Leitura: 2 Reis 4.8-37
Texto: 2 Reis 4.8-37
Irmãos e irmãs em nosso Senhor Jesus Cristo,
Na semana passada, nós olhamos para a primeira parte deste capítulo, e nós observamos o poder e a misericórdia de Deus para aqueles que o temem, no caso, a viúva que ia ser forçada a vender seus filhos em escravidão se Eliseu não tivesse a ajudado.
Neste semana, o tema é exatamente o mesmo. O caso é bem diferente—antes foi uma mulher viúva, pobre, com dois filhos; agora é uma mulher casada, rica, e sem filho—mas nos dois casos, nós vemos (1) a grande compaixão de Deus para com os que o temem; e (2) O poder de Deus manifestado em secreto pra o bem deles.
Agora, antes de entrarmos nos detalhes deste texto, quero falar sobre a natureza milagrosa deste evento. Isto porque nós vivemos em uma cultura muito secularizada que por maior parte não acredita mais em milagres, e tende a tratar historias como estas como meras lendas e fábulas. Então a questão fica para nós: como é que nos recebemos este texto da palavra de Deus? Precisamos perguntar isso, porque este texto vai significar muito pouco para você se você não acreditar, em primeiro lugar, que este evento realmente aconteceu.
O livro de Reis não foi escrito apenas para nossa geração. Foi escrito para a igreja de todas as épocas. E a igreja em todas as outras épocas não teve dificuldade nenhuma em aceitar que o que está relatado aqui realmente aconteceu.
Então este livro, como na verdade o resto da Bíblia, é um livro que pertence a igreja que é a comunidade de fé. São os registros dos próprios profetas, reunidos pelos profetas para o bem da igreja, para registrar as maravilhosas obras de Deus e os sinais de Seu poder que lhes dariam segurança em tempos sombrios. Foi escrito para pessoas que conheciam o poder de Deus. E esses livros nos colocam face a face com a natureza milagrosa do ministério dos profetas de Deus naqueles tempos.
No final, a questão é o que você acredita sobre Deus mesmo. Não é mais difícil acreditar que Deus ressuscita crianças dos mortos do que acreditar que Deus criou o universo em que vivemos, respiramos e nos movemos. Então você conhece o Deus das leis naturais, ou o Deus pessoal que criou você para Sua gloria? Esta é a questão.
Ele é um Deus que se envolve na história? Ele é um Deus que cuida de Sua criação e trabalha pela honra que lhe é devida? Ele é o Deus que infunde em nossa consciência o conhecimento do certo e do errado, e coloca diante de nós na criação testemunhos por toda parte de sua sabedoria na beleza e complexidade das coisas que Ele fez, e nos dota de discernimento para reconhecer a Si mesmo nessas coisas. Ele é o Deus que nos fez à Sua imagem para que possamos conhecê-Lo e nos relacionar com Ele. Se é este Deus que nós conhecemos, então por que razãodevemos pensar que ressuscitar uma criança não é coisa que Deus faz?
Então tudo se resume ao que você acredita sobre Deus. Vivemos num universo fechado, onde Deus não intervém – o Deus dos Deistas, o “Deus relojoeiro” que fez o mundo perfeitamente para agora funcionar sozinho sem Ele tocar nada?—Ou o Deus que está ativo e trabalhando na criação desde o início?
Quem acredita em apenas o Deus dos Deistas, vai ter que jogar fora esta passagem da Bíblia, e não somente esta, mas a Bíblia toda, porque em toda a Bíblia desde Gênesis até Apocalipse, Deus se revela a nós como o Deus Criador e o Deus que intervém e governa todas as coisas, e intervém pessoalmente na vida dos que o temem; e interveio na pessoa de Jesus Cristo.
Então que esta seja a nossa fé também. Jesus disse muitas vezes a respeito da fé: “Ao que tem, mais será dado; ao que não tem, até o que tem lhe será tirado”. E esse é o efeito de textos como esses. Para aqueles que sabem que Deus trabalha dessa maneira, este texto é mais um testemunho do poder de Deus que já conhecemos; para aqueles que não conhecem tal Deus, este texto significará muito pouco. Vejam, e creiam. Façam parte da comunidade de fé de toda a história, que conhece, vê e experimenta o poder de Deus.
