1 Coríntios 10:01-11

Leitura: 1 Coríntios 10:01-11
Texto: 1 Coríntios 10:01-11

Amada congregação de nosso Senhor Jesus Cristo,

A conclusão, e o clímax, do argumento de Paulo contra comendo carne oferta aos ídolos é um apelo apaixonado à unidade. Embora Paulo nunca usa a palavra “aliança,” ou “pacto,” podemos ler o apelo dele em 1 Coríntios 10 como uma exposição de teologia da aliança – um desafio aos Coríntios que queriam a liberdade de participar nas festas dos ídolos, chamando eles a lembrar a sua posição como o povo da aliança de Deus. Isso foi um desafio a seu individualismo, ao seu orgulho, ao seu egoísmo. Paulo está chamando os Coríntios a um conhecimento deles mesmos radicalmente transformado. O fato que eles eram “Coríntios” não deveria ser o que os definou. Em vez disso, seu novo status, dado a eles por Cristo, através de fé nEle, é, agora, o que deve se definir, formando as suas vidas, dirigindo as suas escolhas. Eles eram o povo da aliança, o povo que pertence a Deus; e como esse povo, o conceito de união deve motivá-los.

União com o povo da aliança ao longo da história.
União com Cristo.
União com o povo da aliança hoje.
União com o povo da aliança ao longo da história.
Paulo começa esta última seção endereçando os Coríntios como família – eles são os seus irmãos. E, como irmãos, obviamente eles compartilham a mesma árvore genealógica. Então, ele lembra os leitores de “nossos pais” (v.1) – o povo de Israel resgatado do Egito, que passou pelo Mar Vermelho, que comeu o maná e as codornizes no deserto, que bebeu a água fornecida numa maneira milagrosa por Deus.

E quando Paulo refere aos Israelitas anciãos como os “pais” dos Cristãos Coríntios, ele está realmente fazendo uma declaração monumental, que devemos não ignorar – e que precisamos aplicar também a nós mesmos. Os Cristãos Coríntios que disseram que eles tinham o direito de comer comida ofertada aos ídolos certamente não eram judeus. Eles não eram descendentes físicos de Abraão. Eles eram gentios. Eles tinham sua própria história da família, sua própria genealogia. Eles poderiam ter sido orgulhosos dos seus antepassados, ou por outro lado eles poderiam ter sido envergonhados da história deles, o passado de escravidão, ou qualquer outra vergonha no seu passado, dependente na situação pessoal deles. Mas é certo: eles não eram Israelitas.

Mas Paulo, chamando-os “irmãos,” falando sobre os Israelitas como “nossos pais,” está ensinando os Coríntios a se redefinirem. Eles foram enxertados no povo da aliança. Eles foram unidos com este povo, libertados de escravidão, feitos os objetos do amor pactual de Deus, recipientes das promessas feitas aos patriarcas. Paulo, como judeu, era unido fisicamente com eles; mas os Coríntios, na maioria gentios, agora poderiam experimentar a mesma união. Eles foram recipientes das mesmas promessas. Eles foram objetos do mesmo amor. Eles eram unidos.

Mas enquanto aquela união tem bênçãos inestimáveis, também fornece um aviso forte. Esses filhos da aliança, membros do corpo de Cristo, batizados na nuvem e no mar, que participavam na comida e na bebida fornecidas por Cristo, não serviram como exemplos positivos ao respeito do que significa pertencer a Deus, como seus filhos. Apesar de cada coisa que eles recebiam, apesar da sua participação em Cristo nessas sombras dos sacramentos de batismo e da Santa Ceia, eles desejavam mau, eles se comportavam como idólatras, eles participavam em atos de imoralidade sexual, eles provavam a Cristo, eles reclamavam constantemente. Eles foram rebeldes, chorões. Não existia orgulho em pertencer a esta árvore genealógica – ser parte deste povo, objeto do amor especial de Deus foi um motivo de gratidão, mas não havia motivo de orgulho numa linhagem proeminente.

Então, Deus não se agradou da maioria de nossos pais no deserto. Por isso, Deus os julgou, e eles ficaram prostrados no deserto. Vinte e três mil pessoas caíram num só dia. Outros pereceram pelas mordeduras das serpentes. Alguns outros foram destruídos pelo exterminador, um agente especial da ira destrutiva de Deus. Os nossos pais tinham uma posição privilegiada, uma posição única na história das nações do mundo. Mas aquela posição, em si, não era uma garantia de salvação!

