O Retorno do Senhor Jesus Cristo

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Um retorno apenas

Quando o homem da iniquidade tiver sido totalmente revelado e a grande tribulação chegar à sua inevitável conclusão, Cristo retornará em glória. Todo crente está mais ou menos convencido de que Cristo voltará, no entanto, há um debate sobre o (s) tempo (s) e a maneira desse retorno.

Portanto, devemos ser bem claros neste ponto: o Senhor Jesus retornará apenas uma vez, no final da história, e Sua vinda significará que uma nova era definitivamente começou. A volta do Senhor porá um fim à Terra como a conhecemos e significará a restauração completa de todas as coisas.

É importante entender que a Bíblia fala de apenas um retorno do Senhor. As especulações de muitos milenistas como LaHaye e Jenkins simplesmente não podem ficar de pé à luz das Escrituras. É triste que muitas pessoas estejam confusas sobre o fim de todas as coisas por causa de especulações. A última coisa que precisamos no milênio com sua terrível desilusão é especulação e confusão.

Onde a Bíblia fala sobre o retorno de Cristo?

Há muitas passagens na Bíblia onde a volta de Cristo é mencionada. Só podemos selecionar algumas passagens e as escolhemos com relação à sua clareza sobre um retorno.

Uma das passagens mais importantes a esse respeito é encontrada em Atos 1, onde a ascensão de Cristo é descrita. Pouco antes de Jesus ser levado para o céu, os discípulos lhe

perguntam: “Senhor, será este o tempo em que restaures o reino a Israel?” (At 1.6). Eles têm uma expectativa da última era típica do Antigo Testamento. Eles acreditam que a era messiânica incluirá a libertação do povo de Israel da ocupação e domínio estrangeiros.

Mas o Senhor lhes responde: “Não vos compete conhecer tempos ou épocas que o Pai reservou pela sua exclusiva autoridade” (At 1.7). Cristo está prestes a subir, mas o tempo de Seu retorno e a restauração de Israel não é para seus discípulos saberem.

Depois que o Senhor ascendeu, os discípulos encontraram dois homens vestidos de branco, que podemos concluir que são anjos. Eles dizem aos discípulos: “Varões galileus, por que estais olhando para as alturas? Esse Jesus que dentre vós foi assunto ao céu virá do modo como o vistes subir.” (At 1.11).

A aparição de anjos neste momento não deve nos surpreender. Os anjos aparecem em momentos cruciais da história da salvação. Eles aparecem quando Cristo nasce (Lc 2.8-14). Eles aparecem no dia de Sua ressurreição (Lc 24.4). E agora eles entregam uma mensagem decisiva no dia em que Cristo sobe (At 1.11).

Assim como o nascimento e a ressurreição de Cristo são eventos únicos, Sua ascensão é uma ocorrência única. Segue-se, então, que Seu retorno acontecerá apenas uma vez também. Os principais eventos da história da salvação não se repetem.

De uma vez por todas

A esse respeito, é útil considerar uma passagem de Hebreus 10 onde a adoração do Antigo Testamento é contrastada com a adoração do Novo Testamento. Os sacerdotes da antiguidade constantemente tinham que oferecer sacrifícios, mas do sacrifício de Cristo está escrito: “Jesus, porém, tendo oferecido, para sempre, um único sacrifício pelos pecados, assentou-se à destra de Deus, aguardando, daí em diante, até que os seus inimigos sejam postos por estrado dos seus pés…” (Hb 10.12-13).

Cristo morreu de uma vez por todas. Seu sacrifício não precisa e não pode ser repetido. O fundamento a respeito da Missa romanista desmorona completamente, pois se baseia na noção errônea de que Cristo precisa ser sacrificado diariamente. Cristo morreu uma vez por todas. Ele também ascendeu uma vez. Claramente, Ele permanece no céu até o dia em que voltará. Hebreus 10 diz que, “aguardando, daí em diante,” (isto é, sua ascensão e estar sentado à mão direita de Deus), nosso Senhor está colocando todos os Seus inimigos debaixo dos seus pés.

