1 Coríntios 15.01-34

Leitura: Marcos 12:18-27
Texto: 1 Coríntios 15.01-34

Amada Congregação de Nosso Senhor Jesus Cristo,

Na imprensa, na mídia, o ateísmo militante recebe muita atenção. Materialismo científico se tornou a cosmovisão dominante no mundo, promovido nas escolas públicas, nas universidades, pela classe falante. Talvez seja surpreendente, apesar disso, que a grande maioria de pessoas ainda acreditam que existe um tipo de vida após a morte. Até no mundo ocidental, este tipo de crença tem crescido desde 1970.

Richard Dawkins ganhou muita atenção com seu ateísmo fundamentalista, e a ciência sem Deus, negando a Deus e a sua obra de criação, pode dominar na academia. Mas a crença na vida após a morte continua viva. Parece que existe algo no ser humano que nos leva a agarrar desesperadamente à crença que esta vida não é tudo. Deve existir algo mais. Não importa quão mal-fundada a crença pode ser, não importa o que forma o fundamento desta crença, permanece um tipo de “fé cega” – que a morte não é o fim.

E isso é bom, não? Bem, realmente, não, não é necessariamente uma coisa boa, quando aquela crença é apenas uma questão de pensamento ilusório, ou um tipo de esperança vaga, não baseada em nada mais do que um desejo pessoal que isso seria a verdade. Sem a revelação de Deus da verdade na Sua Palavra, uma crença na vida após a morte é uma fé errada, sem fundamento – no fim, não é nada mais do que um esforço humano de lidar com a realidade de mortalidade humana.

No mundo romano, no primeiro século, quando Paulo escreveu esta carta aos Coríntios, existia também uma maioria de pessoas que acreditavam num tipo de vida após a morte. A mesma coisa tem sido a verdade em cada período de história – nada muda. Existe, em cada coração humano, o senso inato que a mortalidade que experimentos e sabemos não é natural. A morte não é simplesmente mais uma parte do círculo da vida. Mas o problema é, aparte da obra do Espírito Santo, aparte do evangelho, aquele conhecimento inato que todo mundo tem, inevitavelmente vai ser torcido, e mal-usado.

Poucas pessoas no mundo romano acreditavam que esta vida é tudo – que você vive, você morre, você está sepultado, e isso é tudo. Os filósofos Epicureus foram na minoria, e eles foram descritos como pessoas que viviam o ditado de Paulo em versículo 32: “Se os mortos não ressuscitam, comamos e bebamos, que amanhã morreremos.” Visto que esta vida é tudo que existe, vamos festejar, porque não vamos ter uma outra oportunidade.

Mas para a maioria no mundo Romano, a idéia de vida após a morte foi uma noção vaga sobre “sombras” cuja existência após a morte é nada mais de um tipo de flutuação nos céus, libertada da prisão do corpo humano. A religião romana, especialmente a religião imperial, focou na divindade do imperador, e as bênçãos que o imperador pode fornecer; não tinha foco na vida após a morte, era preocupada com o aqui e agora, não esperando o futuro glorioso. E parece que alguns dos Coríntios não aceitaram a mensagem Bíblica da ressurreição completamente, ou eles caíram nas suposições pagãos da sua vida anterior, talvez por causa da sua associação com a religião pagão nas festas dos ídolos nos templos em Corinto – porque, como Paulo disse, “Más conversações corrompem os bons costumes.”

Mas enquanto Paulo chega à conclusão desta carta, ele volta sua atenção para a questão da vida após a morte – e, mais especificamente, a questão da ressurreição, que envolve muito mais do que a continuação de vida de uma sorte ou outra, depois da morte do seu corpo. Nesta carta, Paulo aborda uma serie de questões praticais – questões da vida diária, questões de moralidade e ética, questões da vida dentro da congregação Cristã. Mas agora, na sua conclusão, ele aborda uma questão teológica, pode dizer. Isso não significa que ele está mudando o assunto, do prático ao teórico, ou de explicação de práxis ortodoxo à doutrina ortodoxa. Ele está abordando a raiz do problema dos Coríntios – e aquela raiz foi um equívoco fundamental do ensinamento mais básico, mais fundamental, do evangelho.