Membresia na igreja tem muitos bênçãos, mas a membresia no povo da aliança em si não vai ajudar se não é fiel – caraterizada por obediência fiel ao Deus da aliança. Então, estes Coríntios, e nós, são avisados. Estas histórias sobre as falhas dos Israelitas no deserto foram escritas para a nossa instrução, funcionando como placas de aviso, escritas em escrita negra, impossível a ignorar. Se estamos autoconfiantes, se pensamos que ficamos em pé, pensamos em nós mesmos como sábios, se não estamos vigilantes, sabendo as nossas limitações e a nossa completa dependência de Cristo, precisamos ter muito cuidado. Porque quando um dependente esquece esta dependência, esta pessoa está andando na rua a desastre.

Portanto, estes Coríntios, Paulo diz, precisam pensar no exemplo dos seus pais, e precisam permitir este exemplo a servir como uma advertência grave. Eles pensavam que eles ficou – que significou que eles ainda estavam em perigo grave. Mas no mesmo tempo, existe uma promessa incrível. Deus é fiel – ele cumpre as suas promessas. Ele nunca vai permitir os seus filhos a ser tentados além de suas forças. E quando Ele nos tenta, juntamente com a tentação Ele vai prover livramento, para que nós possamos suportar. Não importa a forma de tentação, não importa a severidade, a seriedade, da tentação, não nos sobreveio tentação que não fosse humana.

Para os Coríntios, a tentação era na forma de comer carne oferta aos ídolos, e tudo que acompanha aquele prática. O custo de não participar foi alto. Mas até com o alto preço de obediência na vida de um Coríntio, Deus proveria uma maneira de escapar. Portanto, Paulo diz, fugi da idolatria. Essa é a saída provida por Deus. Pode fugir. Deve fugir. Não imagine que você é mais forte do que você realmente é. Não imagine que você pode permanecer confortável no mundo, que você pode fazer as mesmas coisas dos seus pais, e que você vai safar-se disso. Porque os nossos pais foram batizados. Eles comiam a comida espiritual, e bebiam a bebida espiritual. Eles viviam na presença da pedra, Cristo mesmo. Entretanto, eles caíram. E aquela queda não foi o resultado de qualquer falha na providência de Deus. Aquela queda aconteceu porque eles não usaram as saídas provadas por Deus.

União com Cristo
Então, isso foi o primeiro aspeto da união pactual. O segundo é a nossa união com Cristo. Os Israelitas foram participantes com Cristo no deserto, na comida e bebida espiritual que Ele os providenciou. E agora, na nova aliança, os Cristãos experimentam união com Cristo na participação da Santa Ceia. Quando celebramos a Santa Ceia, ouvimos estas palavras. Quando comemos o pão, participamos, comungamos, no corpo de Cristo. Quando bebemos do cálice, participamos, estamos comungado, no sangue de Cristo. Nessa refeição da aliança, essa refeição simbólica, estamos compartilhando em Cristo, expressando a comunhão que temos com Ele.

Isso significa que somos unidos com Cristo, não somente como indivíduos, mas como corpo – como comunidade. Somos um só corpo, porque todos nós comemos um só pão. E Paulo não está fornecendo uma teologia da Santa Ceia aqui, ou um argumento para explicar a presença verdadeira de Cristo no Ceia do Senhor. Ele está mostrando a importância, a profundidade do significado da santa ceia, mas ele está fazendo isso com um propósito definitivo.

Estes assim chamados conhecedores, precisaram entender que sua participação na Santa Ceia realmente significou algo real. Significou que eles foram unidos com Cristo. Assim como os participantes nas refeições sacrificiais no Antigo Testamento foram participantes no altar. Assim como os participantes nas festas dos ídolos foram comungando com demônios. A comida é algo em si? Não, é somente comida, e nada mais que comida. O pão permanece pão, a carne permanece carne, o vinho permanece vinho. O que importa é a fé dos participantes. Isso faz a comida e bebida importantes – e isso é a verdade se for a comida servida na Santa Ceia, ou se for a comida oferta aos ídolos.

Existe um importante ponto prático para nós aqui. Pode pensar em coisas como horóscopos, que pessoas usam para prevenir o futuro. O poder do horóscopo não fica no conteúdo, mas na fé das pessoas que usam o horóscopo. O mesmo se aplica aos adivinhos, ou leitores de palma. Estes negócios não são coisas com quais nós Cristãos podemos brincar. Assim como a comida oferta aos ídolos não foi algo com que os Coríntios poderiam brincar também.

A nossa união com Cristo é uma união exclusiva. Cristo não vai nos permitir a ter lealdades divididas. Ele não vai suportar rivais na nossa vida. Não podeis beber o cálice do Senhor e o cálice dos demónios, em qualquer forma, e imaginar que isso é bom. Os Coríntios poderiam ter dito, “É somente comida, e nada mais,” mas o fato é, por causa da fé das pessoas que sacrificaram a comida, aquela comida era mais do que simplesmente comida. O ídolo não é nada – o antigo testamento chama os ídolos “nadas,” ou “não-seres.” Mas Paulo diz que mais está acontecendo nesse tipo de sacrifício. O objeto do sacrifício não é nada, é realmente os demónios. E isso significa que é bem perigoso compartilhar numa prática enquanto desconsiderando o significado daquela prática. É um jogo perigoso.

