Salmo 99.9: “Exaltai ao Senhor, nosso Deus, e prostrai-vos ante o seu santo monte, porque santo é o Senhor, nosso Deus.”
A santidade do Senhor é motivo de louvor e exaltação. Tudo nele é santo, e o Salmo 99 proclama essa mensagem com um tríplice refrão, nos versículos 3,5 e 9: “Santo é o Senhor, nosso Deus!” A santidade de nosso Deus é louvável porque significa que ele é absolutamente único. Não há outro como ele. Ele é exaltado acima de tudo, intocado pelo pecado ou pela culpa, perfeito em poder, em amor e pureza.
Mas o refrão do Salmo 99 é mais do que uma simples declaração; é também um plano de ação. Somos exortados a louvar o grande e glorioso nome do Senhor, a exaltá-lo e a nos prostrar diante dele em seu santo monte. Deus é santo; portanto, ele deve ser louvado!
Na pessoa e obra do Senhor Jesus, a santidade de Deus foi trazida à terra, por assim dizer. Ironicamente, os espíritos malignos foram os primeiros a reconhecer que Jesus era “o Santo de Deus” (Marcos 1.24; Lucas 4.34). Mais tarde no ministério terreno de Jesus, porem, Pedro também foi levado a confessar: “Tu és o Santo de Deus” (João 6.69).
Cristo, o Senhor, é santo. Sim, ele é nosso amigo, que deu a vida por nós (João 15.13-14). Regozijamo-nos com a bela verdade de que ele também é nosso irmão (Mateus 12.50), e que através dele fomos atotados pelo Pai (Efésios 1.5). Mas, ao mesmo tempo, ele é muito mais!
Isso significa que Jesus não é nosso “amigão.” Ele é o Santo de Deus, nosso irmão e amigo, mas também nosso Senhor e Rei. Quando exaltamos o Senhor e o adoramos, também santificamos a Cristo, como Senhor, em nosso coração (1 Pedro 3.15). E nós o honramos vivendo em imitação do povo santo de Deus, que “guardavam os seus mandamentos e a lei que lhes tinha dado” (Salmo 99.7).
O Santo Filho de Deus tornou a santidade possível para nós. Fomos escolhidos nele antes da fundação do mundo, “para sermos santos e irrepreensíveis perante ele” (Efésios 1.4). E assim o louvamos, não apenas em palavras, mas também em ações. Porque santo é o Senhor, nosso Deus!