Leitura: 1 Coríntios 06:01-11
Texto: 1 Coríntios 06:01-11
Amada Congregação de Nosso Senhor Jesus Cristo,
Muitas vezes, somos tentados a romantizar a vida na igreja primitiva. Que época gloriosa esse tempo deve ter sido, para ser membro da igreja – ouvindo a pregação dos apóstolos, testemunhas da vida e do ministério do Senhor Jesus Cristo; experimentando os dons do Espírito extraordinários; testemunhando as curas milagrosas que estavam acontecendo; simplesmente sendo parte da igreja naquela época quando muitos eventos novos e emocionantes estavam acontecendo.
Quando estamos tentados a pensar nessa maneira sobre a vida da igreja antiga, a cura definitiva para nós é ler 1 Coríntios. Algumas vezes podemos lamentar o estado das nossas igrejas hoje em dia. E devemos fazer isso quando não estamos vivendo como deveríamos viver como Cristãos, quando nossa dedicação à causa de Cristo não é forte, quando vemos a igreja comprometendo com a sociedade, perdendo o seu caráter distintivo dentro da sociedade.
Mas os problemas que nós enfrentamos não são diferentes do que os problemas com quais a igreja primitiva lidava. Por isso as passagens como nosso texto podem ser aplicáveis hoje em dia, ainda que não estamos iniciando ações judiciais com outros Cristãos perante os injustos, como os Cristãos Coríntios. Apesar do contexto cultural e histórico em que vivemos, a palavra de Deus para os Coríntios no primeiro século permanece a palavra de Deus para os Brasileiros do Século 21.
A situação na igreja de Corinto estava ruim, com a tolerância do adultério de um membro. Mas aprendemos do nosso texto que isso foi apenas a ponta do icebergue, pode dizer. Eles estavam tolerando um relacionamento incestuoso no seu meio, mas havia também membros da igreja processando outros membros no tribunal. Irmão foi a juízo contra outro irmão – não a respeito de crimes, mas sobre as finanças. E no contexto de Corinto no primeiro século, isso foi ainda pior do que seria hoje em dia aqui – porque o sistema judicial em Corinto foi absolutamente, cem porcento corrupto.
Em Corinto, foi o conhecimento geral que o sistema de justiça era parcial em favor dos ricos e dos poderosos – membros da elite da cidade poderiam levar pessoas de classe baixa ao tribunal, assegurados de vitória. Porque os juízes eram membros da elite, e eles favoreceram membros da sua própria classe social, sem vergonha, um pobre, ou alguém sem posição social, evitaria os tribunais completamente se possível. Os juizes poderiam ser comprados, e os julgamentos foram shows para palestrantes profissionais, que atraíram grandes plateias a ouvir eles demolir a oposição com suas habilidades retóricas. Assim, foi uma vergonha quando um Cristão, que professou fé em Cristo, processou outro Cristão, supostamente seu irmão em Cristo.
Então, na primeira parte de 1 Coríntios 6, Paulo enfrenta os Coríntios por causa de seu uso dos tribunais seculares para julgar suas disputas. Ele faz isso com muito força, como já lemos – parece que ele não pode acreditar que este comportamento vergonhoso poderia acontecer na igreja de Cristo. E a sua abordagem nos mostra que a sua admoestação permanece aplicável para nós na igreja hoje. Ele admoesta os Coríntios a viver conforme seu novo status como os separados de Deus. E ele faz isso lembrando-os de três fatos:
Quem eles foram.
Quem eles são.
Quem eles vão ser.
Quem eles foram.
Os injustos, Paulo escreve em versículo 9, “não herdarão o reino de Deus.” Quando os Cristãos estavam usando o sistema judicial em proveito próprio, contra outros membros do povo da aliança, contra irmãos em Cristo, os Coríntios estavam se comportando numa maneira injusta. Então, Paulo está avisando os Coríntios aqui: “Vocês ficam em perigo grave, porque vocês estão continuando a comportar-se em maneiras não consistentes com sua nova posição em Cristo.”
