos do século 19 disseram que este pode ter sido o momento em que Satanás e seus anjos caíram – que isso causou uma destruição massiva por causa do julgamento de Deus, e por causa disso, a terra se tornou deserto, ou caos.
Encontramos essa expressão somente duas vezes mais na Escritura – em Isaías 34.11 e Jeremias 4.23 – onde refere-se ao julgamento de Deus. Então, lendo na base daqueles usos das palavras “sem forma e vazia,” esses teólogos foram levados a crer que deve entender versículo 2 como descrevendo julgamento também. A suposição foi que, se a frase fossa usada para descrever os terríveis resultados do julgamento de Deus, Deus transformando uma nação num deserto inabitável, deveria significar a mesma coisa em Gênesis 1 – Satanás caiu, Deus julgou, e os céus e a terra criados em Gênesis 1.1 foram devolvidos ao seu estado anterior e deixados naquele estado por algum tempo.
Essa interpretação permitia a existência de uma terra antiga, e permitia que o relato da criação se encaixasse nas descobertas dos geólogos do século XIX – que começavam a argumentar que a Terra é muito mais antiga do que se acreditava. Se houvesse uma lacuna entre Gênesis 1.1 e Gênesis 1.2, isso poderia harmonizar as descobertas da ciência com o relato da criação, alguns teólogos acreditavam. Infelizmente para eles, o texto não poder ser traduzido dessa maneira. A terra “era” sem forma e vazia – não “se tornou” assim. Essa era a condição original da terra recém-criada, no primeiro dia, no momento em que Deus a criou.
Era “tohu” – desolado, deserto, porque não havia nada lá. Era “bohu” – ainda não tinha recebida a forma ordenada que Deus lhe daria nos seguintes dias da criação. O trabalho da criação havia começado, mas ainda não concluído. A obra que iria coroar a criação de Deus seria a criação do homem à Sua imagem, para ter domínio sobre o resto da criação, para governar a criação em Seu nome, como Seu representante. Mas agora, aqui no começo do trabalho criativo de Deus, a terra era “sem forma e vazia” – não era lugar onde o homem pudesse viver. Então – os materiais básicos da criação estavam presentes. Mas ainda não era pronto para as criaturas que Deus criaria.
E enquanto a terra estava neste estado, sem forma, enquanto nada além de escuridão cobria a face do abismo, Deus estava presente. Seu Espírito pairava sobre a face das águas da criação anacabada de Deus. Temos uma imagem fantástica do estado do mundo e é quase impossível imaginar. Os cientistas criacionistas apresentam algumas grandes idéias sobre como o mundo deve ter sido na época, com base no relato bíblico – mas o que sabemos com certeza é isso, de 2 Pedro 3.5:
“De longo tempo, houve céus bem como terra, a qual surgiu da água e através da água pela palavra de Deus.”
Não podemos comparar a situação com nada em nossa experiência – então até imaginar o estado da criação naquele momento vai além da nossa imaginação. Mas sabemos o que Deus disse: Ele estava presente. Ele estava intimamente envolvido neste trabalho de criação. Ele não estava trabalhando à distância. Deus estava lá, ativo em Sua criação, Seu Espírito pairando sobre as águas.
Mas estava escuro. Completamente escuro. Mais uma vez, não podemos sequer imaginar a completa e total escuridão, mais do que podemos imaginar o nada absoluto ou o vazio. Mas sobre essa massa sem forma que Deus criou, não havia nada além de escuridão absoluta. E na escuridão veio a voz do Senhor. E é isso que Ele disse: “Haja luz.”
E imediatamente houve luz. Mais uma vez, duas frases muito simples e breves em Gênesis 1 proclamam uma verdade surpreendente. Deus, pelo próprio poder de sua palavra criativa, fala, e a luz começa a existir. Se quisermos descobrir a origem da luz, se quisermos uma resposta para a pergunta, “De onde vem a luz,” não precisamos procurar mais. Deus disse que houvesse luz, e havia luz. É simples assim, e misterioso assim.
