Salmo 97.2: “Nuvens e escuridão o rodeiam, justiça e juízo são a base do seu trono.”
Que aparência tem Deus? É o tipo de pergunta que você pode ter feito a seus pais quando era jovem. Mas em 1 Timóteo 6.16, Paulo descreve Deus assim:
Ele é “o único que possui imortalidade, que habita em luz inacessível, a quem homem algum jamais viu, nem é capaz de ver.”
Quando a glória do Senhor é descrita na Bíblia, a descrição não é do próprio Deus, mas do que está ao seu redor. Somos informados sobre seu caráter, não sobre sua aparência. O que mais importa não é a aparência do Senhor, mas quem ele realmente é.
E esse é o tipo de descrição de Deus que encontramos em Salmo 97. O Senhor está escondido por nuvens e escuridão. Fogo sai diante dele, e seus relâmpagos iluminam o mundo. Quando você soma tudo – nuvens, escuridão, fogo e relâmpagos – é uma imagem intimidadora.
Mas também aprendemos outra coisa sobre o Senhor nesta descrição: “Justiça e juízo são a base do seu trono.”
O Senhor é fiel à sua palavra. Sua justiça significa que ele cumpre as promessas da aliança. Sua justiça significa que ele é confiável. Repetidas vezes, ele prometeu ser protetor do seu povo e, repetidas vezes, ele cumpriu essa promessa.
Por exemplo, quando os filhos de Israel deixaram o Egito, o Senhor estava presente em uma coluna de nuvens e fogo que separava o povo de Deus de seus inimigos – “nuvens e escuridão”! Sua própria presença assustou os soldados egípcios e os pôs em pânico, mas Israel permaneceu seguro e protegido sob a proteção do Senhor. Para nós, a presença de Deus não é algo a temer; é o maior conforto que poderíamos esperar.
E quando o Senhor Jesus veio ao mundo,
“O Verbo se fez carne e habitou entre nós, cheio de graça e de verdade, e vimos a sua glória, glória como do unigênito do Pai” (João 1.14).
O Filho de Deus tornou visível a glória de Deus. O que estava escondido agora podia ser visto. E quando Cristo deu a vida por nós, ele revelou a justiça e o juízo de Deus em toda a sua perfeição.
Por causa de seu sacrifício perfeito, não temos nada a temer da presença do Senhor. Nuvens e densas trevas podem cercá-lo, mas podemos nos alegrar nele e dar louvores ao seu santo nome, porque “a luz difunde-se para o justo, e a alegria, para os retos de coração.”