Leitura: Gênesis 17:9-14, Levítico 23:1-8, Mateus 26:17-29; 28:16-20
Texto: Dia do Senhor 25
Irmãos e irmãs em nosso Senhor Jesus Cristo,
Esta semana estamos começando uma série de sermões sobre os Sacramentos da igreja cristã.
Agora, ao ouvir isso, deixe-me antecipar algumas das diferentes reações que podem estar presentes entre nós ao ouvir isso:
# 1, os visitantes entre nós ou as crianças podem estar se perguntando: “o que é um sacramento?” Não é uma palavra que usamos fora da igreja.
#2, outros entre nós podem estar se perguntando por que precisamos estudar os sacramentos. Afinal, discussões sobre os sacramentos tendem a dividir os cristãos e causar conflitos. Então, talvez nos perguntemos, não seria melhor simplesmente pregar o Evangelho e nas coisas principais, pra não provocar discórdias? Mas eu quero explicar por que isso é uma importante para se falar.
# 3, outros podem estar preocupados que este assunto vai ficar muito difícil de entender. Espero que não. E creio que não. A ideia é pra explicar os sacramentos de uma forma que seja simples e compreensível, e que você ache muito útil para sua fé e sua vida cristã.
Primeiro, vamos começar com uma definição. Os sacramentos se referem aos rituais Cristãos do Batismo e da Santa Ceia. São as cerimônias simbólicas que o Senhor Jesus ensinou a igreja para servir de lembranças e expressões visíveis das promessas do evangelho. Então é disso que estamos falando. E eu vou explicar essa definição mais completamente em um minuto.
Mas quero abordar imediatamente o segundo campo: aqueles de vocês que estão pensando: “Por que precisamos estudar os sacramentos? Por que não apenas pregar o Evangelho?”
Quero defender por que isso é importante para nossa vida cristã e para o bem-estar da igreja.
Em primeiro lugar, devemos simplesmente observar o fato de que o próprio Deus deu os sacramentos à igreja e ordenou que a igreja os observasse. Lemos quatro passagens diferentes das Escrituras – duas do Antigo Testamento, duas do Novo Testamento – onde Deus ensinou Seu povo a observar essas cerimônias. Então isso deve importar. Podemos confiar que se Deus deu à igreja e ordenou que os observássemos, então Ele os deu por uma boa razão. E assim devemos querer aprender essas razões para que possamos fazer uso dos sacramentos como Deus planejou para nós.
Também deveríamos pensar um pouco sobre por que muitos cristãos hoje estão desinteressados pelos sacramentos. Tem várias razões por isso.
Para alguns, como já falei, é porque os sacramentos têm sido uma fonte de discórdia entre os cristãos, e não queremos mais brigas. E certamente é verdade que muitas lutas entre as tradições cristãs foram centrados nos sacramentos. As grandes batalhas da Reforma nos anos 1500 foram travadas pelos sacramentos; pelo menos, os sacramentos eram o ponto central dos conflitos. Entre protestantes e católicos romanos, foi a missa. Entre os reformados e os anabatistas, foi a questão do batismo infantil. Ainda hoje o nome “Batista” fala da divisão que existe entre Batistas e outros Cristãos sobre esta questão.
Então é compreensível que alguns cristãos não querem falar mais sobre os sacramentos, porque tem uma tendência de provocar contendas. Vemos os sacramentos como fonte de discórdia. Mas considerem, irmãos: #1, Primeiro, os sacramentos em si não eram o problema fundamental. Os sacramentos – como o resto da liturgia – são uma incorporação da teologia de uma igreja. E as diferenças entre reformados e católicos romanos, e reformados e batistas, mesmo que apareçam nos sacramentos, são diferenças teológicas. Não é somente nos sacramentos que estas diferenças aparecem. Por exemplo, com nossos irmãos batistas, discordamos não apenas sobre o sacramento em si, mas discordamos sobre a situação de nossos filhos. Elas pertencem a Cristo? Elas são filhos de Deus ou filhos do mundo? Essa é uma pergunta enorme e importante. As crianças ainda são pecadoras? Essa é outra questão relacionada sobre a qual discordamos. Ou, com relação aos católicos romanos, por trás de nossas diferenças em relação ao sacramento, há grandes questões como: “O único sacrifício de Cristo, uma vez oferecido na cruz, é suficiente para nossa salvação, ou precisamos “reencenar” esse sacrifício e trazê-lo para o presente repetidamente para manter nossa condição de perdoados? Essa diferença teológica aparece no sacramento, mas o sacramento não é a fonte desse desacordo.