Porque quando pensamos em luz, pensamos em luz vindo de uma fonte. Nossa principal fonte de luz é, claro, o sol. Também podemos ver a luz de uma miríade de outros sóis, quando olhamos para as estrelas no céu noturno. Numa escala muito menor, nós humanos sabemos ao longo da história que a luz vem do fogo, de tochas e lanternas e velas e lâmpadas. A luz tem que vir de algum lugar. Mas de onde veio essa luz?
Não veio do sol, porque o sol e as estrelas, os produtores de luz, e a lua, o refletor de luz, não seriam criados até o quarto dia. Mas não há contradição aqui. Não há necessidade de teorização, não há necessidade de tentar harmonizar o relato da primeira obra de criação de Deus com o que sabemos de nossa própria experiência. De fato, quando tentamos fazer isso, só podemos nos perder. Porque esta era uma atividade que era inteiramente única; não temos nada para comparar com isso.
A criação da luz de Deus, luz em si mesma, a luz que não emanava de outra fonte além de si mesmo, era ato de poder criativo puro – um ato que somente o próprio Criador Todo-Poderoso poderia realizar. Só ele poderia falar com esse poder. Somente a palavra poderosa de Deus poderia criar uma luz pura e perfeita, onde apenas as trevas absolutas existiram antes. Esta foi a obra incrível do nosso Deus Criador. Além disso, além do relato que Ele nos deu em Sua Palavra, não podemos ir e não precisamos ir. É suficiente. Deus disse, “Haja luz,” e houve luz.
Em Jó 38, Deus fala com Jó. É uma explicação clara de como todos nós devemos responder a Deus – como todos devemos nos humilhar diante dele, como precisamos perceber nosso lugar como meras criaturas – tão limitadas, tão fracas, tão falíveis, diante do Todo-poderoso. Isto é o que Deus perguntou a Jó:
“Quem lhe pôs as medidas, se é que o sabes? Ou quem estendeu sobre ela o cordel? Sobre que estão fundadas as suas bases ou quem lhe assentou a pedra angular, quando as estrelas da alva, juntas, alegremente cantavam, e rejubilavam todos os filhos de Deus? Ou quem encerrou o mar com portas, quando irrompeu da madre; quando eu lhe pus as nuvens por vestidura e a escuridão por fraldas? Quando eu lhe tracei limites, e lhe pus ferrolhos e portas, e disse: até aqui virás e não mais adiante, e aqui se quebrará o orgulho das tuas ondas?
Acaso, desde que começaram os teus dias, deste ordem à madrugada ou fizeste a alva saber o seu lugar, para que se apegasse às orlas da terra, e desta fossem os perversos sacudidos? A terra se modela como o barro debaixo do selo, e tudo se apresenta como vestidos; dos perversos se desvia a sua luz, e o braço levantado para ferir se quebranta. Acaso, entraste nos mananciais do mar ou percorreste o mais profundo do abismo? Porventura, te foram reveladas as portas da morte ou viste essas portas da região tenebrosa? Tens idéia nítida da largura da terra? Dize-mo, se o sabes. Onde está o caminho para a morada da luz? E, quanto às trevas, onde é o seu lugar, para que as conduzas aos seus limites e discernias as veredas para a sua casa.”
Onde está o caminho para a morada da luz? Ondé é o lugar das trevas? Ele disse: “Haja luz,” e ali estava. Nós não vamos mais longe. Precisamos perceber que chega o momento em que simplesmente temos que parar de usar nossas bocas para fazer perguntas e começar a usá-las para cantar elogios. Ele formou os alicerces da terra. Ele determinou suas medidas. Ele estendeu a linha sobre ela. Ele fechou o mar com as portas. Ele comanda a manhã. Ele faz com que o amanhecer conheça o seu lugar. Ele conhece as fontes do mar e os recessos das profundezas, os portões da morte, os portões da escuridão profunda. Ele compreende a extensão de toda a criação. Ele falou a palavra, e o que Ele falou veio a ser.