Os impuros; os idólatras; os adúlteros; os efeminados; os sodomitas; os ladrões; os avarentos; os bêbados; os maldizentes; os roubadores – nenhum deste tipo de homem vai herdar o reino de Deus. A lista aqui é semelhante às listas em Gálatas 5 e Efésios 5, e a mensagem dessas listas é a mesma: aqueles que vivem em pecado sem arrependimento não serão bem-vindos no reino de Deus. E Paulo não diz, “Tais são algumas de vocês,” ele diz, “Tais fostes alguns de vós!”
Muitas pessoas modernas pensam que as palavras de Paulo aqui são críticas, julgadores – um exemplo de tudo que é errado com a fé Cristã. Como podemos ser tão presunçosos? Como podemos colocar esse tipo de obstáculo no caminho de pessoas que querem dizer que elas são Cristãos? Como podemos imaginar que somos melhores que os impuros, ou os sodomitas? Claro, não existem muitas pessoas que defendem ladrões, avarentos, ou roubadores, mas sabemos que muitas pessoas modernas, ainda Cristãos, querem defender algumas que Paulo definitivamente exclui do reino de Deus. Então, o pecado é redefinido. Alguns teólogos fazem qualquer coisa para reinterpretar as palavras de Paulo, dizendo que quando Paulo escreve sobre “os sodomitas,” ele está somente pensando nos homens que abusam de crianças. Mas a mensagem da Escritura aqui, e em outros lugares, é bem clara: viver em pecado homossexual é completamente incompatível com a fé Cristã.
E agora eu preciso enfatizar algo importante no nosso contexto hoje em dia. Devemos não enfatizar o pecado sexual dos homossexuais enquanto não nos lembrarmos que Paulo também fala contra a imoralidade heterossexual. E se ainda exista a tentação a focar nossos pensamentos em pecado sexual, devemos também não esquecermos que Paulo condena também ganância, embriaguez, e roubo – que é o pecado em que ele está focando neste texto. Em outras palavras, se não estamos cometendo adultério, homossexualmente ou heterossexualmente, mas estamos gananciosos, cobiçosos, materialistas, devemos não sentimos satisfeitos em respeito a nós mesmos e desprezar os outros. Precisamos tirar primeiramente a trave de nosso olho, antes de tentar remover a mancha de poeira do olho do nosso próximo.
O que Paulo faz aqui é lembrar os Cristãos em Corinto que isso era exatamente o que eles foram, uma vez no passado. Isso foi o passado deles. Isso foi do que eles tinham sido resgatados. Uma vez eles viviam como parte daquele mundo, o mundo em que a imoralidade sexual foi considerada aceitável, normal. O mundo em que cobiça, e ganância, e fraude, foram consideradas métodos normais de avançar na vida. O mundo em que roubar foi aproveito oficialmente no sistema de justiça. Pelo menos alguns dos Cristãos em Corinto tinham sido membros de todos estes grupos. Mas o status deles tinha sido mudado, transformado. Eles tinham sido resgatados das trevas, entregados na luz de Cristo, pela graça de Deus. Eles tinham sido libertados.
Então, isso é uma mensagem poderosa do julgamento de Deus contra o pecado, mas ao mesmo tempo é uma declaração igualmente poderosa sobre a graça de Deus, a misericórdia de Deus aos pecadores. Os Coríntios, no passado, tinham sido escravos a pecado – mas eles tinham sido libertados em Cristo. Irmãos, precisamos lembrar exatamente do que nós temos sido resgatados, e também o fato que, aparte da obra de resgate de Deus em Cristo, nós seríamos na mesma posição. Deus escolha pessoas para ser a sua posse – não porque somos melhores do que os outros, porque por natureza todos nós somos iguais. Isso deveria nos humilhar, em primeiro lugar. Quando consideramos onde nós seríamos sem Cristo, deveríamos nos humilhar diante de Deus, mas também diante dos outros.