O verbo “aguardar” aqui não  quer dizer um sentido passivo. O Senhor Jesus não está apenas sentado no céu, sem fazer nada. Sua espera significa que Ele está trabalhando lá no céu até que todos os Seus inimigos sejam derrotados e, então, retornará em glória. Esta passagem em Hebreus nos lembra o Salmo 110, onde também são profetizados o sacerdócio eterno e a vitória real de Cristo.

Não há passagem na Bíblia que fale de dois retornos de Cristo. Mesmo em Apocalipse 20, onde lemos sobre os mil anos ou o milênio, não há referência explícita ou implícita a Cristo vindo duas vezes. O milênio começa com a ligação de Satanás e termina com sua libertação, assim como Paulo escreve aos tessalonicenses, mas a primeira e a segunda vinda do Senhor não são mencionadas em nenhum lugar.
A ressurreição coincide com o retorno de Cristo na glória. O apóstolo Paulo escreve aos coríntios: “Porque, assim como, em Adão, todos morrem, assim também todos serão vivificados em Cristo. Cada um, porém, por sua própria ordem: Cristo, as primícias; depois, os que são de Cristo, na sua vinda. E, então, virá o fim, quando ele entregar o reino ao Deus e Pai…, ” (1 Co 15.22-24). Eu gostaria de enfatizar as palavras “na sua vinda”. Cristo ressuscitou há muito tempo. Todos os outros que morreram serão ressuscitados quando Ele voltar. Há apenas um retorno, pois há apenas uma ressurreição. Para uma explicação mais detalhada dos termos “primeira ressurreição” e “segunda morte”, como encontrado em Apocalipse 20, veja meu livro Celebrating Salvation, ao qual me referi antes.

A Bíblia é muito clara sobre a ordem das coisas. Cristo ascendeu uma vez, e Ele retornará uma vez no final dos tempos. O fim é quando todos os atos finais ocorrem e a missão de Cristo está completamente concluída. É quando Cristo “entregar o reino ao Pai” (1 Co 15.24). A missão será cumprida, Satanás e a morte serão removidos, e Deus será tudo em todos. Apocalipse 21: 4 nos diz que “as primeiras coisas passaram.” O que já passou não voltará mais. A volta de Cristo significa a restauração de todas as coisas. Essa restauração acontece apenas uma vez, porque há apenas um retorno do Senhor.

A Maneira do Retorno de Cristo

Como pessoas acostumadas a ouvir sobre viagens espaciais complexas e a exploração de sistemas planetários distantes, a maneira do retorno de Cristo pode parecer simplista.

Primeiro, devemos observar que Cristo retornará fisicamente, isto é, no corpo, com o qual Ele saiu. Alguns preferem usar a palavra “pessoalmente” ao invés de “fisicamente”, pois o corpo da ressurreição é espiritual. Seja qual for o caso, no Dia da Ascensão, os anjos disseram: “Esse Jesus que dentre vós foi assunto ao céu virá…” (At 1.11) Cristo partiu com um corpo glorificado e Ele voltará com esse corpo.
Enquanto Ele está no céu, Ele não passa por algum tipo de transformação. Ele continua o mesmo. Agora temos nossa carne no céu, como confessamos no Dia do Senhor 18  do Catecismo de Heidelberg. A palavra “carne” na Bíblia geralmente significa a carne pecaminosa que sucumbe à tentação. Também pode significar, como no Dia do Senhor 18, a carne humana, um verdadeiro corpo e uma verdadeira alma humana. No caso de Cristo, significa o corpo glorificado. Não é sem razão que o apóstolo Paulo, diante de uma possível sentença de morte, escreve aos filipenses: “Pois a nossa pátria está nos céus, de onde também aguardamos o Salvador, o Senhor Jesus Cristo, o qual transformará o nosso corpo de humilhação, para ser igual ao corpo da sua

glória, segundo a eficácia do poder que ele tem de até subordinar a si todas as coisas.” (Fp 3.20- 21)

Cristo saiu e retornará com um corpo glorificado. Isso tem imensas consequências para nós, pois também compartilharemos da glória que Ele conquistou por meio de Sua morte na cruz. Quando Cristo voltar, seremos ressuscitados ou transformados, mas todos terão um novo corpo.