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Então o nosso tema é “A Poderosa Compaixão de Deus a favor dos que O temem.”
Em versículo 8, nós encontramos esta mulher Sunamita. Nós não sabemos o nome dela, mas o texto diz que ela era mulher “rica” e evidentemente que temia a Deus e se associava com a comunidade dos crentes.
A villa de Suném fica no norte de Israel, muito longe da fronteira com Judá.
E observem, irmãos, como a fé dela se expressa em serviço bem prático na igreja. Sendo uma mulher de condições, ela usou as riquezas que Deus deu a ela para servir a causa do Reino de Deus. Quando Eliseu estava passando pela villa em algum dia, ela o encontrou e o texto diz “constrangeu” para comer pão na casa dela. Não sabemos porque Eliseu teve que ser “constrangido”—talvez ele suspeitou as pessoas mais ricas em Israel porque tendiam a ser associados com o governo ou as classes opressoras—mas neste caso, ela era mulher realmente piedosa. Então ela chamou o profeta pra comer, e daí em diante, toda vez que Eliseu passou por ali, ele costumava a passar na casa dela.
Então ela disse ao seu marido: “Vejo que este que passa sempre por nós é santo homem de Deus. 10 Façamos-lhe, pois, em cima, um pequeno quarto, obra de pedreiro, e ponhamos-lhe nele uma cama, uma mesa, uma cadeira e um candeeiro; quando ele vier à nossa casa, retirar-se-á para ali.”
Então irmãos, notem como ela usou os recursos que Deus deu a ela para servir o Reino de Deus, naquela época representado no profeta Eliseu. E esta é exatamente a mentalidade dos filhos de Deus—tudo que eu tenho, não pertenço a mim mesmo, mas pertence a Deus e quero usar para promover o Nome e Reino de Deus. (E, como um pastor, gostei do fato que ela lembrou de colocar no quarto dele uma mesa, uma cadeira, e um candeeiro pra ele poder estudar.)
É assim, irmãos, que a fé se manifesta. Em atos práticos de serviço a Deus e aos nossos irmãos. O crente entende que nada que eu tenho pertence a mim mesmo, nem mesmo minha própria vida, e tudo que eu tenho eu quero usar para promover o nome dEle.
Então desta forma, esta mulher se tornou uma grande bênção para o profeta Eliseu. Então versículo 11 nos diz que um dia, quando Eliseu estava deitado lá na cama, ele chamou o seu servo Geazi, e mandou chamar a mulher, para perguntar a ela se tivesse alguma coisa que ele poderia fazer por ela.
E notem bem, irmãos, o tipo de serviço que Eliseu estava pensando em fazer por ela, que era algo “ordinário,” e não sobrenatural. Ele perguntou se havia alguma coisa que ele poderia falar por ela para o rei ou comandante do exército. Talvez nós imaginamos que Eliseu estava fazendo milagres o tempo todo, mas a realidade é que mesmo nos tempos dele, as milagres eram coisas extraordinárias e raras.
(A propósito, você notou que toda esta conversava teve que passar por Geazi? O texto não diz por que, mas deve ser algum tipo de decoro; ou talvez uma regra que o próprio Eliseu estabeleceu para evitar qualquer acusação de conversa inapropriada com mulheres. Então mesmo eles estando presentes no mesmo lugar, toda a conversa deles passou por Geazi.)
Então Eliseu perguntou a ela, através de Geazi, se havia algo que ela queria que ele falasse perante o rei.
E a resposta dessa mulher é muito bonita, e mostra como ela era mulher simples. Mesmo estando rica, ela não se interessava nos salões de poder, e desejava viver de maneira simples. Então ela lhe diz: “Habito no meio do meu povo.” Você vê nela um belo contentamento, e uma participação ativa na comunidade onde ela morou, para que não precisasse do apoio de reis ou políticos. E a reposta dela prova que não está buscando influência quando ela mostrou esta hospitalidade ao profeta, mas foi com sincero desejo de servir a Deus.