Somos unidos a Cristo. Nossa participação na Santa Ceia é selo dessa união. Não podemos ser unidos com Cristo enquanto estamos unidos com qualquer outra coisa, ou qualquer outra pessoa, que rivaliza Ele. É uma questão simples, não é complicada. O Senhor não vai permitir que sejamos tentados além das nossas forças. Mas com esse entendimento, devemos não provar a Deus. Devemos não imaginar que somos mais fortes do que Ele. Quando Ele nos diz, “Você deve fugir,” devemos fugir.

E, ultimamente, esta segunda união nos leva diretamente à terceira união. Porque somos unidos a Cristo, um comunhão pactual com Ele, somos unidos uns com os outros também – à igreja, nossos próximos, nossos irmãos. E por causa desta união que temos com nossos irmãos, precisamos fazer o que Paulo já descreveu – não buscarmos o nosso próprio bem, mais o bem-estar de nosso próximo.

União com o povo da aliança hoje.
Paulo conclui seu argumento com conselho prático. Se você não tem certeza de onde vem sua carne, se você não sabe se esta carne foi sacrificada aos ídolos ou não, o que deve fazer? Se você está convidado para comer nalgum lugar, e o hospedeiro talvez pode ter oferecido a comida aos ídolos, o que deve fazer nesse tipo de situação?

Por um lado, pode ter havido a tentação de se retirar completamente do mundo. Porque se você pode estar pecando por comer carne vendido no mercado, ou por comer na casa de alguém, não seria melhor evitar essas coisas completamente? Os judeus foram espertos nesse tipo de pensamento – por exemplo, eles nunca usavam o nome do Senhor, para evitar quebrar o terceiro mandamento. Mas como já vimos, Paulo não exigiu que os Coríntios retirarem do mundo – eles eram importantes para a cidade em que eles viviam, e eles tinham uma missão vital naquele contexto.

Por isso, Paulo diz, não precisa examinar a origem de cada pedaço de comida que você colocar na sua boca. Por isso não existe uma lista de regras estipulando o que o Cristão pode comer ou não comer, como há para os judeus e muçulmanos. Se você não está comendo conscientemente de comida oferecida aos ídolos, não precisa se ocupar que pode estar convidando mau na sua vida, o algo desse tipo. Coma em fé, com gratidão, faça o que você faz para a glória de Deus.

Claro, isso não significa que não existem restrições nas escolhas que você pode fazer. Existem certas coisas que você não pode fazer para a glória de Deus. Por exemplo, não pode cometer adultério à glória de Deus. Não pode roubar à glória de Deus; não pode conscientemente comer carne sacrificada aos ídolos à glória de Deus. Mas quando você faz essas escolhas, nessas áreas cinzas, Paulo diz que a unidade, nossa união com nossos irmãos em Cristo, é o fator vital a todas as escolhas que fazemos.

Se você for convidado a jantar, e não sabe que a comida foi oferecida aos ídolos, mas seu irmão se informa que sim, foi oferecida, o fator importante não é o que você quer, mas o que os resultados podem ser para a consciência do seu irmão.

E aqui esse texto se torna um pouco mais difícil, em versículos 28 e 29. Primeiramente, Paulo diz, por causa da consciência da outra pessoa, não coma. Mas em seguida, ele pergunta, “Por que há de ser julgada a minha liberdade pela consciência alheia?” Mas precisamos ler versículos 28 e 29 como uma digressão, com versículo 30 e os seguintes versículos referindo ao versículo 27. Come qualquer coisa diante de você sem levantando dúvidas no base de consciência. Por que a minha liberdade pode ser determinada por a consciência do outro? Isso é o fluxo de pensamento aqui. Isso tem muito em comum com o que Paulo escreveu em Romanos 14 – que não devemos viver numa maneira tão escrupulosa que devemos nos retirar do mundo completamente, por causa da consciência de uma outra pessoa.

Então, essa é uma passagem que é um pouco difícil. Mas no final, o significado básico é claro. O mundo pertence ao Senhor, e a sua plenitude. Desfrutem os dons que Deus vos dá, e desfrutem sem medo. Usem esses dons com gratidão. Faça o que você faz para a glória de Deus. E se lembrem os seus irmãos e irmãs enquanto você faz todas essas coisas. O evangelho é suficientemente ofensivo sem adicionando algo mais – então deixem seus próprios desejos para trás, coloque os seus irmãos no primeiro lugar, e busque a sua vantagem.