Segundo, devemos observar que, enquanto Cristo está no céu, e quando voltar, não mudará o que é e sente por nós de maneira nenhuma. Ele permanece o mesmo em Seu amor e cuidado por nós. O que quer que possa mudar nos últimos dias através da grande tribulação, nosso Senhor não muda em nossa direção.

A teologia romanista ensina que Cristo após sua ascensão se tornou tão alto e poderoso que Ele não pode mais estar diretamente em contato e comunhão com seres humanos pecadores e mortais. Agora temos que passar por Maria, sua mãe, e pelos santos. Mas a Bíblia nos ensina que agora também podemos ir diretamente ao Pai em nome de Cristo. Quando Cristo se dirigiu a Maria Madalena após sua ressurreição, Ele disse a ela: “vai ter com os meus irmãos e dize-lhes: Subo para meu Pai e vosso Pai, para meu Deus e vosso Deus” (Jo 20.17). Nós nos dirigimos ao nosso Deus e Pai em nome de nosso único Mediador Jesus Cristo.
Haverá grandes revoltas e terríveis desastres na era final e, especialmente, na grande tribulação, e ficará claro que “todos quantos querem viver piedosamente em Cristo Jesus serão perseguidos.” (2 Tm 3.12). Mas também temos certeza de que “Jesus Cristo é o mesmo ontem, hoje e sempre” (Hb 13.8). Não precisamos temer a vinda de nosso grande e gracioso Salvador. Ele não mudou em Seu grande amor por nós.

Cristo Voltará Visivelmente

Quando nosso Senhor ascendeu ao céu, os anjos disseram que Ele voltaria da mesma maneira em que havia subido. Isso significa que Ele foi visivelmente e também retornará visivelmente. Seu retorno à terra será visto por todos. Isso é importante porque enfatiza a vitória de Cristo sobre todos os Seus e nossos inimigos. A volta de Cristo será um evento glorioso que todas as pessoas devem e vão testemunhar.

A primeira vinda de Cristo a este mundo no dia de Natal passou despercebida. Ele veio com verdadeira humildade, embora houvesse naquela época uma manifestação da glória celestial (para ler mais sobre isso, veja meu livro Celebrating Salvation).

Na sua primeira vinda, a ênfase estava no sofrimento. Cristo veio para servir. O apóstolo Paulo lembra aos crentes disso: “Tende em vós o mesmo sentimento que houve também em Cristo Jesus, pois ele, subsistindo em forma de Deus, não julgou como usurpação o ser igual a Deus; antes, a si mesmo se esvaziou, assumindo a forma de servo (literalmente: escravo), tornando-se em semelhança de homens; e, reconhecido em figura humana,” (Fp 2.5-7). Não havia glória na manjedoura.

Será bem diferente quando Ele voltar do céu. Paulo continua este segmento da carta aos filipenses com a certeza: “Pelo que também Deus o exaltou sobremaneira e lhe deu o nome que está acima de todo nome, para que ao nome de Jesus se dobre todo joelho, nos céus, na terra e debaixo da terra, e toda língua confesse que Jesus Cristo é Senhor, para glória de Deus Pai.” (Fp 2.9-11). Haverá glória no retorno de Cristo.
O fato de que Ele virá visivelmente também é especificamente mencionado em Apocalipse 1: 7, onde lemos: “Eis que vem com as nuvens, e todo olho o verá, até quantos o traspassaram. E todas as tribos da terra se lamentarão sobre ele. Certamente. Amém!” Observe o enfático “todo olho o verá”, que é até seguido por uma fórmula de juramento (o uso do “Amém ”). A NVI fala sobre uma dupla afirmação, e isso é um eufemismo.