Ainda assim, Eliseu não se sentiu bem em não fazer nada por ela. Então depois que ela saiu, ele perguntou a Geazi, “Que se há de fazer por ela.” E é interessante, neste momento é o servo de Elias, Geazi, que demonstra fé no poder de Deus operando em Elias, e sugere algo extra-ordinário—e ele diz, “olha, ela não tem filho, e o marido dela é velho.”
Então Eliseu mandou chamar ela mais uma vez, e ela veio e ficou na porta. E ele disse a ela, “Por este tempo, daqui a um ano, abraçarás um filho.” Agora podemos ver na reação da mulher que ela nem se atreveu a ouvir esta promessa; tal era sua dor por ser estéril, que ela não podia suportar nem a esperança novamente. Vemos como a esterilidade era uma angústia para esta mulher piedosa. Podemos pensar que ela estando rica, estava muito contente com a vida; mas descobrimos que por trás do exterior arrumado, ela suportava uma grande dor no coração. Então ela diz: “Não, meu senhor, homem de Deus, não mintas à tua serva.”
Mesmo assim, versículo 17 nos diz que a mulher concebeu e deu à luz um filho, no tempo determinado, quando fez um ano, exatamente como Eliseu havia dito a ela. E aqui o que mais devemos observar é a compaixão de Deus para com os que O temem, e como Deus abençoe os nossos atos de fé e serviço no seu Reino. A mulher não estava procurando um filho quando ela mostrou hospitalidade para o profeta; mas Deus a abençoou ricamente, de forma que ela não imaginou, por consequência.
Mas a história continua, irmãos, e agora devemos observar que o amor e a compaixão de Deus vem a nós por meios surpreendentes, e por mais que Deus nos ama, Ele também deseja realizar em nossas vidas Suas propostas, para Sua glória.
Alguns anos depois destes acontecimentos, o menino estava trabalhando lá fora no campo com seu pai, quando ele sofreu alguma dor na cabeça—talvez uma insolação—e foi rapidamente levado pra casa, onde ele sentou na cola de sua mãe até ao meio dia…e então morreu.
Aqui encontramos a vontade misteriosa de Deus. Por que Deus daria o dom de um filho para esta mulher, apenas para tirá-lo depois? Mas tal é a misteriosa obra de Deus. Ele dá e, às vezes, também tira – como Jó confessou quando perdeu sua família e todos os seus bens. Nós sabemos que Deus opera todas as coisas para o bem daqueles que O amam; mas isso não quer dizer que sempre vamos compreender como estas coisas podem se tornar para nosso bem. Às vezes temos que só lançar as nossa angústias no Senhor e confiar que de uma forma ou outra, Ele é bom, e este é o nosso consolo.
Mas a primeira coisa que esta mulher faz é que ela corre à única esperança que ela tem, que é na pessoa do profeta que Deus mandou. Podemos ver a determinação dela de chegar imediatamente diante do profeta sem demora, pela forma que ela nem explica ao marido que o menino morreu, mas monta o jumento e sai correndo. E não era um caminho rápido. Suném fica bem no interior, e o Monte Carmelo ficava na costa do mar mediterrâneo – eram uns 25 kilómetro de viagem. Quando ela chegou – certamente à noite, já que a criança morreu ao meio dia – ela passou correndo por Geazi e nem mesmo fala com ele; deixando todo o decoro que nós vimos antes, ela se joga aos pés do profeta, e chorando diz: “Pedi eu a meu senhor algum filho? Não disse eu: Não me enganes?” Tão angustiada que ela estava, ela nem explica o que aconteceu, mas expressa a dor do seu coração.
Mas observamos aqui, na pessoa de Eliseu, novamente a compaixão de Deus. E vemos como Eliseu, como servo do Senhor, reflete esta compaixão. A mulher quebrou todo o decoro que eles cuidadosamente mantiveram até agora, esquecendo de falar por meio do servo, e se jogando aos pés do profeta; e Geazi até se ofendeu com isso, e tentou arrancá-la dos pés dele; mas o profeta reconheceu bem naquele momento que não era hora para se preocupar com decoro, pois esta mulher estava precisando de socorro.
Será que podemos aprender com isso?
