2 Reis 4.1-7

Leitura: 2 Reis 4.1-7, Lucas 8:40-56, Tiago 1.26-27
Texto: 2 Reis 4.1-7


Irmãos e irmãs em nosso Senhor Jesus Cristo,

Algumas semanas atrás, quando começamos a estudar o ministério de Eliseu, consideramos o fato de que Eliseu é uma pré-figura, ou um prenúncio de Jesus Cristo. Como no Novo Testamento que o profeta João Batista é chamado um segundo Elias, Cristo—vindo após João Batista—toma a figura de Eliseu que veio após Elias. Vimos os muitos paralelos entre o ministério de Eliseu e o ministério do Senhor Jesus. Portanto, é importante prestar atenção ao ministério de Eliseu, porque nos ajuda a entender as prioridades de Deus e a maneira como Deus lida com seu povo, não apenas naquela época, mas também agora por meio do Senhor Jesus. 

Uma das coisas que observamos é que o ministério de Eliseu, assim como o ministério do Senhor Jesus, é dividido entre seu ministério público e seu ministério privado, e que esses dois são de natureza bem diferente. Publicamente, o ministério de Eliseu foi de confronto: ele pregou contra a idolatria e a injustiça predominantes entre o povo da aliança de Deus. Ele pregou contra reis e falsas profetas. Mas, em particular, havia toda outra dimensão no ministério de Eliseu, caracterizada pelo terno amor e compaixão pela comunidade crente. E é isso que vemos aqui em nosso texto esta manhã.

1. A desobediência do povo da aliança de Deus

Em primeiro lugar, porém, se vamos entender este texto corretamente, precisamos reconhecer a desobediência e impiedade do povo da aliança de Deus em geral. Isso pode não ser imediatamente óbvio para nós neste texto, mas está lá no versículo 1, e define todo o contexto para este evento.

Versículo 1: “Certa mulher, das mulheres dos discípulos dos profetas, clamou a Eliseu, dizendo: Meu marido, teu servo, morreu; e tu sabes que ele temia ao Senhor. É chegado o credor para levar os meus dois filhos para lhe serem escravos.”

Agora, você diz, onde isso fala sobre a desobediência do povo de Deus? O fato de que isso está acontecendo mostra quão ímpio e infiel o povo de Deus se tornou. Isso não deveria acontecer em Israel. 

A possibilidade de devedores se venderem para tornar como se fosse escravos por um período de tempo de fato era uma provisão bíblica. Nós, modernos, podemos achar isso perturbador por causa das associações com o tráfico de escravos de 150 anos atrás, mas isso era algo muito diferente. Eles não foram sequestrados. Não foram vendidos para algum lugar longe da sua terra. Eles tinham direitos debaixo da lei. E importantemente, essa servidão era temporário, com o propósito de livrar a pessoa de sua situação de dúvida. Se alguém, por descuido e irresponsabilidade, se endividasse tanto que não pudesse pagar sua saída, poderia se vender como escravo temporário (ou “servo contratado”) por um período de tempo acordado para pagar suas dívidas. 

Lev. 25:39–43: “Também se teu irmão empobrecer, estando ele contigo, e vender-se a ti, não o farás servir como escravo. Como jornaleiro e peregrino estará contigo; até ao Ano do Jubileu te servirá; então, sairá de tua casa, ele e seus filhos com ele, e tornará à sua família e à possessão de seus pais. Porque são meus servos, que tirei da terra do Egito; não serão vendidos como escravos. Não te assenhorearás dele com tirania; teme, porém, ao teu Deus.”

Observe que a pessoa que se vende não deve ser tratada como um escravo permanente. Embora ele de fato “se venda”, ele deveria ser tratado com dignidade como um servo contratado, e a servidão deveria ser por um período limitado. Todo o propósito desta provisão era libertar a pessoa de sua dívida. Quando chegasse o ano do Jubileu, o servo seria libertado e suas dívidas seriam perdoadas. 

No entanto, isso não deveria acontecer com as viúvas. A Lei de Deus era muito clara em relação às viúvas e órfãos:

Ex. 22:22: “Não maltratarás nenhuma viúva ou órfão”.