Mas, quando Deus nos escolhe, precisamos lembrar que o que nós fomos não é o que nós somos agora. A prática dos Coríntios, os negócios ruins, no tribunal, não apenas com pessoas do mundo, mas brigando com seus próprios irmãos, foi uma vergonha, uma lástima. Porque quando eles fizeram isso, eles estavam vivendo como se eles ainda fossem o que eles tinham sido – no passado. Como se eles não tivessem sido resgatados, como se eles nunca tivessem sido santificados, separados do mundo. Como se eles nunca tivessem sido renascidos, reconstituídos, feito um novo povo em Cristo.
Quem eles são
No passado, eles tinham sido, talvez, impuros, idólatras, adúlteros, efeminados, sodomitas, ladrões, avarentos, bêbados, maldizentes, etcetera. Talvez alguns deles tenham se encaixado em mais de uma categoria. Mas eles tinham sido lavados, santificados, justificados em nome do Senhor Jesus Cristo e pelo Espírito de Deus. Eles foram mudados, eles se tornaram novas pessoas, não importa a seriedade dos seus pecados na vida antiga.
Eles foram separados do mundo, separados para servir a Deus. Eles foram transformados, de serem inimigos de Deus, a serem não só os súditos do rei, de Deus, mas os próprios filhos do Pai celestial. Pedro escreveu aos leitores em 1 Pedro 2:10, “vós, sim, que, antes, não éreis povo, mas, agora, sois povo de Deus, que não tinheis alcançado misericórdia, mas, agora, alcancastes misericórdia.” E essas palavras são igualmente aplicáveis aos Coríntios, e a nós, que foram aos leitores originais da carta de Pedro.
A transformação nas vidas dos Cristãos Coríntios foi verdadeiramente milagrosa. E agora, quando eles escolheram viver conforme a ética da cultura Coríntia em vez de conforme a nova ética do Reino de Deus, eles estavam esquecendo a sua nova identidade. Em vez de se identificarem com Cristo, eles se identificaram com Corinto. Em vez de viverem como Cristo, imitando Ele, vivendo conforme a Sua sabedoria, eles estavam escolhendo seguir a sabedoria do mundo, que, como Paulo já disse, é loucura. Esquecendo que eles já receberam a misericórdia de Deus, eles estavam recusando a mostrar misericórdia aos seus irmãos.
Por isso, Paulo estimula os Coríntios a se lembrarem a transformação incrível que tinha ocorrida nas suas vidas. Eles poderiam ter sido gananciosos, ladrões, vigaristas na sua vida antiga, mas isso não foi o que eles se tornaram. Quando eles foram lavados, o seu batismo foi um sinal da nova fidelidade nas suas vidas. Nunca mais poderiam se identificar com o mundo ímpio ao seu redor. Eles receberam uma nova identidade – membros de Cristo, membros do Seu corpo.
Isso significou que os seus relacionamentos uns com os outros tinham que mostrar aquela nova identidade. Não mais poderiam os ricos abusar os pobres, utilizando um sistema de lei corrupto e torcido para avançar. Não só não poderiam fazer isso, eles não deveriam ter o desejo para fazer isso. Porque eles se tornaram filhos do Pai Celestial. Eles se tornaram súditos justificados do Senhor Jesus Cristo. E o Espírito de Deus vivia no meio deles. Eles não eram um templo de ídolos não mais – eles se tornaram o templo do Espírito Santo.
Então, a admoestação de Paulo foi pretendida a lembrar os Coríntios do que eles se tornaram, não somente do que eles eram. Eles não estavam mortos não mais, e eles não foram unidos com o mundo perdido e morrendo. Eles se tornaram uma parte do Reino de Deus – distintos do mundo, enquanto cercado pelo mundo. O seu estilo de vida deveria refletir aquela realidade atual, não o passado do que eles foram resgatados.