Esta mensagem não foi nada nova para os Coríntios, e igualmente não é nada nova para muitos de nós aqui esta noite. Mas se você está ouvindo a mensagem da ressurreição pela primeira vez, ou pela milésima vez, a mensagem permanece igualmente importante. Precisamos ser lembrados. Precisamos ser reorientadas. Nosso caminho precisa de correção. Porque isso é o lugar em que a nossa fé é fundada – na nossa crença na ressurreição. E as implicações dessa doutrina são enormes, em termos de vida após a morte, e também a vida antes da morte.

Paulo começa com um lembrete do evangelho, as boas novas, que ele pregou aos Coríntios. Isto foi a mensagem que eles receberam, a mensagem em que eles ficavam agora, e a mensagem pela qual eles estavam sendo salvos. Foi a mensagem que Paulo recebeu, e como mensageiro de Deus transmitiu – a mensagem da morte e ressurreição de Cristo. O Cristo morreu por nossos pecados, em realização do que as Escrituras profetizaram. Ele foi sepultado, que testificou à realidade da sua morte. Ele foi ressuscitado no terceiro dia, também como realização do que tinha sido falado nas Escrituras.

E estes eventos não aconteceram despercebidos. Não é possível que a ressurreição de Cristo poderiam ser falsificada. Não foi a obra de um grupo pequeno que desenvolveu uma conspiração, ou de um grupo de pessoas que desejavam desesperadamente que o seu Mestre ainda estivesse vivo; ou uma banda de fanáticos que inventou esta ideia baseada em histórias antigas. Ele apareceu a Pedro; aos discípulos; a uma multidão de mais de 500 pessoas, algumas dos quais ainda estavam vivos quando o Paulo escreveu esta epístola. Em seguida, ele apareceu ao Tiago, e a todos os apóstolos. E finalmente, Ele apareceu a Paulo, “como por um nascido fora de tempo.”

Enquanto estas primeiras aparências estavam acontecendo, Paulo estava perseguindo as pessoas a quem Cristo estava aparecendo. Enquanto o Senhor Jesus estava ensinando e consolando os seus discípulos, preparando-os para a sua ascensão no céu, Paulo estava respirando ameaças contra eles. Por isso, ele refere a si mesmo em termos auto-depreciativos. Como o menor dos apóstolos. Como perseguidor da igreja. Como alguém que somente se tornou o que ele se tornou por causa da ressurreição.

Isso foi a mensagem que Paulo já proclamava – não somente a mensagem de Cristo crucificado, embora a crucificação foi uma parte importante do evangelho – mas a mensagem de Cristo ressuscitado. Cristo não era somente um grande rabino. Ele não era somente um exemplo humano. A morte dEle não foi simplesmente um exemplo da desumanidade dos homens. E ele não era apenas um grande profeta. A morte dEle foi a morte por nós, por nossos pecados. E a ressurreição dEle, o fato histórico, incontestável, da ressurreição, demonstrou claramente que Ele era o amado Filho de Deus, que essas palavras eram verdades: “Este é o meu Filho amado, em quem me comprazo” (Mateus 3:17).

Essa foi a mensagem que nós proclamamos, Paulo diz. Então, como é que alguns de vocês podem afirmar que a ressurreição não existe?

E Paulo continua a extrair as implicações daquele desentendimento. Se não existe a ressurreição, Cristo não ressuscitou. Se Cristo não ressuscitou, tudo isso não tem sentido. A pregação é inútil, sua fé é inútil. Não somos nada mais do que enganadores, não dignos de sermos confiados em qualquer coisa que dizemos. Se Cristo não ressuscitou, a vossa fé é vã, e você ainda permanece nos seus pecados. Que significa que não existe a salvação. Não existe perdão. Não existe a reconciliação com Deus. Seus amigos e familiares que faleceram crendo nesta mensagem são mortos e nada mais. O que permanece da sua fé é uma esperança para esta vida só – que significa que nós somos os mais infelizes de todos os homens.

Paulo não veio para pregar uma mensagem de auto-melhoramento. Ele não veio para proclamar uma mensagem de altos padrões morais. Ele não proclamava uma mensagem sobre “sua melhor vida agora,” ou uma mensagem sobre um tipo de salvação que poderia ser realizada nesta vida. Este tipo de proclamação é inútil, sem sentido. E isso, irmãos, é um ponto muito importante. Qualquer proclamação da moralidade de Cristianismo, ou algum aspecto da moralidade de Cristianismo, separada da proclamação de Cristo crucificado e ressuscitado, é pior que inútil.