Os israelitas deveriam cuidar das viúvas e órfãos, porque não tinham mais ninguém para cuidar deles. Essa viuva não estava em pobreza por causa de preguiça da parte dela, mas porque não tinha um provedor no lar. Os israelitas foram comandados a dar esmolas para estas viúvas e órfãos e garantir que eles fossem cuidados. Semelhantemente, os agricultores foram obrigados a deixar as bordas de suas colheitas para os pobres e as viúvas recolherem, para terem meios de se sustentarem. Em vez disso, o que vemos aqui é que essa viúva foi aproveitada, endividada, e agora eles viriam e levariam seus filhos como escravos. Nem podemos ter certeza que eles iriam honrar o ano do Jubileu e libertar os escravos; provavelmente não.

Então este texto abre em um contexto de desobediência por parte do povo da aliança. 

2. A presença especial de Deus com Seus crentes

Em segundo lugar, queremos notar o amor e a compaixão de Deus por seus crentes

Esta é a terceira vez que ouvimos sobre esse grupo de pessoas chamado de “Filhos dos profetas”. Estes quase certamente não eram todos profetas, mas este termo se refere aos discípulos de Elias e Eliseu e os outros profetas fiéis de Deus. Podemos ver que eles eram uma comunidade considerável em cada uma das cidades de Israel. Por exemplo, no capítulo 2, os “filhos dos profetas” em Jericó enviaram um grupo de 50 homens para procurar Eliseu. Para eles enviar um grupo de 50 significaria que eles eram uma comunidade substancialmente maior que 50. Novamente no capítulo 4 encontramos um grupo de “100 dos filhos dos profetas” em Gilgal. Então, quem eram esses “filhos dos profetas”? Esta comunidade é grande demais para ser todos profetas. Este termo se refer a comunidade de crentes e seus filhos que eram fiéis aos profetas de Deus.

E é entre estes crentes que encontramos Deus, através do profeta, trabalhando ativamente, mostrando Sua compaixão e misericórdia. Observem, irmãos e irmãs, não basta simplesmente ser membros da aliança. Todo Israel era membro da aliança, mas neste momento da história, muito poucos desfrutavam da proximidade e presença de Deus. Muito poucos sabiam que realmente conheciam a Deus, obedeciam a Ele ou O amavam. 

A igreja é a comunidade de crentes e seus filhos, marcada por sua obediência, submissão e fidelidade à Palavra de Deus. Hipócritas e incrédulos podem ser formalmente membros da igreja, e de fato pertencem verdadeiramente à aliança de Deus, mas nem na vida nem depois desta vida eles desfrutam da presença de Deus, a bênção mais básica da aliança. Irmãos, não se contentem com a mera membresia na igreja, mas juntem-se à comunidade de crentes na vida de fé e obediência à Palavra de Deus, e assim desfrutem da maior bênção da aliança: a presença e a compaixão de Deus.

E isso que vemos aqui em nosso texto. Vemos que Deus reserva uma compaixão e um amor especiais para aqueles que O conhecem e O amam e O honram com suas vidas. Os olhos de Deus estão sobre eles. O amor de Deus é para eles. Os planos de Deus são direcionados para o bem deles.

Sl. 33:18–19: “Eis que os olhos do Senhor estão sobre os que o temem, sobre os que esperam na sua misericórdia, para livrar-lhes a alma da morte, e, no tempo da fome, conservar-lhes a vida.”

Sl 34:15–18: “Os olhos do Senhor repousam sobre os justos, e os seus ouvidos estão abertos ao seu clamor…Clamam os justos, e o Senhor os escuta e os livra de todas as suas tribulações. Perto está o Senhor dos que têm o coração quebrantado e salva os de espírito oprimido.”

Sl. 147:11: “Agrada-se o Senhor dos que o temem e dos que esperam na sua misericórdia.”

Sl. 103:13: “Como um pai se compadece de seus filhos, assim o Senhor se compadece dos que o temem.”

Não sejam contentes a ser membros da igreja. Temam ao senhor, busquem ao senhor diáriamente, se associem com a comunidade dos crentes para orarem juntos e encorajarem uns aos outros, e assim descubram o amor e compaixão especial que Deus tem para os que o temem. 

Assim, vemos a proximidade e presença especial de Deus com esta comunidade de crentes. 