O decoro, a ordem, e a decência tem sua importância. São importantes. Tanto que Eliseu, o profeta de Deus, insistiu em manter todo o decoro correto com esta mulher, mesmo na casa dela, quando ele estava hospedado lá. Mesmo que seja um pouco tedioso, é importante.
Mas aqui somos lembrados que a compaixão importa mais do que o decoro. Existem momentos certos para insistir em manter um certo decoro—tipo no culto solene—e certificar que a maneira como nos vestimos e os títulos que usamos sejam apropriados e tenham o devido respeito; mas não devemos permitir que estas preocupações acabam se tornando mais importantes de que a misericórdia e a compaixão aos perdidos ou aflitos.
Não foi esse exatamente o erro dos fariseus? Reclamaram que Jesus comia com os pecadores. Reclamaram que os discípulos de Jesus não lavaram suas mãos cerimonialmente antes de comer, segundo o decoro que eles tinham estabelecidos. Reclamaram que os discípulos de Jesus colhiam e comiam espigas no sábado. Reclamaram até que Jesus curava no Sábado. O “decoro” e suas tradições tinham se tornado ídolos, e ofuscaram a própria mensagem de salvação que eles estavam supostamente guardando.
Nós não somos imunes a este erro. Especialmente como igrejas reformadas, nós insistimos—corretamente—em uma certa ordem e decência, segundo as escritórios. Como diz o Apóstolo Paulo em 1 Coríntios 14:40: “Tudo, porém, seja feito com decência e ordem.” Por isso não temos cultos bagunçados com gritos e cenas dramáticas e todas as invenções humana que são usadas para chamar atenção; Deus é um Deus de paz e não de confusão. Mas certamente é possível fazer esta ordem se tornar um ídolo para nós, nos achando melhor de que os outros, e sentindo acomodados para sair das nossas casas organizadas para visitar os nossos irmãos em situações bagunçadas; esquecendo do mundo perdido ao nosso redor, sofrendo e sem Deus e sem esperança. Não podemos esquecer que Deus está nos chamando a ministrar a este mundo ao redor, e atender os gritos de socorro dos perdidos no mundo, como Cristo fez.
Cristo saiu da sua majestade e glória no seu para tomar a forma de um servo—um escravo—sendo nascido, na pobreza, como um de nós, para carregar os nossos pecados em si mesmo, até a morte vergonhosa na cruz, porque esta era a missão que Deus o Pai deu a Ele.
Então nós vemos como Eliseu reflete fielmente o coração de Cristo para esta mulher, não fazendo questão sobre a quebra do decoro, mas atendendo à angustia do seu coração.
E quando Eliseu chegou a entender o que aconteceu, ele respondeu imediatamente com ação. Ele mandou Geazi se arrumar logo e ir imediatamente ao menino, sem parar, e colocar o seu cajado sobre o menino. E assim Geazi foi.
Mas a mãe reconheceu o que aparentemente nem mesmo Eliseu reconheceu, que a ajuda que ela precisava se encontrava somente no profeta que Deus mandou. Ele que foi ungido pelo espírito de Deus e escolhido por Deus para ministrar de forma única naquela época. Então a mulher se agarrou a Eliseu, porque pela fé, ela sabia que ele era o enviado de Deus, e ninguém mais serviria. E assim, Eliseu se levantou e a seguiu.
Ao longo do caminho, eles encontraram Geazi, já em seu caminho de volta depois de não conseguir salvar a criança. Não acho que devamos culpar Geazi por não ser capaz de ressuscitar a criança; a mulher já sabia que isto não daria certo, que a única esperança estavam com o profeta ungido de Deus. Algumas pessoas argumentam que Geazi poderia ter feito isso se tivesse mais fé – talvez, mas Eliseu nem sabia que a criança já tinha morrida quando ele mandou Geazi, e a mulher entendeu que isto não era uma situação em que Geazi poderia ajudar.
Então Eliseu chegou à casa. E aqui, vemos novamente a grande compaixão de Deus por seu povo, que é uma compaixão poderosa. Cristo nos ensinou a orar ao nosso Pai que está nos céus, porque não é somente nosso Pai que nos ama, mas nosso Pai celestial que nos criou e que é poderosa para fazer tudo que pedirmos para sua glória.