A teologia de libertação prega salvação na terra para os pobres – o evangelho de Marxismo, da redistribuição das riquezas. E ainda que a teologia de libertação, como movimento, tinha influência trinta anos atrás, e nalguns lugares pouca influência hoje em dia, esta teologia provou ser impotente – não somente em termos do quadro eterno, que esta teologia ignorou, mas também na área em que ela focou – a ajuda dos pobres, especialmente aqui na América Latina.

É verdade também quando pensamos no evangelho de prosperidade, uma outra parte de Cristianismo sem Cristo, sem ressurreição. O foco dos pregadores da prosperidade é nessa vida, e os benefícios que podemos receber nessa vida de Cristo. Essa mensagem é triste porque não é uma mensagem como a mensagem pregada por Paulo. É uma mensagem que pessoas podem receber, mas não é uma mensagem em que pessoas podem ficar firmes nessa vida, e certamente não é uma mensagem em que pessoas podem receber salvação. Esse tipo de pregação não pode realizar nada, nessa vida, ou na vida por vir.

O evangelho social não pode salvar – a mensagem que pensa na igreja primariamente como a ferramenta de Deus para realizar a justiça social, enquanto ignorando a mensagem que Paulo diz é central à mensagem de evangelho – que Cristo morreu por nossos pecados, que Ele foi enterrado, e que Ele ressuscitou.

Qualquer tipo de Cristianismo sem Cristo é inútil. Qualquer tipo de Cristianismo que remove o foco da cruz e do túmulo, e o fato que aquele túmulo é vazio é vão. E qualquer tipo de Cristianismo que foca somente nessa vida, e esquece as verdades eternas do evangelho, é absolutamente inútil.

Então, precisamos pregar o evangelho. Somos pecadores. Somos nascidos em pecado. Afogando em pecado. A evidência existe ao nosso redor, e dentro de nós. Sabemos isso, até quando queremos negar a verdade. Mas Deus amou ao mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigénito, para que todo o que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna (João 3:16). Merecemos morrer por causa dos nossos pecados. Merecemos sofrer por causa da nossa desobediência. Como rebeldes contra o Soberano perfeito do universo, merecemos sofrer a punição dos rebeldes; merecemos ser expulsos do reino.

Mas Cristo morreu por nossos pecados de acordo com as Escrituras. Como Isaías 53 diz:

“Certamente, ele tomou sobre si as nossas enfermidades e as nossas dores levou sobre si; e nós o reputávamos por aflito, ferido de Deus, e oprimido. Mas ele foi traspassado pelas nossas transgressões e moído pelas nossas iniquidades; o castigo que nós traz a paz estava sobre ele, e pelas suas pisaduras fomos sarados. Todos nós andávamos desgarrados como ovelhas; cada um se desviava pelo caminho, mas o SENHOR fez cair sobre ele a iniquidade de nós todos.”

Irmãos, se isso não fosse verdade, estaríamos os mais infelizes de todos os homens. Mas se é verdade, isso tem implicações grandes. Significa que a ressurreição é verdade. Significa que existe vida após a morte – e um tipo específico de vida após a morte, definitivo, limitado a um grupo específico.

Por natureza, somos unidos a Adão – através de Adão, a morte entrou no mundo – em Adão todos morrem. Todos aqueles que são unidos com Adão vão morrer. Assim como por um só homem entrou o pecado no mundo, e pelo pecado, a morte, assim também a morte passou a todos os homens, porque todos pecaram (Romanos 5:12). Pois assim como, por uma só ofensa, veio o juízo sobre todos os homens para condenação, assim também, por um só ato de justiça, veio a graça sobre todos os homens para a justificação que dá vida. Em versículo 22, Paulo não diz que todos serão salvos. Somente aqueles que são unidos a Cristo por fé, assim como eles foram unidos a Adão por nascimento, serão salvos.

Isso é a consequência eterna desta mensagem. Se a ressurreição de Cristo é verdade, e a perfeita palavra de Deus testifica que é verdade, isso significa que esta mensagem não pode ser ignorada. Pode rejeitar. Mas a sua rejeição não faz a mensagem falsa. Pode dizer, “Eu não acredito em gravidade,” mas isso não significa que você vai começar a flutuar no ar, leve, porque você não crê que a gravidade existe. Na mesma maneira, pode dizer, “Eu não acredito na ressurreição,” mas isso não significa que você vai ser capaz de escapar as suas implicações.