Como em muitas áreas da nossa vida, nossa cosmovisão e nossa teologia aparecem em nossa prática; mas as diferenças sempre ficam muito mais profundas do que a prática.
Então não devemos perder o interesse pelos sacramentos porque estamos cansado das divisões. Devemos procurar entender por que as diferenças existem, e como podemos trabalhar para acordocom graça, paciência e um senso de perspectiva que reconhece quando alguma diferencia é primária e quando é secundária; mas não devemos passar por cima das diferencias fingindo que elas não existem.
Há outros também que mostram desinteresse pelos sacramentos porque os veem como “meros rituais”. Eles pensam que como os sacramentos são “apenas rituais,” não são de grande consequência.
Pra responder a isso, em primeiro lugar, devemos lembrar novamente que foi Cristo que ensinou a igreja a observar esses rituais. Então devemos observá-los e devemos procurar entendê-los.
Em segundo lugar, devemos também examinar essa cosmovisão que diz que algo é “apenas” um ritual, como se isso o tornasse menos importante do que aquilo que é invisível e espiritual. Às vezes, por baixo disso, há uma visão do corpo e do mundo físico que diz que essas coisas são menos importantes que as realidades “espirituais”. Mas aqui está o problema com isso: em toda a vida, expressamos as realidades espirituais em termos físicos. Isso é verdade para toda a vida. Um marido e uma esposa que se amam profundamente expressarão esse amor em palavras e de forma física. Uma mãe que ama seu bebê recém-nascido expressará esse amor de maneira física: beijando-o na testa, segurando-o em seus braços e assim por diante. Pode ser verdade que o amor espiritual seja a primeira prioridade, mas se este amor não está sendo expresso em palavras e ações, então tem alguma coisa errada no nível espiritual também. Então mesmo que os sacramentos são “apenas rituais”, são rituais que Cristo ensinou e são expressões de realidades espirituais muito importantes.
Então, para aqueles que não se importam com os sacramentos por serem “meros rituais,” vejam por trás do ritual para o significado que ele aponta e comunica. Celebrem os sacramentos com a compreensão de que Cristo pretendeu com eles. Não é algo pra deixar pra trás como de menos importância só porque se manifesta em coisas físicas e terrenas. São importantes, porque as promessas que elas retratam importam.
Assim, o catecismo define os sacramentos como “sinais e selos santos e visíveis.” Essa é uma definição bastante carregada, então vamos tentar explicar isso parte por parte.
Primeiro, eles são sinais e selos.
Dizer que são sinais significa simplesmente que simbolizam e apontam para algo. Assim como uma bandeira—a bandeira de um país geralmente carrega muito significado para aquele país, com cores, objetos ou formas que simbolizam sua história ou seus valores. Uma bandeira é um símbolo; simboliza a identidade, a história e os valores daquelas nações; e onde quer que você o encontre, é um símbolo da soberania daquelas nações sobre aquele lugar em particular.
Assim, os sacramentos também são símbolos. Eles apontam para algo. A água no batismo aponta para algo. O pão e o vinho na Ceia do Senhor apontam para algo.
Mas também são selos, o que significa dizer que “prometem” algo. Se você tem um certificado de alguma instituição, ele normalmente terá um selo impresso nele que garante segurança que aquele pedaço de papel é realmente dessa instituição e que será honrado por aqueles que exigem esse certificado. Assim, o propósito de um selo é dar segurança. E isso nos leva ao cerne do que são os sacramentos: eles pretendem nos dar a segurança e a certeza, do próprio Cristo que os instituiu, das promessas que eles simbolizam. Então eles não apenas apontam para Suas promessas, eles asseguram Suas promessas. Eles foram dados para servir como lembretes que não apenas nos lembram, mas nos dão confiança nas promessas de Cristo.