Nós somos o povo da aliança de Deus. E esta frase é muito mais do que apenas um slogan da reforma, ou mantra, ou uma frase sem significado. É de fato o que nos defina como indivíduos, o que nos defina como comunidade. Somos unidos com o povo de Deus ao longo da história – então as promessas lhes feitas são as nossas promessas também. As bençãos recebidas por eles nós recebemos também. Mas… as responsabilidades que eles tinham, as obrigações que eles tinham, são as responsabilidades e as obrigações que nós temos também. E os avisos que eles recebiam – nós recebemos também.

Somos unidos a Cristo. Não podemos viver em união com Cristo enquanto, ao mesmo tempo, tentando manter um tipo de união com o mundo. Não devemos retirar do mundo, e não deveríamos tentar retirar do mundo, porque nós, como o povo da aliança, povo de Cristo, somos vitais ao plano de Deus para o mundo. Mas nossos vínculos com o mundo também nunca deveriam ser rivais, ou desafiadores, de nosso vínculo a Cristo. Não existe uma via media. É tudo, ou nada. Um compromisso incompleto com Cristo não é compromisso verdadeiro de forma alguma.

E, finalmente, somos unidos, uns com os outros. Somos partes de algo maior de nós mesmos. Somos membros da igreja católica, a igreja universal. Temos a responsabilidade primeiramente a nossos irmãos em cada aspeto de nossa vida. Portanto, quer comemos, quer bebemos ou fazemos outra coisa qualquer, devemos fazer tudo para a glória de Deus. E fazemos isso nos humilhando, lembrando nossa posição em Cristo, seguindo a Cristo, deixando nossos próprios desejos por causa do povo de Cristo, por causa da família da fé.

Porque, em tudo isso, precisamos imitar Paulo – porque Paulo era imitador de Cristo. “Sede meus imitadores, como também eu sou de Cristo,” Paulo escreve em capítulo 11.1. Infelizmente a divisão do capítulo ocorre no lugar errado, porque este versículo realmente conclui o argumento dos capítulos oito a dez. Somos chamados a imitar a Cristo – e podemos fazer isso imitando aqueles que são semelhantes a Ele. E, ao mesmo tempo, devemos nos empenhar para ser pessoas que podem dizer a mesma coisa sobre nós mesmos.

Em conclusão, pense nisso um momento. Uma pergunta séria, que vai reforçar a seriedade da mensagem. Pode dizer, com plena consciência, “Sede meu imitador, como também eu sou de Cristo”? Você pode aconselhar alguém com essas palavras? Você pensa sobre você mesmo nessa maneira? Quando toma decisões, toma aquelas decisões com esforço deliberado a ser imitador de Cristo? E quando você toma aquelas decisões, sobre o que vai comer ou beber, as escolhas sobre entretenimento, ou como usar o tempo de lazer, você lembra que a coisa mais importante é fazer essas coisas em imitação de Cristo? Você se lembra que você é responsável não somente a Deus pelas escolhas que você faz, mas também aos seus irmãos?

Eu acho que se nós pensarmos em nós mesmos mais atentamente nessa maneira, se nosso auto-conhecimento é moldado por passagens como 1 Coríntios 10, seriamos forçados a admitir que existem muitas coisas nas nossas vidas que devem ser mudadas. E, pela graça de Deus, elas podem mudar! Nós pertencemos a Cristo. Nós somos membros do povo da aliança, do povo de Deus. Ele nos deu muitas promessas grandes e preciosas. Ele disse, Eu serei seu Deus, e vocês serão meu povo. Ele disse, Eu nunca vou se abandonar. Ele diz, Eu não permitirei que sejais tentados além das vossas forças; pelo contrário, juntamente com a tentação, vos proverei livramento, de sorte que a possais suportar.

Ele demonstrou a sua fidelidade àquelas promessas quando Ele enviou Jesus Cristo no mundo, não apenas para servir como exemplo, mas para ser o nosso Salvador, o nosso redentor. Ele nos resgatou da futilidade da vida individualista, a vida do mundo, e nos levou à comunhão gloriosa da comunidade da aliança. Quando lemos passagens como nosso texto, precisamos ver nós mesmos nas palavras. Essas palavras devem moldar o nosso pensamento. Essas palavras devem moldar os nossos corações. Quando isso acontece, nós podemos viver em imitação de Cristo à glória de Deus, em gratidão pelo que Deus fez por nós.

Amém.

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Jim Witteveen

Pr. Jim Witteveen é ministro da Palavra servindo como missionário da Igreja Reformada em Aldergrove (Canadá) em cooperação com as Igrejas Reformadas do Brasil. Atualmente é diretor e professor no Instituto João Calvino.

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* Este sermão foi originalmente escrito para uso do pastor e não passou por correção ortográfica ou gramatical.