Por isso, eles não poderiam usar a desculpa, “Eu sou apenas um pecador miserável.” Porque, como Paulo diz, “Vós vos lavastes, mas fostes santificados, mas fostes justificados em o nome do Senhor Jesus Cristo e no Espírito do nosso Deus.” E nós temos a mesmo vocação, a mesma responsabilidade: Leva uma vida que concorda com que o que você é agora, não o que você costumava ser. Não busque desculpas que vão implicitamente se dar a permissão a pecar. Se lembre sempre que você é agora uma nova criação em Cristo.
Quem eles serão
Mas Paulo não apenas lembra a eles do seu passado, e do seu presente. Ele também dirige eles a olhar para o futuro. E isso será nosso último ponto. Paulo lembra os Coríntios da sua posição escatológica – eles precisavam manter a perspectiva eterna. Ele faz três perguntas retóricas em versículos 2 e 3:
Ou não sabeis que os santos hão de julgar o mundo?
Se o mundo deverá ser julgado por vós, sois, acaso, indignos de julgar as coisas mínimas?
Não sabeis que havemos de julgar os próprios anjos?
Paulo está mostrando, na luz de eternidade, que é ridículo quando os Cristãos tentam a ganhar pequenas lutas legais com seus irmãos nesta vida. Na luz da futura posição do povo de Deus, quando Cristo volta, é um absurdo colocar o julgamento nas mãos de pessoas que vão enfrentar julgamento no fim. Porque quando Cristo volta, Ele vai voltar para julgar os vivos e os mortos. Tudo será sujeito a Ele. Isso significa que aqueles que são unidos a Cristo por fé terão parte nisso. O que significa o fato que vamos julgar os anjos não é tão claro. Mas talvez significa que vamos ter parte no julgamento final do diabo e seus anjos – não sabemos com certeza.
Mas o argumento de Paulo vem do grande ao menor. Se algo tão grande é verdade; se a nossa posição será tão gloriosa; se nós já somos, e vamos ser, reis com Cristo, como podemos nos abaixar à posição em que nós nos colocamos sob a autoridade de tolos descrentes quando não devemos? Como é possível que nós buscarmos socorro dos ímpios para ganhar batalhas contra os justos?
E de novo, em versículo 5, Paulo lembra os Coríntios da assim chamada sabedoria deles. Enquanto ele tinha dito previamente, “Não vos escrevo estas coisas para vos envergonhar; pelo contrário, para vos admoestar como a filhos meus amados,” (4:14), agora ele diz, “Para vergonha vo-lo digo. Não há, porventura, nem ao menos um sábio entre vós, que possa julgar no meio da irmandade? Mas irá um irmão a juízo contra outro irmão, e isto perante incrédulos!”
Esses Coríntios queriam desesperadamente ser sábios – e senão sábios, pelo menos ser pensados sábios, ou associados come aqueles que foram considerados sábios. Aqui Paulo está atacando o orgulho deles. “Vocês pensam que vocês são tão sábios – mas seria possível que ninguém de vocês poderiam ser suficientemente sábio para resolver esses problemas pequenos que vocês têm uns com os outros?” Com este lembrete sobre o que nós vamos ser, Paulo coloca essa vida na perspectiva correta.
Irmãos, como eu dizia antes, pode ser que não estamos experimentando os mesmos problemas que enfrentaram a igreja em Corinto. Mas quaisquer são as questões com que nós estamos lidando, elas são, no fundo, o mesmo. A mensagem que o Espirito Santo tinha para os Coríntios por meio de Paulo é a mesma mensagem que Ele tem para nós. Como os Cristãos Coríntios, precisamos viver em acordo com nosso novo status como o povo separado de Deus. Precisamos lembrar quem nós éramos, quem seríamos aparte da obra de eleição do Deus Pai; a obra de salvação do Senhor Jesus Cristo; e a obra de renovação do Espírito Santo. Precisamos lembrar quem somos agora – os lavados, santificados, justificados de Deus. Esse novo status deve governar nossas vidas e as escolhas que nós tomamos. E também precisamos ter em mente o propósito, o fim – nosso destino eterno coloca tudo nessa vida em perspectiva.