Podemos tomar como analogia o anel de um casamento. Quando os noivos trocam seus votos, o ministro lhes pergunta: “vocês dão este anel como um símbolo de sua fidelidade constante e amor permanente?” E eles dirão: “Sim”. E esse anel, a partir desse momento, funciona como um sinal (simbolizando) e um selo (promissor) do amor e fidelidade daquele que deu. Simboliza esse amor, mas faz mais: ele dá a certeza desse amor. Um marido ou esposa pode levar esse anel com eles aonde quer que vá como um lembrete das promessas que foram feitas a eles – um lembrete do compromisso contínuo de seu cônjuge com eles. Os sacramentos devem funcionar exatamente da mesma maneira: eles são a garantia de Cristo de que Ele quer dizer Suas promessas, e Ele as significa para nós, que as recebemos.
Assim, se os sacramentos pretendem servir como lembretes e garantias, isso nos leva a um ponto muito importante que devemos observar, que o catecismo também aponta: os sacramentos visam fortalecer fé, não produzir fé. Eles não pretendem “realizar” algo sozinhos, sem a fé. Eles não carregam nenhum poder “místico” mais do que um anel de casamento. A fé é produzida pelo Espírito Santo através da pregação da Palavra, e os sacramentos foram dados para fortalecer essa fé.
Isso também significa que os sacramentos devem acompanhar a Palavra. Assim como aquela aliança vem acompanhada da palavra do noivo quando é dada, e só tem significado por causa dessa palavra, também os sacramentos são destinados a mostrar algo que é prometido na Palavra de Deus; eles não realizam nada por si mesmos. Dessa forma, esses “rituais” são muito diferentes de muitos rituais pagãos (tipo na macumba ou em outras religiões), que se acredita carregarem poder místico e realizarem coisas pelo próprio ato de dizê-las ou fazê-las. Não acreditamos nisso sobre os sacramentos. Dessa forma também a compreensão reformada dos sacramentos é muito diferente dos católicos romanos, que acreditam que os sacramentos realizam algo, por si mesmos, pelo próprio ato de fazê-los – quer o participante acredite ou não; de fato, a Missa muitas vezes é oferecida sem nem que a pessoa esteja presente para recebê-la. Assim, um padre pode ficar sozinho na igreja, celebrando a missa a favor do povo, sem nem que eles estejam lá presente. É uma compreensão muito diferente do que os sacramentos fazem – e, como veremos daqui a algumas semanas quando tratamos da missa católica romana, é uma maneira muito antibíblica de entendê-los.
Agora, qualquer um que tenha passado algum tempo em diferentes ramos do cristianismo descobrirá que diferentes tradições cristãs diferem não apenas em sua compreensão do que são os sacramentos, mas também quantos existem. Nas Igrejas Reformadas, sustentamos que existem dois sacramentos: Batismo e Ceia do Senhor. Em outras tradições, diz-se que há mais. Os católicos romanos e as igrejas ortodoxas orientais têm sete: batismo, Ceia do Senhor, confirmação, confissão e penitência, unção dos enfermos, casamento e as ordens sagradas. A tradição luterana mantém três sacramentos: batismo, Ceia do Senhor e confissão. Nós mantemos apenas dois. Por quê?
Não é porque não pratiquemos algumas dessas outras tradições ou rituais: temos a profissão de fé que historicamente é relacionada à “confirmação”, onde um jovem crente declara publicamente sua fé cristã; também reconhecemos a importância da confissão de pecados – embora não privadamente diante de um padre atrás de uma tela escura; a Bíblia nos ensina a confessar os nossos pecados uns aos outros; a confissão dos pecados é uma prática na comunidade cristã; também nós oramos pelos enfermos, acreditando que Deus pode curar e simcura; obviamente continuamos a solenizar casamentos; e continuamos a ordenar homens ao ofício. Então, por que não falamos também de sete sacramentos?
Para entender isso, temos que pensar cuidadosamente sobre a definição de sacramento. O que vamos chamar de um “sacramento”? A Igreja Católica Romana define os sacramentos como “sinais eficazes da graça, instituídos por Cristo e confiados à Igreja, pelos quais a vida divina nos é dispensada.”