Porque a ressurreição de Cristo também garante o seu domínio atual sobre tudo, a a sua volta no futuro. Tudo é sujeito a Cristo agora, e tudo será voltado à sujeição do Pai na realização de tudo. E isso também tem implicações na nossa moda de vida no presente. Bem, se os mortos não são ressuscitados, os ateístas evolucionistas são absolutamente corretos. A moralidade não tem sentido, além de sobrevivência pessoal. O altruísmo, dar si mesmo para o bem dos outros, é um absurdo, a menos que você recebe o que você quer, por meio destas ações. Não limite a sua participação nas atividades que se fornecem prazer, porque você estaria somente perdendo seu tempo. Viva na maneira que quer, faça o que você quer, quando você quer, com quem você quer, porque hoje em nossa figura, amanhã na sepultura.

E se um incrédulo não viver nesta maneira, a pergunta que deve ser feita é, “Por quê?” Por que não abandonar a moralidade ensinada nas Escrituras completamente? Por que não roubar, matar, adulterar, participar em qualquer forma de imoralidade que você pode desfrutar? O que está te impedindo? Por que trabalhar cada dia? Por que até despertar cada manhã? Por que ir para a escola para aprender? Porque buscar e desenvolver relacionamentos e amizades? Por que ter crianças? Por que seguir um pouco de moralidade Cristã, quando não há nenhuma realidade às afirmações metafísicas da fé Cristã de qualquer forma? Estas são as perguntas que os descrentes devem considerar. E estas perguntas não podem ser respondidas enquanto manterem o status quo, apoiando a idéia de moralidade, de viver bem, a idéia de correto e errado, bom e mal, sem uma grande porção de auto-decepção.

Mas isso tem implicações para crentes também. Visto que Cristo foi ressuscitado do morto, visto que os mortos são ressuscitados, visto que nós estamos sendo salvos, não podemos viver como se esses fatos não fossem verdades. Não podemos viver num estupor bêbado. Não podemos continuar pecando. Não podemos colocar nós mesmos no primeiro lugar, ficar no centro de nosso próprio universo pequeno, permanecer numa vida egoísta e gananciosa. Não podemos viver como se não há consequências por as nossas ações. Porque há consequências. Isso foi a verdade para os Coríntios, com suas questões a respeito de comer carne oferta aos ídolos, com suas questões de processar seus irmãos no tribunal secular, com suas questões de comportamento adequado nos cultos, suas questões de egoísmo e auto-engrandecimento, e isso continua sendo importante para nós também.

A nossa moralidade precisa fluir do evangelho. O evangelho é algo muito mais do que uma mensagem com que nós concordamos, que nós asseveramos que acreditamos. O evangelho deve formar as nossas decisões, as nossas escolhas a respeito das atividades em que participamos, a maneira em que nós usamos o tempo, o nosso tratamento de nossos próximos, o entretenimento que consumimos, e a maneira em que nós falamos com e sobre outras pessoas. E para viver corretamente, precisamos voltar aos fundamentos – à mensagem de Cristo, que sofreu, que morreu, que foi sepultado, ressuscitou, ascendeu, e agora assenta na direita de Deus. E nós – nós vivemos como se isso seja realmente, absolutamente, a verdade? Ou nós vivemos como se isso é meramente uma tradição, que não tem impacto nas nossas vidas, de uma forma ou de outra?

Paulo pergunta em versículo 29, “Doutra maneira, que farão os que se batizam por causa dos mortos? Se, absolutamente, os mortos não ressuscitam, por que se batizam por causa deles?” É um versículo difícil, e existem algumas dúvidas sobre se Paulo está falando em respeito a uma prática vigente em Corinto, em que pessoas foram batizados por causa de pessoas que já tinham falecido. Mas parece um pouco estranho que Paulo usaria uma prática como essa no seu argumento e não enfrentar a teologia errada associada com ela. Parece mais possível que ele está simplesmente falando sobre batismo em geral, que ele associou com morte e sepultamento e ressurreição em Romanos 6:4:

Fomos, pois, sepultados com ele na morte pelo batismo; para que, como Cristo foi ressuscitado dentre os mortos pela glória do Pai, assim também andemos nós em novidade de vida.