Então, como Paulo diz em versículo sete, devemos ficar preparados para sofrer a injustiça nesta vida. Talvez os membros da igreja que estavam levando outros ao tribunal realmente foram injustiçados nalguma maneira. E na verdade, existe um Cristão só que nunca tem sido injustiçado por um outro Cristão, se deliberadamente, ou, mais provavelmente, inadvertidamente? Como é que nós respondemos quando nós somos injustiçados? Como é que nós respondemos quando nos sentimos que não estamos recebendo o tipo de respeito que acreditamos que nós merecemos? Talvez não estamos levando os nossos irmãos a tribunal, mas quando surgirem disputas, que causam dor, nós preferimos sofrer mal do que insistir nos nossos direitos pessoais?
Em capítulo 13, Paulo nos ensina o que é o amor:
O amor é paciente, é benigno; o amor não arde em ciúmes, não se ufana, não se ensoberbece, não se conduz inconvenientemente, não procura os seus interesses, não se exaspera, não se ressente do mal; não se alegra com a injustiça, mas regozija-se com a verdade; tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta (1 Cor. 13:4-7).
Nós, amados por Deus tão profundamente, resgatados do passado pecaminoso, vivendo uma vida renovada, renascidos no presente, antecipando um futuro glorioso, somos chamados a exibir esse tipo de amor – até quando nós somos injustiçados, até quando nos sentimos que os outros nos insultassem, até quando nos sentimos que tivéssemos sido maltratados. O amor não procura os seus próprios interesses. E isso é vitalmente importante para a vida dentro da igreja.
Uma grande parte da cultura brasileira gosta muito de falar sobre direitos humanos, e encoraja pessoas a lutar por esses direitos, não importa o custo. Nossa cultura pôr o “eu” no palco – o que nós queremos. O que nós achamos correto e apropriado. Meus direitos são os mais importantes. Mas isso, irmãos, deve não ser o que devemos ser como Cristãos. O amor cobre multidão de pecados (1 Pedro 4:8), e como os objetos do amor de Deus, devemos funcionar como veículos do amor de Deus. Aquele a quem pouco se perdoa, pouco ama. Aquele a quem muito se perdoa, muito ama. Nós somos aqueles a quem muito se perdoa. Devemos amar, e perdoar, muito.
Nisso, nós imitamos o próprio Cristo. Ele sofreu a pior injustiça na história do mundo por causa de nós. Ele enfrentou essa injustiça em silêncio, sabendo que essa injustiça foi a realização do plano de Deus de trazer muitos filhos à glória. Ele não apenas mostra o caminho, ele seguiu este caminho para possibilitar que nós possamos andar no caminho também – o caminho que rejeita a cobiça e a ganância, o egoísmo, o caminho que rejeita a sabedoria do mundo, o caminho que renuncia o orgulho e a arrogância.
Ele se humilhou por nós. Agora nós temos o privilégio de seguir nos passos dEle. E quando fazemos isso, mostramos ao mundo o que significa pertencer a Cristo. Significa que eu não sou o centro do mundo – Ele é. Os meus direitos não são os mais importantes – a glória de Cristo é. O mundo não gira ao meu redor, o que eu quero, o que eu acho que eu mereço, o mundo gira ao redor de Cristo – nEle subsistem todas as coisas. Eu não estou aqui para ser servido, mas para servir.
Irmãos, lembre-se exatamente onde nós estaríamos, o que nós seríamos, aparte de Cristo. Lembre-se o que você é, em Cristo. E lembre-se o glorioso futuro que temos, em Cristo. Que todas estas coisas nos encorajem a sermos conformados na imagem de Cristo, em cada área de nossa vida.
Amém.
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* Este sermão foi originalmente escrito para uso do pastor e não passou por correção ortográfica ou gramatical.