Assim, a tradição católica romana sustenta que esses sacramentos têm o poder em si mesmos de conferir ou dispensar a graça de Deus.
Aqui, diferiríamos da tradição católica romana e apelaríamos aos ensinamentos das Escrituras, de que os sacramentos não têm poder em si mesmos, mas são instituídos por Cristo para toda a igreja com o propósito de demonstrar e simbolizar a graça de Deus em Cristo para nós.
Dada essa definição, fica claro que há uma diferença categórica entre esses dois sacramentos – batismo e a Ceia do Senhor – e qualquer outro “ritual sagrado” que possamos encontrar. Embora o casamento – por exemplo – seja de fato sagrado, e até pretende ser uma lembrança e imagem do Evangelho, não é dado à igreja (nem todos se casam, e o mundo fora da igreja também tem casamento) e Deus não anexa as promessas do Evangelho ao casamento: (ou seja, o casamento não foi dado por cristo à igreja especificamente para servir como um selo da aliança de Deus, como foi com o Batismo e a Santa Ceia. Há uma clara diferença categórica. Ou, ainda que possamos orar pelos enfermos ou impor-lhes as mãos para que sejam curados—em algumas culturas até derramam o azeite conforme a instrução de Tiago—essa ação é algo que surge conforme as circunstâncias exigem, com a intenção de curar aquela pessoa, e não como um sinal e selo da aliança para toda a igreja. Há uma clara diferença. É por isso que os cristãos antigos, nos primeiros séculos, também sempre falaram dos “dois” sacramentos: o batismo e a Ceia do Senhor.
Então, embora haja uma diversidade de práticas sagradas na igreja cristã – de fato, sustentamos que toda a vida é sagrada para o cristão, porque toda a vida é adoração– reconhecemos, com a igreja antiga, que o batismo e a Ceia do Senhor foram dados à igreja como rituais especiais para visualizar e confirmar sua aliança, aos quais Deus liga Suas promessas.
Agora, antes de encerrarmos, quero abordar mais um grupo que pode estar presente na congregação, que são aqueles cristãos que entendem o que são os sacramentos e para que servem, mas ainda se beneficiam muito deles; não acha muito valor neles; e se sentem que nada mudaria na sua vida cristã se não tivesse os sacramentos. Digo isso porque não é incomum.
Talvez uma das razões pelas quais muitos cristãos se sintam indiferentes em relação aos sacramentos tenha a ver com a maneira como eles veem o corpoe as ações do corpo em relação à nossa fé. No pensamento moderno, existe uma certa divisão entre o corpo e o espírito, e uma suposição de que o que é “espiritual”é o que realmente importa.
Como resultado, e talvez porque tenhamos medo de nos tornarmos supersticiosos, tendemos a desvalorizar qualquer coisa que envolva o corpo e tendemos a ver a fé como algo totalmente abstrato e não físico.
Mas as Escrituras não traçam tais distinções. Em vez disso, as Escrituras ensinam que o que vive no coração, se expressa no corpo. E é exatamente por isso que os sacramentos tem valor pra o cristão.
A antiga expressão que você encontra nos pais da Igreja como Agostinho é que os sacramentos têm a intenção de tornar visível o que é invisível. Em outras palavras, eles tomam essas realidades espirituais – o perdão de nossos pecados e nossa união com Cristo – e expressam essas realidades de maneira visível e tangível. Mais uma vez, para usar a analogia do anel de casamento, ele toma uma realidade espiritual e invisível – o amor e compromisso entre marido e esposa – e expressa isso em uma forma visível e tangível.
Agora, é possível exagerar nisso e criar uma superstição, como muitos fazem com os sacramentos. Seria tolice se um marido ou uma esposa dissesse que o anel “é” o amor de seu cônjuge, ou que o amor de seu cônjuge está “contido” nesse anel. Isso é bobo. O anel é apenas uma expressão e promessa visível desse amor. E alguns cometem o mesmo erro com os sacramentos, acreditando que os sacramentos trazem em si as promessas automaticamente, ou que as promessas estão “contidas” nos sacramentos. Devemos reconhecer que isso é uma maneira confusa de pensar sobre os sacramentos.