Então, o que ele parece significar aqui é: Por que você foi batizado, se você é morto? Por que se importar? Por que a cerimonia se a ressurreição não for genuína?

E então ele fala sobre seu próprio exemplo: Se os mortos não ressuscitam, por que também nós nos expomos a perigos a toda hora? Dia após dia, morro! Lutei em Éfeso com feras, sofri por causa do evangelho – por que, se os mortos não ressuscitam? A solução do problema dos Coríntios não foi, “Tente mais.” Não foi, “Trabalhe mais, lute mais para viver uma vida moral, para se tornar uma pessoa melhor. Existiu um problema – e aquele problema é óbvio nesta epístola. E aquele problema é resumida brevemente, e com força, em versículo 34: Alguns ainda não têm conhecimento de Deus.

Irmãos, isso é uma advertência grave. Ele começou com um lembrete do evangelho, em que eles estavam sendo salvos, mas ele adicionou uma ressalva: “a menos que tenhais crido em vão.” Agora ele acaba esta seção com um desafio a um grupo de indivíduos específicos, dizendo que as suas vidas mostravam que eles não tinham conhecimento de Deus. Mas ele não fala em ira aqui – ele fala em amor. Ele quer que esta igreja espelhar Cristo – estar tudo que o corpo de Cristo deve ser. Ele deseja a salvação de todas estas pessoas. Ele quer ser unidos com eles, não somente nesta vida, mas também em eternidade. Mas, apesar de tudo isso, sabemos que ele se entendia como o seu pai espiritual. E ele ainda poderia dizer, em versículo 31, sobre a glória que ele tinha neles. A advertência de Paulo é, na verdade, grave. Mas é uma advertência de amor.

Irmãos, nós precisamos desta advertência. Precisamos ser voltado ao fundamento do evangelho. Precisamos ser lembrados da beleza e poder desta mensagem. Precisamos o chamado a voltar ao evangelho, repetidas vezes. É que esta mensagem defina a nossa vida? É que esta mensagem forma o fundamento do quem somos? É que esta mensagem forma a nossa forma de pensar? O nosso discurso? As escolhas que fazemos?

Ou é que estamos, em qualquer maneira, pessoas que têm esperança em Cristo para esta vida só? Pensamos em Cristianismo como um sistema de moralidade, como um bom estilo de vida, como uma boa maneira em que podemos criar as nossas crianças, como uma parte de nossa cultura tribal? Vivemos como Cristãos culturais? Estamos Cristãos nominais? Estamos Cristãos sem Cristo? Ou somos Cristãos formados pela mensagem da cruz, pela mensagem do túmulo vazio, pela mensagem do trono na direita de Deus, onde o Senhor Jesus está assentado neste momento, e a mensagem da Sua volta, que é um fato garantido?

Irmãos, que nós nunca sejamos como os “alguns dos Coríntios,” que não tinham conhecimento de Deus – uma vergonha para eles. Porque se não temos conhecimento de Deus, Ele não nos conheça. Nós ainda estamos mortos nas nossas transgressões e pecados, no caminho a uma existência eterna, horrível demais a contemplar, e não no caminho à existência eterna que é tão gloriosa que palavras não servem a descrever.

Que Deus nos dê a graça para que podemos crescer no conhecimento dEle, viver neste conhecimento dEle, nos alegrar neste conhecimento dEle. Então saberemos as palavras do profeta Joel (Joel 2:26) – Comereis abundantemente, e vos fartareis, e louvareis o nome do SENHOR, vosso Deus, que se houve maravilhosamente convosco; e o meu povo jamais será envergonhado. Saiba que Ele está no seu meio, e que Ele é o SENHOR, seu Deus, a não há outro; o o seu povo jamais será envergonhado (Joel 2:27).

Amém.

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Jim Witteveen

Pr. Jim Witteveen é ministro da Palavra servindo como missionário da Igreja Reformada em Aldergrove (Canadá) em cooperação com as Igrejas Reformadas do Brasil. Atualmente é diretor e professor no Instituto João Calvino.

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* Este sermão foi originalmente escrito para uso do pastor e não passou por correção ortográfica ou gramatical.