Ele falou lá, quando nada existia, quando nenhum ser humano podia ouvir, e ele ainda fala hoje. E como as escrituras nos dizem num contexto diferente, “Quem tem ouvidos, ouça.” Precisamos ouvir, porque Deus não parou de falar. Desde a criação do mundo, Ele tem proclamado Seu poder eterno e natureza divina em Sua criação, e essa proclamação deve levar ao louvor. Essa é a mensagem de Salmo 29, onde Deus nos chama para dar-lhe a glória devido ao seu nome.
Porque, como Davi escreveu neste salmo:
“Ouve-se a voz do SENHOR sobre as águas; troveja o Deus da glória; o SENHOR está sobre as muitas águas. A voz do SENHOR é poderosa; a voz do SENHOR é cheia de majestade. A voz do SENHOR quebra os cedros; sim, o SENHOR despedaça os cedros do Líbano. Ele os faz saltar como um bezerro; o Líbano e o Siriom, como bois selvagens. A voz do SENHOR despede chamas de fogo. A voz do SENHOR faz tremer o deserto; o SENHOR faz tremer o deserto de Cades. A voz do SENHOR faz dar cria às corças e desnuda os bosques; e no seu templo tudo diz: Glória!”
Nossa teologia, nosso estudo de Deus e de suas obras poderosas, deve ter um único objetivo: a doxologia – o louvor do Deus de quem estamos falando.
A voz do SENHOR produziu a luz e, além disso, o SENHOR é a morada da luz. Ele é o Rei dos reis e o Senhor dos senhores, “o único que possui imortalidade, que habita em luz inacessível, a quem homem algum jamais viu, nem é capaz de ver. A ele honra e poder eterno” (1 Timóteo 6.16). “Ora, a mensagem que, da parte dele, temos ouvido e vos anunciamos é esta: que Deus é luz, e não há nele treva nenhuma” (1 João 1.5).
Este é o Deus que adoramos, o Criador, aquele que merece nossa honra, aquele cujo domínio, cuja autoridade, cujo reinado devem ser reconhecidos.
E aqui novamente, assim como no primeiro versículo de Gênesis 1, também vemos Jesus Cristo. Deus falou, e a palavra que ele falou tinha poder inimaginável: “No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus” (João 1.1). “Ele é o esplendor da glória de Deus e a impressão exata de Sua natureza, e ele sustenta o universo pela Palavra de seu poder” (Hebreus 1.3).
O Deus que criou a luz pelo poder da sua palavra também recria pelo mesmo poder. O apóstolo Paulo escreveu isto em 2 Coríntios 4.6: “Porque Deus, que disse: Das trevas resplandecerá a luz, ele mesmo resplandeceu em nosso coração, para iluminação do conhecimento da glória de Deus, na face de Cristo.”
Considere isso por um momento: o mesmo poder que criou a luz do nada, que trouxe luz à existência pela palavra do seu poder, brilha em nossos corações. Ele nos dá a luz do conhecimento da glória de Deus, na face de Jesus Cristo. Esse é o poder que Deus usa para nos dar vida, para nos dar fé, para nos fazer novas criaturas. Por natureza estamos na escuridão. Estamos separados da luz de Deus. Por natureza amamos a escuridão em vez da luz. Mas Deus fala uma palavra e somos trazidos à luz – a luz brilha em nós. Nossos olhos estão abertos. Nossa cegueira espiritual é removida. Então podemos cantar as palavras de Salmo 36.9: “Pois em ti está o manancial da vida; na tua luz, vemos a luz.”