Mas – voltando à analogia do anel—podemos dizer que na medida em que é uma expressão desse amor e compromisso, ele tem valor. Claro, ele não produz este amor, nem misticamente transmite este amor, mas expressa esse amor. Podemos dizer a mesma coisa com o ato sexual; não “é” amor em si mesmo—precisa da realidade interna e espiritual—mas expressa o amor. É exatamente isso que os sacramentos pretendem fazer: expressam o amor e o compromisso de Cristo, de forma visível e tangível.
E os sacramentos—especialmente a santa ceia—expressam o amor não somente de Cristo para nós, mas de nós para Cristo. Por um lado, Cristo quer que nós os recebamos como expressões e lembretes contínuos de Seu amor por nós e nossa pertença a Ele. Quando somos batizados, Cristo faz Suas promessas visíveis para nós. Quando chegamos à Mesa do Senhor, Cristo se oferece visivelmente a nós em formas tangíveis.
Mas também por nosso lado, quando participamos dos sacramentos (digamos, um adulto se apresentando para ser batizado, ou os pais trazendo seus filhos para serem batizados; ou no caso da ceia, quando nós nos aproximamos da mesa e pegamos o pão e o vinho), temos a oportunidade de expressar de forma visível nossa invisível o nosso amor, compromisso e pertencimento a Cristo.
E assim irmãos, vejam como os sacramentos são uma grande bênção para nós. Deus conhece a nossa natureza, que somos criaturas que são corpo e alma. Então Ele nos dá uma forma física e visível para receber Suas promessas, não apenas no nível abstrato e invisível de nossos corações onde a fé reside, mas de maneira visível e tangível. Quando recebemos o pão e o vinho, com as promessas que Cristo os anexou, estamos realmente recebendo a Cristo.
E da mesma forma, Ele nos oportunidade de expressar de forma visível aquilo que vive em nossos corações invisivelmente, porque, como criaturas, precisamos disso. Vejam quantos cristãos ficam agoniadas com dúvidas se realmente creem ou não. (Será que creio mesmo? Será que amo Cristo mesmo?) Podemos torturar nós mesmos com dúvidas sobre estas coisas. Mas através dos sacramentos, Cristo nos dá uma oportunidade para expressar a nossa fé invisível de uma forma visível, para nosso próprio consolo. Quando o apóstolo Pedro foi perguntado pelas pessoas em Atos 2, “o que devemos fazer para ser salvos?” Ele disse: “arrependam-se e sejam batizados”. Arrependam-se e sejam batizados. E no ato do batismo, eles iriam expressar de forma visível seu arrependimento e novo pertencimento a Cristo.
E é exatamente assim que devemos usar os sacramentos: não como rituais místicos destinados a nos dar algo diferente do que obtemos na Palavra pela fé; mas sim, como expressões visíveis do amor de Cristo por nós, e nosso amor por Ele.
Então irmãos, demos graças a Deus por estes dons: que Ele, como um pai que conhece a estrutura dos seus filhos, Ele sabe que precisamos receber suas promessas de forma visível, e expressar a nossa fé e nosso amor por ele de forma visível. Podemos expressar a nossa fé não apenas invisivelmente em nossos corações, e não apenas verbalmente nas palavras que cantamos e oramos com nossas mentes e nossas bocas, mas também visivelmente nestas ações e expressões de fé. E ao fazer isso podemos ser lembrados de que Ele, como aquele que nos deu essas cerimônias, fala sinceramente Suas promessas a cada um de nós que participa pela fé.
Jonathan Chase
O pastor John Chase é Missionário de Aldergrove Canadian Reformed Church nas Igrejas Reformadas do Brasil. B.A., Western Washington University, 2012; M.Div., Canadian Reformed Theological Seminary, 2016. Serviu anteriormente como pastor da Igreja Reformada de Elora em Ontario, Canadá nos anos 2016-2020.
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* Este sermão foi originalmente escrito para uso do pastor e não passou por correção ortográfica ou gramatical.