E aqui vemos o profeta de Deus atendendo às necessidades desta viúva crente e seus filhos.

Então esta viúva clamou a Eliseu, e Eliseu atendeu ao seu clamor.

Há duas coisas que quero destacar aqui na resposta de Eliseu. Primeiro, observe o sigilo desse milagre. Eliseu disse a ela: “Vai, pede emprestadas vasilhas a todos os teus vizinhos; vasilhas vazias, não poucas. Então, entra, e fecha a porta sobre ti e sobre teus filhos, e deita o teu azeite em todas aquelas vasilhas.”

E foi isso que a viúva fez. Versículo 5: “Partiu, pois, dele e fechou a porta sobre si e sobre seus filhos; estes lhe chegavam as vasilhas, e ela as enchia.”

Vemos como a milagre foi feito em secreto

Às vezes, Deus permite que seu poder e poder sejam vistos pelo mundo inteiro – como foi o caso de Elias no Monte Carmelo. Mas muitas vezes — na verdade, com muito mais frequência— quando Deus opera milagres, Ele as faz na vida privada dos crentes, onde o resto do mundo não tem o privilégio de ver.

E assim Deus mostra sua justiça. Deus não tem obrigação de se provar ao mundo. A própria criação já atesta Sua majestade e poder. Como diz Paulo em Rom. 1:19–20: “O que de Deus se pode conhecer é manifesto entre eles, porque Deus lhes manifestou. Porque os atributos invisíveis de Deus, assim o seu eterno poder, como também a sua própria divindade, claramente se reconhecem, desde o princípio do mundo, sendo percebidos por meio das coisas que foram criadas. Tais homens são, por isso, indesculpáveis.” Ninguém tem o direito de insistir que Deus realize algum milagre especial para provar a si mesmo a eles, além do que Deus já lhes mostrou na criação.

Mas para aqueles que crêem , que temem a Deus e confiam nEle, Deus às vezes opera milagrosamente em suas vidas – não para provar a Si mesmo aos incrédulos, mas para a fé, encorajamento e conforto de Seus crentes.

Sobre milagres, a Igreja Reformada sempre teve uma atitude cautelosa em relação aos milagres. A Escritura em nenhum lugar ensina que os milagres cessarão, e a história da igreja mostra que Deus continuou a operar milagres ao longo da história. Particularmente quando a igreja passa por momentos de perseguição, a história da igreja parece registrar um número maior desses milagres. Deus prova aos Seus crentes que Ele está com eles e para eles. 

No entanto, também há muita fraude, e a igreja precisa ser muito cautelosa sobre isso.

Houve momentos na história da igreja em que os milagres eram mais abundantes – como nos dias de Elias e Eliseu, ou nos dias da igreja apostólica – mas estes não são apresentados como a “norma” para a igreja. Foram momentos especiais quando Deus demonstrou Sua presença com a comunidade crente contra a oposição do mundo.

Certamente, Deus não tem nada a ver com o espetáculo teatral que muitas vezes é feito em nome de Deus. Em nenhum lugar nas Escrituras você encontra, por exemplo, eventos planejados onde milagres são realizados diante de uma audiência, seja para ganhar convertidos ou para ganhar dinheiro para a igreja. Espetáculos para impressionar o mundo não tem lugar na igreja. Se Deus opera milagres entre Sua igreja, então a igreja deve dar glória e graças a Deus, mas não devemos ir adiante e fabricar esses milagres para nós mesmos, ou enganar a nós mesmos ou aos outros com falsas aparências. Devemos deixar que Deus seja soberano neste assunto, e que a igreja seja fiel a Ele e à Sua Palavra, quer haja muitos ou poucos milagres. Devemos lembrar que fora de certos momentos na história da igreja, a operação de milagres ainda tem sido uma raridade, e geralmente é encontrado mais em momentos de perseguição e sofrimento para o encorajamento dos crentes fieis. 

Então, primeiro, devemos observar o sigilo deste evento. Eliseu disse a ela para pegar esses jarros e trazê-los para sua casa, e então fechar as portas. Isso não era para consumo público, mas para encorajamento e conforto desse crente. Vemos novamente o amor e compaixão que Deus reserva para os Seus crentes a qual o mundo não tem acesso.