Quando Cristo voltar em glória, será bem diferente do que quando Ele entrou em carne. Já por esta razão, é anti-bíblico e ilógico afirmar que Cristo retornará duas vezes. Ele veio uma vez nos campos de Efrata; Ele volta uma vez diante dos olhos de todos. Este evento redentor decisivo não pode ser repetido. Não haverá ‘bis’.

O fato de não haver bis é sublinhado pela descrição da maneira pela qual Cristo retorna. Diz em Apocalipse 1 que Ele está vindo “com as nuvens”. Isso significa que Ele virá do alto, onde se pensa estar o céu, e também indica que Sua descida do alto será visível para todos. Como todos podemos olhar para cima e ver as nuvens, também olharemos para cima e veremos o Senhor em Seu retorno.

Luto em Seu Retorno

Por que Ele vem visivelmente? Ele o faz porque será Seu retorno triunfal para a mesma terra que o rejeitou. Ele será gloriosamente justificado. Ficará claro para todos que Ele realmente é o Filho de Deus e o Salvador do mundo.

Observe que nem todos ficarão felizes com Seu retorno. Todo olho o verá, mas nem todo olho o receberá. Diz mesmo em Apocalipse 1 que “todos os povos da terra lamentarão por causa dele.” Por que alguém lamentaria, especialmente todas as pessoas da terra?

Esta passagem pode ser uma referência a Zacarias 12.10, onde diz: “E sobre a casa de Davi e sobre os habitantes de Jerusalém derramarei o espírito da graça e de súplicas; olharão para aquele a quem traspassaram; pranteá-lo-ão como quem pranteia por um unigênito e chorarão por ele como se chora amargamente pelo primogênito”. Muitos, portanto, veem o “luto” em Apocalipse 1.7 como um sinal de arrependimento generalizado em Israel.

Consideramos o lugar de Israel nos ensinamentos sobre o milênio e o retorno de Cristo. Para muitos milenistas, o arrependimento de Israel é visto como um fator chave no início

do milênio. Cristo retorna e Israel se arrepende, como muitos dizem. Neste ponto, notamos apenas que as coisas devem ser mantidas em seu contexto apropriado.

Em Zacarias 12, a ênfase é diferente da de Apocalipse 1. Zacarias fala sobre a casa de Davi, enquanto João escreve sobre todos os povos da terra. Um elemento teocrático em Zacarias se torna uma perspectiva universal em Apocalipse. Aqui agora levaria muito tempo para lidar extensivamente com Zacarias 12.

Mais tarde, no livro de Apocalipse, o elemento de luto volta à tona. Isso está na queda de Babilônia, conforme descrito em Apocalipse 18. Aqueles, cujo objetivo e alegria na vida era servir ao reino dos homens, gritarão de angústia quando a cidade dos homens cair.

As pessoas dirão: “Ai! Ai, ó grande cidade…” (Ap 18.19). Os que se alegrarão serão os santos, apóstolos e profetas (Ap 18.20). O resto irá chorar.

Os povos da terra lamentarão quando Cristo voltar. Podemos entender isso, porque o mundo do pecado chegará ao fim e desaparecerá. O verbo “lamentar” (original: koptomai) usado aqui significa se envolver em luto público, demonstrado estar batendo repetidamente com a mão contra o próprio peito. Certamente, os povos da terra não se alegrarão com a vinda de Cristo. Para pecadores impenitentes, será um funeral ao invés de um banquete de casamento.

É notável que certos milenistas (que também tentaram discernir o tempo do retorno de Cristo) declararam que o primeiro retorno de Jesus será invisível. Um erro sempre leva a outro.

As Testemunhas de Jeová, que seguem os ensinamentos de Rutherford e Russell, descobriram que Jesus voltaria em 1874. Então o milênio começaria. Eles também decretaram que Cristo realmente chegaria ao poder mais tarde, em 1914, para arrebatar Sua igreja e destruir os reinos do mundo.