A luz que Deus criou no primeiro dia da semana da criação foi essencial para a realização do seu plano. As plantas precisam de luz para crescer. Os animais precisam de luz para viver. Precisamos de mais luz do que consideramos. Sem luz, a vida seria impossível. E a luz que Ele ilumina nos corações de Seu povo é igualmente vital. Precisamos da luz, da luz do Espírito Santo, da luz do evangelho, da luz que veio ao mundo quando nasceu o Filho de Deus. Precisamos da luz da Palavra – a Palavra que é uma lâmpada para nossos pés e uma luz para o nosso caminho (Salmo 119). E nós precisamos da luz do Verbo feito carne, aquele que disse: “Eu sou a luz do mundo; quem me segue não andará nas trevas; pelo contrário, terá a luz da vida” (João 8.12). “A vida estava nele e a vida era a luz dos homens. A luz resplandece nas trevas, e as trevas não prevaleceram” (João 1.4-5).
E finalmente, Deus nos deu esta garantia: as trevas nunca vencerão a Sua luz. No começo, havia luz – a luz de Deus. Sem sol, sem lua, sem estrelas, sem fonte de luz que não seja o próprio Deus. E esperamos o futuro em que as mesmas condições existirão, o glorioso futuro mencionado no livro de Apocalipse, a Nova Jerusalém. Aquela cidade “não precisa nem do sol, nem de lua, para lhe darem claridade, pois a glória de Deus a iluminou, e o Cordeiro é a sua lâmpada” (Apocalipse 21.23). “Então, já não haverá noite, nem precisam eles de luz de candeia, nem da luz do sol, porque o Senhor Deus brilhará sobre eles, e reinarão pelos séculos dos séculos” (Apocalipse 22.5). Este foi o glorioso futuro profetizado pelo profeta Isaías, em Isaías 60.19-20:
“Nunca mais te servirá o sol para luz do dia, nem com o seu resplendor a lua te alumiará; mas o SENHOR será a tua luz perpétua, e o teu Deus, a tua glória. Nunca mais se porá o teu sol, nem a tua lua minguará, porque o SENHOR será a tua luz perpétua, e os dias do teu luto findarão.”
A escuridão deste mundo, as trevas espirituais, não existirão mais. A escuridão que vive nos corações dos homens, a escuridão que tantas vezes prevalece em nossos corações quando escolhemos ignorar a luz, será tirada de uma vez por todas. A escuridão da tristeza, a escuridão do luto, a escuridão da dor e do sofrimento, e escuridão do ódio e raiva e hostilidade, guerra e pobreza e fome e doença, a escuridão da perseguição, a escuridao do mal, até o mal que está mais próximo a nós, o mal da nossa velha natureza pecaminosa, será uma coisa do passado. Não haverá separação entre Deus e nós, não haverá intermédio necessário para nos trazer a luz de Deus, sem sol, sem lua, sem estrelas.
Como povo de Deus, podemos cantar as palavras de Salmo 27.1: “O SENHOR é a minha luz e a minha salvação; de quem terei medo? O SENHOR é a fortaleza da minha vida; a quem temerei?” Podemos conhecer essa verdade com certeza, e podemos nos alegrar com ela, até quando muitas vezes ainda temos que lutar contra as trevas, dentro de nós e ao nosso redor. Mas, meus irmãos, alegrem-se na verdade de que isso nem sempre será o caso para o povo de Deus.
Viva à luz desse futuro glorioso. Quando você acordar de manhã e a luz do sol passar pela sua janela, considere o Deus que falou a luz para a existência, no princípio. Pense no Deus que continuou falando. Pense no Deus que enviou Seu Filho ao mundo para trazer luz às trevas. Regozije-se no fato de que a escuridão não poderia superá-ló. E pense sobre o que você pode esperar: o dia em que o nosso sol nunca mais se porá, nem a nossa lua minguará; porque o SENHOR será a tua luz perpétua, e os teus dias de luto acabarão.
Amém.
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* Este sermão foi originalmente escrito para uso do pastor e não passou por correção ortográfica ou gramatical.