3. A fé que Deus espera de Seus crentes

A segunda coisa que queremos notar na resposta de Eliseu (que vai ser o último ponto do sermão) é que a resposta de Eliseu exigia que a mulher agisse com fé. Ele usa o instrumento da para realizar este milagre. A viúva e seus filhos precisariam sair pela vizinhança, com fé, e recolher quantos jarros pudessem, confiando que Deus, através do profeta, agiria.

E Deus abençoou ela e seus filhos, por meio e na proporção de sua obediência de fé. A quantidade de óleo que ela recebeu foi de acordo com o número de vasos que ela coletou, e quando os vasos acabaram, o óleo também acabou. Claro, não devemos ler isso e pensar que a fé dela foi pouca e que se tivesse coletado mais jarros teria mais azeita ainda, como se isso fosse uma crítica sutil da fé da mulher. Pode ser que ela e os filhos já coletaram cada último jarro disponível em toda a vizinhança. E no final, o ponto é que o óleo foi suficiente, não apenas para pagar suas dívidas, mas também para ela e seus filhos viverem do resto – o que qualquer crente pode pedir. Mas foi por causa da fé dela, e em proporção à fé dela, em obediência ao profeta.

Então vemos como esta mulher foi abençoada por sua fé. E isso também não nos lembra do ministério do Senhor Jesus? Quantas vezes o Senhor Jesus disse a mesma coisa, para aqueles que pediam a sua cura, que “a tua fé te curou”!

Aqui, também, acho que alguns esclarecimentos são necessários. Quando Jesus disse àqueles que vieram a Ele para cura que sua fé os curou, ele se refere especificamente a sua fé Nele. Eles vieram para a fonte certa para a cura. Eles reconheceram quem Jesus era, como o Filho de Deus, e acreditaram que Ele era capaz de salvar.

Então isso é muito diferente da ideia de fé que muitos tem hoje em dia. A fé bíblica tem base nas promessas de Deus e é orientada à pessoa de Deus ou a Seu profeta. Fé não é simplesmente acreditar que você está curado. Não é simplesmente “nomear e reivindicar” uma promessa de Deus, que Deus nunca fez para você. Vejam, irmãos: Quando as pessoas vinham ao Senhor Jesus em busca de cura, eles não simplesmente acreditavam ser curados automaticamente, mas pediam-Lhe que as curasse e esperavam Sua resposta.

Da mesma forma, essa viúva não simplesmente saiu e recolheu esses jarros por iniciativa própria, mas o fez em obediência à ordem do profeta de Deus. Ela não “nomeou e reivindicou” para si mesma, mas humildemente buscou a ajuda do profeta de Deus e esperou por Sua resposta. 

Em nossas orações a Deus também – incluindo orações por cura ou por ajuda – não somos chamados a simplesmente “reivindicar” de Deus o que Deus não nos prometeu em Sua Palavra. Somos chamados a invocá-lo em humilde oração e nos submeter à Sua vontade. Cristo nos chamou a fazer nossas orações a Deus com a atitude de crianças diante de seu pai, sabendo não somente que Ele é poderoso para nos dar tudo o que pedirmos, mas também sabendo que Ele é sábio e bom mas nos dar tudo que precisamos

Isto significa que nem sempre Deus vai dar aquilo que pedimos; e quando Deus não nos dar, não é necessariamente por falta da nossa fé. Deus é o nosso Pai. Ele nos dá o que precisamos, o que é pra o nosso bem. Sim, precisamos orar, e precisamos orar com fé. Mas a nossa fé não é naquilo que queremos, mas nAquele a Quem oramos. 

O apóstolo Paulo orou fervorosamente por libertação de uma certa aflição que Deus lhe havia dado, e Deus—em Sua soberania e para Seus bons propósitos—nunca livrou Paulo dessa aflição (2 Cor 12). Paulo não insistiu orgulhosamente no que Deus lhe havia dado, mas orou humildemente e se submeteu à boa vontade de Deus. 

Portanto, fé não é autoconfiança. A fé não se baseia em promessas que nós determinamos para nós mesmos. A fé não é dizer a Deus o que Ele deve nos dar. A fé clama humildemente a Deus e confia em Deus para dar de acordo com Seus bons propósitos o que mais precisamos, como nosso bom Pai. E quando Deus nos ordena a agir, então a obediência da fé age de acordo com a Palavra de Deus. Por meio dessa fé, Deus realmente realiza coisas poderosas. 