Quando o ano de 1914 passou sem manifestações visíveis do Salvador, as

Testemunhas de Jeová adotaram outro cenário e declararam que Cristo havia chegado de forma invisível. Por causa da dureza de coração de muitas pessoas, Cristo foi desencorajado a se manifestar visivelmente e permaneceu disfarçado. Foi assim que as Testemunhas de Jeová procuraram escapar da loucura de seu próprio sistema.

A vinda do Senhor nunca depende da prontidão das pessoas para aceitá-lo. Ele virá quando as pessoas menos esperarem. E certamente Ele virá visivelmente, para que todos saibam e confessem que Deus O exaltou sobremaneira. As Testemunhas de Jeová não apenas roubam a certeza dos crentes, mas, o que é pior, roubam a glória de Cristo.

Como pode o Cristo retornar e ser visível em todos os lugares?

Esta é uma pergunta interessante. Alguém uma vez me perguntou como é possível que todas as pessoas ressuscitadas vão poder ver a Cristo quando Ele voltar. Uma pessoa mora no Alasca, no topo da terra, enquanto outra mora na Austrália. Como pessoas de diferentes continentes e fusos horários testemunharão o mesmo evento?

Logisticamente, isso não parece possível. O que é visível durante o dia na China não é visto à noite na Europa. Como todos em todos os lugares podem testemunhar a volta de Cristo?

A própria Bíblia dá uma resposta a esta pergunta. Em Mateus 24.27, lemos: “Porque, assim como o relâmpago sai do oriente e se mostra até no ocidente, assim há de ser a vinda do Filho do Homem.” O raio é visível por quilômetros ao redor. Assim será a vinda do Senhor Jesus: visível para todos, onde quer que eles morem. É pouco para Deus tornar visível o retorno de Cristo a todas as pessoas?
Além disso haverá outros sinais cataclísmicos. “o sol escurecerá,  a lua não dará a sua claridade, as estrelas cairão do firmamento, e os poderes dos céus serão abalados.” (Mt 24.29). É inconcebível que alguém não note que o grande dia chegou. O retorno de Cristo será

visível para todos.

O retorno de Cristo: um fim e um começo

Outra razão pela qual o retorno de Cristo acontecerá apenas uma única vez é que isto marcará o fim definido do velho mundo e o maravilhoso começo do novo. É um evento único, porque é um momento monumental no tempo.

Aqueles que ensinam que Cristo retornará duas vezes, e que especulam sobre o momento exato de cada retorno, falham em compreender uma verdade bíblica central: o glorioso retorno de Cristo encerrará o mundo como o conhecemos e marcará o início de uma era eterna de paz e alegria. Refiro-me novamente a 1 Coríntios 15.24, que diz: “Então chegará o fim…” O original realmente está dizendo “o fim”. Não “um fim”, mas “o fim” (original: telos). Essa palavra telos significa o final definitivo.

Como existe apenas um fim, há apenas um novo começo. Este mundo chegará ao fim, mas Cristo recriará imediatamente os céus e a terra. Em Apocalipse 21.1, lemos: “Vi novo céu e nova terra, pois o primeiro céu e a primeira terra passaram…” João não o viu muito tempo depois, mas naquele momento. A palavra “novo” (kainos) aqui significa total e radicalmente nova. Será uma questão de restauração final e recriação completa. Isso também acontece apenas uma vez.

Após o retorno de Cristo e a recriação do céu e da terra, não haverá outro novo começo a ser esperado. O retorno de Cristo significa o fim da batalha, não o começo de uma nova batalha. Não é uma mudança de cenas, mas a criação de um mundo totalmente novo.

Aqueles que ensinam que há dois retornos de Cristo roubam os santos sua grande certeza e verdadeira esperança: quando Cristo voltar, o fim do mundo antigo chegará assim como o começo do novo mundo. Tudo isso tem um grande impacto em como vemos o arrebatamento e nos preparamos para ele.


Tradução: Marcel Tavares

Revisão: Ester Santos

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