Eliseu fechou a porta atrás de si e se esticou sobre a criança. É semelhante ao que Elias fez quando ressuscitou o filho da viúva em Sarepta, fora de Israel, em 1 Rs 17. Assim como Elias, Eliseu orou a Deus, e depois se esticou sobre o menino. O texto não explica por que tinha que ser feito desta maneira—obviamente não é algum tipo de mágico ou de passar algum tipo de “força de vida” para a criança. Mas é uma forma de se identificar com a criança, como se fosse Eliseu estava morrendo e ressuscitando junto com a criança. E nisso, novamente irmãos, nós vemos um prenúncio sobre o próprio Jesus Cristo, que todos nós que fomos batizados em Cristo confessamos: Ele morreu por mim e ressuscitou por mim, e nEle, eu também morri e ressuscitou.
Notem também que ao fazer isso, Eliseu deveria se tornado impuro, por ter tocado um cadáver. Mas como muitas vezes aconteceu com Cristo, quando ele tocou os impuros—os leprosos ou os mortos—não foi Ele que se tornou impuro, mas o impuro se tornou puro. E isto é modelo que Cristo deu para nós também. Como já falamos, nosso chamado não é para ficar em casa e evitar contato com este mundo bagunçado e impuro; mas também não é, pelo outro lado participar na impureza do mundo. Mas somos chamados para santificar o mundo pela nossa presença.
Matt. 5:13–16: “Vós sois o sal da terra; ora, se o sal vier a ser insípido, como lhe restaurar o sabor? Para nada mais presta senão para, lançado fora, ser pisado pelos homens.
Vós sois a luz do mundo. Não se pode esconder a cidade edificada sobre um monte; nem se acende uma candeia para colocá-la debaixo do alqueire, mas no velador, e alumia a todos os que se encontram na casa. Assim brilhe também a vossa luz diante dos homens, para que vejam as vossas boas obras e glorifiquem a vosso Pai que está nos céus.”
Col. 4:6: “A vossa palavra seja sempre agradável, temperada com sal, para saberdes como deveis responder a cada um.”
1 Pet. 1:14–16: “Como filhos da obediência, não vos amoldeis às paixões que tínheis anteriormente na vossa ignorância; pelo contrário, segundo é santo aquele que vos chamou, tornai-vos santos também vós mesmos em todo o vosso procedimento,
porque escrito está: Sede santos, porque eu sou santo.”
Não devemos ter medo de nos tornar impuros por contato com este mundo, pois Cristo nos chamou para santificar este mundo. Devemos fugir do pecado, mas ministrar a graça de Deus aos pecadores.
Então, irmãos, observem a poderosa compaixão de Deus, mostrada a esta mulher. Salmo 103:13: “Como um pai se compadece de seus filhos, assim o Senhor se compadece dos que o temem.”
- Aprendam com a fé desta mulher, que se manifesta em atos de serviço ao seu povo e para seu Reino.
- E aprendam com a grande manifestação da compaixão de Deus para ela, como Deus não somente a abençoou em recompensa por sua fé, mas como Deus também atendeu a ela na angustia, e salvou-a poderosamente. Este é o nosso Deus, que agora se manifestou muito mais poderosamente ainda na pessoa de Jesus Cristo.
- E agora Ele nos comissiona para ser Seus filhos neste mundo, ministrando esta mesma graça no meio deste mundo perverso e perdido, para que todo o mundo pudesse testemunhar a salvação do nosso Deus. Fixem os os olhos em Cristo, o Autor e Consumador da fé de todos os santos em gerações passadas; lançam todas as vossas angústias nEle; e vivem como luzeiros neste mundo para que um dia toda a humanidade pudesse confessar conosco o nome de Cristo que significa—como o de Eliseu—“meu Deus—Javé—salva.”
Jonathan Chase
O pastor John Chase é Missionário de Aldergrove Canadian Reformed Church nas Igrejas Reformadas do Brasil. B.A., Western Washington University, 2012; M.Div., Canadian Reformed Theological Seminary, 2016. Serviu anteriormente como pastor da Igreja Reformada de Elora em Ontario, Canadá nos anos 2016-2020.
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* Este sermão foi originalmente escrito para uso do pastor e não passou por correção ortográfica ou gramatical.