Na verdade, a fé dessa mulher não começou neste capítulo, com sua obediência à ordem do profeta de sair e coletar jarros. Começou já muito antes quando ela e sua família se juntaram com a comunidade de crentes ao redor do profeta de Deus, em oposição contra a idolatria do restante de Israel. Ela e seus filhos — e seu marido enquanto ele estava vivo — sofreram perseguição, marginalização e pobreza por causa de sua obediência à Palavra de Deus. E sua obediência ao profeta agora é o resultado de uma vida inteira de obediência e confiança em Deus. 

Ao pensarmos sobre isso, devemos reconhecer que esse tipo de fé bíblica que está disposta a submeter toda a vida aos mandamentos de Deus, contra a oposição do mundo, é muito rara em nosso país. Na igreja brasileira não faltam pessoas de “grande fé”… mas fé em quê? Para muitos, é a fé em “promessas” que eles se determinaram por se mesmos, que Deus nunca fez. Enquanto isso, muito poucos têm fé para viver segundo os mandamentos de Deus. Poucos tem fé para manter seus votos matrimoniais que fizeram diante de Deus. Poucos têm fé para ter filhos em uma economia apertada. Poucos têm fé para tirar seus filhos do sistema de ensino público e criá-los no temor e na instrução do Senhor. Poucos têm fé para honrar o Dia do Senhor, dar o dízimo fielmente ou comprometer-se com uma congregação local.

Mas foi por esses atos de fé que a comunidade profética foi marginalizada em primeiro lugar. Se quisermos ser um povo de grande fé, então mostremos essa fé pela nossa obediência aos mandamentos de Deus.

Para nós cristãos, assim como no tempo de Eliseu, ter fé significa crer na Palavra do profeta que Deus enviou, confiar nessa Palavra e obedecer a essa Palavra. Significa juntar-se à companhia dos crentes. Significa preferir ser contado com o povo de Deus em vez de desfrutar os benefícios da amizade com o mundo. E quando as aflições vêm, significa clamar àquele que é a Palavra de Deus, e aquele cujo nome significa: “Meu Deus salva” (o significa do nome de Eliseu e do nome de Jesus) não apenas crendo que Ele pode salvar em qualquer aflição particular, mas também crendo que clamar a ele, seja qual for o resultado, ainda é melhor do que buscar refúgio em qualquer outro lugar, porque nele é onde a bênção de Deus será encontrada, e nada mais pode substituir estar sob a bênção de Deus. Então a fé se coloca sob a Palavra de Deus, e sob o Salvador que Deus enviou, e olha para Ele em busca de salvação. 

Então, irmãos e irmãs, vejamos o amor que Deus tem por seus crentes, atrás de portas fechados; um amor que o mundo não conhece. Vamos nós ser humildes e aprender com a profunda fé demonstrada por esta mulher que creu na Palavra de Deus. Creiamos no profeta que Deus enviou Jesus Cristo, que fez grandes promessas para nós que irá construir sua igreja neste mundo contra toda a oposição do diabo e do mundo, que vai subjugar todos os seus inimigos debaixo de seus pés, e que—quanto a nós—vai nos sustentar com tudo o precisamos para corpo e alma, nesta vida e na vindoura, até que reinamos com Ele eternamente no novo céu e na nova terra. Vamos colocar esta fé na prática, começando com a nossa obediência aos seus mandamentos; e vamos tomar coragem que Aquele que nos chama a andar por fé, nos dará tudo que precisamos para servir a Ele para seu louvor e glória.

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Jonathan Chase

Jonathan Chase

O pastor John Chase é Missionário de Aldergrove Canadian Reformed Church nas Igrejas Reformadas do Brasil. B.A., Western Washington University, 2012; M.Div., Canadian Reformed Theological Seminary, 2016. Serviu anteriormente como pastor da Igreja Reformada de Elora em Ontario, Canadá nos anos 2016-2020. 

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* Este sermão foi originalmente escrito para uso do pastor e não passou por correção ortográfica ou gramatical.